2008
Oh Deus
Eu so gostaria de saber onde ela esta agora
Se ela pensa em mim ou nao
Oh nao, Oh Deus
Eu quero dar-lhe todo o meu amor
Minha vida, meu coracao
E por favor a ela
Eu quero estar certo?
Ou devo tentar esquece-la?
Esteja perto de mim, querida
Eu te perdi querida
Oh me traz, querida
Seu beijo doce, querida
Eu pensei que você era feliz comigo
Mas eu penso que me enganei
Pensando sobre isso
querida, eu estou certo ou errado?
Esteja perto de mim, querida
Eu te perdi querida
Oh me traz, querida
Seu beijo doce, querida
Oh jah! Oh jah!
Eu gostaria de esta com ela
Oh jah! Oh jah!
Eu a perdi e a amo
Em que ri e cantei, em que era querida,
Parece-me que foi noutras esferas,
Parece-me que foi numa outra vida…
E a minha triste boca dolorida,
Que dantes tinha o rir das primaveras,
Esbate as linhas graves e severas
E cai num abandono de esquecida!
E fico, pensativa, olhando o vago…
Tomo a brandura plácida dum lago
O meu rosto de monja de marfim…
E as lágrimas que choro, branca e calma,
Ninguém as vê brotar dentro da alma!
Ninguém as vê cair dentro de mim!
eu levo o seu coração comigo (eu o levo no
meu coração) eu nunca estou sem ele (a qualquer lugar
que eu vá, meu bem, e o que que quer que seja feito
por mim somente é o que você faria, minha querida)
tenho medo
que a minha sina (pois você é a minha sina, minha doçura) eu não quero
nenhum mundo (pois bonita você é meu mundo, minha verdade)
e é você que é o que quer que seja o que a lua signifique
e você é qualquer coisa que um sol vai sempre cantar
aqui está o mais profundo segredo que ninguém sabe
(aqui é a raiz da raiz e o botão do botão
e o céu do céu de uma árvore chamada vida, que cresce
mais alto do que a alma possa esperar ou a mente possa esconder)
e isso é a maravilha que está mantendo as estrelas distantes
eu levo o seu coração ( eu o levo no meu coração)
e. e. cummings
Seja bem vindo ao meu blog. 😀
Sou Neiva Dias, mulher, mineira de nascimento, Natal de coração e paulista por contigências da vida. Vivo com meus dois filhos. Já tivemos um cachorro, mas agora vivendo em apartamento não dá. Pago minhas próprias contas e considero-me tão livre quanto é possível ser em nossa sociedade moderna.
Para pagar estas contas e esta liberdade, quase morro de tanto trabalhar em minha lavanderia, todos os dias. rsrs
À noite, quando chego em casa, venho para cá, para A Itinerante, visito meus amigos, papeio, fantasio e a vida transcorre de alguma forma mais suave com esta válvula de escape, lazer e interação.
Você pode querer saber: por que este nome “A Itinerante”?
Porque meus interesses são vários e não quero ficar atrelada à um especificamente. Reservo-me o direito de mudar de direção. Desta forma, este blog já foi de variedades, depois foi de arte, mais recentemente resolvi escrever e postei 50 capítulos de um romance chamado Adriel.
Tenho uma imaginação muito forte e acho sensacional poder dar vida aos personagens que habitam minha mente. Atualmente pretendo escrever outro romance, Canto de Liberdade.
No futuro, sabe Deus o que virá. rsrs
Se você gostou daqui, deixe-me um recadinho e se tiver um blog, acrescente seu endereço para que retribua a visita.
Este espaço só tem sentido pela presença dos amigos que fiz e espero que você seja um deles. :DD
Neiva Dias
– Ora (direis) ouvir estrelas! Certo,
Perdeste o senso! E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouví-las, muita vez desperto
E abro a janela, pálido de espanto.
E conversamos longo tempo, enquanto
A Via Láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E, ao vir o sol, saudoso e em pranto,
Ainda as procuro pelo céu deserto.
Direis agora: – Tresloucado amigo!
Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizem quando estão contigo?
E eu vos direi: – Amai para entendê-las,
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas!
Autor: Olavo Bilac.
Belos amores perdidos,
Muito fiz eu com perder-vos;
Deixar-vos, sim: esquecervos
Fora demais, não o fiz.
Tudo se arranca do seio,
— Amor, desejo, esperança…
Só não se arranca a lembrança
De quando se foi feliz.
Roseira cheia de rosas,
Roseira cheia de espinhos,
Que eu deixei pelos caminhos,
Aberta em flor, e parti:
Por me não perder, perdi-te:
Mas mal posso assegurar-me,
— Com te perder e ganhar-me,
Se ganhei, ou se perdi…