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Cinema

Todas as manhãs do mundo – Saint Colombe

by A Itinerante - Neiva 09/11/2008
Escrito por A Itinerante - Neiva


O Senhor de Saint Colombe (1640 – 1693), francês, compositor barroco e tocador de viola da gamba é praticamente uma lenda não apenas pelas belas músicas que deixou quanto pela falta de informações sobre si e sua vida bastante reclusa.

Pascal Quignard escreveu um romance inspirado em alguns fatos conhecidos (e bastante imaginação) que muitos confundem com biografia real. Apesar de não ser totalmente verídica a estória é envolvente.

O diretor Alain Corneau transpôs o livro para o cinema no filme Todas as Manhãs do Mundo tendo Depardieu no papel de Marais, um dos discípulos mais famosos de Sainte Colombe. O filho de Depardieu interpreta Marais quando jovem.

No filme, Sainte Colombe, desiludido pela morte da esposa, vive recluso em companhia da filha e da música, não se interessando em participar da corte. Marais ouve-o tocando e fica fascinado. A contragosto o compositor o aceita como discípulo, mas o ambicioso Marais seduz a filha de Colombe planejando roubar suas partituras e apresentar à corte como sendo suas.

Jordi Savall, um músico e compositor catalão especializado em músicas medievais é o responsável pela trilha sonora do filme, que ganhou o César de melhor direção e melhor trilha sonora em 1992.

Além de Depardieu e da música belíssima, o filme é romântico, delicado, sensível, com cenário e fotografias magnifícas e o som da viola da gamba (foto acima) é gostoso e diferente. Se ver o filme ou o CD na locadora ou loja, aproveite. 😀


Cenas de Todas as Manhãs do Mundo ao som da deliciosa Marche pour la Cérémonie des Turcs de J. B. Lully por Jordi Savall

09/11/2008 0 comment
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Akira Kurosawa – O cinema do coração

by A Itinerante - Neiva 19/10/2008
Escrito por A Itinerante - Neiva

Um Raio de Sol através da Chuva – 1o. conto de Sonhos
Os filmes de Akira Kurosawa parecem saídos diretamente de seu coração para as telas.

Eles falam de amor, de esperança, de respeito ao ser humano e a natureza. São frutos do desejo do diretor de transmitir sua cultura, seus valores e mostram uma visão muito particular da vida, reflexos de sua experiência e sabedoria. São um cântigo, uma invocação e uma prece ao mais belo de cada um de nós.

Há 10 anos que Akira faleceu e apesar de ter influenciado toda uma geração de novos diretores seu posto ainda não foi ocupado e talvez nunca seja, porque esta forma tão pessoal de filmar não pode ser aprendida em uma faculdade hollywoodiana. Talvez este tipo de cinema arte que se fazia esteja relegado ao passado e os filmes comerciais destinados a contentar todos com o estilo nada e tudo ao mesmo tempo prevaleça. Talvez.

Quentim Tarantino, um dos cineastas atuais se mais se influenciou com sua arte fez recentemente um filme – Herói – que nitidamente busca se aproximar do estilo do Mestre. Foi uma grata surpresa que me encheu de esperança.

Para quem desejar conhecer a obra de Akira, recomendo:

Ran, uma interpretação de Rei Lear, de Shakespeare,

Rapsódia em Agosto, uma ousadia de Akira que faz os EUA pedirem perdão pela bomba nuclear através da voz de Richard Gere, e,

Sonhos, um dos seus últimos filme e o mais belo e poético de todos, constituído de 8 pequenos contos, cada um retratando um sonho ou pesadelo tido por Akira.

Abaixo incluo 2 deles. No primeiro, Corvos, um estudante de arte entra dentro das pinturas de Van Gogh e conversa com o pintor que lhe diz que só é capaz de pintar aquele se envolve com a natureza, que a admira e segue a beleza que ela tem a oferecer. No segundo, O Vilarejo dos Moinhos, apresenta-nos um vilarejo utópico onde a tecnologia é desprezada em favor do equilíbrio da natureza e onde a morte é festejada se a vida do morto foi boa.

O primeiro vídeo, que abre o post, Um Raio de Sol Através da Chuva é apenas um pequeno extrato do conto inteiro e merece ser visto em todo seu contexto. Se ainda não viu, corra à locadora. Aliás, a música deste trecho é de Mussorgsky, o mesmo que postei há alguns dias atrás.

Aperte o play e depois o pause. Deixe carregando e volte depois de alguns minutos para assistir os três. Vale a pena.


Corvos – 5o. conto de Sonhos


O Vilarejo dos Moinhos – 8o. conto de Sonhos

19/10/2008 0 comment
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I miss her

by A Itinerante - Neiva 21/09/2008
Escrito por A Itinerante - Neiva

Oh Deus
Eu so gostaria de saber onde ela esta agora
Se ela pensa em mim ou nao
Oh nao, Oh Deus
Eu quero dar-lhe todo o meu amor
Minha vida, meu coracao
E por favor a ela
Eu quero estar certo?
Ou devo tentar esquece-la?

Esteja perto de mim, querida
Eu te perdi querida
Oh me traz, querida
Seu beijo doce, querida

Eu pensei que você era feliz comigo
Mas eu penso que me enganei
Pensando sobre isso
querida, eu estou certo ou errado?

Esteja perto de mim, querida
Eu te perdi querida
Oh me traz, querida
Seu beijo doce, querida

Oh jah! Oh jah!
Eu gostaria de esta com ela
Oh jah! Oh jah!
Eu a perdi e a amo


Olodum – do filme Ó Paí Ó
21/09/2008 0 comment
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