A Itinerante
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Música

Carmina Burana – Carl Off

by A Itinerante - Neiva 02/02/2009
Escrito por A Itinerante - Neiva

Vista pelos antigos como deusa do acaso, a Roda da Fortuna na Idade Média
representava tanto a Roda da Vida, que elevava o homem até o alto
antes de deixá-lo cair de novo, como a Roda do Acaso,
que não parava nunca de rodar e indicava a mudança perpétua
que caracteriza a natureza humana. Fonte: Hottopos

Ó Fortuna
FORTUNA IMPERATRIZ DO MUNDO
Carmina Burana – Carl Off

Ó Fortuna
és como a Lua
mutável,
sempre aumentas
e diminuis;
a detestável vida
ore escurece
e ora clareia
por brincadeira a mente;
miséria,
poder,
ela os funde como gelo.

Sorte monstruosa
e vazia,
tu – roda volúvel –
és má,
vã é a felicidade
sempre dissolúvel,
nebulosa
e velada
também a min contagias;
agora por brincadeira
o dorso nu
entrego à tua perversidade.

A sorte na saúde
e virtude
agora me é contrária.
dá
e tira
mantendo sempre escravizado.
nesta hora
sem demora
tange a corda vibrante;
porque a sorte
abate o forte,
chorais todos comigo!


…

Os carmina burana ( do latim carmen,ìnis ‘canto, cantiga; e bura(m), em latim vulgar ‘pano grosseiro de lã’, geralmente escura; por metonímia, designa o hábito de frade ou freira feito com esse tecido) são textos poéticos contidos em um importante manuscrito do século XIII, o Codex Latinus Monacensis, encontrados durante a secularização de 1803, no convento de Benediktbeuern – a antiga Bura Sancti Benedicti, fundada por volta de 740 por São Bonifácio, nas proximidades de Bad Tölz, na Alta Baviera. O códex comprende 315 composições poéticas, em 112 folhas de pergaminho, decoradas com miniaturas. Atualmente o manuscrito encontra-se na Biblioteca Nacional de Munique.

Carl Orff, descendente de uma antiga família de eruditos e militares de Munique, teve acesso a esse códex de poesia medieval e arranjou alguns dos poemas em canções seculares para solistas e coro, “acompanhados de instrumentos e imagens mágicas”.

Fonte: Wikipedia

Saiba mais aqui.



Versão “profana” com Michael Jackson em Dangerous – Adrenalina pura!

02/02/2009 0 comment
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Hoje é meu aniversário :DDD

by A Itinerante - Neiva 15/01/2009
Escrito por A Itinerante - Neiva

We Are The Champions (tradução)
Queen

Composição: Freddie Mercury

Nós Somos Os Campeões

Eu paguei minhas dividas
Hora por hora
Eu completei minha sentença
Mas não cometi nenhum crime
E erros sérios
Cometi poucos
Eu tive meu pouco de areia
Atirada sobre a minha face
Mas eu sobrevivi

E nós pretendemos continuar e continuar e continuar

Nós somos os campeões – Meus amigos
E nós continuaremos lutando
Até o fim
Nós somos os campeões
Nós somos os campeões
Não tem vez pra perdedores
Pois nós somos os campeões do mundo

Eu tenho feito minhas reverências
E atendido as chamadas do palco
Vocês me trouxeram fama e fortuna
E tudo que vem com isso
Eu agradeço à todos vocês
Mas isto não tem sido nenhum canteiro de rosas
Nenhuma viagem de prazeres
Eu considero isso um desafio
Diante de toda raça humana
E eu não irei fracassar

E nós pretendemos continuar e continuar e continuar

Nós somos os campeões – meus amigos
E nós continuaremos lutando
Até o fim
Nós somos os campeões
Nós somos os campeões
Não tem vez pra perdedores
Pois nós somos os campeões

Nós somos os campeões – meus amigos
E nós continuaremos lutando
Até o fim
Nós somos os campeões
Nós somos os campeões
Não tem vez pra perdedores
Pois nós somos os campeões

…

Pediram bolo de chocolate, fogos e música? Ai estão!

Agora quero meus presentes, todos eles. Vale qualquer coisa: comentário, poesias, links, beijos e até mesmo um simples oi. Só não vale não dizer nada e deixar-me sem saber que esteve aqui hoje, em meu aniversário.

Adoro vocês e é um privilégio comemorar esta data aqui.

Muitos beijos a todos!!!

15/01/2009 0 comment
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Intervalinho… com Zé Ramalho

by A Itinerante - Neiva 10/01/2009
Escrito por A Itinerante - Neiva

10/01/2009 0 comment
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Madame Butterfly

by A Itinerante - Neiva 07/01/2009
Escrito por A Itinerante - Neiva

“Morre com honra, quando for impossível viver sem honra”

Cio-Cio-San tinha apenas 15 anos quando se casa com um oficial da Marinha Americana em casamento encomendado. Apesar de renegada pela família por trocar suas tradições milenares pela cristã, ela se declara feliz e o marido, Pinkerton, ao a conhecer chama-lhe de Butterfly dizendo que seus gestos delicados lembram uma borboleta.

Após 3 anos de um casamento feliz e apaixonado ele é chamado de volta aos Estados Unidos e deixa-a grávida, prometendo retornar brevemente. O tempo passa, o filho nasce, o dinheiro se vai acabando. Cio-Cio-San continua a esperar apesar de todas as dificuldades e do assédio de um rico admirador que lhe quer desposar (por conta do abandono do marido, ela é considerada livre para novo enlace).

Pinkerton retorna, casado com uma americana que a visita informando do objetivo de levar embora seu filho para criar na América. Cio-Cio-San diz que somente a Pinkerton entregará o filho e que ele deve buscá-lo. Sozinha, Butterfly retira de seus guardados um punhal do pai onde lê a inscrição “Morre com honra, quando for impossível viver sem honra”, matando-se em seguida. Pinkerton chega e ao vê-la morrendo chora angustiado, pronunciando seu nome três vezes.

Este é, em resumo, a estória de uma das mais belas óperas que já assisti: Madame Butterfly, de Giácomo Puccini. O choque entre as culturas e tradições é intenso, mas sobretudo montra a desigualdade entre a moral dos dois continentes, de acordo com o autor. Enquanto Cio-Cio-San apresenta o oriente em uma visão pura, nobre, íntegra, amorosa e fiel, Pinkerton apresenta a ocidental insensível, desonesta, leviana, cruel e fria.

A música? Belíssima. Ouça a mais famosa e a mais linda ária desta ópera:

Un bel di vedremo –
(tradução encontrada na net)

Um belo dia, veremos
levantar uma tênue fumaça
na extremidade das fronteiras do mar.
E, em seguida, o navio aparecerá.
Em seguida, o navio branco
entrará no porto,
trovejando sua saudação.

Viu? Ele veio!
Eu não vou descer a seu encontro. Não eu.
Eu fico no alto da colina, e espero lá…
E espero por muito tempo,
Mas nunca cansada da espera longa.

Ele emergiu da multidão da cidade
um homem, uma pequeno ponto na
distância, escalando a colina.
Pode você supor quem é?
E quando ele alcançar o ápice,
Você pode adivinhar o que ele dirá?

Ele da distância me chamará: “Borboleta”.
Eu sem dar resposta
estarei escondida
Um pouco por gracejo e um pouco para não morrer
Em nosso primeiro encontro;

e então, um pouco preocupado
Ele chamará, ele chamará:
“Querida esposa meu bebê,
Querida pequena flor da laranjeira!”
Os nomes que ele me chamava quando vinha.

Isto tudo vai se passar como eu lhe falo.
Banindo o meu medo, eu com segura
Fé o espero.


Con onor muore – Morte da Butterfly – Adina Nitescu

…

E você, no lugar de Cio-Cio-San? Aguardaria eternamente por um amor que se foi prometendo voltar? Mataria-se ao perceber que nunca realmente o tivera e que tudo não passara de uma brincadeira, uma ilusão?

Será que este amor idealista e romantizado ainda tem lugar em nosso mundo tão moderno e ágil?

07/01/2009 0 comment
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Intervalinho com Shake – Zucchero

by A Itinerante - Neiva 17/12/2008
Escrito por A Itinerante - Neiva


“

Porque não compra um barco,
E navega pelo mundo?
Indaga ela.

Você é imperdível, ri, feliz,
O homem sem sentido,
Que jamais morará em um barco.

“

…

Lembranças de Natal – RN

17/12/2008 0 comment
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Imagine – John Lennon

by A Itinerante - Neiva 06/12/2008
Escrito por A Itinerante - Neiva

Imagine
(tradução)

Imagine que não existe paraíso
É fácil se você tentar
Nenhum inferno abaixo de nós
E acima apenas o céu
Imagine todas as pessoas
Vivendo para o hoje

Imagine não existir países
Não é difícil de fazê-lo
Nada pelo que lutar ou morrer
E nenhuma religião também

Imagine todas as pessoas
Vivendo a vida em paz

Talvez você diga que eu sou um sonhador
Mas não sou o único
Desejo que um dia você se junte a nós
E o mundo, então, será como um só

Imagine não existir posses
Surpreenderia-me se você conseguisse
Sem necessidades e fome
Uma irmandade humana

Imagine todas as pessoas
Compartilhando o mundo

Talvez você diga que eu sou um sonhador
Mas não sou o único
Desejo que um dia você se junte a nós
E o mundo, então, será como um só.

…

Alguns artistas olham, buscam e trabalham apenas pela beleza estética, pela perfeição da imagem ou da forma, outros como os que postei anteriormente nesta série ousaram converter seus sentimentos de angústia e impressões de dor em obras de arte, belíssimas e imortais, ainda que por vezes tristes ou desoladoras.

Alguns poucos e raros foram além e viram na dor de viver um impulso transformador positivo. John Lennon é um deles e “Imagine” não é uma obra de arte eternizada em um museu, mas imortalizada no imaginário de praticamente a unanimidade dos seres humanos, desejosos todos do dia em que seremos um só.

…

Para Shadow que me ajuda a continuar vendo magia no viver e que sabe como ninguém transformar dor em beleza e amor.

Banner dedicado à uma linda alma que adormeceu e a quem desejo um suave despertar.

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Lago dos Cisnes – Tchaikovsky

by A Itinerante - Neiva 18/11/2008
Escrito por A Itinerante - Neiva



O Lago dos Cisnes é uma peça dramática em quatro atos do compositor russo Tchaikovsky e talvez o balé mais conhecido de todos o mundo.

Conta a estória do princípe Sigifried que apaixona-se pela Princesa Odette, transformada em cisne junto com suas serviçais por um mago e que somente à noite readquire a forma humana.

Ela somente se livrará do feitiço quando um homem lhe declarar amor. Sigfried jura que o fará durante um baile oferecido por sua mãe, quando escolherá sua futura esposa.

No baile, ele é enganado pela feiticeira Odile que disfarça-se de Odette. Quando declara querer casar-se com esta, condena Odette, que foge entristecida de volta ao lago.

Percebendo o engano, Sigfried corre até ela e conta-lhe como foi enganado, mas o feiticeiro inunda o lago, a Princesa Odette e suas donzelas voltam a ser cisnes e o Príncipe afoga-se.

Triste e belo demais!!!


Magnifíco – Cena final da dança de Odile (Cisne Negro) e o Principe, com os dois maiores interpretes dos papéis: Nureyew e Fonteyn – Duração: 1 minuto

(Adivinhem quem tem ingresso comprado, guardadinho na carteira, para assistir Lago dos Cisnes no Teatro Municipal de São Paulo, em Dezembro? Eu. Depois conto tudo para vocês. :D)

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Habanera de Carmen – Bizet

by A Itinerante - Neiva 14/11/2008
Escrito por A Itinerante - Neiva



Habanera

Quando eu o amarei?
Meu Deus, eu não sei,
Talvez nunca, talvez amanhã.
Mas não hoje, isso é certo.

O amor é um pássaro rebelde
Que nada pode domar
E é simplesmente em vão chamá-lo
Se é conveniente para ele recusar.
Nada funcionará, ameaçar ou suplicar
uma pessoa fala, a outra permanece quieta;
E é a outra que eu prefiro
Ele não disse nada; mas ele me agrada.
Amor! Amor! Amor! Amor!

O amor é o filho do boêmio,
Ele nunca, nunca conheceu lei alguma
Se você não me ama, eu te amo,
Se eu te amo, proteja-se
Se você não me ama,
Se você não me ama, eu te amo!
Mas, se eu te amo,
Se eu te amo, proteja-se!
Se você não me ama,
Se você não me ama, eu te amo!
Mas, se eu te amo,
Se eu te amo, proteja-se!

O pássaro que você pensou surpreender
Bateu as asas e voou
o amor está longe, você pode esperar por ele
Se você não esperar mais por ele, ele está lá!
Ao seu redor, depressa, depressa,
Ele vem, vai e depois vem de novo
Você pensa em segurá-lo, ele te evita
Você pensa em evitá-lo, ele te segura
Amor! Amor! Amor! Amor!

(A ária Habanera é parte da ópera Carmen de Bizet. Em um futuro post falarei sobre a obra e sobre a Maria Callas)

Maria Callas em uma linda interpretação de Habanera.

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Música

by A Itinerante - Neiva 11/11/2008
Escrito por A Itinerante - Neiva

Rock – 25 melhores músicas de 2007 – Rev. Rolling Stones


Olá.

Obrigada pela sua visita.

Por motivos vários estou pausando este blog.

O sistema de comentários permanecerá fechado
até o retorno das postagens.

Abraços e beijos a todos.

Neiva

11/11/2008 0 comment
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Todas as manhãs do mundo – Saint Colombe

by A Itinerante - Neiva 09/11/2008
Escrito por A Itinerante - Neiva


O Senhor de Saint Colombe (1640 – 1693), francês, compositor barroco e tocador de viola da gamba é praticamente uma lenda não apenas pelas belas músicas que deixou quanto pela falta de informações sobre si e sua vida bastante reclusa.

Pascal Quignard escreveu um romance inspirado em alguns fatos conhecidos (e bastante imaginação) que muitos confundem com biografia real. Apesar de não ser totalmente verídica a estória é envolvente.

O diretor Alain Corneau transpôs o livro para o cinema no filme Todas as Manhãs do Mundo tendo Depardieu no papel de Marais, um dos discípulos mais famosos de Sainte Colombe. O filho de Depardieu interpreta Marais quando jovem.

No filme, Sainte Colombe, desiludido pela morte da esposa, vive recluso em companhia da filha e da música, não se interessando em participar da corte. Marais ouve-o tocando e fica fascinado. A contragosto o compositor o aceita como discípulo, mas o ambicioso Marais seduz a filha de Colombe planejando roubar suas partituras e apresentar à corte como sendo suas.

Jordi Savall, um músico e compositor catalão especializado em músicas medievais é o responsável pela trilha sonora do filme, que ganhou o César de melhor direção e melhor trilha sonora em 1992.

Além de Depardieu e da música belíssima, o filme é romântico, delicado, sensível, com cenário e fotografias magnifícas e o som da viola da gamba (foto acima) é gostoso e diferente. Se ver o filme ou o CD na locadora ou loja, aproveite. 😀


Cenas de Todas as Manhãs do Mundo ao som da deliciosa Marche pour la Cérémonie des Turcs de J. B. Lully por Jordi Savall

09/11/2008 0 comment
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