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Música

Intervalinho… com Queen

by A Itinerante - Neiva 07/11/2008
Escrito por A Itinerante - Neiva



Este intervalinho é dedicado à Shadow, com todo meu carinho. :DDD

07/11/2008 0 comment
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Brahms – O desejo eternamente insatisfeito

by A Itinerante - Neiva 21/10/2008
Escrito por A Itinerante - Neiva
“O valor de um artista pode ser medido pelo
número de vezes em que ele joga coisas fora”



Este moço bonito aí em cima é Johannes Brahms, um dos maiores compositores de todos os tempos, que juntamente com Bach e Beethoven faz o Triplo B sagrado da música clássica.

Apesar de bonito e talentoso e do intenso assédio das moçoilas casadoiras, jamais se casou. Alguns dizem que devido ao amor platônico por Clara Schumann, esposa de seu amigo, o também compositor Schumann. Quando este faleceu os dois teriam tido um encontro a sós com a idéia de um acerto romântico, mas nada aconteceu e ambos permaneceram amigos até o fim de suas vidas.

Na última parte da vida permaneceu isolado e recluso. Mal humorado, ranzinza e egocêntrico, seus alunos diziam que quando Brahms estava de bom humor dava-lhes castigos leves apenas.

Embora Brahms seja classificado como um compositor romântico (e o foi ao início de sua carreira) ele buscava a música absoluta, a música pela música, a perfeição através da pureza, limpando-a de todos os excessos (jogando coisas fora) e a mantendo dentro de regras claras e formais, sem arroubos e enfeites.

Estive aqui procurando a melhor música para postar para vocês e não consigo decidir porque cada uma é melhor do que a outra. Pensava em postar a abertura da Sinfonia no. 3 apenas por ser um modelo mais conhecido, mas não resisti ao Allegro no Troppo deste Double Concerto for Violin & Cello. Peguei a primeira aqui e a segunda aqui, onde tem o restante do concerto. Aliás, quem gosta mesmo de música tem que ver o blog PQP Bach. PQP!!! Bom demais!!!

A música que se segue, na realidade um dueto, também foi composta por Brahms e é só para suavizar a austeridade da música anterior. Peguei lá também. Espero que gostem.

21/10/2008 0 comment
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Summertime – Janis Joplin

by A Itinerante - Neiva 21/10/2008
Escrito por A Itinerante - Neiva
“Posso não durar tanto quanto as outras cantoras,
mas sei que posso destruir-me agora
se me preocupar demais com o amanhã.
” — Janis Joplin

Summertime
Época de verão
Janis Joplin
Composição: George Gershwin

Criança, a vida é fácil
Os peixes pulando fora d’àgua
E o algodão, Senhor,
O algodão está alto, Senhor, tão alto.
Seu pai é rico
E sua mãe é de tão boa aparência
Ele parece bem agora
Calma, baby, baby, baby, baby, baby,
Não, não, não, não, não chore
Não chore!
Em uma destas manhãs
Você estará crescendo, cantando animado
Você estará alargando as suas asas,
Criança, e alcançar, alcançar o céu,
Senhor, o céu.
Mas até esta manhã
Querida, nada vai te causando alarde,
Não chore
Chore.

21/10/2008 0 comment
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Melodia Sentimental – Villa Lobos

by A Itinerante - Neiva 15/10/2008
Escrito por A Itinerante - Neiva

“Considero minhas obras como cartas que escrevi à posteridade,

 sem esperar resposta.” — Villa-Lobos




MELODIA SENTIMENTAL
Da obra
Floresta do Amazonas
Heitor Villa Lobos – Dora Vasconcellos

Acorda, vem ver a lua
Que dorme na noite escura
Que surge tão bela e branca
Derramando doçura
Clara chama silente
Ardendo meu sonhar

As asas da noite que surgem
E correm o espaço profundo
Oh, doce amada, desperta
Vem dar teu calor ao luar

Quisera saber-te minha
Na hora serena e calma
A sombra confia ao vento
O limite da espera
Quando dentro da noite
Reclama o teu amor

Acorda, vem olhar a lua
Que dorme na noite escura
Querida, és linda e meiga
Sente meu amor e sonha

Trecho do Filme Deus é Brasileiro de Carlos Diegues onde Djavan canta a música “Melodia Sentimental” de Villa Lobos e Dora Vasconcellos

…

Bidu Sayão

O soprano Balduína de Moreira, conhecida como Bidu Sayão, nasceu no Rio de Janeiro, em 11 de maio de 1902. Foi para a França em 1922, e lá estudou com Reszke. Quatro anos mais tarde, fez sua estréia no Teatro Constanzi de Roma, inaugurando, no mesmo ano, a temporada do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, no papel de Rosina (Barbeiro de Sevilha). Depois de várias temporadas européias, foi contratada por Toscanini para apresentar-se com a Orquestra Filarmônica de Nova York. Em 1937, estreou no Metropolitan Opera House (Manon, de Massenet). Passou a fazer parte do elenco estável daquela casa. A pedido de Villa-Lobos, cantou pela última vez em 1958, no Carnegie Hall, quando foi apresentada a suite Cantos da Floresta Tropical, em cuja gravação ela também atuara. Ela residiu nos Estados Unidos até seu falecimento, em 1999.

Heitor Villa Lobos

Heitor Villa-Lobos se tornou conhecido como um revolucionário que provocava um rompimento com a música acadêmica no Brasil. As viagens que fez pelo interior do país influenciaram suas composições. Entre elas, destacam-se: “Cair da Tarde”, “Evocação”, “Miudinho”, “Remeiro do São Francisco”, “Canção de Amor”, “Melodia Sentimental”, “Quadrilha”, “Xangô”, “Bachianas Brasileiras”, “O Canto do Uirapuru”, “Trenzinho Caipira”. Leia a continuação aqui e se quiser mais, veja aqui.

…


E então? Qual das versões você prefere? Bidu Sayão ou Djavan? 

15/10/2008 0 comment
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Stravinsky – A Sagração da Primavera

by A Itinerante - Neiva 09/10/2008
Escrito por A Itinerante - Neiva

A Primavera – Sandro Botticelli



A Sagração da Primavera – Stravinsky

Esta música – A Sagração da Primavera – de Igor Stravinsky, marca o início da era moderna para a música.


É um balé em 2 atos (Adoração à Terra e Sacrifício) e basicamente retrata um rito pagão de adoração à Terra culminando com um sacrifício humano. Foi apresentada pela primeira vez em Paris, em 28/05/1913, com coreografia do famoso bailarino Nijinsky.


A música por demais inovadora e a horrível coreografia produziram um resultado… Melhor deixar o próprio Stravinsky contar-nos:


“A complexidade da minha partitura exigiu um grande número de ensaios, que Pierre Monteux [o maestro] conduziu com sua habitual habilidade e atenção. Quanto à apresentação final, não posso comentar pois saí do auditório aos primeiros compassos do prelúdio, que provocaram risos imediatos da platéia. Eu estava revoltado. Aquelas demonstrações, inicialmente isoladas, logo se espalharam, provocando contra-demonstrações, e logo havia uma grande algazarra. Durante todo o tempo, estive ao lado de Nijinsky nos bastidores. Ele estava em pé numa cadeira, gritando “16, 17, 18…” – era a marcação para os bailarinos. Naturalmente, os pobres dançarinos nada podiam ouvir por causa do barulho da platéia. Tive que segurar Nijinsky pelas roupas, pois ele estava furioso, pronto para subir ao palco a qualquer momento e criar um escândalo. Diaghilev mandava os eletricistas acenderem e apagarem as luzes sucessivamente, esperando com aquilo parar o barulho. Isto é tudo o que me lembro daquela primeira apresentação. Estranhamente, tínhamos feito um ensaio geral para o qual convidamos, como era costume, vários atores, pintores, músicos, escritores e outros representantes da sociedade culta, e tudo tinha transcorrido pacificamente, o que me deixou ainda mais surpreso com o tumulto da estréia.”


A coreografia ruim nem foi o pior e causa maior do rebuliço. Até então a música clássica seguia regras e normas rígidas quanto à forma, com o ritmo sempre subordinado à melodia e à harmonia. Na Sagraçao, centenas de instrumentos (38 só de sopro) promoviam uma sonoridade inusitada, um ritmo insubordinado, um caos aparente, ainda que controlado.


Desta revolução na forma como se via a música e da inspiração que produziu nos compositores futuros surgiu tudo o que hoje chamamos de música moderna.


Balé A Sagração da Primavera – parte 2 Sacrificio
Coreografia de Pina Bausch


Ah… Você é corajoso o suficiente para encarar a coreografia original? Então tá:

Parte 1: http://www.youtube.com/watch?v=bjX3oAwv_Fs
Parte 2: http://www.youtube.com/watch?v=vb8njeKBfqw

Boa sorte. rsrs


Texto do Stravinsky e muita inspiração retirados do blog
Depredando o Orelhão.

09/10/2008 0 comment
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Mussorgsky – Pictures At An Exhibition

by A Itinerante - Neiva 02/10/2008
Escrito por A Itinerante - Neiva


Música: The Old Castle – Mussorgsky


The Old Castle faz parte de uma obra maior denominada “Quadros de uma exposição” do compositor Modest Mussorgsky que desejando homenagear um amigo artista plástico, recem falecido, fez uma música exprimindo suas impressões de cada tela em exposição.

A obra e o compositor foram importantes para a música clássica por terem “descrito” cenas e objetos reais, saindo do plano puramente abstrato tradicional, convencional.

Nesta música, The Old Castle, pode-se sentir o espírito de um melancólico trovador medieval em uma belíssima serenata ao luar de um velho castelo.

Se gostou, aproveite para ouvir toda a obra “Pictures At An Exhibition“, que inclui uma soberba “Great Gate at Kiev” que nos desloca instantaneamente para a frente dos grandes portões de Kiev e a sensacional Bydlo, que retrata a passagem de um pesado carro de bois. É fechar os olhos e “ver” o que se descreve. Estupendo!!!

02/10/2008 0 comment
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Asa, Asa

by A Itinerante - Neiva 27/09/2008
Escrito por A Itinerante - Neiva


MusicPlaylist

Pássaro in
Pássaro pairando
Pássaro momento
Pássaro ar
Pássaro ímpar
Parou pousar
Parou repousar

Pássaro som
Pássaro parado
Pássaro silêncio
Pássaro ir
Pássaro ritmo
Passar voou
Passar avoou

Pássaro par

Pássaro in
Pássaro pairando
Pássaro momento
Pássaro ar
Pássaro ímpar
Parou pousar
Parou repousar…

Composição: Caetano Veloso

27/09/2008 0 comment
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I miss her

by A Itinerante - Neiva 21/09/2008
Escrito por A Itinerante - Neiva

Oh Deus
Eu so gostaria de saber onde ela esta agora
Se ela pensa em mim ou nao
Oh nao, Oh Deus
Eu quero dar-lhe todo o meu amor
Minha vida, meu coracao
E por favor a ela
Eu quero estar certo?
Ou devo tentar esquece-la?

Esteja perto de mim, querida
Eu te perdi querida
Oh me traz, querida
Seu beijo doce, querida

Eu pensei que você era feliz comigo
Mas eu penso que me enganei
Pensando sobre isso
querida, eu estou certo ou errado?

Esteja perto de mim, querida
Eu te perdi querida
Oh me traz, querida
Seu beijo doce, querida

Oh jah! Oh jah!
Eu gostaria de esta com ela
Oh jah! Oh jah!
Eu a perdi e a amo


Olodum – do filme Ó Paí Ó
21/09/2008 0 comment
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