A Itinerante
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Sei lá

Azul e Anil

by A Itinerante - Neiva 19/09/2009
Escrito por A Itinerante - Neiva

Então digo à Dona Maria que a lousa é azul e teima em que é anil. Que diferença faz, pelo amor de Deus? Mas teima, insiste, discorre sobre o assunto incessantemente, azucrinando-me a todo e qualquer momento.

Partirei a lousa em sua cabeça, abrirei um rasgo imenso, por ele enfiarei minhas mãos e lá dentro procurarei o switch que diz que azul é anil e o inverterei. Oras, se não vou! Aproveitarei para consertar algumas outras coisinhas erradas. Esta mania de ser dona da verdade. Sim… Corrigirei todos os defeitos mentais de Dona Maria.

Corra… Os lobos estão quase te alcançando. Perto, muito perto. Nos calcanhares. Belos calcanhares têm você. Onde os comprou? Agora os perderá. Os lobos os comerão, estraçalharão. E será uma pena. São muito belos.

De onde vieram estes lobos? Tudo estava calmo, muito calmo. Dormíamos. Um sono cheio de sonhos. Sonhávamos juntos, em uníssono. O que não é lá muito comum, diria mesmo que é bastante raro. E o conseguíramos. Seria o cansaço, talvez. Quando estamos cansados baixamos as guardas, as barreiras todas e o impossível acontece.

Corremos tanto, uma vida, duas vidas, tantas vidas. Minhas vidas todas, que vivi por outros. Por você também. Não viveu você. Porque não viveu, meu amor?

Onde estão suas estórias? Quem as viveu por você? Estarão talvez arquivadas em um canto qualquer de seu tão bem organizado armário? É possível. É vero. Guardadas em caixinhas, pequenas caixinhas, novas, perfumadas. Arrumadas segundo a cor.

E eu? Porque vivi tanto? Não poderia talvez não ter vivido como você? Manter-me pura e inocente à tua espera? Não. Vivi. Mergulhei na poluída e promíscua vida. Todos estes bandidos, putas, vagabundos, poetas, místicos, bêbados, ignorantes, egoístas, malvados, loucos, irracionais eu os conheci muito bem. Não me conheceram. Não me viram. Como não me vê você, como não me vê ninguém. Sou invisível. Oh… Horror!

Os lobos! Eles me vêem. E me perseguem. Corro, corro, corro! E também você!

Venha, amor, aqui. Abrirei meu peito, como um capote de chuva. Entre. Abrigo-te e me preencho.

É agradável estar em mim? Sente-me? Diga. Diga que me sente. Diga que me percebe. Que dentro de mim existo, tenho cor, jeito, consistência e que sou real e visível.

Estique-se. Ultrapasse meu peito. Coloque seus pés dentro dos meus. Suas mãos nas minhas, sua mente na minha. Seja minha camada interior. Eu te levarei pelos caminhos todos, assim, aconchegado, agasalhado.

Conduzirei os lobos bobos até Dona Maria. Que a engulam, comam, destruam. Que me importa a Dona Maria e seus intermináveis achaques? Que me importa os milhões de Marias? E todos os Joãos? Nada! Nenhuma Dona ou Maria me interessa. Nenhum Dom, nenhum João, exceto um, o primeiro, o único. Que morram os outros todos, desapareçam, extinguam-se. Nenhuma falta farão.

Quero a terra despovoada, limpa de toda esta escória, minha e tua, para que a fecundemos com nosso amor.

Até que cheguem os deuses. Os gigantes deuses. Os tolos, burros, inconseqüentes deuses. E julguem-nos por nosso crime: devassar o jardim do éden.

Abrirão minha barriga, eu sei, sinto. E devolverão à Terra os milhões de Marias e Joões que entreguei aos lobos e que depois devorei. E você em mim, também.

Que importa ainda isto? Deixe que volte toda esta gente.

Nossa estória, esta não a destruirão jamais. Fizemos marcas indeléveis, eternas nesta terra ostra. Nosso sangue, nosso riso, nossas lágrimas a possuiram, fecundaram. Veja os sulcos. Aqui. Ali. Mais à frente. E atrás e aos lados. E lá. E lá. E lá. Infinitos. Incontáveis.

Que farão com isto? Nada! Nada podem fazer. Destruam-nos, mas nossas marcas da terra não retirarão. Aqui vivemos, aqui amamos. Aqui estamos e aqui ficaremos. Derrotamos os deuses gigantes.

Viveremos eternizados nesta terra fértil que nos procriará.

Que continue a Dona Maria a dizer que a lousa é anil. É azul, eu sei.

Escrito em 2002

Texto registrado no Literar.

…

Encontrei revisitando textos antigos. Este é da época em que escrevia com o inconsciente. Apenas um drops. Para suavisar a pausa. Ou não. Sei lá. 😀

Bom final de semana para todos.

19/09/2009 0 comment
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Intervalo

by A Itinerante - Neiva 13/09/2009
Escrito por A Itinerante - Neiva


Eu tinha tudo programado, mas no meio do caminho tinha uma pedra. Desviei e embananou tudo.

Não estou gostando do template. Tenho dúvidas com relação à nova estória. Nem comecei a revisar Adriel.

Em outras palavras: estou perdida e não sei quais os próximos passos.

Ao invés de seguir em frente à qualquer custo e acabar fazendo algo que não me agrade, prefiro tirar uma pausa para repensar.

Então, à partir deste momento estou em pausa.

Voltarei assim que as idéias clarearem.

Agradeço a compreensão.

Beijos a todos.

Imagem daqui.

13/09/2009 0 comment
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EM OBRAS

by A Itinerante - Neiva 03/09/2009
Escrito por A Itinerante - Neiva

Enlouquecida

Mudança de template em ação. Retorne mais tarde, por favor. Pensando bem, deixa para amanhã porque acho que hoje não vai rolar não. rsrs

Beijos

Imagem daqui.

03/09/2009 0 comment
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Porque não sou uma máquina (ou Aniversário de A Itinerante)

by A Itinerante - Neiva 25/08/2009
Escrito por A Itinerante - Neiva

Hoje o blog A Itinerante completa um ano de existência. Neste período, foi visitado 17.200 vezes e recebeu 3.049 comentários em seus 150 posts. Para que estes números acontecessem, despendi aqui uma média de 4 horas diárias, o que perfaz um total de 1.460 horas, gastos entre elaboração e manutenção de template, desenvolvimento de outros blogs, aprendizado de hmtl, busca e manipulação de imagens, pesquisas, elaboração e revisão dos posts, respostas aos comentários e muitas visitas, leituras e comentários nos blogs de meus amigos, comentaristas e visitantes, além de diversas outras atividades.

1.460 horas equivalem a dois meses dedicados exclusivamente ao blog neste ano de existência. Se eu tivesse feito faxina, para dar um exemplo modesto, com estas horas a uma base de R$ 10,00 por hora teria ganho R$ 14.600,00 (quatorze mil e seiscentos reais). Isto se tivesse feito faxina. Imagine se tivesse feito mais de meu próprio trabalho ou qualquer outro melhor remunerado.

Se tivesse dispensado a empregada e feito o seu trabalho já teria economizado uma boa grana. Ou poderia ter aprendido uma língua, aprimorado o inglês, desenvolvido a culinária, pintado quadros, escrito mais livros, visto mais cinema, escutado mais música, engajado em campanhas em prol do planeta, da política e de tudo o que é participação consciente, ido a mais shows e exposições, namorado mais, curtido mais meus filhos, jogado mais wii, sido mais amiga, filha, irmã. Eu poderia ter sido mais infinitas coisas e feito sem número de tarefas e ganhado mais dinheiro nestas 1.460 horas.

Então por quê?

Porque os dias, as semanas, os meses e os anos vão passando vertiginosamente enquanto busco sobreviver à realidade. E às vezes parece que sou apenas uma máquina de trabalhar para pagar contas e de fazer coisas que devo. E muitas vezes penso que jamais trabalharei o suficiente para pagar todas as contas ou farei todas as coisas que devo. Ou que um dia acordarei mesmo como um robô kafkaniano.

E o que sou? O que penso? O que sinto? E meus sonhos, minhas fantasias, minhas ilusões?

Aqui, no blog A Itinerante, a parte de mim que não é uma máquina, vive, respira, toma ar em largos goles, aparece, ganha sobrevida, reafirma as esperanças, readquire fé, reconhece-se, envaidece-se, sente orgulho de ser o que é, de continuar existindo e resistindo apesar de todas as improbabilidades e dificuldades.

Aqui está o meu melhor e sou melhor, porque aqui está minha alma.

E é por isto que espero deixar de ganhar mais R$ 14.600,00 nos próximos 365 dias:

Porque não sou uma máquina.

PRESENTE DE ANIVERSÁRIO

Estes bonecos sorridentes e fofíssimos são Adriel e Maise pela arte de Patrícia Daltro, do blog A Vida sem Manual, presente de aniversário do blog. :DDD

Para quem não conhece, a Patrícia é uma escritora simplesmente deliciosa, com um talento espetacular e é um doce de pessoa. Não bastasse tudo isto ainda faz um artesanato maravilhoso, que vocês podem conferir em seu blog Patch & Outras Coisas. Vejam os bichos de maçaneta, chaveiros, bolsas, almofadas e mais uma infinidade de criações lindas. Eu fui, fiquei encantada e escrevi com a sugestão, que ela abraçou no mesmo instante. São dois chaveirinhos e agora andarei com Adriel e Maise para tudo quanto é lado. rsrs

Obrigada Patrícia! Amei, amei, amei. :DDD

…

ADRIEL

Quando pensei em escrever um romance, as idéias foram surgindo nem sei de onde e quando vi estava já com toda a estória de Adriel pronta, do começo ao fim em minha cabeça. Bastava apenas tirar de lá. O único problema é que era imensa, com montes de personagens e material para dois ou três livros.

Bom, lógico que fiquei apavorada e lembro que tinha decidido cortar praticamente toda a parte das fadas, centrando-me apenas no romance dos dois. Foi com este enredo menor que comecei a postar. Só que os personagens ganharam vida própria e foram inserindo-se tão devargarzinho e sorrateiramente que quando vi estava todo mundo de volta. rsrs

Então, sim, a estória completa é uma trilogia. A Trilogia do Anjo. O primeiro livro é Adriel, o segundo é Etera e não posso dizer o nome do terceiro livro sem entregar o jogo.

Meu desejo primeiro foi mostrar valores esquecidos e sentimentos verdadeiros, amor puro como todos imaginamos existir. Eu queria escrever sobre um relacionamento em que não houvesse brigas, joguinhos, ciúmes, desconfiança, insegurança. Queria que um jamais maltratasse o outro. Que tivessem respeito um pelo outro. E amor, muito amor. Como deve ser.

Em segundo lugar esta é uma estória de superação e aprendizado de Adriel, que mesmo sendo um anjo tem coisas a aprender e de Maise que ao início é apenas uma mocinha ingênua agindo mais por impulso e emoção e deixando-se levar pelos acontecimentos.

Este primeiro livro pode ser considerado uma introdução à estória propriamente dita que se desenvolverá quase que inteiramente no segundo livro. O terceiro livro é mais como uma complementação e talvez nem seja escrito e esteja resumido no final do segundo.

Já aviso que Etera é similar a Lua Nova e tão ou mais triste, mas não vou escrever agora. Quero descansar um pouco desta estória e escrever outra no intervalo.

NOVO TEMPLATE


Planejei inaugurar hoje o novo template, mas infelizmente não deu. A imagem acima é uma idéia aproximada de como ficará. Se tudo correr como desejo, neste final de semana, de sexta a noite até o final de domingo o blog estará fechado para a troca do template.

Reinaugurarei, espero!, no domingo a noite, falando sobre a nova estória que vou escrever: Canto de Liberdade.

Desejem-me sorte. :DDD

…

Beijos a todos e obrigada, muito obrigada mesmo, por estarem comigo aqui durante este período. A amizade de vocês é Mastercard Gold: Não tem preço! :DDDD

Fim. Ufa!!! rsrs

25/08/2009 0 comment
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Vou de Angola?

by A Itinerante - Neiva 22/08/2009
Escrito por A Itinerante - Neiva


Na minha lavanderia atendo vários clientes angolanos. Primeiro veio um, deve ter falado para o outro, que veio também e acabei formando uma clientela na comunidade. Eles são assim: trazem uma ou no máximo duas peças por vez, mas normalmente é “a” peça. Tênis de marca, camisas de estilistas, ternos de linho, só trabalhos complicados e delicados. E choram, meu Deus, como choram por cada real.

Um deles sempre diz: “Tudo isto?!”, parecendo realmente chocado. Quando confirmo, ele diz: “Na lavanderia que tem no Carrefour, pago menos e lá é franquia.”. E eu sempre retruco a mesma coisa: “Leva para lá.”. Então ele inventa uma desculpa para não levar e deixa. É óbvio que não vai levar em outro lugar. Expliquei na primeira vez que veio com esta que meus japoneses passam melhor do que os brasileiros da concorrente. E eles sabem que passam mesmo. kkk Gostam de nosso trabalho e são desconfiados demais para testar outro. Às vezes acabo dando um desconto, de tanta graça que acho.

Bem… Não é só pela graça, confesso. Acontece que o fulano em questão é um deus de lindo. Um negro alto, corpo perfeito, mas perfeito mesmo! Um rosto divino de tão belo. Sorriso de arrebentar e a voz!!! Aff!!! O que é aquilo? Aquele sotaque delicioso e eu só imaginando em meus ouvidos, falando baixinho, outras coisas. rsrs

E o jeitinho dele? Meigo, doce, educado. Ai, do jeitinho de Adriel. Do jeitinho que gosto. :DD

O danado sabendo que é bonito e tirando proveito. E eu sabendo que ele sabe que eu pago um pau quilométrico e que está se aproveitando, mas nem ligando. Só para ter o prazer de ver e ouvir aquele monumento de vez em quando, lavaria até de graça. kkk

O tempo vai passando e papinho aqui, papinho ali, qual é o seu nome ele pergunta, trabalha em quê? emendo junto com o nome, seu marido não sei o quê investiga ele, não tenho marido esclareço e a paquera rolando solta e eu nem aí e só comendo com os olhos.

Esta tranqüilidade toda era porque nem em meus mais remotos sonhos acreditaria ter qualquer chance com ele. Achava que era modelo e com trocentas mulheres caindo aos seus pés e que só brincava como eu.

Hoje veio buscar um terno. Eu pegando a roupa na arara e solta a queima roupa: “Que dia não trabalha? Podia vir buscar você e irmos a uma festa.” Eu me embaralho toda com a roupa e desnorteio inteira. Só faltou gaguejar de tonta.

Respondi que trabalhava todos os dias. Ele sem se dar por vencido: “E domingo?”. E eu: “Não.” E ele: “Por que não”. E eu: “Porque não.” E para ficar menos antipático disparo um: “Tenho namorado.”

Ele carinha de triste: “Falou que não tinha.” Explico: “Marido. Não tenho marido. Tenho namorado.” Então se desculpa, fica todo sem graça e vai.

Vocês devem estar me chamando de idiota para baixo. Vai ver que têm razão. Porque não é segredo para ninguém minha predileção pela cor, de mulato a negro (já teve até comentarista branco ofendido reclamando de discriminação. sorry.). E aquele com aquela carinha de malandro deve ser o paraíso na horizontal.

Então, por que disse não?, vocês podem querer saber.

Bom, primeiro pela surpresa. Segundo porque não acreditei e não acredito ainda seriamente que esteja mesmo interessado. Não que eu seja pavorosa de feia ou coisa parecida, mas ando meio relaxada, principalmente no trabalho. E com a autoestima em baixa.

Como é que um homem bonito daqueles vai sentir tesão deste jeito? Sem contar que é uns 10 anos mais novo. Ah, sei lá. Vai saber qual o interesse real.

Minha amiga da loja ao lado pôs fogo: “Deixa de ser boba. Não importa o motivo. Vai com isto na cabeça para não se deixar enganar e aproveita.”.

Será??? Hum… Sei não… Romântica como sou. O que acham?

Vou de Angola?

22/08/2009 0 comment
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Desabafo com Marcelo D2 e tanquinho

by A Itinerante - Neiva 19/03/2009
Escrito por A Itinerante - Neiva

“Deixa, deixa eu dizer o que penso desta vida, preciso demais desabafar.”

Quero um maridinho destes em casa!!


Todos os dias mato senão vários, ao menos um leão.

Acordo cedo e vou para meu trabalho sem saber o que me aguarda: se a falta de um funcionário que não poderia faltar, se um movimento fraco em um dia em que preciso muito de dinheiro, se algo vai quebrar ou parar de funcionar, se alguma roupa vai se estragar ou manchar ou desmanchar, se o carro será roubado ou se pifará com trocentas entregas a fazer.

Ou, se em meio ao caos, na pior hora, um de meus filhos não vai telefonar dizendo coisas ridículas como “Não posso ir à escola porque minha borracha sumiu!” ou o outro falará que quer imprimir seu trabalho que vale não sei quantos pontos na média e a impressora está sem tinta, ou se a empregada não vai dormir na mesa ou no chão e quando indagada dirá que está tendo “desmaios” e que não sabe o que é.

Na hora do almoço, talvez eu vá ao banco e descubra que um cheque voltou porque o f.d.p. do banco resolveu cobrar uma taxa não sei do quê e faltou 0,10 centavos.

Á tarde meu entregador talvez leve 4 horas para fazer 2 entregas nas ruas próximas e talvez volte não com os bolsos vazios, mas querendo reembolso, porque colocou gasolina, pagou não sei o quê e comprou não sei o que lá, se alguma má notícias virá pelo telefone, como meu irmão me aporrinhando com suas abobrinhas desagradáveis ou se minha lavadora não ficará de “bico” porque vi alguma mancha em alguma roupa que ela terá que lavar novamente.

Depois que fechar, se a porta não travar e eu não tiver que chamar a assistência que dirá, como sempre dizem, que a mola quebrou e me levarem uns 200, talvez ainda enfrente uma fila do cão no metrô para chegar em casa.

Assim que abrir a porta de casa, talvez um de meus filhos diga que a empregada não comprou leite, salsicha ou algo assim, essencial. E então terei que me desbancar até o super mais próximo e comprar. Ou talvez estejam se matando por conta de algo como “ele encostou o dedo mindinho em mim quando passou ao meu lado”.

Vou à geladeira e nada de comida, por que esta p… de m… de empregada que tenho não é capaz de cozinhar nada além de um arroz que parece comida de presidiários. Então pego um pacote de bolachas, um café e tento o ligar o PC.

Talvez então descubra que meu teclado ou mouse ou fones foram abduzidos pelos ETs de meus filhos que destruíram mais uma destas coisas pela qüinquagésima vez ou que a m… do speedy está fora do ar e que o telefone de suporte só dá ocupado! P.Q.P!!!

Em algum momento conseguirei ligar e me conectar ao Firefox que abre automaticamente meu blog, o sistema de comentários, minhas caixas de emails e o MSN.

É neste instante que respiro, finalmente…

Revejo meu blog (e é sempre um prazer isto), os links que amo, libero comentários gentis de colegas blogueiros, atualizo-me quanto as notícias e novidades do BBB e dos amigos, encontro com Índia e Anne no Skype, falo com um e outro amigo no MSN, sobre nada e sobre tudo. Dou risadas ou entristeço, a depender do teor das notícias.

Mas, de alguma forma, não estarei só. Outros miseráveis terão se juntado à mim e compartilharemos irmanamente as desgraças, os risos, as esperanças, os sonhos.

Sim… Sonharei.

E postarei meus sonhos. Como se a vida fosse feita apenas de belas obras de arte, de músicas que encantam, de quadros que enlevam, de textos que seduzem.

Acreditarei, ainda uma vez, que a vida pode ser melhor e maior do que a realidade.

E neste jogo de faz de conta, vou sobrevivendo.

E não é isto que importa, no final das contas: sobreviver? E no outro dia conseguir acordar e matar mais alguns leões?

(E só para encerrar, talvez Anne não esteja para corrigir a ortografia e a gramática de meu texto!!!!)

A A n n n e e e e ! ! !

😀

19/03/2009 0 comment
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Parabéns a todas as mulheres!

by A Itinerante - Neiva 08/03/2009
Escrito por A Itinerante - Neiva

Homens, em especial os brancos, favor pular este post. hehehehe

08/03/2009 0 comment
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Intervalinho… com Zé Ramalho

by A Itinerante - Neiva 10/01/2009
Escrito por A Itinerante - Neiva

10/01/2009 0 comment
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Keep Walking

by A Itinerante - Neiva 29/12/2008
Escrito por A Itinerante - Neiva

A menor distancia entre dois pontos é uma linha reta.

Para começar basta dar o primeiro passo e depois:

Continuar caminhando.

…

Rápido intervalinho antes do último post do ano, que será na quarta-feira de manhã.

Enquanto isto: keep walking! :DDD

(Excessos depurados. Exagerada demais. rs)

29/12/2008 0 comment
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Intervalinho com Shake – Zucchero

by A Itinerante - Neiva 17/12/2008
Escrito por A Itinerante - Neiva


“

Porque não compra um barco,
E navega pelo mundo?
Indaga ela.

Você é imperdível, ri, feliz,
O homem sem sentido,
Que jamais morará em um barco.

“

…

Lembranças de Natal – RN

17/12/2008 0 comment
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