Nome da desenvolvedora: Square Enix
Lançamento: Novembro de 2008 (Não achei o dia correto)
Plataforma: Xbox 360 e PC
Gênero: JRPG
O game foi lançado no final de 2008 para xbox 360 e no início de 2009, para PC. Uma versão para PS3 foi muito comentada e há rumores de que seja lançada ainda esse ano, mas são apenas rumores. A produtora do game é a famosa Square-Enix (nem preciso falar dela aqui, certo?!?!).
A pergunta que pretendo responder hoje é: Será que, ainda hoje, vale à pena jogar esse jogo? Os gráficos e a jogabilidade já não estão ultrapassados?
Então, vamos lá!
A história do jogo se passa em um mundo onde humanos, qsitis, yamas e sovanis lutam juntos para limpar a terra dos monstros que vivem atacando por todos os lugares. É no meio dessa guerra toda, que conhecemos o nosso jovem protagonista Rush Sykes, um jovem que é filho de um casal de cientistas que fazem pesquisas sobre Remnants, que são entidades antigas que podem se apresentar das mais variadas formas (guardiões de cidades, baús de tesouros, armas e até mesmo como monstros). Rush vive apenas com a sua irmã mais nova, Irina, em uma ilha. Os dois sentem muita falta dos pais, até que recebem a alegre notícia de que estes mandariam alguém buscá-los para que se juntem à eles, quando de repente uma grande criatura alada cercada de monstros descem do céu e pegam Irina, Rush não pode fazer nada, no fim de suas esperanças agarra o medalhão que Irina carregava no pescoço e desperta um poder chamado Omnistrike, um ataque devastador, mas que não impede que os sequestradores levem Irina.
Rush desmaia devido ao esforço e acorda em uma floresta, onde sai desesperado em busca de algum sinal de Irina, até cair no meio de um grande campo de batalha onde o exérctio do Marquis de Athlum, David Nassau, lutam com uma feroz horda de monstros. Um acidente acontece, mas no fim, Rush acaba caindo nas graças do Marquis, que oferece apoio a Rush na busca por Irina e abrigo na sua cidade, Athlum.
Com um enredo desse para se desenrolar podemos esperar um grande jogo e muitas horas de diversão, mas nem só de enredo é feito um game, hehehe…
A jogabilidade é ao mesmo tempo tradicional inovadora, temos aqui os tradicionais combates por turnos, só que com muitas novidades! Dentro de uma luta, cada personagem é uma Unity inserido em uma Union. É possível controlar várias unions ao mesmo tempo, do lado direito teremos uma lista de ações, como por exemplo: atack, atack com Magic Arts (Magias de Ataque), atack com Combat Arts (Skills de ataque), curar a equipe e algumas especiais que aparecem em determinadas condições e apenas em lutas específicas.
Cada personagem pode ter armas equipadas nas duas mãos e usar dois acessórios e alguns contam com itens especiais, como Rush, que tem o seu medalhão. Sendo que só é possível mexer nos equipamentos de Rush (pelo menos até agora).
Nas lutas ainda temos a barra de moral, que indica se as suas uniões estão em vantagem ou desvantagem nas lutas. Quanto maior a sua moral, mais dano você conseguirá arrancar dos seus inimigos. Habilidades de Cura diminuem o seu dano e quebram o seu Deadlock (que também são uma vantagem ou desvantagem que podem ocorrer nas lutas).
Fora isso, ainda temos os Trigger Events. No meio de um turno, podem aparecer um determinado botão para apertar no controle, ao estilo de GoW, Naruto UNS, Castlevania LoS e muitos outros, se apertar na hora certa, conseguirá um dano extra, fora que as animações desse eventos também são muito legais.
A exploração é tipicamente de um jRPG, só que com um detalhe: os monstros ficam vagando pelos cenários, é possível iniciar a luta ou deixar os monstros terem a iniciativa, contudo, se algum monstro encostar em você e iniciar uma luta você também perde a sua chain gauge, que é adquirida por ir matando vários monstros na mesma dungeon. Por isso, é melhor já andar com um dedo posicionado no gatilho direito, para iniciar as lutas por si mesmo. Rush ainda conta com a habilidade Timeshift, que desacelera o tempo e permite chegar perto dos monstros sorrateiramente. De resto, é possível recolher tesouros de remnants verdes espalhados pelas áreas.
Jogabilidade tradicional levada ao extremo, com muitas coisas para aprender e um grande grau de interatividade. lol!!!
Confesso que não sou muito de reparar em sons de jogos, mas Last Remnant conta com uma excelente trilha sonora, as músicas das dungeons realmente te colocam na exploração dos cenários e nas lutas o som é mais agitado. A dublagem já não impressiona tanto, ás vezes as falas não correspondem ao movimento labial dos personagens, embora as vozes tenham sido muito bem escolhidas.
Mas ainda tem uma parte que, para mim, é uma das mais importantes: gráficos. Os gráficos do jogo são excelentes, como na cidade de Athlum, que me fez lembrar de Rabanastre, de FF XII. Os personagens também são muito bem modelados e os monstros também são variados e bem modelados, porém, como nada é perfeito, é aqui que encontramos um dos maiores problemas: os gráficos demoram muito para carregar, principalmente entre as transições entre exploração e lutas, isso sem falar que às vezes também ocorrem Lag’s (travadinha, hehe) em algumas ações na hora dos combates.
Esses problemas são o que geram a opinião de ser um jogo mal acabado, porque ninguém merece esperar 5 minutos para uma transição entre exploração e combate, mas acalmem-se, pois esse problema tem solução!!! Para diminuir (e muito) os tempos de loading e o carregamento das texturas basta instalar o game no HD (no xbox 360), a instalação não demora, não precisa instalar os dois discos de uma vez e o resultado obtido é muito bom.
Enfim, para quem está à procura de um bom RPG, feito à moda antiga, com uma história que tem tudo para ser excelente, com mais de 50 quests para resolver, sendo possível trabalhar na formação da sua party de uma maneira diferente e com um sistema de batalha bem feito e com uma dificuldade razoavelmente alta, indico o game que, com certeza, não deixa a desejar, lol!!!
E aí, quem se habilita?!?!?