FF XIII
Vanille. linda, delicada e um tiquinho exagerada. |
Nestes dias estive maravilhada com Assassin’s Creed: Brotherhood (ACB) muito pelo contraste que faz com Final Fantasy XIII e Dragon Quest IX (os últimos jRPGs que joguei).
A maior parte de minha vida gamer aconteceu com jogos japoneses. Raríssimas vezes joguei ocidentais porque a maioria deles ou é tiro ou através de combos e tenho dificuldade com ambos. God of War, por exemplo, eu amo, mas nunca joguei. Sempre foram meus filhos a controlar o joystick e eu apenas acompanhava. Como também Bayonetta, etc… Joguei Fable III recentemente e apesar de ter gostado, é um jogo muito bugado, curto, fácil e cheio de problemas.
ACB é praticamente o primeiro jogo ocidental que posso jogar e apesar de serem jogos diferentes (jRPG x Aventura/Ação com elementos de RPG), são possíveis de serem comparados em termos da diversão que oferecem. E, apesar das diferenças, são também muito semelhantes em alguns aspectos:
Paradigmas de FFXIII |
ACB pode ser comparado aos jRPGs em diversos aspectos, como mapa aberto, quests, missões, liberdade de ir e vir, tesouros escondidos, áreas secretas, enigmas, etc.
É diferente por não ser combate por turnos, ter um único personagem jogável (e não uma equipe), sem evolução por level e sem magias. As opções de ataque dão-se através da escolha da arma e um ou outro ataque especial da arma escolhida, que compõe mais um modo de luta do que um sistema de skills ou habilidades propriamente ditas.
Em termos de sistema de combate, habilidades e customização de personagem poderíamos dizer que ACB é pobre perto de jRPGs. Não existem trocentas mil possibilidades de configurações, de armas, acessórios, magias, ataques, personagens, cada configuração fazendo com que seu jogo seja único. Não. Existem várias armas, mas a quantidade é até pequena, 4 itens de armadura, algumas bolsas para levar armas e munições e só. Pronto, acabou.
Interface clara, limpa, amigável, intuita em ACB |
Em compensação, toda esta simplicidade, facilidade e praticidade revertem a favor do jogo na interatividade da interface. Está tudo ali e de uma forma excepcionalmente bem feita. Cada pessoa ou local que aparecem no jogo tem uma fichinha com dados. O mapa contém todos os itens essenciais para o jogo e o que não é essencial pode ser adquirido e acrescentado, como mapas de tesouros, bandeiras, penas, etc… A estória também está lá, escrita, guardada, em seus mínimos detalhes e facilmente acessada.
Esta é a diferença brutal com relação aos jogos japoneses cujos mapas na maior parte são uma tortura infernal e as informações são as mais básicas e limitadas possível, obrigando-nos a procurar o que falta na internet. Para quê? Se as pessoas vão procurar fora, porque não ter no jogo? E procuram, isto é certo. Quem fala que joga FF sem consultar algo na net ou em revistas, das duas uma: ou mente descaradamente ou joga pobremente, deixando de fazer o que não é essencial e que é sempre o melhor da festa.
Podem dizer que tira a graça do jogo, que o melhor é a busca. Eu não acho. É antiquado ter que ficar procurando guias na net e imprimindo tudo para levar próximo ao console se ambos não estão no mesmo local. Ou, pior ainda, perder horas indo e voltando às cegas pelos mapas. E além disto, o que não é essencial é opcional em ACB, ou seja, cabe a você decidir se quer ou não ver as localizações de segredos, itens e tesouros na tela.
Relembrem as quests do XIII. Alguém conseguiria fazer as 64 sem indicação alguma? Conseguiria, com certeza, às custas de quase enlouquecer, mas conseguiria. E por quê? Qual a vantagem? Nenhuma. Zero. Apenas prolongar o jogo de forma desagradável e chata.
E os paradigmas? E as habilidades? Em algum lugar do jogo existia explicações de todas as possibilidades e o que cada uma delas fazia?
E as armas? Sistema de evolução, sintetização? Onde dizia o que cada arma ou item fazia e sua localização?
O que é bom em jRPGs e em qualquer jogo não é a dificuldade em compreender os comandos e o enredo ou de localizar coisas e sim a estória, a quantidade de coisas a fazer, a jogabilidade, os bosses, as configurações (desde que bem apresentadas e não quando confusas e enigmáticas) e a necessidade ou não do uso de estratégias para seguir em frente, porque quando tudo é uma questão de força bruta, basta upar bastante. Qual a graça?
É na interface com o jogador que ACB dá um banho, ou melhor afoga, qualquer RPG da Square-Enix, que na comparação fica arcaica e retrógrada, com a impressão de ter parado no tempo.
Design sempre bonito e rico, nos menores detalhes em ACB. |
E também no design em geral. Roupas bonitas, personagens impecáveis, cenários detalhados, gente em diversidade nas ruas e que interagem com o jogo. Gente que come, toma água, namora, briga, passeia, faz compras, trabalha, boceja, dorme e até pinta. Vi algumas pinturas destes artistas e até mesmo nisto, em um detalhe destes, ali está, um lindo desenho. Se estou lutando, todos se afastam, correm. Se mato alguém, todos ficam observando a área. Se minha visibilidade é alta, todos me olham.
Eu tinha que entrar desapercebida no Vaticano e pedi ajuda à algumas cortesãs que foram comigo. Para aumentar a segurança entrei no meio de um grupo de bispos que fazia o mesmo caminho. Não é que os danados recusaram-se a andar e ficaram olhando feio para as mocinhas de vida alegre? Voltei sem elas e nada ocorreu. Andaram direitinho. rsrs
Deuses que criam mundos perfeitos, semi-deuses que querem destruí-los e uma equipe de humanos que tenta impedí-los em FFXIII. |
Com relação a estória em si, acho que empatam. A idéia do enredo de ACB é interessante: uma máquina capaz de fazer regressões à memórias de existências anteriores e o uso desta para encontrar artefatos antigos. O personagem que regride é carismático e a montagem toda bem feita. Apenas critico a mistureba danada que ACB faz, juntando fatos históricos reais com eventos fictícios, da mesma forma que o Código da Vinci de Dan Brown. Talvez fosse mais interessante se fosse totalmente baseado em fatos reais, até porque pode educar errado aos mais jovens que estão jogando. Os templários são figurinha batida em enredos “pseudo” históricos baseados em Roma e um grupo de Assassinos serem os “mocinhos” é pouco crível.
Entretanto, o enredo de XIII também não foi lá estas coisas. A idéia era excelente, maravilhosa. O desenvolvimento é que capengou, derrapou feio. Só não digo que empatam, porque ao menos o enredo de ACB é claro, não deixa margens à dúvidas, não tem lacunas ou dubiedades.
Tudo pode ser visualizado no mapa de ACB |
Já falei no post anterior sobre as praticamente infinitas coisas que se podem fazer em ACB, portanto não vou estender-me nisto. Não joguei todos os FFs e não vou generalizar, apenas digo que ganha de todos os que joguei, não apenas pela quantidade como pela diversidade de opcionais. De XIII é melhor nem dizer.
Compra de propriedades em Roma para acesso a itens e renda de aluguéis. |
Em ACB você ganha dinheiro lutando, comprando, reformando e alugando propriedades, em missões de sua Guilda, em tesouros, etc. etc. etc. Dinheiro não é problema e sim como gastar.
Em XIII dinheiro é o grande problema. Só com venda de itens, a maior parte não vale nada e os que valem são raríssimos e chatérrimos de obter. Uma dificuldade sem fim que cansa e enjoa.
Yazmat: 50.000.000 de HP e ficando mais perigoso a cada milhão perdido! |
ACB é muito fácil. Seria excepcional se precisasse de estratégias refinadas para a conclusão das memórias, mas não requer. Talvez para cumprir as exigências de 100% de syncronismo, mas para fazer com 50%, basta ir lá com bastante armas, remédio, munições e descer porrada. As batalhas até o momento não evoluiram em dificuldade. É sempre a mesma bobeira. Nas torres é ir e matar o capitão, lutar com alguns guardinhas e finito. O capitão (até o momento, ok?) nunca é diferente, ou mais forte, ou nada. É só o mesmo capitão em outro local. Nas memórias igualmente. Em alguns você tem que ir em um local e fazer algo e em outras outro local e faz outra coisa, mas até agora estou indo sem ter que ficar refazendo e nem pensar. Algumas vezes consigo 100% e em outras 50%, mas sigo em frente.
Falaram que as sequências podem todas ser feitas em 20/30 horas. FFXIII também. Se seguir reto, sem parar é isto dai. Semana passada um leitor, o Caio, platinou em 105 horas. Seria menos se as informações estivessem no jogo e não tivesse que parar para consultar, com certeza. Acho que os troféus da parte offline de ACB devem ser conseguidos mais ou menos com este tempo também.
Agora… FFXIII tem algumas batalhas em que força bruta não é nada. Tem que ter estratégia, tem que entender de paradigmas, conhecer as armas e os acessórios. Estou lembrando dos malditos Raktavijas. Tem as lutas com as tartarugas, com o Vercingetorix e vários outros que à época em que topamos apresentaram um bom grau de dificuldade.
E o Yzmat do XII com seus 50 milhões de vida? Final Fantasy tem talvez a melhor coleção de bosses dos games. Os mais interessantes e difíceis são os opcionais. Muitas vezes guardam armas ou itens raríssimos e são inevitavelmente as melhores partes do jogo.
Lutas ágeis, dinâmicas e divertidas em FFXIII |
O sistema de combate de ACB, em tempo real e livre, fora de dungeons, é gostoso e prático. O problema é que é simplificado demais e até mesmo pobre. Permitiria até uma boa diversão se os bosses fossem difíceis, mas não é caso, de forma que as lutas não são o melhor do jogo.
O sistema de combate de todos os FFs pode ser fonte de controvérsias, se este era melhor ou se era aquele, mas não há dúvidas de que são sempre ricos e complexos.
Sem contar que a configuração é normalmente rica em opções, mesmo que pobre em explicações e interação.
CONCLUSÃO:
Neste momento empatam. Ambos são precários em alguns aspectos e excelentes em outros. O ideal seria um ACB com o nível de customização, dificuldade e configuração de FF ou um FF com interface, design e diversidade de ACB.
Entretanto, o que ACB tem de especial é algo que poderia ser facilmente acrescentado à FF. Bastaria apenas uma injeção de modernidade à franquia. Já o que Final Fantasy tem de especial é praticamente impossível de ser acrescentado à ACB, porque é um estilo de jogo, próprio e único.
Basta FF Versus XIII ser um pouco mais amigável, conceder liberdade e trazer quests e opcionais como antigamente para ultrapassar em muito qualquer Assassin’s Creed.
Porque ACB é uma grande diversão, mas FFXIII além de ser uma grande diversão é uma tremenda dor de cabeça! E nós gostamos de uma dose de trabalho extra.
😀
Hoje de manhã o site NowGamer publicou um post dizendo ter recebido a agenda de lançamentos da Square-Enix e que nela constava um título chamado Final Fantasy XIII Seasons.
Tenho o hábito de procurar checar todas as informações que são publicadas, ou através de mesma publicação em outros sites reputados ou diretamente na fonte. Como a fonte citada não foi possível de ser localizada e outros sites não deram a notícia, apenas fiquei observando e procurando por mais informações, juntamente com Daniel.
Algumas horas depois, o NowGamer deletou o post e publicou a informação de que a Square-Enix entrou em contato para retificar a informação, dizendo:
“O calendário de lançamentos que você recebeu de um dos nossos parceiros é imprecisa e não sancionada pela Square Enix”
Observem que não foi dito que o calendário estava errado e sim impreciso. O fato de terem preocupado-se em retificar dá peso à notícia.
Naturalmente as especulações já começaram pelos foruns da vida.
O que é Final Fantasy Seasons?
Como Daniel observou, se fosse um novo título de Fabula Nova Crystallis, a estrutura do nome seria: Final Fantasy Seasons XIII e não Final Fantasy XIII Seasons. A forma de colocação remete ao Final Fantasy XIII e não à Fabula.
Uma DLC de FFXIII?
FFXIII-2 com outro título?
Um erro apenas?
Façam suas apostas. Ainda temos 11 dias de tortura e ansiedade pela frente, com a probabilidade de novos “acidentes” continuarem a aparecer, hypando ao máximo o evento.
Final Fantasy XIII episode I Parte 8: O fim?! Ou apenas o começo…???
Fica aí então o último capítulo, lol!!!
……….
Um mar escuro se espalhava diante dela.
Ou mais, era como um mar. As ondas negras eram silenciosas, e não tinham cheiro de sal. Era como se uma escuridão profunda ondulasse através da noite. Não era nada parecido com o próprio mar.
Não apenas o mar. Este lugar não lembrava nada que ela já tivesse visto. Havia coisas, talvez monstros, à distância. Mas não havia plantas, nem animais. Ela não sentia vida ali.
Não havia nenhum som, nenhuma cor. Se este era simplesmente o silêncio e a escuridão, ou os seus próprios cinco sentidos que falharam, ela não sabia.
O próprio tempo parecia ter ficado confuso. Era como se meses e anos tivessem passando, e ainda tudo em um instante. Como se ela estivesse experienciando o sempre e um momento único de uma só vez.
Ah, talvez seja por isso.
Devagar, devagar, ela aceitou este lugar pelo que era. Este não era nenhum lugar em que ela poderia lutar. Um mundo sem nada, e… tudo. Para colocar em palavras humanas… nada e caos.
Mas ainda assim ela se adiantou. Talvez, porque ela ainda tinha algo para procurar.
“Onde? Onde eu estou tentando ir?”
Não houve resposta. Apenas o silêncio, ao mesmo tempo em um momento e para sempre, engoliu a sua voz.
……….
O último capítulo não poderia ser retirado de outro local senão daqui.
Final Fantasy XIII episode I Parte 7: Planos de reconstrução…!
Mais um capítulo, depois do ano novo!!! Sinto que está chegando o fim, é como um bom livro, que a gente chega no final e não quer que acabe, mas é preciso, lol!
Esse, sob a visão esperançosa de Serah, que não participou tanto dos eventos do jogo!!!
Gostei muito, mas o da Light ainda é o preferido!!! Embora esse seja emocionante, em todos os sentidos, hehe!!!
Espero que gostem!!!
……….
“Claro, eu sabia. É claro que eu já sabia o que tinha acontecido. Mas ver com os meus próprios olhos, eu me sentia … confusa. Perdida. Para realmente saber que era real.”
“Mas, porque é real, agora eu sei que posso fazer coisas. Eu posso mudar as coisas, e não apenas vê-las acontecer. Eu me sinto forte agora, e corajosa.” Serah levantou a cabeça e olhou para Cocoon, quebrada e em ruínas. E o cristal que a sustentava.
“Que tipo de sonhos Vanille sonha agora, eu me pergunto? Como quando eu era um cristal, vendo todos… ela está nos assistindo agora?”
Suas memórias depois de se tornar um cristal eram confusas. Mas lembrava-se de tudo o que tinha acontecido depois do Lago Bresha. Snow tinha ficado ao lado dela. Ela se sentiu tão impotente, mas estava lá. Talvez fosse porque ele carregava a lágrima de cristal que ela podia ouvir sua voz, e ver o que ele via.
Todos os que se transformaram em cristal tinham sonhos diferentes. Parece que o menino, Dajh, sonhou que estava brincando com muitos, muitos chocobos. Talvez esse chocobo bebê tinha dado a ele esse sonho. Ou foi seu pai, qual era o nome dele? Sazh? Que quisesse mostrar ao seu filho muitos sonhos fabulosos.
Talvez fosse verdade. Por causa que Snow queria que ela fosse com eles tão fortemente, que ela tinha tido os sonhos que teve. E, talvez, um pouco porque ela queria que fosse verdade para si mesma… Mas realmente, ela não poderia saber a verdade sobre isso.
Estar ao lado de Snow em seus sonhos havia ajudado, firmou-a. Se ela tivesse permanecido em tal sono, frio e solitário por muito tempo, seu coração teria quebrado antes que tivesse uma chance de despertar.
Ela esperava que Vanille estivesse vendo sonhos maravilhosos. Mesmo que fosse apenas em seus corações, Serah esperava que todos pudessem estar juntos.
“Nós estamos uh, indo em uma longa viagem. Então, estamos indo agora.” A voz de Sazh trouxe Serah de volta à realidade. Dajh estava rindo, e segurando a mão de Serah.
“Bye bye! Vejo vocês!”
“Dajh Adeus. Espero vê-lo novamente em breve.”
Ela lembrou-se de quando acordou, tinha sido o sorriso do menino que havia visto pela primeira vez, e sua conversa inocente que tinha ouvido pela primeira vez. Ela pegou a mão dele, e eles pisaram na terra de Gran Pulse, pela primeira vez. Caminhando de volta para a realidade.
“Obrigado,” Serah sussurrou, e sorriu.
O soldado gritou para Sazh se apressar. “Vamos, papai tem que ir.” Sazh disse, afastando-se apressado.
“Lá vão eles…” murmurou Hope, em pé ao lado dela. Então, um soldado diferente veio correndo até eles.
“Ei, nós encontramos o seu pai. Ele vai chegar no próximo avião, um de suplementos”.
“Meu pai!”?
“Sim, ele estará aqui em poucos minutos.”
Não eram muitos que sabiam que Bartolomeu Estheim – pai de Hope – era o pai de um l’Cie. Mas as pessoas que o conheciam, estavam lá. Ele provavelmente tinha sido colocado em um avião de abastecimento para que pudesse evitar ver alguém que pudesse reconhecê-lo.
“Quando ele pousar, nós vamos providenciar para que vocês possam ver um ao outro em algum lugar fora do caminho.”
“Obrigado… muito obrigado.”
“Você não precisa me agradecer, mas precisamos nos apressar. Precisamos tirar vantagem da confusão no local do pouso, para que ambos possam escapar.”
O soldado apressou-o, e Hope finalmente os deixou. Ele não tinha tempo para palavras de despedida, apenas encontrou os seus olhos e deu-lhes um breve aceno.
“Eles estão todos indo embora tão rápido…” Snow disse, um pouco triste. Ele sempre odiou ficar sozinho. “Sim, é triste, mas… Eles vão estar com sua família agora.”
“Sim… Eu sei. Hooray hooray “.
Mesmo que todo mundo estivesse indo por caminhos diferentes, nada pode mudar o fato de que eles viajaram juntos. Não importava o quão longe eles estivessem, eles estariam sempre ligados de alguma forma. Como com Vanille e Fang, dormindo no cristal.
“Mas você sabe, não é o fim.”
Não, era um começo. Todo mundo ia começar a tecer o seu próprio caminho, segurando nas mãos daqueles mais próximos a eles enquanto caminhavam para o seu próprio futuro.
“Sim… Até eu tenho algo que posso fazer.”
“Hum, Snow… Eu estive pensando. Eu acho que… Quero me tornar uma professora.”
“Você quer ser uma professora da escola?”
“Sim. É claro que não há escolas, agora, nem todas as casas… mas há tantas crianças. Vamos precisar de escolas e professores.”
Ela tinha pensado muito sobre o que é que podia fazer. Se ela pudesse realmente fazer algo no lugar de seu paraíso perdido. Esta era sua resposta.
“Quando estiver ensinando, eu preciso ser capaz de dizer-lhes… Porque Cocoon caiu, o que exatamente aconteceu…”
Eles tinham vivido apenas para aceitar o que o fal’Cie lhes tinha dado. Eles tinham vivido sem pensar em suas próprias vidas, não questionando o seu paraíso falso. Isso foi um erro. Serah queria que essas crianças que vivessem em Gran Pulse pensassem por si mesmos, sustentando-se nos seus próprios pés.
“Depois de dez ou vinte anos, todas estas crianças serão adultos. Eles serão capazes de ajudar a construir a nossa nova cidade. Nós vamos ser capazes de construir uma pequena no início, mas com a sua ajuda ela vai crescer.”
“Hm… Acho que lhe cabe.” Snow acenou, sorrindo. “Você quer fazer o futuro.”
Pelo menos algumas das crianças que ela ensinasse passariam a ser os próprios professores. Em seguida, eles ensinam as crianças que se tornariam professores, e assim por diante, para o futuro.
“Tudo bem! Eu vou construir uma escola enorme para você. Um grande presente!” Snow disse, segurando seus braços bem abertos.
“Uma cidade com uma escola grande, e muitas casas… Vamos precisar em breve, não vamos?”
“Se você continuar a acreditar, seus sonhos se tornarão realidade.” Serah sonhou com uma cidade enorme se espalhando por toda esta terra agora vazia. Muito tempo depois dela estar morta, em um futuro muito, muito distante, talvez chegaria o dia em que Gran Pulse fosse chamada de paraíso. Não um falso, mas um real feito por suas próprias mãos.
“Ei, Ligthning…” Serah começou, querendo ver se ela concordava. Mas então, ela teve uma sensação estranha. Como se algo estivesse em torno dela de uma maneira que nunca tinha sentido antes. Tão rápido quanto veio, o sentimento se foi.
“Lightning?”
Lightning não estava lá, onde tinha estado apenas um momento antes, de pé, atrás dela. Serah sentiu uma premonição… não, não isso, um mau pressentimento.
“O quê?” Serah olhou para trás e abriu os olhos.
“Eu. .. o quê? “
A torre de cristal parecia ainda maior agora do que tinha sido. Ela tinha certeza de ter andado em direção a ela. Talvez fosse porque ela tinha acabado de acordar que se sentia tão estranha…
“Onde… está você?” ela disse, com voz trêmula. Serah correu os dedos pelo rosto, confusa.
Lágrimas…
……….
Como sempre, tirei o original daqui.
Final Fantasy XIII episode I Parte 6: A convocação do destino…
Estou curiosissímo para saber aonde essa história irá nos levar… Mais curioso ainda para saber se teremos ou não um XIII-2 ou se vai ser a base para a história do Dissidia Duodecim, lol!!!
Já pensaram se a Lightning encontra a Etro, The Marker ou Lindsay e retoma os poderes que tinha como L’cie, ou algum tipo de poder novo? Seria muito legal, hehe…
Contudo, ainda teremos uma longa espera pela frente…
Espero que curtam este capítulo tanto quanto eu!!!
……….
Lightning viu uma imagem de Fang, em sua mente, gritando que eles deveriam deixá-las, e não tentar resgatá-las. Ela encolheu os ombros, um pouco.
“Vocês sabem que essa não é a nossa característa, apenas deixá-las para trás.”
Eles lutaram juntos por tempo suficiente para que todos saubessem o que o outro estava pensando, o que queriam dizer. Tinha certeza de que os outros queriam trazê-las de volta. Mas seria muito para simples mãos humanas, trazer um l’Cie cristalizado de volta à vida, e se eles quebrassem o pilar que sustentava Cocoon…
Eles poderiam libertá-las sem quebrar o pilar de cristal? Ou eles poderiam destruir o pilar sem causar mais destruição à Cocoon? De qualquer forma, seria mais trabalho do que a atual tecnologia humana pudesse suportar.
Ela teria que ir procurá-la em outro lugar.
Poderia haver algo que pudesse ajudar, alguma tecnologia, dormindo em algum lugar de Gran Pulse. Ou talvez alguma dica escrita em algum lugar.
Quando eles chegaram aqui, eles estavam procurando uma maneira de se livrar de suas marcas l’Cie. Mas voltaram para Cocoon de mãos vazias.
Havia ainda muitos lugares que não tinham visto, que não tinham visitado. Se procurasse lá, ela poderia achar o que estava procurando. O único problema é que era perigoso, agora que ela já não era uma l’Cie. Gran pulse estava cheia de monstros de todos os tipos, lidar com eles não seria fácil. Seria uma longa viagem.
De qualquer forma, ela não poderia deixar Snow ir com ela. Sua tarefa era fazer Serah tão feliz quanto possível. Lightning voltou os olhos para o casal, andando na frente dela.
Não tinha sido há muito tempo atrás, quando ela considerava seu próprio trabalho proteger Serah. Ela se lembrou dos dias em que segurava a mão pequena de Serah quando andavam aqui e ali. Agora era hora de passar essa responsabilidade. Não, esse tempo já era passado. Snow já havia tomado o seu lugar. Só ela não tinha notado isso.
No começo, ela pensou que ele era nada mais do que palavras. Antes que percebesse, ela descobriu que as as suas palavras a encorajavam, faziam-na seguir adiante quando sentia vontade de desistir. Porque suas palavras traziam a verdade, poderiam mover as pessoas, torná-las mais fortes.
Snow era o único com quem ela poderia deixar Serah. Quem ela poderia confiar. Eles poderiam sobreviver naquela cruel e vasta terra.
“Por favor, seja feliz, Serah.”
Lightning sussurrou, e sorriu. Mais uma responsabilidade havia terminado. Sentia-se bem. E ainda… um pouco triste. Mas mesmo a tristeza tinha um tom de contentamento.
Sazh estava andando com os soldados até o ponto de pouso das airships, mantinha Dajh por perto. Dajh olhou para Lightning, e deu-lhe um exuberante aceno. Que tipo de menino. Ela acenou de volta e ele sorriu.
Sazh estaria ocupado cuidando de Dajh a partir de agora. Essa era a sua responsabilidade. Não havia substitutos para os pais de uma criança. Lightning sabia, tendo perdido os seus próprios pais. Ela queria que os dois fossem felizes juntos por tanto tempo quanto pudessem.
E Sazh estaria ocupado trabalhando como piloto. Gran Pulse era muito maior do que qualquer um poderia imaginar em Cocoon, Airships seriam uma grande parte da vida das pessoas aqui. As habilidades de Sazh seriam muito utilizadas. Ele não seria capaz de ir com ela para procurar uma maneira de libertá-las.
Nem Hope. Embora ele tivesse sido forte como um l’Cie, sendo capaz de invocar Alexander, agora ele era um menino normal. Embora a vida das pessoas ficasse difícil por um tempo, não seria sempre assim. Eventualmente, escolas abririam novamente, e ele poderia ir para a escola e brincar com os amigos… essa era a vida que o esperava.
Ela queria crescer rapidamente, para proteger Serah. Mas queria que Hope apreciasse o curto espaço de tempo que ainda tinha como criança.
Para aliviar a dor de perder sua mãe. “Então é isso,” ela pensou. “A única pessoa que pode encontrar uma maneira de salvá-las sou eu.”
E ela realmente não tinha achado que uma vez que tivesse protegido Serah seria o fim. Claro que, no início, tudo o que tinha pensado era só que queria salvar Serah.
“Quando foi que mudou?”
Talvez quando ela estava em Gran Pulse, olhando para Cocoon. Quando ela viu o seu mundo de fora. Que o mundo que ela pensava ser tão grande, pudesse parecer tão pequeno, que pudesse segurá-lo na palma da sua mão.
Comparado com o céu aberto, Cocoon era tão pequena. Mas dentro haviam muitas, muitas pessoas vivendo, com tanta felicidade quanto pudesse preenchê-la.
Ela jamais se esqueceria da surpresa que sentiu naquele dia. Foi, provavelmente, então, que algo mudou dentro dela.
Para salvar Serah, para sobreviver juntamente com os outros. Não apenas outros l’Cies que ela tinha conhecido como amigos, mas todo o povo de Cocoon. Ela começou a sonhar com um dia em que poderia viver junto com todos.
Isso não havia mudado. Não, não é mesmo só o povo de Cocoon. Mas as pessoas que, como Vanille e Fang, poderiam estar sobrevivendo em algum lugar em Gran Pulse neste dia. Ela queria proteger o futuro de todas as pessoas que vivessem neste mundo.
“É por isso que a minha luta ainda não terminou…”
Ela sabia que tinha que sair rapidamente. Não sabia o porquê. Foi algum sentimento que teve. E de repente, ela estava correndo.
“Por quê? O que está me empurrando assim? Que… o que é isso?”
……….
Como sempre, o original veio daqui.
Esse capítulo está demais, sempre gostei das percepções da Fang na história, isso sem falar na dona do sorriso misterioso, lol!!!
Fang e Vanille juntas na torre de cristal… Por um lado penso que não poderia haver final melhor para elas, mas por outro gostaria que estivessem todos juntos, ajudando a reconstruir Coccon!!!
Espero que gostem!!!
……….
Ela sentia como se fizesse um longo tempo desde a última vez em que tinha visto uma criança assim. Rindo, feliz. Foi estranho. Depois que acordou em Cocoon, ela deve ter visto muitas delas no shopping center de Bodhum ou em Euride.
Fang pensou que talvez fosse porque ela própria tivesse mudado.
Ou não, mas voltou a ser como era. Voltara a ser a pessoa que tinha sido em Oerba, observando as crianças rirem e brincar.
Todas as crianças tinham a mesma cara quando sorriam. Em Cocoon, em Oerba. Foi uma coisa tão estranha.
“Claro,” Vanille riu. “Crianças são crianças em Cocoon ou Oerba. Não importa onde elas estejam.”
“É claro que você está certa,” Fang respondeu, voltando a olhar para o sorriso de Dajh. Ela achava que não se cansaria dele nunca. Ele era humano de novo, não um l’Cie vinculado ao Sanctum. Quando ela viu que a marca de l’Cie havia desaparecido nas costas da mão, sentiu-se tomada por uma total onda de alívio.
“O que aconteceu com Dajh não foi sua culpa. Foi minha culpa que eu não prestei atenção nele. Basta pensar dessa maneira.”
Quando Sazh lhe dissera aquilo, ela não disse nada. Aquelas palavras a salvaram. O peso que carregava em seus ombros diminuiram, só um pouquinho.
Mas ela ainda achava que era tudo culpa dela mesma. Eles haviam envolvido uma criança inocente. Isso era imperdoável, mesmo que a criança era uma criança de Cocoon. A voz em sua cabeça não parava de lembrá-la.
Ela achava que a única maneira para se perdoar seria não se Sazh a perdoasse, mas se o próprio Dajh o fizesse. Isso que pensava. Mas não era verdade. Não eram suas palavras, mas seu sorriso que finalmente permitiu a ela perdoar-se por seus próprios crimes.
Fang fixou os olhos em outra pessoa que ela queria que a perdoasse. Serah.
“Eu vou deixar Serah decidir se ela deve ou não perdoá-la.” Lightning tinha dito a ela, quando elas estavam se escondendo em Palumpolum.
“Será que ela vai … perdoar-nos?” Fang perguntou.
“Está tudo bem,” Vanille sussurrou. “Serah é boa, e forte. Ela irá.”
“Bem, então… Acho que nosso trabalho está terminado. Concluímos este foco estúpido, nós destruímos Cocoon. Agora todos os l’Cie estão de volta ao normal.”
Mas não, não tinha acabado ainda. Elas ainda tinham que sustentar Cocoon. Embora Fang não sentisse realmente que este era um tipo de trabalho. Elas simplesmente dormiam um sono profundo, e desperdiçavam um longo, longo tempo. Isso era o suficiente. Vanille estava ao lado dela. Ela não temia que elas pudessem se transformar em um Cieth. Elas podiam desperdiçar tempo para sempre juntas.
Então elas sentiram alguém sorrir para elas.
“Quem?”
Vanille chamou e Fang se virou. Elas conheciam esse sentimento. Há muito tempo sabiam disso. Talvez em algum lugar de suas lembranças esquecidas.
Vanille sussurrou o nome da deusa. Claro, Vanille ainda tinha todas as suas memórias. Então, ela conhecia a dona desse sorriso. Sim, claro. Agora eu sei de tudo. Isso é o que um milagre é. Ela se sentiu como se um nó apertado estivesse se desfazendo. Suas memórias não haviam retornado, mas ela sentia como se uma névoa se dissipasse.
Fang olhou para todos os seus amigos, um por um. Sazh estaria ocupado, cuidando de Dajh. Hope ainda não era um adulto. Mas Snow e Lightning … esses seriam um problema.
“Não se atrevam a pensar em nos salvar. Em nos levar de volta. Só pensem em si mesmos a partir de agora. Ou mais.”
Vanille riu.
“Bem, você sabe como eles são…” Fang suspirou e deu uma risada amarga.
……….
O original pode ser conferido aqui.
Final Fantasy XIII episode I Parte 4: Toda ajuda é bem vinda!!!
Espero que gostem, pois eu estou curtindo fazer essas traduções!!!
……….
“Hey, uh … desculpe-me? Vocês tem pilotos suficientes? “Sazh perguntou ao soldado. No momento em que Hope perguntou se havia qualquer coisa que ele poderia fazer para ajudar, ocorreu à Sazh que devia haver algo que ele poderia fazer também.
“Com tantas pessoas que temos para evacuar, quanto mais pilotos, melhor.”
Sazh olhou para Cocoon. Mesmo com um terço de Cocoon danificado, ele se perguntou quantas viagens seriam necessárias para evacuar toda a população de Cocoon.
“Bem, isso é verdade, mas …”
“Tudo bem então. Enquanto você ficar no cockpit, não terá que se preocupar com ninguém ver seu rosto.”
As Airships não estavam apenas sendo usadas para voar em linha reta de Cocoon à Gran Pulse.
Dentro do casulo de Cocoon havia avalanches, prédios sendo tombados, e as pessoas dentro deles, que precisavam ser resgatadas. Para isso, era preciso usar as naves menores, que poderiam alcançá-los. Bem como pilotos para controlá-las.
“Atualmente… a verdade é que precisamos de mais pessoas do que temos agora.”
“Pelo menos a PSICOM parou com todas aquelas lutas. Eu acho que alguma coisa boa sobrou de tudo isto.”
Abaixo do pilar de cristal, os soldados uniformizados em azul trabalharam em conjunto com a PSICOM. Transportando muitos suprimentos necessários, fazendo tudo o que podiam para ajudar. Eles estavam todos trabalhando para ter certeza que os cidadãos da Cocoon estivessem seguros. “No entanto, mais um milagre”, Sazh pensou.
“Então, onde está a sua licença?”
“Não, se ele pode voar, então vamos pegar qualquer um.”
Oficialmente, ele estava apenas autorizado à pilotar naves civis, mas em uma emergência como essa, ninguém seria tão cabeça dura para dizer que era contra o regulamento ele pilotar uma nave militar.
“É claro… Além disso, eu tenho o meu filho comigo. Eu ficaria muito grato se você pudesse me dar uma nave com um espaço extra na cabine.”
Sazh não queria deixar ninguém cuidar de Dajh agora. Quando tudo voltasse ao normal, ele poderia trabalhar e deixá-lo ir para a creche. Mas agora as coisas eram diferentes. Agora ele não queria deixá-lo ir por um momento sequer.
Esse tinha sido o começo de tudo, naquele dia em Euride. Por um momento apenas, ele olhou para Dajh. Ele tinha crescido descuidado, ele sentiu que seu filho era velho o suficiente para que ele não precisasse se preocupar com ele o tempo todo. Que desastre. Essa era uma estrada em que ele não tinha planos de viajar novamente.
“Então Dajh…” Ele disse, erguendo o menino no chão, e ajoelhando-se ao lado dele. “O trabalho do seu pai é de um piloto. Qual é o seu trabalho?”
“Um… comer muita comida, brincar muito, cochilar, ficar em apuros, gritar, pedir desculpas…”
Todas as manhãs, antes de partirem eles tinham essa mesma conversa. Então, quando eles chegavam na creche, ele diria ‘Olha, aqui é o seu local de trabalho,’ e ele iria levá-lo para dentro.
“Isso é verdade. Mas hoje será um pouco diferente.”
“Diferente?”
“Hoje, seu trabalho é vigiar o trabalho do seu pai. Você vai se sentar ao lado de papai e ser um bom menino. Você pode fazer isso por mim? ”
O rosto de Dajh se iluminou, brilhante e alegre. Ele nunca tinha visto seu pai pilotar de perto.
“Você não pode ficar de pé, ou correr enquanto estivermos lá em cima. Entendeu? É um trabalho onde é preciso ficar quieto. Isso significa que você também.” Então, ele olhou para o bebê chocobo. “E você. Não fique voando, entendeu?” O bebê chocobo concordou.
Ele levou um momento para abraçar Dajh novamente. Logo, ele não seria capaz de abraçá-lo tão facilmente. As crianças crescem tão rápido. Não demoraria nem mesmo dez anos antes que Dajh tivesse a mesma idade de Hope. Cada momento do tempo era precioso.
Então, quando Dajh fosse um adulto, ele iria dizer à Vanille e Fang, “Viram, ele se tornou um ótimo rapaz. Todas as coisas que aconteceram no passado, não são nada. Quem se importa que ele tenha se tornado um l’Cie quando era apenas um garoto?” O dia viria, quando eles seriam capazes de rir de tudo o que aconteceu. Não importa o quão longe no futuro que possa ser.
“Certo, vamos?” Sazh olhou para a torre de cristal e a viu brilhando ao sol. O lugar onde duas de suas amigas dormiam. “Nós nos encontraremos de novo um dia”, ele sussurrou, e seguiu o soldado que o levaria embora.
……….
O texto original veio daqui.
Final Fantasy XIII episode I Parte 3: A esperança para nunca desistir!!!
Também podemos ver as proporções do estrago feito em Coccon e as ações que estão sendo tomadas para garantir a segurança de todos.
Espero que gostem!!!
……….
“Desculpe-me! Me desculpe, mas vocês conhecem um homem chamado Bartolomeu Estheim?” Hope gritou para os homens com o uniforme azul. Ele pensou que talvez um deles fosse Rygdea, ou pelo menos um de seus homens. Olhando mais de perto, ele não vê um único rosto familiar. Parecia que sua tropa não estava lá. “Sei que ele foi resgatado em Palumpolum, não qualquer um…” Hope sentiu uma mão apertar o ombro dele, e virou-se, surpreso. Este homem, como pensava, não era qualquer um que ele conhecia, mas parecia ter informações.
“Seu pai está seguro. Eu mesmo vi.”
As pernas de Hope tremiam, quase caindo ao chão. Ele nunca se preocupou tanto com sua família. Nunca tinha tido razão para isso. Pensava em quando Bodhum manteve suas portas fechadas, ele tinha visto as notícias diárias. Nunca ocorreu a ele que estava realmente esperando por qualquer informação que pudesse encontrar sobre seu pai.
“Infelizmente, a coisa mais importante agora é ajudar os refugiados. Você terá que esperar um pouco até que você possa ver seu pai.”
“Ah. Não, está tudo bem. Enquanto eu souber que ele está seguro. Obrigado”.
Cada pessoa viva em Cocoon teve de fugir. Um número espantoso. Apenas levá-los para um abrigo já teria sido bastante trabalho por si só, mas a comida e a água deviam ser encontradas para eles também. Já era o suficiente que eles tivessem perdido tempo para dizer a Hope sobre a segurança de seu pai.
Lightning bateu nas suas costas e sorriu para ele. Virando-se, viu Sazh e Snow dando-lhe um gesto de incentivo. Eles se preocupavam com ele.
“Então, qual é o relatório completo sobre os danos em Cocoon?” Lightning dirigiu-se ao soldado. Seu rosto se tornou sombrio. “Dois terços, ao que parece, continuam intactos”. O que significava que um terço não estava. Pessoas, cidades… um terço tinha sido perdido.
“Dizem que a maior quantidade de destruição aconteceu em volta de Bodhum. Mas quase nenhuma vida se perdeu nessa área. A Expurgação, sabe. Todos já tinham ido embora.”
Se era sorte, ou ironia, Hope não sabia. Mas Bodhum, era a casa de Lightning e Snow. Como eles se sentiriam sobre isso?
“Sabe, você está certo. Vamos ter que fazer uma nova.”
As palavras de Lightning voltaram para ele. Talvez ela já soubesse o que tinha acontecido em Bodhum, depois de olhar para a proteção de Cocoon. Talvez ela já tivesse lidado com isso em seu caminho.
“Hum … também, uma airship estará pousando em breve. Uma com os refugiados.” O soldado disse em voz baixa. “Vocês podem querer ir para outro lugar por algum tempo. As pessoas ainda podem achar que, você sabe…”
“Que nós somos inimigos de Cocoon”.
Eles tinham quase esquecido. O povo de Cocoon não sabia o que realmente tinha acontecido. Para eles, eram os l’Cies de Pulse que haviam destruído Cocoon. Foram os l’Cies que tinham afugentado-os do paraíso.
“Sim, claro … se eles vissem um l’Cie na frente deles agora, só há uma ação que pensariam ter.”
Lembraram-se daquele dia em Palumpolum. Lembraram-se de como tinham sido tratados. Como inimigos.
“Tudo bem, nós vamos fazer isso. Nós não queremos causar nenhum problema agora.”
“Desculpem por isso. Vocês só terão que se esconder por algum tempo. Depois que todo mundo souber quem o verdadeiro inimigo era, eles serão capazes de confiar em vocês de novo. Basta esperar até lá.”
Hope se perguntava se isso seria realmente verdade. Eles tinham matado soldados. Eles haviam feito isso apenas para sobreviver, mas ainda assim, eles tinham matado tantos daqueles PSICOM. Aqueles homens e mulheres na PSICOM deviam ter família. Não importava, afinal, se isso era a verdade. Eles ainda achavam que eles eram os inimigos. Eles não queriam esquecer o que aqueles soldados tinham feito com eles. Ele não sabia se ele tinha ou não a força para perdoar. Mas ele não iria fugir. Não podia fugir.
Provavelmente, não havia nada que ele pudesse fazer por eles. O que ele poderia fazer, agora que perdeu seus poderes de l’Cie, agora que ele era humano? Mas ele não queria voltar a ser como era. Desamparado, sempre fugindo de seus problemas. Agora ele sabia o que era ter medo de perder sua família. Para realmente perdê-los.
O soldado já havia se afastado, retornando às suas funções.
“Hum … não – não há nada que eu possa fazer para ajudar?” Ele gritou, correndo atrás dele.
……….
Como sempre, tirei o texto, em inglês daqui.