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Ontem finalmente consegui meu Resonance of Fate, o novo RPG japonês (da Tri-Ace / Sega) que estou considerando jogar. Porque raios trocaram o belíssimo título (End of Eternity) das versões japonesas e européias para este na versão americana??? Depois de ler algumas resenhas e ver diversos vídeos, estava ansiosa.

O jogo começa com um filme de luta sensacional do Vashyron (um homem de 26 anos que é dono de uma empresa de mercenários) em uma espécie de igreja. A qualidade gráfica é impecável, mas impecável mesmo. A música perfeita. Eu de olhos grudados, extasiada.

Ao término da cena, o logo do filme e nova sequência com Leanne (uma linda mulher de 21 anos) que pretende suicidar-se pulando de um local muito alto, creio que da torre Basel. Do chão algumas pessoas observam e aguardam. Sephyr (um jovem de 17 anos que trabalha com Vashyron) está passando por ali e quando ela se joga, sai em uma ação espetacular para salvar a jovem, agarrando-a em pleno ar, preso por uma corda que logo se rompe.

Ambos desabam em direção ao piso em cenas de uma perfeição inacreditável em que tive a sensação de sentir o vento passando por eles. É como se ambos estivessem voando livres e não despencando rumo à morte. Muito boa introdução!!!

O jogo começa após mais uma curta sequência em que os três personagens estão na casa de Vashyron (acho) conversando sobre um novo trabalho. Ele sai e estamos em uma rua da cidade de Ebel, na base da torre. O gráfico é detalhado, com infinitos detalhes da arquitetura, jogo de luzes, sombras, mas não há muito a explorar aqui.

Tão logo possível abro o Menu com o triângulo e vejo os três personagens em minha equipe. O menu parece bem completo. Opções de Itens, Equipamentos, Customização de armas, Missões, Skills, Opções do jogo e Load. Vejo os poucos itens que tenho e são como sempre os básicos de recuperação de vida. Em Equip descubro que cada um carrega além da arma, um item. Tenho granadas para o Vashyron, por exemplo. A customização de armas parece ser algo viciante neste jogo.

Várias pessoas na rua e é possível conversar com cada uma delas, como nos FF anteriores. Alguns dizem bobeiras e outros dão dicas de prosseguimento do jogo. Desta forma fico sabendo que uma ponte está precisando de reparos e sobre o sistema de mapas. Os itens a serem recolhidos surgem como um brilho branco piscando em alguns pontos do cenário.

Sigo até a Guild da cidade onde sou informada do funcionamento das missões através de um menu bem completo. As missões estão em um quadro de avisos, como em alguns FFs. Parei em frente, cliquei e adicionei as missões a meu menu.

Os avisos informam onde está o “cliente”, dão um breve resumo do trabalho, valor que será pago e o status até o momento (ativa/em andamento/etc). Neste ponto já tenho 4 missões ativas e devo procurar pelos clientes.

Na Guild ainda tem um bestiário, um rapaz informa que as armas do tipo Machinegun podem provocar danos do tipo Scratch e as armas do tipo Handgun danos do tipo Direct. O ataque do tipo Scratch só enfraquece o inimigo e não mata e as do tipo Direct matam. Ele sugere que as lutas comecem com ataques Scratch e finalizem com Direct. Também na Guild um guichê de Exchange Kiosk onde perguntam se tenho Energy Hexes para trocar por itens. Não tenho. : (

Saindo da Guild, encontro os clientes e converso com eles, aceitando as missões. Subindo a próxima rua chego ao Shop que é bem completo: vende itens, armas, partes de armas para customização, energy hexes e outros. O sell paga 50%. Tenho 3.000 gil. Dá para comprar itens de recuperação, hexes de escape, mas não dá para comprar a arma que dá danos de scratch e que custa 100.000. Como tenho 3 First Aids em estoque, não compro nada.

Também no shop uma pessoa com dicas do jogo e um Tinkerer. Pelo que entendi uma espécie de ferreiro que junta armas e peças, fazendo uma nova. No menu do Tinker de um lado as armas e de outro as partes requeridas. Lógico que ainda não tenho partes, mas já salivando. Rsrs

Saio do shop e continuo pela rua até a Boutique Liby. A atendente informa que estão fechados ainda, mas pelo visto é aqui que melhorarei o look dos personagens. Uma das características que tornam Resonance um RPG notável é a incrível customização dos personagens que vai além das roupas, chegando à cor da pele, cabelos e até mesmo olhos! Cada jogador pode ter personagens diferenciados e únicos.

Saindo da boutique desço outra rua e não há mais nada a fazer na cidade. Volto à casa deles, salvo e durmo no sofá antes de sair para o World Map.

O mapa de Resonance é feito com peças hexagonais encaixadas umas às outras. As formas hexas são em cores brancas, cinza claro e cinza escuro. Cinza claro são áreas seguras, cinza escuro são áreas desconhecidas onde se pode cair em lutas e hexas brancos são áreas ainda não acessíveis.

Para acessar estas áreas brancas é necessário ter os Energy Hexes que são umas pecinhas de alguns hexas unidos em diferentes formatos. Quando você tem um destes pode tentar encaixar unindo uma área cinza clara a uma branca e assim liberar a passagem. Parece que ganharei Energy Hexes de diversas formas: espalhadas pelo cenário, em lutas, como prêmio de missões ou comprando no shop.

Não tinha muito a fazer exceto ir ao próximo ponto disponível, a Arena, o que estava de acordo com minha vontade.

Até então tudo ok. Gráficos impecáveis, personagens sedutores, povo que fala nas ruas, objetos pelo cenário, guild, shop, boutique. Perfeito! Só restava mesmo o sistema de luta, para jogar-me com tudo em Resonance.

A arena estava fechada. Parece um lugar onde futuramente irei lutar com outros jogadores e ganhar exp e Gil. Espero ao menos. Uma pessoa oferece-me a possibilidade de fazer um treinamento. Bora!

São 16 lições que explicam desde o básico até movimentos muito difíceis e que requerem um tutorial à parte.

Este é um jogo de tiro. Não tem espada, staf ou outros tipos de armas. São pistolas, metralhadoras e tudo mais que cuspa fogo. hehe

Os personagens podem atirar facilmente fechando o alvo e atirando, mas o gostoso mesmo é atirar em movimentos acrobáticos sensacionais em pleno ar.

Existe uma barra de energia ao pé da tela, com gominhos vermelhos. Aprendo que quando a barra se esgota eles ficam em posição crítica, fraquinhos e vulneráveis. Não podem mais correr, pular e fazer qualquer movimento difícil. Só o básico: mirar e atirar. E que a cada movimento gasto uma ou mais destas barrinhas, mas em compensação posso adquirir outras em drops dos inimigos.

Posso escolher qual personagem atacará primeiro e como atacará. Dá para mudar armas, usar itens de vida ou granadas.

Tudo muito bem explicadinho em telas com fotos, gráficos, etc. O único problema é que a TV tubão que herdei de minha querida vovozinha torna os textos praticamente ilegíveis. Bom, isto sem considerar que está tudo em inglês. Tento adivinhar o que está escrito. As teclas que são indicadas com cores são fáceis, agora as brancas só na base da tentativa e erro. Ô vida! Porque nasci pobre?????

(Meu super filho mais velho e consultor oficial para assuntos tecnológicos disse que posso jogar no monitor do PC se comprar um cabo específico. Verei isto apesar de gostar de consoles por jogar na TV, mas fazer o quê?).

Bom, começo a fazer as missões com esta dificuldade. A sensação é de estranhamento. Nunca joguei com tiros. É bem diferente do que estou habituada e pelo que já li é realmente um sistema novo e original.

Consigo passar pelas primeiras lições. Algumas entendendo e outras meio sem querer, sem entender direito o que fiz que deu certo. Já vi que passarei algumas horas treinando nestas lições. rsrs

Mas agora quero apenas entender a lógica da coisa e prosseguir no jogo. Passo pelo Hero Actions que é o tiro com acrobacias e pelo Try Attack que é sensacional, quando os três atacam juntos do ar. Não tenho muita certeza de como fiz isto, mas consigo concluir a lição para habilitar a próxima. Vou seguindo.

Chego à 15ª lição, Bonus Shots. Tenho que conseguir este bônus por 2 vezes. Apesar de ter entendido o esquema, não consigo. Uma acontece no esquema aperta tudo várias vezes e em alguma dá certo. lol A segunda não sai nem a pau. Minha barrinha de energia está ao fim e o inimigo ataca.

Vou morrer em um tutorial, penso, gelada, imaginando como contarei esta façanha para vocês! Na sequência vem outro pensamento: que p@#$@! de jogo é este em que se pode morrer durante um tutorial?

Venho à internet pesquisar para ver se encontro explicações legíveis sobre o movimento. Nada!!! Gamefaqs vazio nas faqs de Resonance. Um walktrough merrequinha que não ajuda em nada. A sensação de pânico aumenta.

“É lógico que ninguém quer jogar este troço difícil!”

Prossigo. Caio em um review americano que traduzo googando. O cara cai matando a pau na Tri-Ace pelo nível de dificuldade do jogo. Dizer que ela é sádica chega a ser elogio em meio a todas as críticas. Termino a leitura com dificuldades para respirar.

Inalo lentamente algumas vezes e volto ao treinamento. De alguma forma consigo fazer o movimento antes de morrer. Ainda falta uma lição, mas minha coragem é zero depois de ler aquilo. Fujo da Arena.

Caio em uma luta de um Hexa escuro. Consigo matar os inimigos! Hum… Até que não foi mal. Deixo a sensação de prazer fluir, sorrindo orgulhosa. kkk

Zanzo um pouco até entender que não vou a lugar algum se não terminar o treinamento. Respiro fundo e volto. Passo! :DDD

Tento encaixar um Energy Hexe que ganhei na luta em uma área branca. Encaixo mas não libera p… nenhuma. Tento de novo. Tenho 3 ou 4. Gasto todos e nada! Volto aos hexas escuros, ganho mais Energy Hexe e tento novamente. Consigo!!! (É que estava tentando liberar a área errada.) E ainda concluo com isto a missão de reparar a Bridge!

Volto ao cliente e ganho minha recompensa!!! Yesss!!!! Eu sou demais!!! :DDD

Vejo o ponto onde devo ir para uma das outras missões. Tem área branca pela frente, mas agora sou expert. ahmmm rammm… Eu não contava com o ponto vermelho piscando que tem no meio do caminho. kkkkkkkk

Tentei fazer de conta que não estava vendo. Não deu certo. Gore Lift 1 tem que ser encarada. Vou lá. Luta com 5 ou 6 inimigos. Sem líder. Porque quando uma luta tem um líder, você mata o líder e fim da luta. Sem líder tem que matar todos.

A minha barra de energia que no treinamento era imensa agora se resume em 3 gominhos, mas só dois estão vermelhos. Entro rapidamente em estado crítico e morro. End Game!

Para dar retry tem que pagar??? Tem! 100 gil se quiser voltar na mesma condição e 1000 se quiser voltar com tudo restaurado. Ok. Entendi o sentido de “sádicos” que o gringo aplicou à Tri-Ace. E exploradores da desgraça alheia também. Pago contrafeita. Entro. Morro. Pago novamente. Morro de novo e de novo! Felizmente estou só e posso xingar a vontade.

Sai. Fui para uns hexas escuros treinar um pouco. Ganhei algumas lutas e algo da autoconfiança retorna, mas avançar só se vencer aquela luta e acho que preciso de uma nova rodada de tutorial antes.

…

E este foi meu primeiro contato com Resonance of Fate. Todas as reviews são unânimes quanto à dificuldade de sistema inusitado que está espantando jogadores. Soube que alguns inimigos são desafios que beiram à insanidade, levando jogadores a querer desistir. É preciso estratégia, muita estratégia! Não é mesmo jogo para mulherzinha. (COF COF COF)

Mas também dizem que a sensação de prazer ao vencer as lutas é proporcional ao tamanho do desafio e é o que senti ao jogar. É impossível não dar ao menos um sorriso de satisfação ao término de uma luta.

Ainda hoje voltarei com mais sobre o jogo e aguardarei as opiniões para a decisão final.

Jogando no monitor com cabo DVI, mas sem som. :(((

Se já tinha ficado encantada com a beleza das imagens antes, agora então… Os gráficos são muito bons, talvez não cheguem à perfeiçao de FF em termos de resolução de quadros, mas estou falando é do tipo de desenho. É cool, moderno, bonito, arrojado, diferente!

As roupas dos personagens são cheias de estilo. Aliás, eles inteiros são. Odeio as roupas, os penteados e acessórios de FF. Sorry. Amo FF, mas é trash demais!!! Notei e até comentei que no XIII houve uma boa melhora, mas ainda assim… Aquela roupinha da Vanille foi dura de engolir! Resonance dá banho de moda em FF. lol

E, por falar em roupas, na primeira vez não notei o armário na casa de Leanne e Sephyr. Clicando nele dá para trocar de roupa, sapatos, tudo!

Outra coisa que esqueci de mencionar da primeira vez é que no shop tem um desmanche de itens. Você vê na hora em que vai resultar o desmanche de um item ou arma. Outro banho em FF. :DDD

Jogando com Leanne como lider e indo para a Arena. Aguardem.

A Leanne de noiva está linda demais! E o Zephyr todo constrangido, uma graça! lol

O jogo é encantador sim. Vou tentar jogar mais um pouquinho. 😀

“Tendo trabalhado na criação de Star Ocean e Valkirie Profile com a Square-Enix, a produtora Tri-Ace junto-se com a Sega para criar Resonance of Fate.

Lutas brilhantes, cenários detalhados e um estilo de mapa único certamente o ajudam a se destacar de outros rpgs sem sofrer com falta de estilo e substância.

Resonance of Fate passa em um futuro onde o mundo foi assolado por mudanças climáticas, levando a humanidade à beira da extinção. Graças ao milagre da ciência e conveniência das máquinas, a humanidade encontra salvação em um tipo de torre gigante chamada Basel.

Entre o grupo de habitantes, encontramos os três heróis do jogo, um grupo de companheiros que ganham a vida fazendo trabalho sujo para a sua clientela nobre, cada um deles possui segredos no passado, que podem ser bons ou não, até o final do jogo.

Diferente de se focar em uma estória enorme e linear, Resonance of Fate se concentra em pequenos capítulos que podem ou não ter acrescentar algo na estória, existem extratos da estória principal, mas que não seguem um circulo até o fim do jogo, certamente não sendo um fator negativo na historia, sendo até os pequenos capítulos memoráveis.

Entretanto a verdadeira estória está por trás dos 3 protagonistas que prenderão a sua atenção ate o fim. Se você está procurando por uma grande estória, em outras palavras, você encontrará uma aqui.

Resonance of Fate é tudo, menos comum. Essa é a primeira vez que você acessa o mapa-mundi, que é feito de pequenos hexágonos coloridos, que você tem que abrir para progredir. Escondidos embaixo desses hexágonos estão cidades, cavernas, localizações, tesouros, mas não é tão simples quanto parece. Você também pode influenciar nas propriedades locais, utilizando terminais próximos que permitem juntar terminais da mesma cor, conectando-os como um jogo de tabuleiro que também promovem uma sensação de exploração e liberdade como bônus.

Sua aventura é dividida em 16 capítulos, cada um recheado de missões variadas, sempre tem uma missão principal ligada a história, mas nada que te mantenha ocupado.

Completando missões você ganhará itens e dinheiro que poderão ser usados para melhorar o nível do seu grupo, deixando muitas escolhas para você fazer.

As batalhas em si são muito desafiadoras, principalmente os encontros com chefes, que te levam ao seu limite e quando você achar que encontrou uma estratégia boa, o jogo mudará e te mostrará outra totalmente diferente, o desafio pode ser brutal, e você muitas vezes pensará em desistir, mas ao completar essas missões você estará orgulhoso.

Tendo sido derrotado você tem a opção de tentar novamente pagando uma pequena taxa, e se você ficar totalmente sem grana, prepare-se para dar Load.

Entretanto não é só lutas e brigas, o jogo tem um foco muito forte em personalização dos personagens, que vai de roupas até armas, o que dá um contraste mais pessoal aos elementos do jogo, vantagem que os rpgs japoneses são bons em proporcionar e que pode te transformar num comprador compulsivo ou estilista, além de ser extremamente viciante personalizar suas armas com melhorias e novas peças, o que pode se torna chato se em excesso, mas indispensável.

Finalizar a história leva de 35 a 40 horas fazendo apenas as missões principais, mas pode chegar facilmente a 50 se optar por fazer as missões opcionais.

A mecânica do jogo é complicada e não fica mais fácil mesmo após aprender a usá-la o que te proporciona um verdadeiro desafio, do começo ao fim.

O sistema de combate de Resonance of Fate é um dos mais complicados que vimos em qualquer rpg, é uma mistura de combate em tempo real, mas com turnos. Você tem o controle dos personagens por turnos, para tentar limpar a área dos inimigos que você derrota ao carregar suas armas e atirar da posição que você parou ou em movimento o que é chamado de “Herói Action”, entretanto algumas armas causam dando “temporário” “scratch damage” que regeneram com o tempo, e outras dano permanente “direct damage” o que causa danos permanentes.

Os inimigos não ficam parados enquanto você ataca, podendo cortar os seus turnos e até mesmo os seus ataques. Ao utilizar uma “Heroi Action”, o personagem gasta seus pontos de turno e fica invulnerável aos danos do oponente durante a ação, mas extremamente vulneravel após.

Você também perde turnos quando um membro do seu grupo toma danos altos, para evitar ficar extremamente vulnerável você deve matar os inimigos, ou destruir partes do seu corpo, pensando nisso como um todo, ganhar uma batalha requer um alto nível de estratégia.

Em adição aos comandos normais, você pode combinar seus personagens para tentar um ataque triplo em grupo, o que pode mudar o curso da batalha, ao executá-lo direito te dá pontos extras, mas se você errar durante a movimentação, você perde pontos. É bem complicado coordenar um ataque triplo, mas um bem feito pode terminar a batalha muito rápido. Após dominar essas técnicas, o combate em Resonance of Fate é gratificante até o fim.

O clima acinzentado de Resonance of Fate cai bem ate o final, criando uma atmosfera que faz ter dejavus a qualquer um que tenha jogado Star ocean: the last hope. Um adicional é que ao mudar suas roupas elas também mudam nas cenas gráficas, o que é ponto positivo ao jogo.

As sequências das lutas são também muito cinemáticas, com foco em acrobacias e manobras estonteantes. O enredo é normalmente previsível e alguns personagens demasiadamente bobos, as falas das lutas são simples e a trilha sonora é bem feita.
Está claro que existe um grande foco de atenção quando se fala de Resonance of Fate. É uma experiência realmente desafiadora, que jogadores do mundo todo irão gostar chegar ao fim e além disto o sistema complexo de batalha irá te levar frequentemente ao extremo.

Se você procura um RPG para quebrar a normalidade, Resonance of fate merece atenção.”

Tradução que o Magnus (bizzarrooo@hotmail.com) muito gentilmente fez a meu pedido. Obrigada, Magnus.

Sega e Try-Ace. Ninguém apostaria nada nestes dois, mas as críticas especializadas são unânimes em considerar este jogo um autêntico e legítimo jRPG, com áreas imensas a explorar, nível profundo de customização dos personagens e armas, que aliás, dizem ser estupendas. Além de todos estes atrativos é um game que se propõe a ter uma interface artística. Talvez alguém aqui lembre de Okami, um rpg em que o protagonista principal era um lobo e que ganhou vários prêmios pela beleza artística (além da qualidade total de lutas, etc…). Bem, parece que Resonance of Fate é tão bonito quanto, embora em outro estilo.

A estória acontece em um futuro distante quando a Terra sofreu uma mudança drástica no ambiente. Por razões desconhecidas, camadas de gases venenosos permearam a terra, o que resultou na quase extinção da humanidade, devido à sua incapacidade de se adaptar às mudanças. Os seres humanos sobreviventes construiram um dispositivo chamado de Basel (uma torre gigantesca cujo nome remete à Torre de Babel), um purificador do ambiente enterrado no solo, que purifica o ar na terra ao redor, e esperam que o resto da Terra também.

A civilização começou a refazer-se em torno de Basel, construindo uma cidade em torno da torre. As classes altas vivem em apartamentos de luxo na parte superior, enquanto as classes mais baixas residem entre os muitos bairros construídos em torno da base e da haste da torre. Por incontáveis anos, está tudo bem, até que um dia o purificador dentro Basel começa a falhar.

Personagens:

Zephyr – Um jovem de 17 anos e o protagonista do jogo. Órfão nascido e criado em creches, Zephyr possui uma visão dura sobre a vida, decorrentes de um ódio de Deus que o conduz estudar tiro na escola. Em sua adolescência, foi descoberto pelo Vashyron e convidado a trabalhar para sua empresa privada Militar (PMF) onde começou sua vida como um soldado mercenário. Nas fotos de jogo Zephyr é visto frequentemente usando um par de metralhadoras.

Vashyron – Um homem de 26 anos que já serviu nas forças armadas, Vashyron abriu sua própria PMF para ganhar a vida. Durante uma tarefa para reprimir manifestantes na adolescência, ele encontra Zephyr e o convida para participar de sua empresa. Vashyron foi uma vez subordinado sob o cardeal durante seus dias militar, e foi o único sobrevivente de sua equipe em uma batalha.

Leanne / Reanbell – Uma bela mulher de 21 anos de idade, com cabelos loiros. Ela chegou perto de perder a vida devido a um determinado evento no momento em que ela conheceu protagonista Zephyr, e junta-se a PMF Vashyron. Na batalha, ela usa os movimentos incrivelmente ágil.

Experiência #20 – Um linda jovem de 19 anos que foi criada em um laboratório de pesquisa, n º 20 é o resultado de uma série de experimentos de teste. ah, Seu corpo foi biologicamente controlado para expirar em seu 20o aniversário. Sabendo que ela tem apenas um ano de vida, a garota escapa da empresa de pesquisa Etasil, com a intenção de desafiar o seu destino, cometendo suicídio. Mais tarde, mudou sua aparência e se tornou conhecido como Reanbell / Leanne, aparentemente vivendo do passado de sua data de expiração.

Não parece interessante? Eu achei.

Tem até download e recebeu nota equivalente à de FFXIII no gamefaqs. Apesar disto não acho que empolgou os jogadores americanos, estando em 86º posição. Porque será? Talvez por ter sido lançado junto com FFXIII e GoW3, dois pesos pesadíssimos. Vamos saber depois que a maioria já tiver jogado estes dois.

Vou ver qual é.

Deem uma olhada no trailer oficial e vejam que tal parece:

Apesar da versão americana já estar a venda, não encontrei o trailer em inglês, só com legenda.

Vídeo com mais lutas, onde é possível observar melhor o sistema utilizado: Lutas