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Xenoblade Chronicles – Definitive Edition – Nosso resumo da história em vídeo

by A Itinerante 27/09/2022
Escrito por A Itinerante

Depois de mais tempo do que o planejado, finalmente deixo com vocês a versão em vídeo do nosso resumo de Xenoblade Chronicles 1.

Depois de jogar Xenoblade 3 percebemos que entender a história dos dois primeiros jogos é ainda mais importante do que pensávamos, então deixo aqui nosso resumão em video para quem quiser se sentir menos confuso com todos os personagens e referências e/ou conhecer a história desse incrível RPG.

Nesse vídeo passamos por todas as explicações da misteriosa espada Monado, conhecemos a origem da guerra entre Bionis (Zanza) e Mechonis (Meyneth) e vemos Shulk e Alvin moldarem um novo futuro para o mundo onde vivem.

27/09/2022 0 comment
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Notícias

The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom tem sua data de lançamento revelada

by A Itinerante 13/09/2022
Escrito por A Itinerante

A sequência do aclamado Breath of the Wild finalmente recebeu título e data de lançamento oficial.

Intitulado Tears of the Kingdom, o jogo será lançado no dia 12 de Maio de 2023 e a nova sequência de gameplay mostra tudo o que esperávamos e mais: Novos poderes, um mundo aparentemente gigantesco e explorável e até mesmo nítidas inspirações em Skyward Sword.

Breath of the Wild fez história ao revolucionar o significado de liberdade dentro de jogos de mundo aberto, e só de lembrar a sensação única de explorar a nova Hyrule a empolgação com esse sequência vai nas alturas!
Capa oficial:
Aguardando ansiosos por mais notícias!
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Sem categoria

Nintendo Direct e Sony State of Play acontecerão hoje!

by A Itinerante 13/09/2022
Escrito por A Itinerante

 Hoje o dia promete render boas novidades no mundo dos games!!

As 11:00 (BRT) teremos mais uma Nintendo Direct, com 40 minutos de novidades de jogos futuros para Nintendo Switch. Será que finalmente teremos mais novidades de Zelda? Uma prévia das DLCs de Xenoblade? 😀

Assista aqui:

E, como se não bastasse, as 19:00 (BRT) teremos também um State of Play da Sony, com novidades de jogos de PS4, PS5 e PS-VR2.
Provavelmente teremos novas cenas de God of War e quem sabe mais algum vislumbre dos futuros Final Fantasies.
Assista aqui:
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DiscussãoHistória / Lore

Xenoblade Chronicles Definitive Edition: Resumão da História

by A Itinerante 08/08/2022
Escrito por A Itinerante

Hoje é dia de falarmos sobre Xenoblade Chronicles, o primeiro da série Xenoblade.

Lançado originalmente para Nintendo Wii em 2010, ele foi relançado em uma linda versão remasterizada para Nintendo Switch em 2020.

Alguns dias atrás tivemos aqui o resumo da História de Xenoblade 2 (é melhor começar por lá pra entender alguns conceitos importantes) e hoje vamos relembrar também a história do primeiro jogo.

Sem mais delongas, vamos lá!

Xenoblade Chronicles.

Em Xenoblade Chronicles conhecemos um mundo coberto inteiramente por um mar sem fim e nele há dois titãs, chamados Bionis e Mechonis.
Esses dois titãs duelaram durante muito tempo e, um dia, deram seu últimos ataque e ficaram congelados no tempo para sempre.

No mundo atual, Bionis é habitado por diversas formas de vida e Mechonis é habitado apenas por máquinas que são chamadas Mechons.

A história começa 1 ano antes dos eventos principais do game, onde presenciamos 3 homens: Dunban, Dickson e Mumkhar lutando em um campo de batalha contra dezenas de Mechons.
Dunban utiliza uma espada especial chamada Monado, a única arma conhecida capaz de ferir Mechons de forma eficaz e que, segundo a lenda, foi usada pelo próprio Bionis enquanto ele duelava com Mechonis.

Durante o combate, Mumkhar os trai e tenta escapar, mas acaba cercado por um grupo de Mechons e não o vimos mais. Duncan sacrifica um de seus braços para utilizar todo o poder da Monado e salvar a ele e Dickson.

1 ano depois conhecemos o protagonista, Shulk e seu melhor amigo, Reyn. Eles vivem em uma vila chamada Colônia 9 (que fica na panturrilha direita do titã Bionis), onde também vivem Dickson, Dunban e sua irmã mais nova Fiora.

Shulk auxilia em pesquisas que estudam a Monado, já que sua origem e poderes ainda são um grande mistério e, até o momento, apenas Dunban foi capaz de controlá-la em combate.

Um dia Reyn tenta manusear a Monado e perde o controle, acertando Fiora e nos ensinando que a Monado não causa ferimentos em nenhum tipo de vida biológica, apenas nas mecânicas.

Neste mesmo dia Shulk, Fiora e Reyn vão até uma estranha fábrica abandonada perto da Colônia para buscar cilindros de Ether. Enquanto estão lá, algo ativa o mecanismo de defesa da fábrica e poucos segundos depois centenas de Mechons surgem e atacam a Colônia.

Dunban reativa a Monado e salva Shulk e Reyn, que estão encurralados. Dunban está muito fraco e não consegue controlar a Monado por muito tempo, então Shulk a utiliza e imediatamente desbloqueia um novo poder dela onde ele é capaz de ter pequenos vislumbres do futuro, fazendo com que consigam derrotar grande parte dos Mechons.

Um Mechon diferente, com um rosto branco e linhas vermelhas ao longo do corpo, surge atacando o grupo e eles rapidamente aprendem que por algum motivo a Monado não consegue ferir este Mechon. Fiora tenta ajudá-los e Shulk recebe uma visão onde ela é morta pelo robô (que é chamado pelo grupo  de Metal Face). Infelizmente Shulk não consegue reagir a tempo e a visão se concretiza, com Fiora morrendo e Metal Face fugindo pelos céus.

Shulk e Reyn decidem partir em busca do Metal Face para vingar Fiora, subindo em direção ao joelho de Bionis para um lugar chamado Sword Valley, onde supostamente existe uma base de Mechons.

Durante o caminho Shulk recebe uma visão onde um homem diz a ele que, se ele encontrar a verdadeira Monado, o futuro será dele. Logo em seguida ele tem uma segunda visão, onde Reyn é atacado e morto por um inseto gigante.

Pouco tempo depois eles são atacados pelo inseto da visão mas, no momento em que a visão se concretizaria, Shulk desbloqueia um novo poder da Monado e consegue colocar um escudo em Reyn, que o protege do ataque que seria fatal.

Chegando no Joelho do Titã, Shulk recebe a visão de uma criança sendo atacada por monstros próximo de um lago, mas eles conseguem salvar o rapaz, chamado Juju, e ele nos leva até sua mãe, Sharla. Ela explica que veio da Colônia 6 e os dois resolvem ajudá-la a voltar até lá para buscar seu noivo, chamado Gadolt. Antes deles partirem, Juju foge para tentar ajudar as pessoas da colônia e o grupo vai resgatá-lo, mas quando estão prestes a sair Shulk tem outra visão onde vê Juju e sua mãe sendo atacados e mortos por Mechons e o Metal Face.

Eles conseguem salvar Juju do primeiro ataque, mas um outro Mechon com rosto aparece e enfrenta o grupo. Novamente uma situação parecida acontece onde nem mesmo a Monado é capaz de ferir este Mechon e ele consegue capturar Juju e ir embora.

Sharla se junta definitivamente ao grupo e eles partem para a Colônia 6.

Ao chegar lá eles encontram o general Otharon, um antigo amigo de Sharla, ainda vivo e combatendo Mechons. Ele explica que o noivo de Sharla morreu durante um ataque e em seguida ele os leva até uma antiga mina onde os Mechons costumam manter os reféns capturados para encontrar Juju. No caminho, Shulk recebe uma visão onde vê Otharon caindo em um rio de Ether e morrendo.

Chegando no lugar eles são recebidos novamente pelo segundo Metal Face, o que capturou Juju, e ele se identifica como Xord. O grupo o enfrenta e Otharon consegue derrubar Xord em um rio de Ether e Reyn consegue salvar Otharon antes que ele caia. Enquanto eles estão saindo da Mina Xord retorna, ferido e quebrado, e então o grupo consegue derrotá-lo de vez.

Logo que saem da vila eles são atacados novamente pelo Metal Face que matou Fiora, mas Dunban e Dickson chegam para ajudar o grupo. Como nada consegue ferir o Metal Face, eles iriam perder a luta mas, por sorte, uma fera mítica chamada Telethia passa e ataca os Mechons fazendo com que eles fujam.

Shulk tem uma nova visão onde ele está diante de um homem gigante e momentos depois ele finalmente consegue ferir o Metal Face graças a um novo poder despertado pela Monado. Nessa visão, ele está perto de uma grande torre a qual Dickson identifica como sendo um lugar chamado Prision Island, que fica na cabeça de Bionis e é pra lá que o grupo vai.

Chegamos nas costas de Bionis e passamos por uma densa floresta. Enquanto estamos lá, Shulk recebe novamente a visão onde ele conversa com o gigante, que o chama de “O verdadeiro herdeiro da Monado”. Nessa nova versão da visão ele também vê um Mechon prateado com rosto e consegue ferí-lo.

Explorando a floresta o grupo encontra uma garota desacordada e Shulk a reconhece por estar presente na visão que ele acabou de ter. Ele vai até uma cachoeira que está ali perto procurar cristais para que Sharla possa curar a garota e lá ele conhece um rapaz chamado Alvis. Quem já jogou Xenoblade Chronicles 2 imediatamente reconhece o colar de Alvis como sendo o Core Crystal de Logos, que desapareceu no segundo jogo. Leia mais sobre ele clicando aqui para ir até a postagem.

Eles são atacados por alguns filhotes de Telethia e Shulk percebe que não é capaz de prever os movimentos deles com a Monado, pois eles conseguem ler a sua mente.
Alvis então pega a Monado e não só consegue a controlar como também libera um novo poder, que faz com que Shulk desative as antenas dos Telethias e consiga derrotá-los. Depois da luta, ele diz a Shulk que a Monado é uma espada divina capaz de quebrar o próprio tecido da realidade e desaparece logo em seguida.

Voltando para o grupo, Sharla consegue despertar a garota, que se identifica como Melia Antiqua. Ela promete nos ajudar a chegar na cabeça de Bionis se a ajudarmos a sair da floresta, e então ela se junta ao grupo.

Passamos por uma vila de Nopons e Melia confessa que ela está em busca do “Telethia mãe”, já que ele fugiu de sua terra natal e agora ela precisa matá-lo.
Um Nopon chamado Riki se junta a eles e o grupo consegue ajudar Melia a derrotar a fera.

Voltando ao vilarejo, o líder dos Nopons libera acesso ao grupo para o Mar Eryth.
No caminho pra lá, Shulk conta sua história para Melia e ela os leva até a capital imperial, Alcamoth, lar de uma raça de seres chamados High Entia, e explica que para entrar em Prision Island eles precisam da permissão do Imperador de lá.

Chegando em Alcamoth, descobrimos que Melia é filha filha do imperador atual, mas não é uma High Entia pura, já que sua mãe era humana. Além disso, os habitantes da cidade acreditam na lenda de que a Monado é uma arma divina que foi usada pelo próprio Bionis e eles contam que se um dia ela caísse em mãos de alguém com coração ruim, isso seria o fim dos High Entia. Por causa disso eles prendem Shulk e o grupo.

Alvis aparece na cidade e descobrimos que ele é o conselheiro do imperador, assim como portador de um dom que também permite a ele ver o futuro. Ele faz com o que Shulk e os outros sejam libertos e conversa com o imperador sobre a possibilidade do titã Bionis estar despertando.

Em uma conversa com seu irmão mais velho, Kallian, e alguns outros membros da corte, Melia descobre que ela foi a escolhida para ser a sucessora oficial do trono dos High Entia e para acelerar o processo de coroação, a imperatriz Yumea sugere que ela mostre seu valor participando do “Ritual da Tumba”. Pouco depois descobrimos que esse é um plano dela para assassinar Melia e o grupo, por não concordar que uma mestiça deva ser quem vai substituir o imperador atual.

Melia vai até a tumba e passa no teste, sendo recebida em seguida por uma recriação de um de seus ancestrais. Ele explica que ela possivelmente será a última Imperatriz dos High Entia e possui a capacidade de livrar eles de uma maldição.

O grupo descobre que assassinos estão indo até a Tumba para matar Melia e conseguem ir até lá ajudá-la. Chegando lá ela está sendo atacada por uma High Entia chamada Tyrea e um Telethia, mas junto com Shulk e os outros Melia consegue derrotá-los.

Voltando para Alcamoth, o imperador conta para Shulk que seus antepassados diziam que um dia todo o fluxo de Ether do planeta começaria a sofrer alterações e isso significaria que Bionis está despertando. Os ataques frequentes de Mechons, o uso da Monado e as aparições de Telethias são indícios de que isso pode ser verdade e, caso o titã desperte, isso pode significar o fim de toda a vida que está em seu corpo. Ele então libera para o grupo a entrada em Prision Island, revelando que seus antepassados selaram alguma coisa lá, mas nem ele não sabe o que é.

Antes do grupo partir, a cidade é atacada por Mechons, que estão acompanhados pelo primeiro Metal Face e um novo Mechon com rosto e armadura prateada. Shulk recebe uma visão do Metal Face matando o Imperador em Prision Island e logo em seguida descobrimos que ele partiu sozinho em direção a ilha, então o grupo se reúne e vai até lá.

Na ilha, o imperador pronuncia um antigo encantamento de sua família e um selo é quebrado, revelando um homem gigante preso em correntes.
Ele se apresenta como Zanza e diz estar esperando há séculos pelo “verdadeiro herdeiro da Monado”, Shulk. Ele diz ter usado a Monado no passado para derrotar Mechonis e que ela é capaz de controlar Ether, que é o princípio por trás de todas as formas de vida. Despertar completamente seus poderes pode dar a pessoa que a está manuseando poder praticamente infinito, sendo esse o motivo dos High Entia terem selado ele naquela ilha.

Zanza diz então que a Monado no momento está com seu poder limitado, sendo esse o motivo dela não conseguir ferir humanos e os Mechons com rosto. Ele pede para que Shulk o liberte para que ele quebre o selo da espada novamente e Shulk destrói suas correntes.

Quando ele está prestes a liberar o poder da Monado, Metal Face atira uma lança que o perfura e mata, logo antes de descer em um ataque que acaba matando o Imperador Sorean. Nos momentos finais de Zanza, ele se transforma em partículas que vão até Shulk, liberando o poder da Monado.

Shulk ataca Metal Face e consegue arrancar um de seus braços mas, quando estava prestes a destruí-lo, o Mechon prateado passa na frente e Shulk o atinge. Ao quebrar parte de sua armadura é revelado que quem está controlando o Mechon prateado é Fiora. Ela não parece reconhecer Shulk e foge logo em seguida junto com Metal Face.

O grupo retorna para Alcamoth e descobre que os Mechons foram vistos indo para uma de suas fortalezas em um local chamado Sword Valley, e seguem para lá na esperança de reencontrar Fiora.

Em uma cena, vemos Fiora tendo sua armadura Mechon sendo restaurada. Ela de fato não se lembra de Shulk e é chamada de Meyneth pelos seus companheiros, enquanto afirma que Zanza na verdade não morreu.

Shulk e o grupo desce pelas montanhas Valak, no braço de Bionis, para chegar até Sword Valley e no caminho Alvis os leva até uma antiga torre que Shulk julga ser familiar.
Alvis então explica que ali é onde Shulk foi encontrado quando criança, juntamente da Monado, que havia sido colocada e selada ali por seus antepassados e os High Entia.
Ele também explica como a Monado consegue dar essas visões aos seus portadores: Ether é o que compões praticamente todas as coisas presentes no mundo, incluindo os fluxos de passado, presente e futuro. A Monado é capaz romper esse fluxo e permite que seu portador altere o curso das coisas. Zanza tentou usar esse poder no passado para derrotar Mechonis, mas acabou falhando.

Continuando o caminho pela montanha, Fiora chega em seu Mechon prateado e diz a Shulk que precisa falar algo com ele, mas ela é interrompida por Metal Face que chega e a ataca. Ele ameaça matar Fiora novamente e, logo em seguida, sua armadura abre e revela que quem o controla é Mumkhar, o companheiro de Dunban e Dickson que os traiu no início do jogo.

Enquanto enfrentamos Mumkhar, um grupo de Mechons chega liderados por um Mechon dourado que se identifica como Egil, líder de Mechonis, e diz fazer parte de um grupo que liberta as pessoas da tirania de Bionis. Ele, Mumkhar e Meyneth (Fiora) vão embora e convidam o grupo para encontrá-los no titã Mechonis.

O grupo chega em Sword Valley e descobrem que os Mechons estão absorvendo o Ether de Bionis e suas formas de vida para usar como sua fonte de energia e produzir armas que destroem imeditamente qualquer tipo de vida biológica que elas tocam.
Eles encontram Mumkhar e o combatem novamente, só que dessa vez ele é derrotado de forma definitiva.

Adentrando na fortaleza Mechon, o grupo é cercado por Fiora (na verdade Meyneth, usando seu corpo) e Egil, que dispara uma onda do centro de Mechonis que anula os poderes da Monado. Meyneth aparenta reconhecer Shulk de alguma forma, mas Egil consegue controlar qualquer Mechon e a força a atacar o grupo. Ela então escuta a voz de Fiora dentro de si e consegue resistir ao comando de Egil, o atacando, restaurando o poder da Monado e destruindo a plataforma onde o grupo está, fazendo com todos caiam da espada no mar que fica entre os dois titãs.

Em Alcamoth, o irmão de Melia recebe a notícia de que a fortaleza foi destruída e o grupo aparentemente caiu no abismo. Dickson então os encoraja a aproveitar o momento e atacar Mechonis.

Shulk acorda em uma praia aos pés de Mechonis, perto do corpo de Meyneth. Ao acordá-la, ele descobre que ela voltou a ser Fiora, que conta a ele um pouco sobre sua transformação. Ela diz que logo depois do ataque de Mumkhar, tudo se apagou e quando ela acordou ela já estava em Mechonis tendo seu corpo transformado em máquina. Ela diz também que a partir dali ela estava consciente, mas havia perdido o controle sobre seu corpo e essa outra pessoa chamada Meyneth a estava controlando. Por fim, ela diz que apesar da circunstância ela não sentia que Meyneth era má e na verdade sente que deveria ajudá-la de alguma forma.

Pouco a pouco Shulk e Fiora se reúnem com o restante do grupo e descobrem um vilarejo habitado por uma raça chamada Machina, os habitantes originais de Mechonis e eles não demonstram nenhuma hostilidade pelo grupo. Eles revelam ser os habitantes originais de Mechonis, e os criadores das armas que chamamos de Mechons. Uma das líderes dessa aldeia, chamada Linada, se oferece para fazer reparos no corpo de Fiora que está apresentando defeitos desde a queda. Nós então somos levados ao chefe da vila, chamado Miqol, que nos revela ser o pai de Egil. Ele pede ao grupo que atenda a um pedido especial dele: Que matemos Egil.

Em Bionis, vemos que Kallian está unindo líderes de várias raças para organizar um ataque em Mechonis.

De volta a Mechonis, Miqol conta que está vivo desde a época em que os dois titãs estavam vivos. Ele também revela que Bionis quase destruiu toda a vida em Mechonis, mas foi impedido por Meyneth, criadora de Mechonis, que lutou por eles até que os dois titãs se acertaram com um ataque final e adormeceram desde então.

Sobre Egil, ele explica que seu filho jurou vingança pelo estrago provocado por Bionis e pretende acabar com todas as vidas inocentes que estão por lá.

Enquanto isso, Linada explica que o corpo de Fiora está adaptado para funcionar dentro de um dos Mechons com rosto e até a forma com que seu sangue circula em seu corpo foi alterado para isso.

Dickson chega até o vilarejo e descobrimos que ele já possui contato com os Machinas há muito tempo, trocando informações com eles mas mantendo suas existências em segredo por receio de que alguém descobrisse e atacasse os habitantes da vila.

O grupo entra no titã Mechonis para tentar encontrar Egil e percebem que ele é completamente diferente de Bionis por dentro. Eles são atacados por um novo Mechon com rosto e durante o combate descobrimos que ele é Gadolt, o noivo desaparecido de Sharla, que agora está transformado em Mechon e sob o total controle de Egil. Em um ataque final Gadolt provoca uma grande explosão, mas o grupo é salvo graças aos poderes de Meyneth, que ainda habita o mesmo corpo que Fiora.

Em seguida encontramos Vanea, irmã de Egil, e ela nos explica como funciona os Mechons com face. Durante a luta inicial entre Bionis e Mechonis, Egil aprendeu que a Monado não era capaz de ferir nenhum ser biológico de Bionis, já que todos os habitantes do titã possuem o mesmo sangue de Zanza (o criador da espada). Egil então desenvolveu um plano para criar Mechons que tinham formas de vida de Bionis integrados em seus corpos, sendo esse o motivo de inicialmente a Monado não conseguir ferir os Mechons com Face, até o dia em que Zanza resolveu “ajudar” Shulk removendo essa restrição da arma.

O grupo chega na capital de Mechonis, Agniratha e encontramos um torre que registrou a verdadeira história da batalha entre Bionis e Mechonis.
Quando os dois titãs surgiram no mundo, Meyneth também apareceu como sendo a alma de Mechonis.
Ela criou as primeiras formas de vida existentes ali e as chamou de Machinas, e eles prosperaram e se desenvolveram muito tecnologicamente.
De forma semelhante, Zanza era a alma de Bionis e fez com que vida biológica também surgisse e evoluísse por lá. As duas formas de vida existiam em harmonia, até que um dia Bionis atacou Mechonis com uma espada de luz e um exército de Telethias, matando centenas de Machinas no processo.
Meyneth tentou defender Mechonis e os dois titãs duelaram durante muito tempo, até que um dia acertaram um ataque tão poderoso um no outro que acabou com o restante de suas energias.

Os habitantes de Bionis aproveitaram a oportunidade para selar Zanza, já Meyneth ficou muito enfraquecida depois do combate. Ela alertou as Machinas que sobreviveram que Bionis não havia sido destruído e que um dia Zanza conseguiria se libertar. Logo em seguida ela entrou em um estado de hibernação, se recuperando e preparando para o dia em que Zanza retornasse. Quando Fiora foi capturada, Vanea a escolheu para ser o receptáculo da alma de Meyneth justamente por ela ser próxima de Shulk (o herdeiro da Monado) na esperança de que a forte relação entre os dois impedisse que a história da guerra se repetisse.

Avançando em busca de Egil, o grupo encontra novamente com Gadolt e dessa vez Meyneth consegue quebrar definitivamente o controle de Egil sobre ele e o libertar. Ele comenta que enquanto estava conectado com Egil pode perceber que ele está cego por causa do seu desejo de vingança contra Bionis.

Na junção entre os dois titãs, vemos o exército de Bionis avançando pela espada para atacar Mechonis com todos os seus recursos. Alvis então percebe que Mechonis pode estar despertando e resolve ir até o grupo para evitar que estejam lá quando isso acontecer.

O grupo finalmente encontra Egil e ele explica que o motivo dele ordenar Mechons para atacar pessoas de Bionis não é pela raiva das pessoas em si, mas sim devido ao fato de que todos os seres vivos de Bionis servirem como fonte de energia pro titã, para que um dia ele possa despertar novamente renovado de suas forças.

Enfrentamos e derrotamos Egil, mas ele decide se entregar para funcionar como a nova alma de Mechonis e consegue despertá-lo novamente. A capital onde o grupo está começa a se destruir com os movimentos do titã e Gadolt se sacrifica para garantir que Sharla e o grupo consigam escapar de volta para o vilarejo dos Machinas.

Shulk e os outros precisam voltar para dentro de Mechonis para encontrar Egil em seu núcleo e destruí-lo antes que ele consigo destruir Bionis, e Dickson se junta a eles. No caminho, Shulk comenta que desde que eles chegaram em Mechonis ele parou de receber as visões da Monado, mas de alguma forma ele ainda sente quando algumas coisas estão prestes a acontecer. Ele também comenta ter ouvido Egil o chamar de Zanza durante o último combate.

Chegando em Mechonis nós encontramos Egil e o derrotamos, mas Shulk decide parar antes de executar o golpe final por perceber que ele e Egil estão lutando pela mesma causa: vingança. Ao tentar interromper o ciclo, Shulk escuta uma estranha voz em sua cabeça o encorajando a matar Egil, mas consegue se controlar.

Egil então explica um novo fato sobre o início da guerra entre os dois titãs:
Antes da guerra, ele tinha um amigo de Bionis chamado Arglas, que foi quem um dia encontrou a Monado. Ao tocá-la, esse amigo foi possuído por Zanza e forçado a atacar Mechonis, dando início a luta que causou tantas mortes e destruição.

Shulk e Egil estão prestes a fazer as pazes, quando Dickson atira em Shulk, aparentemente o matando.
Ele então revela ser, na verdade, um dos discípulos de Zanza e atirou em Shulk para que seu mestre pudesse finalmente retornar.

Zanza se separa do corpo de Shulk e explica que após a grande guerra do passado, os High Entia selaram seu corpo em prision Island e sua alma, A Monado, na torre das montanhas Valak. Um grupo de exploradores um dia encontrou a espada e libertaram Zanza, o que provocou a morte de todos eles, inclusive de Shulk que era apenas uma criança na época. Zanza então inseriu energia o suficiente no corpo de Shulk para que ele crescesse e amadurecesse o suficiente enquanto Zanza recuperava suas forças dentro dele, sendo esse o motivo de Shulk conseguir controlar a Monado tão bem.

Zanza confirma o funcionamento de Bionis: Todas as formas de vida em que existem lá servem apenas par alimentá-lo com suas energias. Ele criou tudo pensando também na possibilidade de que um dia poderia querer usar seus poderes para acabar com toda a vida e recriá-la de acordo com suas vontades. Em um ato desesperado, Egil tenta atacá-lo mas não consegue e é derrotado por Zanza em seguida.

Meyneth então enfrenta Zanza usando sua própria Monado. Ela sai do corpo de Fiora, mas é derrotada e infelizmente isso acaba permitindo que Zanza roube sua Monado também.

Zanza retorna para Bionis e o grupo tenta fugir de Mechonis, que está caindo aos pedaços nesse momento. No caminho eles são interrompidos por Dickson, que os ataca com um exército de Telethias.

O grupo é salvo pelo irmão de Melia e seu exército, mas a sua general, Lorithia, revela também ser um dos antigos discípulos de Zanza. Ela começa a emitir partículas com alta concentração de Ether na direção de seus companheiros High Entia e eles se transformam em Telethia. Dickson confirma que quando Zanza criou os High Entia ele colocou um gene em seus corpos que faz com que se tornem um Telethia no fim de suas vidas. Ele os criou para que policiassem Bionis e acabassem com qualquer forma de vida que atrapalhasse seus planos. Felizmente, Melia é uma mistura entre High Entia e Humanos e não é afetada pela transformação.

Kallian começa a se transformar, mas usa seu corpo semi transformado em Telethia para causar uma grande explosão de Ether e atacar Lorithia, permitindo que o grupo escape.

Fiora e o grupo leva o corpo de Shulk para o acampamento dos Machinas e tentam revivê-lo. Durante sua estadia lá, Dickson os encontra com seu exército de Telethias e os ataca novamente.

Em uma nova cena, vemos o espírito de Shulk vagando no espaço e questionando o fato de que ele na verdade não existe já faz anos.
Alvis aparece e explica que Zanza e Meyneth precisam usar um ser que eles criaram para usar como receptáculo. Esse é o motivo primário deles terem construído esse mundo onde as pessoas nascem e morrem sob seu controle já que assim eles poderiam manipular o destino do mundo sempre que necessário. As pessoas que foram escolhidas como receptáculo de Zanza e Meyneth (Shulk e Fiora) estão fugindo desse controle e esse é o principal motivo de Zanza estar tão desesperado para destruir Shulk e todo o mundo no momento. Meyneth aceitou esse fato e deixou o futuro nas mãos dos seres habitantes de Bionis e Mechonis, mas Zanza se considera o deus primário e não quer deixar que isso aconteça.

Alvis então diz a Shulk que ele precisa decidir agora se irá seguir o caminho pré determinado por Zanza ou se prefere criar um novo caminho para ele e seus companheiros.

Enquanto o grupo é atacado por Telethias, Shulk finalmente desperta usando uma nova Monado e os ajuda. Ele também está de alguma forma tendo acesso aos poderes de ver o futuro.

Agora reunidos, eles parte para o interior de Bionis em busca de Zanza, onde descobrimos que Lorithia não só está viva como conseguiu controlar o Telethia que Kallian se transformou, se fundindo a ele. Nós derrotamos a fera definitivamente e Melia tem uma visão onde seu irmão explica que o motivo de seu pai ter misturado o sangue dos High Entia com humanos foi justamente para criar uma nova geração que estivesse livre da maldição dos Telethia.

O grupo parte então para Prision Island, onde enfrentamos Dickson e o derrotamos de uma vez por todas.

Após derrotá-lo, o grupo é teletransportado para o espaço onde a voz de Alvis diz a Shulk que esse é o momento onde ele deverá fazer sua escolha.

Zanza nos encontra e revela que agora que possui as duas Monados ele não precisa mais de Bionis para se sustentar. Ele também conta que todas as formas de vida que criou não passavam de células que alimentavam ele, o deus de toda aquela criação. Arrependido por ter criado formas de vida que atrapalharam seus planos, ele agora está decidido a acabar com toda a vida para sempre.

Shulk e Fiora combinam novamente seus poderes para vencer o destino que aquele deus criou para eles e, quando o fazem, uma terceira Monado surge para Shulk e faz com que ele enfim consiga derrotar Zanza de uma vez por todas.

Após o combate, Alvis aparece e explica para Shulk a verdadeira origem do mundo:
Em um outro universo um homem chamado Klaus ativou um dispositivo com uma imensa quantidade de energia com a intenção de explorar novos mundos (entendemos mais sobre isso em Xenoblade Chronicles 2, clique aqui para ler nosso resumo). Ao ativar o dispositivo o mundo onde eles vivem foi criado e esse homem, juntamente com outra cientista que estava junto dele no momento, foram transportados para esse mundo e se tornaram seus Deuses: Zanza e Meyneth.

Por se sentirem solitários, eles começaram a criar suas primeiras formas de vida, sendo esse o momento onde Meyneth criou Mechonis e Zanza criou Bionis e começaram a povoar o corpo dos titãs. Com o passar do tempo essas formas de vida foram não só se reproduzindo, como também evoluindo e vivendo de maneira pacífica entre si.
Na medida em que os anos avançaram, Zanza percebeu que as pessoas não só estavam se tornando independente dele, mas também o estavam esquecendo. Por isso ele criou um plano onde pudesse destruir e reconstruir a civilização sempre que quisesse com a ajuda dos Telethia.

Alvis então explica que ele na verdade é o administrador de um dos computadores que foi usado no experimento feito por Zanza, o que explica o motivo dele ter tanto poder e controle sob os elementos daquele mundo. Ao jogar Xenoblade Chronicles 2, sabemos que ele é Logos, um dos Core Crystals mestres que podem usar a energia do condutor.

Ele diz a Shulk que naquele ponto o mundo dele está estagnado e pergunta a ele qual tipo de futuro ele deseja, já que ele é o novo deus desse mundo.

Shulk então decide que o futuro deve pertencer as pessoas e deseja a Alvis um mundo sem deuses, e seu desejo é realizado.

Em uma cena final, vemos humanos, Machinas, Nopons e High Entias vivendo em paz.
Shulk e o grupo está feliz e Fiora agora possui um novo corpo.

E assim concluímos essa maluca (porém excelente) história de Xenoblade Chronicles 1.

Espero ter conseguido listar todas as informações necessárias para um bom entendimento do 3 nesses dois posts de resumo de história, já que pelo que estamos vendo ele promete ter uma história igualmente densa e complexa.

Um abraço e até a próxima!

08/08/2022 0 comment
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Walkthrough

Xenoblade Chronicles 3 – Gameplay completa do jogo

by A Itinerante 02/08/2022
Escrito por A Itinerante

Olá pessoal!

Pra quem quiser acompanhar detalhadamente todos os passos dessa minha lonnnnnga jornada em Xenoblade 3, estou subindo aos poucos os vídeos em nosso canal.

Vou atualizando esse post inserindo o link de cada parte:

Capítulo 1 | Parte 1 | Início até a saída da Colônia 9

Capítulo 1 | Parte 2 | Saindo da Colônia 9 e Missão Urgente Misteriosa

Capítulo 1 | Parte 3 | Conhecendo Ouroboros

Capítulo 1 | Final | Unidos pelo Destino

Capítulo 2 | Parte 1 | O Começo da Jornada Juntos

Capítulo 2 | Parte 2 | Conhecendo Ethel e a primeira troca de Classes

Capítulo 2 | Parte 3 | Explorando o deserto

Capítulo 2 | Parte 4 | Oasis no Deserto

Capítulo 2 | Final – Silvercoat Ethel e Consul K

Capítulo 3 | Parte 1 | Desbloqueando o primeiro Heroi

Capítulo 3 | Parte 2 | Chegando em Ribbi Flats e conhecendo Valdi

02/08/2022 0 comment
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Xenoblade Chronicles 3 – Guia do Sistema de Combate em Video (Sem Spoilers)

by A Itinerante 31/07/2022
Escrito por A Itinerante

 Nosso terceiro vídeo no nosso canal do Youtube é a versão visual do nosso guia do Sistema de Combate.

Espero que visualizando tudo seja mais fácil entender as dezenas de detalhes que o combate desse jogo tem rsrs

Curtam, Comentem e nos sigam para acompanhar nossos guias!

31/07/2022 0 comment
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Xenoblade Chronicles 3 – Guia do Sistema de Combate

by A Itinerante 30/07/2022
Escrito por A Itinerante

Chegou o momento! :D:D

Xenoblade Chronicles 3 acabou de ser lançado e desbravar as muitas camadas que compõe seu sistema de combate tem sido uma das partes mais divertidas do jogo.

Xenoblade 2 ficou famoso por suas 10 horas de tutoriais iniciais seguidas por elementos adicionais sendo adicionados pouco a pouco, recebendo elementos novos até literalmente 2 capítulos antes do fim da hitória.

Aparentemente Xenoblade 3 segue no mesmo caminho, e apesar de eu ainda estar longe do final, acredito que finalmente podemos começar a desvendar pouco a pouco o funcionamento de seu combate.

Apenas uma observação antes de começarmos: esse é um guia baseado nas informações que temos nos capítulos iniciais do jogo. Se for necessário, esse post será atualizado a medida em que novas funcionalidades de combate forem desbloqueadas ou farei uma Parte 2 pra falar sobre os elementos avançados.

Vamos lá?

Classes e Roles

Haverá um post específico para falar sobre classes no futuro, já que no momento não tenho nem metade delas desbloqueadas.

Mas, de forma geral, os personagens assumem funções (Roles) específicas em combate e essa função é determinada pela sua classe.

As Roles são três:
– Attacker – Focados em causar dano.
– Deffender – Focados em atrair a atenção dos inimigos e defender dos ataques
– Healer – Capazes de curar o grupo, reviver aqueles forem derrubados e dar suporte através de buffs (aumentos positivos de status) e debuffs (efeitos negativos que prejudicam o alvo).

E as Classes Iniciais são:
– Swordfighter (Attacker) – Lideram o combate como uma classe balanceada e focada em causar dano.
– Zephyr (Defender) – Especializada em desviar de ataques e realizar contra-ataques poderosos.
– Medic Gunner (Healer) – Restaura o HP dos aliados e fortalece as habilidades deles.
– Tactician (Healer) – Atrapalha os inimigos e suporta os aliados usando talismãs de papel chamados Mondo.
– Heavy Guard – (Defender) – Carrega armas gigantes para proteger os aliados e atrair a atenção dos inimigos.
– Ogre (Attacker) – Destrói as defesas do inimigo com ataques massivos.

A partir de um determinado momento da história é possível trocar livremente a classe de cada membro da equipe, dando liberdade total sobre a função que o player deseja para cada personagem.

Auto Attack

A base do combate gira em torno do uso correto do Auto Attack (ataque automático) e Arts.

Enquanto caminhamos pelos cenários, os monstros vagam pelos mapas e podemos iniciar o combate apertando R para selecionar o alvo e apertando A para que os personagens saquem as armas e entrem em modo de batalha. Caso queira desistir de lutar e fugir, basta segurar A para guardar as armas e poder afastar dos inimigos.

Em modo de combate, quando nos aproximamos dos monstros os personagens executam automaticamente um ataque básico chamado Auto Attack. O ataque automático por si só não causa muito efeito, mas ele pode ser usado em conjunto com alguns outros elementos para maximizar o potencial de combate.

Arts

O outro elemento que compõe a base do combate são as Arts, e elas possuem 3 categorias: Arts Básicas, Talent Arts e Master Arts

Arts básicas são habilidades que podem ser associadas aos botões X, Y e B para que sejam executadas durante as lutas. Elas variam de acordo com a classe selecionada naquele momento e, quando disponíveis, basta apertar o botão associado para executá-las.

Após serem executadas, as Arts entram em recarga e elas recarregam de forma diferente dependendo do tipo de classe usada:
– Classes da nação Keves (como Swordfighter e Medic Gunner) possuem arts com recarga automática baseada em tempo, sendo necessário apenas esperar os segundos necessários para usá-las novamente.
– Classes da nação Agnus (como Zephyr e Ogre) recarregam as Arts executando auto attacks nos inimigos.

Outra forma de enxergar essa diferença é através do formato do ícone da Art. Arts Básicas com ícone redondo recarregam com tempo e Arts com formato de diamante recarregam com auto attacks.

É importante considerar que os personagens não executam auto attack enquanto andam, e isso é extra importante para as classes de Agnus.

Até o momento, cada classe possui 5 arts básicas das quais podemos selecionar 3 para levar em combate. Dessa forma temos certo poder de customização e conseguimos direcionar bem as especialidades que queremos para cada personagem (como levar apenas arts de cura no healer ou substituir algumas por buffs e debuffs para que também possam dar algum tipo de suporte).

Na tela de seleção de Arts mostrada acima podemos ver algumas informações importantes de cada Art, sendo elas:
Type – Tipo de Art (ataque físico, de Ether, Heal ou de área de campo)
Area of Effect – Se a Art afeta apenas um alvo ou vários
Power Multiplier – % de multiplicador do efeito da Art. Porcentagens maiores significam maior dano ou cura
Recharge Gauge – Tipo de recarga (por tempo ou auto attack) e tempo de recarga
Buff/Debuff – Diz se além do efeito básico a Art também provoca algum Buff ou Debuff
Reaction – Explica se a Art também provoca algum efeito extra no alvo e qual a condição para isso. No exemplo acima, a Art aplica Break se for usada com o personagem posicionado em um dos lados do alvo.

Algumas dessas informações podem ser vistas de forma resumida durante o combate também. No exemplo acima, a Art de cima causa mais dano se usada corretamente com um Cancelamento (explicações sobre isso mais adiante no post), a da esquerda causa Break se usada dos lados do alvo e a de baixo causa mais dano se usada por trás do alvo.

Aumentar o nível da classe melhora os atributos das Arts, trazendo efeitos como aumentar o dano causado ou reduzir o tempo de recarga.

Talent Arts ficam localizadas no botão A do controle durante o combate e, até o momento, quase todos os personagens tem apenas uma dessas por classe. Diferente das arts básicas, essas Arts estão indisponíveis no início das lutas e é necessário cumprir requisitos específicos durante o combate para encher seu medidor de utilização aos poucos.

Esses requisitos irão variar de acordo com a Role da classe e funcionam da seguinte forma:
– Para Attackers, causar dano nos monstros, causar dano crítico e participar de combos irá encher ao pouco a barra, mas a principal forma de enchê-la é executando corretamente arts que possuem requisito de posicionamento.
– Deffenders enchem a barra sempre que atacarem alvos que estiverem atraídos para si, bloqueiam ataques, desviam ou interrompem o inimigo. Arts que atraem os inimigos para si enchem consideravelmente mais a barra.
– Healers conseguem encher a barra sempre que curam, buffam os aliados ou debuffam os inimigos. Usar arts que coloquem campos de efeito de status na batalha é a ação que mais enche a barra para eles.

Master Arts são arts que podem ser desbloqueadas para serem utilizadas mesmo ao trocar de classe. Elas podem ser associadas aos três botões direcionais para cima ↑, para a direita → e para baixo ↓. A princípio apenas um desses slots estará disponível, mas os outros dois serão desbloqueados a medida em que o personagem evoluir.

Um detalhe importante é que as Master Arts só podem ser equipadas ao estar usando um Job da nação oposta. Exemplo usando as seis classes iniciais: Ao equipar Swordfighter (classe da nação Keves) eu só vou enxergar como disponível as Master Arts que eu tiver desbloqueado e que forem de jobs da nação Agnus (como Zephyr, Tactician e Ogre).

No exemplo acima Lanz está usando a classe Swordfighter e equipando a Master Art da classe Ogre, Maximum Voltage no primeiro Slot.

Ao ativar a Master Art em combate, o personagem irá temporariamente ativar a arma e os status da classe referente, fazendo com que diversas misturas sejam possíveis.

Upar diversas classes e desbloquear diversas Master Arts é fundamental para o desenvolvimento correto dos personagens, então minha recomendação é trocar de classe sempre que alcançar o nível máximo dela.

Fusion Arts

Fusion Art é o nome dado para a funcionalidade de disparar duas artes dentro de uma só. Essa combinação irá usar uma Master Art (associada nos direcionais) com uma Art Básica (associada em X, Y e B) desde que as duas estejam disponíveis para uso.

Para executar uma Fusion Art basta segurar ZR e apertar o botão associado a arte básica que está fundida com outra.

Ao ser ativada, a Fusion Art irá combinar o dano e o efeito das duas Arts linkadas, mas a animação executada será apenas a da arte básica pressionada, dando um incrível leque de possíveis combinações para os personagens.

Cancelling

O jogo se refere a “Cancel” como uma técnica de combate onde cancelamos o final da animação de determinada ação para executar outra, sem que haja qualquer prejuízo no dano final.

Imagine seu personagem executando a animação de auto attack balançando a espada da esquerda para a direita. Para evitar ter que aguardar o fim da animação para executar sua próxima ação, é possível apertar o botão referente a alguma art no momento em que este ataque encostar no inimigo, para cancelar o final da animação e imediatamente executar a art. Assim, é possível aplicar mais ações em um espaço de tempo.

Para Arts e Auto Attacks que possuem múltiplos hits, o Cancel precisa acontecer no momento em que o último Hit da animação atinge o alvo. Por isso será necessário um pouco de treino para se acostumar com cada animação.

Você saberá se o Cancelamento foi executado corretamente caso apareça um círculo azul na tela quando fizer a ação.

Várias ações podem ser canceladas em outra, como por exemplo:

Cancelar um Auto Attack em uma Arts;

Auto Attack em uma Fusion Arts;

Arts em Talent Arts;

Auto Attack em Talent Arts;

Algumas Arts causam bônus de dano quando usadas em um Cancel e alguns acessórios especiais aumentam muito o dano causado quando o Cancelamento for executado corretamente, então vale a pena ir se acostumando a executar essa técnica durante os combates.

Acredito que mais pra frente será possível cancelar Arts em outras Arts, deixando as lutas ainda mais dinâmicas e divertidas.

Combos de Arts

Algumas Arts provocam efeitos especiais nos inimigos que os deixam abertos para combos que causam diferentes efeitos no alvo.

Esses combos tem a capacidade de enfraquecer e atordoar os monstros, deixando-os vulneráveis por alguns segundos e fazendo com que recebam mais dano.

Os efeitos que podem ser usados nesses combos são:
– Break – Interrompe a ação atual do inimigo
– Topple – Derruba o inimigo e impede ações durante seu efeito
– Launch – Lança o inimigo no ar, impede ações e faz com que tome mais dano durante seu efeito
– Smash – Derruba o inimigo provocando uma grande quantidade de dano e encerra o combo atual.
– Daze – Mantém o inimigo derrubado e impede que novos ataques gerem Aggro no alvo
– Burst – Força o alvo a dropar loots (se possível), remove o status “Enrage” do alvo e encerra o alvo.

Os dois combos possíveis são:
– Break > Topple > Launch  > Smash
– Break > Topple > Daze > Burst

Para saber quais Arts possuem esses efeitos extras, basta ler suas descrições na sessão “Reaction” ou observar o pequeno texto abaixo de seus nomes na Interface de Combate.

No exemplo acima a Art Bull Rush da classe Heavy Guard provoca Topple, desde que seja usada na ordem correta citada anteriormente.

Selecionar Táticas de Combate

Segurar o portal ZL durante o combate permite selecionar alguns detalhes importantes sobre a configuração da IA dos membros da Party.

Apertar seta para cima ↑ faz com que a equipe foquem o ataque no alvo atual;

Seta para a esquerda ← faz com que a IA priorize um dos dois tipos de combos de Arts (Smash ou Burst).

Seta para a direita → faz com que o grupo priorize Fusion Arts.

Seta para baixo ↓ faz com que todos se reúnam onde o personagem controlado no momento está (fazendo isso eles irão parar de atacar) ou se dispersem pela área de combate.

Posicionamento

É extremamente importante considerar o posicionamento durante o combate.

Classes como Swordfighter e Ogre possuem efeitos extras em suas Arts quando usadas na posição correta.

A seta laranja posicionada acima das Arts indica qual posição o player está referente ao alvo selecionado no momento: Setas para esquerda ou direita ←→ significa que você está em um dos lados do alvo. Seta para baixo ↓ significa que você está atrás e seta para cima ↑ significa que você está na frente. Executar Arts na posição correta pode aumentar o dano que elas causam ou provocar efeitos extras nos alvos.

Diversos monstros possuem ataques direcionados em uma área específica (como ataques em área em sua frente), portanto é ideal considerar o posicionamento da equipe para evitar que todos recebam ataques que poderiam ser direcionados apenas aos Tankers, que são quem de fato tem a capacidade de suportar ataques mais fortes.

Healers possuem diversas habilidades de campo que buffam quem está dentro da área especificada por eles, então fique atento aos campos e posicionamento durante as lutas.

Linhas de Alvo

As linhas de alvo indicam quem os inimigos estão atacando naquele momento. Caso a linha esteja azul, significa que estão atacando um dos tankers do grupo (situação ideal) e se estiver vermelha quer dizer que estão atacando um dos healers ou DPS.

Chain Attack

Chain Attack é uma espécie de ataque especial em conjunto que pode ser executada quando preenchemos o seu medidor. Por toda a sua duração, as habilidades serão potencializadas da seguinte forma:
– Arts ofensivas causam dano extra, começando em 150% e aumentando a cada Round
– Arts de cura e Buffs irão sempre agir em todo o grupo
– Requisitos de posicionamento vão ser automaticamente aplicados
– Fusion Arts serão fundidas automaticamente

Executar combos, usar Cancel para ativar Arts e executar bem as funções de cada Role aumentam aos poucos o medidor especial que fica ao lado direito da tela, bastando apertar + quando ele estiver cheio para iniciar a Chain.

Os acontecimentos dentro do Chain Attack podem ser divididos em algumas etapas, e falaremos um pouco sobre elas a seguir.

O primeiro passo é escolher uma Ordem (não é Ordem no sentido de uma sequência, mas sim uma Ordem a ser executada. Uma Ação). Essa Ordem é uma tática de combate de um dos membros da equipe que será executada caso consigamos encher o medidor dela em 100% durante o Chain.
Elas são situacionais e variam de acordo com o personagem:
Noah – Faz com que os ataques que forem executados durante o Chain Attack tenham 60% de Chance de ignorar a defesa do oponente.
Mio – Reduz o Aggro dos Attackers e Healers em 60%.
Eunie – Reduz a defesa de Ether do alvo em 30% durante o Chain Attack
Taion – Reduz a defesa física do alvo em 35% durante o Chain Attack
Lenz – Aumenta em 30% o Aggro dos Defenders e aumenta o ataque de toda a equipe temporariamente.
Sena – Ataques durante o Chain Attack tem 60% de chance de não poderem ser bloqueados.

O medidor para executar a Ordem fica no canto superior direito, começando em 0%.

Depois da Ordem ser selecionada, é iniciada a fase onde selecionamos um personagem e executamos uma Art com ele.

Sempre que um dos membros do grupo executar uma Art, uma pontuação será acrescentada no medidor e, ao chegar a 100%, a Ordem será executada e seu efeito aplicado no próximo Round da Chain. O número acima da cabeça de cada personagem indica qual valor de TP (Tactical Points) será somado ao medidor da Ordem quando aquela ação for executada, e esse número aumentará situacionalmente de acordo com alguns critérios:
– Começar escolhendo um Attacker causa o efeito “First Blood” que dará uma quantidade grande de TP extra;
– Usar uma habilidade de um Healer ativa “Point Limit”, que garante que o medidor não irá ultrapassar 99% naquela soma;
– Escolher uma habilidade de um Tanker ativa “Back in Action”, que reativa o personagem com maior TP.
– Usar personagens da mesma nação do que o que determinou a Ordem (entre Keves / Agnus) ou que seja da mesma Role também aumenta a quantidade de TP que será ganha com aquela ação.

No momento em que o medidor alcançar 100%, uma Chain Art será executada, que causará bastante dano no alvo e ativará o efeito da Ordem escolhida, iniciando também um novo Round de Chain Attack.
Falhar em encher o medidor irá encerrar a Chain e retornar para o combate normal.

O novo Round irá permitir escolher uma nova Ordem (lembrando que agora o efeito da primeira estará ativo) e irá potencializar ainda mais o efeito de todas as Arts. A quantidade de personagens disponíveis nesse novo Round irá depender do quanto acima dos 100% você conseguiu ir no Round anterior, fazendo com que a escolha das ações dos personagens precise ser bem pensada.
O que eu tenho feito é:
1 – Após escolher a Ordem, ir escolhendo ações com cuidado para não ultrapassar 100%.
2 – Escolher um healer quando não puder evitar passar de 100%, ativando seu efeito e fazendo com que o medidor pare em 99%.
3 – Executar uma ação com o personagem que vá render a maior quantidade de TP disponível, para “estourar” o medidor e ir o mais alto o possível além dos 100%.

Quanto maior for o valor alcançado, mais personagens serão reativados no Round seguinte, potencializando a quantidade de dano que será possível causar e facilitando o cumprimento dos 100% de Tactical Point para executar mais uma Ordem e ativar um novo Round.

Será possível continuar criando sequências de Rounds desde que você consiga preencher os 100% do medidor de execução da Ordem e haja energia o suficiente no medidor de Chain Attack, que será reduzido um pouco a cada Round concluído.

Um último efeito importante dos Chain Attacks são os chamados “Overkill”. Ao derrotar um inimigo durante a chain, a sequência continuará normalmente e durante todo o Overkill qualquer dano causado no inimigo será convertido em bônus de recompensas posteriormente. É interessante levar isso em consideração, já que eu consegui upar 2 leveis de uma vez ao fazer um bonus de dano alto durante um Overkill.

É muita informação né, eu sei. rsrs

Mas sintetizando:

– O objetivo durante um Chain Attack é executar a maior quantidade de Ordens e Arts o possível, já que elas estarão potencializadas.
– Para isso, escolhemos uma Ordem no início de cada Round e tentamos encher seu medidor no maior valor possível além dos 100%, para garantir uma nova rodada e aumentar a quantidade de personagens que irão participar.
– Durante os Rounds, escolhemos de maneira estratégica quais personagens irão agir levando em consideração a pontuação do medidor da Ordem e lembrando de usar um Healer caso ele esteja prestes a passar de 100%. É importante também guardar alguém com muitos TPs para agir logo em seguida, passando o máximo o possível dos 100%.
– Se possível, guardar o chain attack para o final da luta para garantir Overkill e mais pontos de experiência.
– A Chain será encerrada ou quando o medidor de Chain Attack for reduzido a 0 (lado inferior direito da tela, que é reduzido a cada Round), quando não for possível alcançar os 100% de TP para executar uma Ordem ou apertando + para forçar que a Chain termine.

Embola a cabeça um pouco, mas depois de fazer alguns tudo começa a se encaixar de forma mais intuitiva.

Interlink – Ouroboros

A última mecânica de combate que conhecemos até o momento é chamada Interlink, que é uma funcionalidade onde dois membros do grupo se fundem e se transformam em um Ouroboros.

As formas de Ouroboros são fixas, sendo as duplas que podem se fundir pré determinadas.

Quando a função for desbloqueada, é possível ativar a transformação apertando o botão direcional para esquerda ← durante as lutas.

Ao se transformar, será possível usar as Arts Básicas Ouroboros a vontade e elas irão preencher o medidor da Talent Art dos Ouroboros. Essas Talent Arts são especialmente poderosas e valem muito a pena serem usadas sempre que possível.

O limitador da transformação é um medidor de Heat (aquecimento) que irá substituir o retrato dos personagens transformados. Esse medidor irá encher aos poucos automaticamente e, quando chegar no limite, a transformação se encerrará e entrará em recarga por um determinado tempo.

Dentre as vantagens de se transformar em Ouroboros está o fato de que os personagens não sofrem dano e nem morrem durante a transformação, mas suas barras de HP serão preservadas para o estado que estavam antes de se transformarem.

Outro fator importante de ser considerado é o Interlink Level que aparece no lado inferior esquerdo da tela.
Esse level começará em 0 em todas as lutas e pode ir até o level 3. Subir o nível ANTES de se transformar trará alguns bônus para o Ouroboros como causar mais dano com as Arts e fazer sua Talent Art se encher mais rápido.
Para aumentar o nível, basta usar Fusion Arts o máximo de vezes o possível antes de ativar a transformação e ele voltará pra 0 quando ela terminar.

Por enquanto é “só” isso pessoal lol

Nos avisem caso tenhamos esquecido de alguma coisa e, se necessário, lançaremos uma parte 2 com dicas avançadas de combate.

Até já!

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DiscussãoHistória / LoreYoutube

Xenoblade Chronicles 2 – Resumão em Video

by A Itinerante 27/07/2022
Escrito por A Itinerante

 Estreamos no youtube! 😀

O nosso primeiro video é o resumo da lore de Xenoblade Chronicles 2, passando por todos os detalhes que possam ser relevantes em Xenoblade 3.

Agradecemos todo e qualquer feedback em relação a dinâmica, conteúdo e tudo mais.

Caso prefira a versão escrita, clique aqui.

Em breve mais guias e vídeos no nosso canal, então se inscreva pra ficar por dentro!

27/07/2022 2 comments
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DiscussãoHistória / Lore

Xenoblade Chronicles 2: Resumão da História

by A Itinerante 25/07/2022
Escrito por A Itinerante

 Olá a todos!

Xenoblade Chronicles 3 está vindo aí, e para nos preparar melhor estamos fazendo um resumão da história do primeiro e do segundo jogo da série.

Ambos os games possuem uma história complexa que vai de fantasia a física
quântica na mesma cutscene, então fica fácil esquecer um ou outro detalhe com o passar do tempo.

Vamos começar por Xenoblade 2, já que suas histórias são praticamente
independentes e o universo do segundo jogo ensina alguns conceitos que
facilitam o entendimento do primeiro.

Ah, e só pra deixar claro: Spoilers Massivos de toda a história de Xenoblade 2 (e um pouco do 1) a seguir.

Vamos lá?

Xenoblade Chronicles 2

Em Xenoblade 2 conhecemos o mundo de Alrest. Este mundo é coberto
inteiramente por um mar de nuvens e este mar é habitado por Titãs, seres
grandes o suficiente para funcionar como os continentes do nosso mundo.

Eles
possuem características variadas como formato, clima e tamanho, e podem ir desde
Titãs “pequenos” (como o mostrado na foto abaixo), outros medianos que são
usados como naves e outras formas de transporte e até mesmo outros que são
grandes o suficiente para permitir que nações vivam em cidades e vilarejos que
existem em seus corpos. Eles costumam vagar constantemente pelo mar de
nuvens em torno da Grande Árvore do Mundo.

A Grande Árvore do mundo é uma estrutura gigantesca que existe no Mar de Nuvens e se estende pelos céus até onde se é possível enxergar. Ninguém sabe exatamente qual sua função, mas lendas dizem que no topo dela está o arquiteto criador do mundo, assim como
possivelmente um paraíso chamado Elysium.

Outra informação que é apresentada nos primeiros minutos de história é o fato
de que os titãs estão morrendo, e a possível escassez de terras para se viver
é uma preocupação que tem provocado guerras entre grandes nações. Não se sabe
muito sobre o que tem provocado o aumento de morte dos Titãs, apesar de eles
aparentemente terem um ciclo de vida de Nascimento, Crescimento e Morte como
qualquer outro ser vivo.

Um último conceito fundamental para o entendimento da história, é o conceito
de Drivers e Blades.

Blades são uma raça de seres que conhecemos ao longo
do jogo e são definidos como “armas vivas”. Eles podem ser despertados por um
um Driver (nome dado a quem é capaz de controlar Blades) quando este Driver
toca em um Core Crystal, que é uma espécie de cápsula onde os Blades
permanecem adormecidos. Após este primeiro contato, Driver e Blade ficam
vinculados até que um dos dois morra. Apesar de serem tratados como
armas, Blades possuem forma física, personalidade, sentimentos e participam
ativamente do combate juntamente com seus Drivers.

Ao longo do jogo, controlamos diretamente os Drivers e equipamos neles os
Blades adquiridos, alguns pela história principal, outros via side quests e
outros recebidos através de Core Crystals dropados aleatoriamente.

Caso o Driver morra, seus Blades retornam para seu Core Crystal, perdem todas
as suas memórias e descansam até que sejam despertados novamente por um novo
Driver. Em combate, Blades são tecnicamente imortais e podem voltar para seu
Core Crystal para se recuperar de qualquer ferimento. Mas, caso esse Core
Crystal seja danificado, as capacidades de cura de um Blade serão reduzidas e,
caso seja completamente destruído, o Blade morre de forma definitiva.

Alguns exemplos de Blades Raros

Ufa. Agora podemos ir para o ponto de partida da história.

Capítulo 1 – Encontros

Nossa aventura começa quando conhecemos Rex, o protagonista da história. Rex
vive em um pequeno titã chamado Azurda e passa sua vida trabalhando como um
“Salvager”, que funciona como uma espécie de “pirata” que navega pelo mar de
nuvens e mergulha usando um traje especial em busca de tesouros.

Rex um dia é abordado por um grupo de pessoas que se auto denomina “Torna” e
recebe uma proposta de trabalho para auxiliá-los a resgatar um tesouro que
está perdido em uma antiga nave afundada no mar de nuvens. Os membros da Torna
presentes ali são Jin, Malos e Nia.

Ao encontrar o navio, descemos até sua parte interna e encontramos uma câmara
com uma garota presa dentro dela e uma espada em sua frente. Quando Rex
se aproxima da garota e toca a espada, uma reação acontece e Jin imediatamente
o ataca, perfurando seu coração.

Rex de repente se vê em outro lugar, um campo verde que se estende além do
horizonte onde ele avista a garota que estava presa na câmara. Ao se
aproximar, ela se apresenta como uma Blade chamada Pyra e diz que no momento
eles estão em uma lembrança do lar dela, o paraíso chamado Elysium que fica
localizado no topo da Árvore do Mundo. Ela conta o que Jin fez com ele e faz uma
proposta: Ela pede para que ele leve-a até Elysium e, em troca, promete trocar
metade de sua força vital para trazê-lo de volta a vida.

Ao aceitar, Rex
desperta no navio juntamente com Pyra (que é chamada de The Aegis pelos
membros de Torna) e acaba tendo que enfrentar Jin e Malos. Nia decide
ajudar Rex, mas ainda assim eles não conseguem vencer e, quando estavam prestes
a perder a luta, Azurda (o titã onde Rex costuma viver) passa sobrevoando o
navio fazendo com que Rex, Pyra, Nia e seu Blade Dromarch consigam fugir.

Capítulo 2 – Aptidão

Eles vão parar em um outro Titã chamado Gormott, onde sofrem um acidente e
caem no corpo do titã. Durante o acidente, Azurda é gravemente ferido, sendo
forçado a retornar para um estado Larval para evitar de morrer.

Eles viajam pelo corpo do titã até chegar na cidade de Torigoth, onde
descobrem que Nia e os membros do grupo Torna estão sendo procurados pelo
exército de Mor Ardain, uma das maiores e mais poderosas nações de Alrest. Eles
são confrontados por um grupo de soldados e uma Blade de Elite do Império
chamada Brighid e, durante o confronto, Nia e Dromarch acabam sendo
capturados.

Rex e Pyra conseguem escapar e conhecem um Nopon chamado
Tora, que os ajuda a se esconder e decide ajudá-los a resgatar Nia.

Antes de invadir a base do império, Rex ajuda Tora em um projeto que seu pai e
avô haviam criado para desenvolver uma Blade articial, já que Tora não possui
o potencial para ser um Driver. Rex e Pyra o ajudam e Tora consegue finalizar
seu projeto, criando a Blade Artificial Poppi.

Os 4 invadem a base dos soldados e conseguem resgatar Nia, mas quando estão
fugindo são cercados novamente por Brighid que dessa vez está acompanhada de sua Driver, a Inquisidora Morag, prima do atual regente de Mor
Ardain, Imperador Niall. Eles se enfrentam e, mais uma vez, Rex consegue
derrotá-las e escapar.

Capítulo 3 – Nossa Própria Guerra

Continuando sua promessa de levar Pyra até Elysium, eles conseguem um barco e decidem partir em direção a Árvore do Mundo. Ao se aproximar dela, o grupo é surpreendido por uma serpente gigante chamada Ophion, que os ataca e faz com que percam o controle do navio. Em meio ao caos um titã gigante em formato de baleia surge de dentro do Mar de Nuvens e os engole, levando eles para dentro do reino de Uraya.

Ao explorar o corpo do titã em busca de uma forma de escapar, o grupo conhece um homem chamado Vandham, responsável por liderar um grupo local de mercenários. Ele
os guia para um vilarejo e no caminho o grupo aprende que o Core Crystal dos Blades surgem de dentro dos titãs. Além disso, ele observa que aparentemente a ligação
especial entre Rex e Pyra está reduzindo as capacidades de cura dela.

Enquanto continuam a explorar o interior do titã, eles são atacados por Akhos
e sua Blade Obrona, outros membros do grupo Torna. Eles se enfrentam e,
durante o combate, Pyra fica gravemente ferida. Graças a Vandham e sua Blade
Roc eles conseguem intimidar Akhos, que foge com Obrona.

Após Pyra se recuperar, Vandham diz que talvez conheça alguém na
capital, Fonsa Myma, que possa ajudá-los a passar por Ophion , e eles vão até
lá para buscar novas informações. 

Enquanto estão a caminho, são abordados
por 2 estranhos encapuzados que dizem estar ali para buscar a Aegis. Os
estranhos se apresentam como um driver chamado Zeke Von Genbu e sua Blade,
Pandoria.

Eles se enfrentam, mas durante o combate Zeke quebra a plataforma
em que ele e Pandoria estão, fazendo com que os dois acidentalmente caíssem em
um precipício.

Ao chegar na capital eles percebem que ela está expandindo suas
forças militares, se preparando para um possível confronto com Mor Ardain.

Em seguida o grupo retoma seu caminho e encontram o amigo de Vandham, um homem
chamado Cole. Descobrimos que Pyra e Cole (a quem ela se refere como
Minoth) se conhecem desde a época de uma grande guerra de 500 anos atrás, apesar
de ele estar visivelmente mais velho e frágil.

Malos e Akhos aparecem na cidade e sequestram Iona, a neta de Cole e a usam como isca para atrair Pyra sozinha.

Rex e o grupo descobrem que Pyra desapareceu e Minoth os encontra para contar o que houve e onde Pyra provavelmente está: Nas Ruínas Olethros.

Nas
ruínas, Malos mata Vandham fazendo com que Roc retorne ao
seu Core Crystal. Quando o restante do grupo estava prestes a ser
derrotado, Pyra se transforma assumindo a forma de Mythra. Ela explica
que Pyra é uma outra personalidade criada por ela (como se fossem irmãs) e
Malos a reconhece como sendo a Aegis que batalhou com ele na guerra de 500 anos atrás.

Usando os novos
poderes de Mythra, Rex consegue derrotar Malos e Akhos, destruindo Obrona e
seu Core Crystal no processo. Malos e Akhos conseguem escapar e Mythra se
transforma em Pyra novamente, desmaiando esgotada de energias.

Capítulo 4 – Aegis

Após a batalha, Mythra e Pyra explicam sua verdadeira natureza e origem.

Há 500 anos atrás, um homem chamado Amalthus conseguiu escalar a Grande Árvore
para chegar até Elysium e encontrar o arquiteto. Ao chegar no topo, o suposto
paraíso estava completamente vazio e só o que ele encontrou foram 2 Core
Crystals. Os Core Crystals são de Mythra e Malos, dois Blades chamados de
“Aegis”, que possuem poder o suficiente para destruir o mundo.

Amalthus
desperta Malos e ele começa a usar seus poderes de forma descontrolada,
destruindo tudo em seu caminho. Em contra partida, um homem chamado Addam
despertou Mythra e usou seu poder para enfrentar Malos. Mythra precisou usar
todo seu poder para conseguir derrotá-lo, e durante o combate a destruição foi
tamanha que 3 grandes titãs e suas nações foram destruídas, sendo uma delas o titã Torna.

Após
a luta, Mythra criou uma nova versão de si chamada Pyra, que funciona como uma
segunda pessoa compartilhando o mesmo corpo e que possui apenas uma fração de
seu poder original. Addam então a selou em um navio de guerra e afundou este
navio no mar de nuvens, para que ninguém encontrasse um poder tão terrível
novamente.

Após a revelação, Cole (ou Minoth) entrega uma adaga para Rex e diz a ele para
procurar o dono da adaga no Titã chamado Indol, e que ele provavelmente
saberia uma forma de passar por Ophion. Ele também revela possuir um Core
Crystal manchado de vermelho em seu peitoral, significando que ele é um Flash
Eater – nome dado a Blades que são fundidos com células humanas e se tornam um
meio termo entre as duas raças. Esse era o motivo dele conhecer Pyra desde a
época da guerra, já que ele era um dos Blades do próprio Amalthus.

O grupo precisa ir até Indol encontrar o dono da adaga, e para chegar lá eles
passam pelo titã da capital imperial Mor Ardain. Durante sua estadia na cidade, o grupo presencia uma segunda Blade artificial chamada Lila
atacando guardas da cidade. Tora revela que ela era o projeto original de
Blade Artifical que seu avô e pai estavam trabalhando no passado.

Lila foge e novamente nos encontramos com Brighid e Morag, que também estão investigando o ataque de Lila. O grupo recebe pistas sobre uma
fábrica abandonada onde atividades suspeitas estão acontecendo e decidem ir até lá para investigar. No caminho eles enfrentam Zeke e Pandoria
novamente… E novamente os dois se atrapalham durante o combate e são
deixados para trás pelo grupo.

Na fábrica descobrimos que Chairman Bana (o líder da guilda de marcadores que
contratou Rex no início do jogo) está pro trás de um plano para criar blades
artificiais para vendê-las ao grupo Torna. Descobrimos também que o pai de Tora está vivo e
sendo forçado a produzir as Blades artificiais.
Enfrentamos Lila
novamente e a derrotamos, utilizando suas peças para fazer um upgrade em
Poppi. Utilizando sua nova forma, Poppi QT ajuda o grupo a escapar da fábrica.

Enquanto escapam o grupo é atacado por 2 drivers do grupo Torna desconhecidos
até então: Patroka e Mikhail. Morag junta-se ao grupo e Mythra consegue
destruir os Core Crystals dos Blades da dupla. Fan La Norne, uma das Blades de Indoline Praetorium, chega e a dupla
decide fugir, já que estão em visível desvantagem.

Capítulo 5 – Mestres e Escravos

Fan La Norne reconhece a adaga que Rex
está carregando como sendo de seu driver, Amalthus. Ela explica que esse é o
mesmo Amalthus driver de Malos e Minoth, e que ele vem de uma raça
chamada “Indoline”, onde as pessoas vivem por centenas de anos. Ela os convoca
para irem até ele, no titã Indol. No caminho, Mythra e Pyra aparentam reconhecer Fan da época da guerra (uma outra versão dela, que era controlada por um driver chamado Loras), mas notam que há algo
errado com o formato de seu Core Crystal.

Para chegar em Indol passamos por um aglomerado de
titãs chamado Leftherian Archipelago e ao desembarcarmos, conhecemos
Fonsett Village, o lugar onde Rex cresceu. Durante o tempo na vila, é revelado
para Pyra que Rex não nasceu ali. Ele foi entregue por uma mulher que chegou
ferida e quase sem forças na vila e morreu logo em seguida. Seu pai foi
encontrado morto há poucos metros da vila também.

Ao sair da vila, novamente encontramos Zeke e Pandoria e dessa vez Morag o
reconhece como o príncipe do titã Tantal, assim como o driver mais poderoso de
lá. Após mais um confronto com a dupla, ele revela estar trabalhando
com Indol, e que o Praetor Amalthus pediu para que ele vigiasse Pyra e Rex de perto. O
grupo então prossegue junto para Indol.

Chegando lá, finalmente temos uma audiência com Amalthus onde ele promete
ajudar Rex a chegar no topo da Grande Árvore. Durante a conversa, Rex tem a
estranha sensação de que as vezes era como se Amalthus e Malos fossem a mesma
pessoa, e Azurda explica que isso pode ser devido ao fato de que a
personalidade e os pensamentos de um Driver geralmente influenciam na
personalidade de seus Blade.

Aqui descobrimos também que Brighid, por ser
a Blade de Elite do Império de Mor Ardain sempre é passada de geração em
geração para os líderes do império quando o Driver anterior morre, sendo esse
o motivo dela também estar presente na guerra de 500 anos atrás.

Durante a estadia na cidade, somos informados que Jin está em um Titã chamado
Temperantia, um território neutro, utilizando uma arma de guerra de Mor Ardain para atacar soldados de Uraya, provocando um ataque
que pode ser o gatilho para uma guerra declarada entre as duas nações.

Chegando
em Temperantia, enfrentamos Jin e descobrimos que ele também é um Blade.
Mythra também revela que na guerra de 500 anos atrás eles estavam do mesmo
lado, lutando contra Malos, e que Jin sempre foi totalmente contra violência,
diferente da personalidade que possui agora. Jin explica que com o passar dos anos ele pode entender que Malos tinha razão o tempo todo em querer destruir a humanidade.

Ele
então ataca Fan La Norne, perfurando seu Core Crystal e a matando.

Capítulo 6 – Feridas

Uraya e Mor Ardain estão prontos para guerrear após os eventos em Temperantia,
mas Zeke e Mythra explicam que Torna são os culpados por trás dos ataques.

Durante o enterro de Fan La Norne, Mythra conta aos outros que havia algo
estranho com o Core Cristal de Fan. Diferente do caso dela, onde ele se
dividiu e uma parte está ligada no corpo de Rex, parecia que metade de seu Core
Crystal havia sido roubado, sendo esse o provável motivo do ataque de Jin ter sido fatal.

Em uma nova conversa com Amalthus, ele nos revela que entre a Árvore do Mundo
e o Mar de Nuvens existe um abismo que impede que um qualquer a alcance. Esse
abismo foi feito por Ophion, a fera que atacou o grupo no começo do jogo,
logo após a guerra de 500 anos atrás e explica que a serpente é um Artifice, uma arma extremamente poderosa e serva dos Aegis.

Descobrimos que Ophion foi derrotado durante a grande guerra e
afundou no Mar de Nuvens, mas foi despertado pelo reino de Tantal – terra
natal de Zeke – para guardar a Árvore e impedir que qualquer pessoa a alcançasse novamente.

O grupo então resolve acompanhar Zeke até seu Titã para
encontrar um artefato chamado Omega Fetter, que pode ser usado para controlar
Ophion e é guardado pela família Real de Tantal, os quais Zeke revela serem descendentes diretos de Addam.

Chairman Bana tenta um novo ataque, dessa vez tentando assassinar a rainha de
Uraya, Raqura, para culpar Mor Ardain e dar início a guerra. Após ser
derrotado, ele tenta se auto destruir mas o imperador Niall se sacrifica para
proteger o grupo da explosão, ficando gravemente ferido no processo.

Nia
pede para que Dromarch distraia o grupo e vai escondida até Niall, onde se
transforma e consegue curá-lo. Durante o processo, podemos ver um Core Crystal
manchado de vermelho nela, revelando sua identidade de Flesh
Eater.

Partimos para Tantal e chegamos até o Rei Eulogimenos, pai de Zeke. Ele e seus soldados atacam ao
grupo e capturam Pyra em um dispositivo que a atordoa. Em seguida eles
conseguem também capturar Rex e o grupo, utilizando uma forma de tecnologia que envolve o
castelo e anula o fluxo de Ether entre Blades e Drivers.

Utilizando a reserva de Ether que existe no núcleo de Poppi eles conseguem
escapar.

Encontramos Pyra prestes a ser destruída por um canhão de puro Ether por
Eulogimenos. Ele atira, mas graças a Poppi o laser é desviado e conseguimos destruir o canhão. Descobrimos que ele queria destruir Pyra para prevenir que seus poderes provocassem o mesmo estrago que causaram no passado.

Por causa da grande quantidade de Ether usada pra forçar o canhão em Pyra,
Genbu sai de controle e começa a afundar descontroladamente no Mar de Nuvens.

Decidimos ir até a a cabeça de Genbu para encontrar o artefato que controla
Ophion e tentar usá-lo em Genbu também. Após pegar o Omega Fetter e
recuperar o controle de Genbu, somos encontrados por Akhos, Patroka e Mikhail
que também estão em busca do artefato. Os enfrentamos e descobrimos que os três são Flesh Eaters.

Nós os derrotamos, mas Malos
e Jin chegam e graças as habilidades incomparáveis de Jin eles nos vencem e
conseguem capturar Pyra e o Omega Fetter junto.

Capítulo 7 – O Medo que Ela Carrega

Após a derrota, Rex se vê desmotivado e pensa em desistir de sua missão
acreditando ser fraco demais para ter chance de derrotar Jin e Malos. Eulogimenos
então entrega para o grupo um antigo diário de Addam que cita a existência de
3 espadas de sua Aegis: uma para Pyra, uma para Mythra e uma terceira que
seria tão poderosa que nem ele mesmo conseguiu controlá-la. Ele então a selou
em algum lugar em Leftherian Archipelago e é para lá que o grupo vai.

Encontramos a caverna em um local chamado Spirit Crucible Elpys e, ao começar
a descer pelo caminho, descobrimos que no local existem partículas que sugam a
energia dos Blades enfraquecendo eles quanto mais a fundo eles descerem.

Enquanto descemos conhecemos mais sobre a história de Zeke e Nia:

Zeke revela que um dia ele estava prestes a morrer e Pandoria, desesperada com
o pensamento de perder as memórias e voltar para seu Core Crystal o carregou
por uma floresta em busca de ajuda. Eles então foram encontrados por Amalthus, que realizou um procedimento cirúrgico no qual ele retirou parte do Core
Crystal de Pandoria e inseriu em Zeke para trazê-lo de volta a vida. Entendemos também que o
povo de Indol são descendentes dos antigos habitantes do titã Temperantia, os
responsáveis por diversos experimentos em Blades incluindo a criação dos Flesh
Eaters.

Sobre Nia, aprendemos que ela era Blade de um dos homens mais ricos de
Gormott, lorde Echell. Esse homem tinha uma filha muito doente e com o passar
dos anos ele gastou todo o dinheiro que tinha tentando encontrar uma cura para
a filha.

Ao falir, eles se tornaram andarilhos sem lugar para morar e com
o tempo a filha acabou morrendo. O homem usou algumas de suas células em Nia,
transformando-a em uma Flesh Eater também. Com o passar dos anos Echell
também morreu e Nia encontrou um antigo Core Crystal dele, ressoando com
Dromarch nesse momento. Por seu status de Flesh Eater, eles foram caçados
e capturados por Indol, onde foram resgatados por Jin e entraram para o grupo
Torna. Importante lembrar que nesse momento o grupo ainda não sabe a verdade sobre Nia ser uma Blade. Alguns detalhes são passados apenas via cutscene para o player.

Ao chegar no fundo da caverna, o grupo é atacado por clones de Addam e, devido
ao estado enfraquecido dos Blades, quase perdem a luta. Nia decide então se
transformar definitivamente e usar seus poderes de cura para ajudar o grupo.
Com a ajuda dela, Rex vence o desafio de Addam e recebe uma visão onde ele
explica sobre o fardo da Aegis e sobre como Rex precisa confiar nela e em si
mesmo para fazer uso de todo o seu potencial.

Rex também tem uma visão de onde deve ir para encontrar Pyra: The Land of
Morytha, uma região no abismo entre a Árvore do Mundo e o Mar de Núvens.

Chegando lá o grupo encontra Pyra desacordada, tendo suas memórias e poderes
sendo consumidos por Malos. Graças aos poderes de Blade de Nia, o grupo
consegue enfrentá-los, mas agora Malos recuperou completamente seus poderes e
sobrecarrega novamente o grupo com a ajuda de Jin. Quando estavam prestes
a morrer, Pyra e Mythra se unem para liberar sua forma original de Aegis: Pneuma.

Com uma
quantidade imensa de energia eles conseguem enfrentar novamente Malos. Malos
então invoca Ophion e Pneuma invoca Siren – sua própria artífice – e os 4 lutam
pelos céus com tamanho poder que acabam destruindo o local onde o grupo está,
fazendo com que todos caiam no abismo.

Capítulo 8 – Árvore do Mundo

Eles caem no que parece ser ruínas de uma antiga civilização. O cenário é
composto por prédios e ruas muito semelhantes aos do nosso mundo. Encontramos
também monstros humanoides que atacam o grupo.

Jin comenta que este é o mundo original do arquiteto e possivelmente esses
monstros são o restante de sua população. Ele também nos revela que se
tornou um Flesh Eater quando Loras estava prestes a morrer graças a um ataque de Indol, se fundindo com
células dela para impedir seu processo de retorno para o Core Crystal e perder
todas as lembranças dos dois juntos. Após a transformação, ele congelou o
corpo de Loras.

Enquanto exploramos buscando uma forma de voltar para a superfície, Jin
explica mais sobre a relação entre Blades e Titans: Blades nascem dos titãs e
após terem vivido ciclos de vida o suficiente, eles retornam para os
titãs de onde nasceram e são encapsulados novamente. Nesse momento eles renascem como titãs, sem qualquer memória de sua vida como Blade e criando um ciclo entre as duas
espécies. A antiga Torna reverenciava os Titãs e vivam em igualdade com
os Blades, mas após o despertar de Malos sair do controle Amalthus destruiu o
que restou do continente e seus habitantes. Ele então busca agora o poder do
próprio arquiteto para acabar com todos os Blades e Titãs.

Entendemos
melhor também a razão das motivações de Jin terem mudado. Ele agora apoia
Malos já que perdeu a fé na humanidade após acompanhar as guerras e maldades
que os seres humanos haviam provocado ao longo dos séculos, sendo a perda de Loras o ponto definitivo de sua mudança.

O grupo consegue entrar na base da Árvore do Mundo e descobrem que ela é
completamente mecânica por dentro, como uma grande torre.

Enquanto sobem por ela, Amalthus alcança a
Árvore controlando seu titã, Indol, mostrando que ele foi alterado recebendo
inúmeros armamentos pesados. Ele ataca o grupo e revela ser o responsável por
metade do Core Crystal de Fan La Norne ter desaparecido, inserindo metade dele
em si mesmo para aumentar sua vitalidade e usar os poderes dela para anular e
controlar os Blades ao seu redor. Ele controla Mythra e usa o poder do seu
Ártifice para atacar o Navio do grupo Torna, mas Jin e Malos escapam em
naves menores para subir em direção ao topo da árvore. Rex consegue assumir o
controle sobre Mythra e disparar Siren contra Indol, cessando temporariamente o controle de
Amalthus.

Em um ato desesperado, Amalthus consegue controlar o corpo dos próprios Titãs e faz com que o Mor Ardain atire contra a Árvore.

Capítulo 9 – Chuva

Vemos algumas cenas da infância de Amalthus onde ele e sua mãe estão escapando de bandidos por uma floresta, mas elas a capturam e matam. Amalthus consegue fugir e mata os responsáveis usando uma pedra enquanto dormem. Em um outro momento, vemos ele salvando um homem ferido na floresta, mas pouco depois ele presencia o mesmo homem roubando uma casa e matando seus moradores. Ele então mata o homem. Presenciar esses momentos começa a fazer Amalthus questionar se o mundo realmente está funcionando como o Arquiteto planejou, o que o motiva a escalar a árvore e conseguir suas respostas.

Ao não encontrar Elysium ou o Arquiteto, ele retorna para Indol e desperta Malos enquanto ainda se sente dominado por uma grande raiva pelo mundo, o que influencia Malos a ter essa vontade destrutiva. Ao ver Malos sair de controle, ele busca alguém para despertar o segundo Core Crystal (Mythra) para tentar detê-lo, e é onde encontra Addam.

Voltando ao presente, Amalthus continua usando os titãs para atirar contra todos ao redor. Então Rex, Mythra e Poppi coordenam um ataque e conseguem destruir os pilares de Indol que estão ampliando os poderes de Amalthus, interrompendo sua influência sobre os Titãs. Mikhail se sacrifica atacando Indol para permitir que Rex e o grupo escapem adentrando na árvore.

Rex e os outros encontram
Jin e o enfrentam, mas Jin está muito enfraquecido e percebe que não vai mais
conseguir impedir o grupo. Amalthus os alcança, revelando uma nova forma que
ele conseguiu fazendo experiências em si mesmo usando dados de todos os Core Crystal que passaram
por Indol.

Enfrentamos Amalthus e Jin se sacrifica para derrotá-lo definitivamente.

Capítulo Final – E Então, o Garoto conhece a Garota

Começamos o capítulo vendo um planeta semelhante a Terra, com uma torre
mecânica gigantesca que se ergue até o espaço. O ano é 20XX e a torre é a The
Beanstalk, da Primeira Estação de Órbita Baixa: Rhadamanthus. Uma batalha está
acontecendo ao seu redor, com centenas de naves se enfrentando.

Cientistas tentam ativar uma arma chamada Aion para atacar, utilizando um
objeto chamado “O Condutor” para energizá-la, mas descobrem que um cientista
chamado Klaus bloqueou o acesso ao artefato.

Vemos que Klaus está diante
do artefato conduzindo um experimento que, segundo ele, poderá criar um
universo inteiro. Ele afirma que “O Condutor” é um artefato divino que poderá
levá-los a mundos diferentes. Uma mulher chamada Galea tenta o impedir, mas ele a derruba e ativa o dispositivo.

Voltando ao presente, Rex e o grupo alcançam o topo da torre e encontram um grande deserto onde acreditavam estar Elysium. Eles são atraídos até um antiga igreja e ao entrar Rex começa a sofrer ilusões onde ele enfrenta versões distorcidas de cada um dos membros do grupo.

Rex e os outros são então despertados e vêem um homem de cabelos longos. Esse homem se identifica como Klaus que revela ser o arquiteto desse mundo e estava usando as visões para testar os desejos sombrios do coração dos membros do grupo.

Ele revela que a humanidade estava vivendo uma guerra terrível, que praticamente a estava levando a extinção.

Um dia um artefato misterioso surgiu, chamado O Condutor, que possuía incríveis quantidades de energia dentro dele. Ninguém sabe de onde ou por que o artefato surgiu, mas Klaus descobriu através dele que múltiplos universos existiam paralelamente e o artefato poderia ser usado como um portal para viajar entre eles.

Ele um dia ativou o artefato, na esperança de que ele de alguma forma salvasse o mundo. Mas o que aconteceu foi que inúmeras pessoas e pedaços do mundo foram sugados por ele e levados para diversos outros universos, incluindo metade de seu próprio corpo. O que restou do antigo mundo são as ruinas que conhecemos em Morytha e os humanos restantes viraram os monstros que habitam suas ruínas.

Ele explica que sua outra metade foi parar em um outro universo, e que aparentemente ela está prestes a perecer.

Klaus então conta que após o acidente ele começou a pensar em uma forma de pagar pelo seu crime e reconstruir a vida no planeta.

Sua primeira criação foi uma partícula que era capaz de recriar qualquer matéria deteriorada. Essa matéria compõe o conhecido Mar de Nuvens.

Seu plano é que pouco a pouco o Mar de Nuvens possa reconstruir tudo que foi perdido.

Em seguida ele tentou recriar vida. Ele colocou todos os dados que existiam sobre a vida do planeta em pequenas cápsulas tecnológicas e as chamou de Core Crystal. Em seguida ele lançou essas capsulas no Mar de Nuvens e ao se juntar com as partículas reconstrutoras, foi criado um novo núcleo de vida. Assim nasceram os primeiros titãs e a medida em que eles foram crescendo e evoluindo, em seus corpos novas formas de vida (como humanos e animais) começaram a nascer baseado nos dados que estavam registrados nos Core Crystals.

Para garantir que a humanidade não caísse no mesmo caminho de antes, ele então criou os 3 primeiros Blades: Ontos, Logos (Malos) e Pneuma (Mythra). Ontos desencadeou um estranho evento no espaço tempo após ter sido criado e desapareceu para sempre. Logos e Pneuma funcionavam corretamente e poderiam usar diretamente a energia do Condutor para cumprir o plano de Klaus:

Os Core Crystals presentes nos titãs e Blades recolhiam toda informação que recebiam (desde dados de combate até informações sobre seus laços com humanos e outras formas de vida) e os enviavam para o Core Crystal Mestres de Logos e Pneuma, sendo esse um dos motivos deles serem tão poderosos. Esses dados armazenados eram devolvidos a novos cristais, gerando Blades evoluídos em relação as suas versões anteriores. Em algum momento os Blades virariam titãs e esse seria o novo ciclo da vida criado por Klaus.

Mas ele então acompanhou a evolução da humanidade e ao começar a presenciar a mesma maldade, guerras e conflitos ele entendeu que ele não seria capaz de impedir que a história se repetisse. Esse foi o motivo dele não ter impedido Amalthus quando ele roubou Malos e Mythra da Árvore.

Nesse momento Malos começa a atacar a estação enquanto busca por Aion, o mais forte dos Artifices e que possui poder o suficiente para destruir o mundo. Antes que o grupo vá até ele, o Arquiteto passa todas as permissões e controles que possui para Pneuma e afirmar estar prestes a desaparecer.

Encontramos Malos e ele se funde com Aion para a batalha, mas nós o enfrentamos e derrotamos. Enquanto o vencemos, Klaus esculta a voz de Shulk prestes a vencer sua outra metade que está em outro universo, o mundo de Xenoblade Chronicles 1.

Simultaneamente vemos Malos ser derrotado e O Condutor desaparecer junto com o corpo de Klaus.

Sem O Condutor, a torre da grande árvore começa a colapsar correndo o risco de destruir tudo abaixo de si em Alrest.

Pneuma força o grupo a entrar em naves para que escapem e fica para trás para usar o restante do poder de Aion para destruir a Árvore e a si mesma no processo. Enquanto escapam ela usa seus novos poderes para se desconectar do Core Crystal que está no Peito de Rex, quebrando o vinculo entre eles.

A árvore explode e destrói a nave onde o grupo está mas, durante a queda, Azurda recupera seu tamanho original (um último presente de Pneuma) e os leva para a superfície do planeta. Ao chegar lá eles se surpreendem vendo todos os titãs descendo e pousando no solo, se conectando a pedaços de terra existentes e formando novos continentes.

Na cena pós crédito, vemos uma chuva de meteoros caindo sobre o novo mundo e o Core Crystal de Pneuma voltando a ascender nas mãos de Rex. Ele então é recebido por ambas Mythra e Pyra, agora habitando corpos diferentes.

E assim terminamos a magnífica história de Xenoblade Chronicles 2 e agora fica a expectativa para termos mais respostas no próximo game:

– Qual a origem do condutor? Um artefato tão poderoso e que simplesmente surgiu “do nada”.
– O que aconteceu com o mundo após Klaus ter desaparecido? O mundo de Xenoblade 1 e 2 se uniram?
– O que acontecerá com os Blades?

Dia 29/07 está tão perto e tão longe lol.

Nos vemos em breve!

25/07/2022 0 comment
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Discussão

Xenoblade Chronicles: Conhecendo a Monolith Soft

by A Itinerante 21/07/2022
Escrito por A Itinerante

Olá a todos!

Dia 29/07 está chegando e nele será lançado Xenoblade Chronicles 3, um super JRPG para Nintendo Switch.

Preparando o cenário para voltar a ativa com este blog, faremos uma série de postagens para ajudar a aguentar a ansiedade e nos informarmos melhor sobre esse game que aparenta estar fantástico.

Enquanto seguramos o hype, queremos falar um pouco sobre a série Xenoblade e a primeira dessas postagens será para falar melhor sobre a empresa responsável por ele: A MonolithSoft.

Trata-se de uma empresa cheia de história, com membros que estiveram envolvidos em alguns dos mais famosos JRPGs de todos os tempos. Então esse é um ótimo momento para conhecermos um pouco mais sobre as pessoas por trás dessa incrível empresa.

Para muitos, o primeiro contato com a Monolith foi com o aclamado Xenogears.

Lançado em 1998 para Playstation, o JRPG foi criado por Tetsuya Takahashi e sua esposa, Kaori Tanaka que, na época, ainda faziam parte da SquareSoft.

Takahashi iniciou sua carreira no mundo dos games através da Nihon Falcom, e em 1990 ele foi contratado pela SquareSoft, onde ele conheceu sua esposa, Tanaka.

Dentro da Square, ele teve a oportunidade de trabalhar na parte gráfica de grandes títulos da empresa como Final Fantasy IV, V, VI, Série Mana e foi o diretor gráfico de Chrono Trigger.

Na época em que eles estavam começando os trabalhos para Final Fantasy VII, ele e sua esposa criaram ideias que seriam usadas como base para o grande título, mas elas foram consideradas “sombrias” demais para o universo Final Fantasy.

Pensando no potencial do que foi apresentado na proposta feita pelo casal, ao invés de descartá-la por completo, eles não só receberam permissão para desenvolvê-las em seu próprio projeto como Takahashi foi nomeado diretor do jogo pelo próprio Hironobu Sakaguchi, que até então era o Vice Presidente da Square. Nascia então, o primeiro jogo do universo de Xenogears.

O jogo a princípio foi intitulado de Project Noah e teve alguns problemas financeiros durante sua produção, fazendo com que eles tivessem que cortar parte do conteúdo planejado para o game. Ainda assim, em 11 de Fevereiro de 1998 o jogo foi lançado para Playstation 1 e foi muito bem recebido pela crítica na época.

Apesar da boa recepção, a SquareSoft decidiu focar seus esforços em suas outras franquias que já estavam mais bem estabelecidas no mercado, descontinuando seu suporte para possíveis continuações de Xenogears. Foi então que, em Outubro de 1999, Takahashi e sua esposa decidiram deixar a SquareSoft e, juntamente com alguns outros membros, fundaram a Monolith Soft.

Para lançar uma nova desenvolvedora no mercado, uma de suas prioridades era conseguir novos parceiros para apoio financeiro e o primeiro desses parceiros foi a Namco, que apoiou na fundação da empresa e a subsidiou entre 1999 e 2007.

Tendo finalmente os elementos necessários para continuar o desenvolvimento do universo criado em Xenogears em mãos, os preparativos para continuar a série foram feitos.

Já que o nome Xenogears era propriedade da SquareSoft, eles decidiram nomear seu próximo jogo de Xenosaga, que funcionaria como um sucessor espiritual de Xenogears e, a princípio, seria uma Hexalogia.

Em 28 de fevereiro de 2002 o primeiro jogo foi finalmente lançado para Playstation 2 sendo, novamente, muito bem recebidos pela crítica. Apesar da boa recepção, os números de venda não atenderam de forma satisfatória as expectativas da Namco.

Logo após o lançamento do primeiro título, o segundo jogo da série começou a ser produzido só que, dessa vez, Takahashi abriu mão do desenvolvimento do jogo para uma nova equipe e apenas supervisionou o projeto, o que provocou mudanças que desagradaram fortemente aos fãs da franquia.

Xenosaga 2 foi lançado em 24 de Junho de 2004 para Playstation 2, continuando a narrativa introduzida no primeiro jogo, mas com mudanças significativas em suas mecânicas de jogabilidade. Essas alterações não agradaram aos fãs do primeiro jogo e acabaram impactando na recepção geral do segundo título da série, que vendeu relativamente menos unidades e foi parte da razão da empresa terminar o ano com saldo no vermelho em seus reports financeiros naquele ano.

Felizmente, Takahashi foi trazido de volta para Xenosaga 3 e decidiu mudar seu plano inicial para transformar a saga em uma trilogia. O jogo que tinha a proposta de concluir o projeto foi lançado em 6 de Agosto de 2006, e, felizmente, conseguiu agradar novamente aos fãs conquistados pela saga e encerrar de forma satisfatória a trilogia.

Foi a partir daqui que a relação a entre a Monolith e a Namco começou se desgastar. A Namco estava passando por mudanças estruturais e a nova diretoria não estava permitindo a Takahashi e sua equipe ter a liberdade criativa que gostariam, já que estavam menos dispostos a assumir grandes riscos em suas franquias.

Incomodados com o rumo que as coisas haviam tomado e, principalmente, devido a essa sensação de falta de liberdade criativa sob o domínio da nova “Bandai Namco”, a Monolith foi acolhida dessa vez pela Nintendo e, em 2007, 80% das ações da empresa foram compradas por ela, que seria sua nova proprietária até os dias atuais.

A Nintendo apoiou a liberdade criativa de Takahashi solicitando que, em troca, a empresa produzisse títulos exclusivos para as plataformas da Nintendo, e assim a Monolith Soft dava o primeiro passo para o que seria a época de ouro da empresa.

Dentro da Nintendo, a Monolith deu início a seus primeiros projetos, começando pelos títulos de Nintendo DS Soma Bringer e Super Robot Taisen OG Saga: Endless Frontier além de Disaster – Day of Crisis para Wii, que foram lançados todos no mesmo ano. Com o passar dos anos, eles começaram a se envolver em projetos mais ambiciosos como Super Smash Bros Brawl e evoluíram ainda mais, chegando a colaborar em diversos jogos da série The Legend of Zelda, Animal Crossing e até mesmo Splatoon.

Hoje a empresa é o estúdio first party mais proeminente da Nintendo, batendo recordes de crescimento e praticamente triplicando seu tamanho nos últimos anos, indicando que a parceria com a Nintendo foi a melhor escolha que a empresa poderia ter feito.

Xenoblade Chronicles

Agora vamos falar sobre os jogos que são hoje o carro chefe da empresa, a série Xenoblade Chronicles.

Takahashi já havia começado a trabalhar em algumas ideias para o projeto em 2006, imaginando um mundo onde duas civilizações rivais viviam no corpo de deuses gigantes adormecidos. Um de seus parceiros chegou a construir uma miniatura dos dois titãs para que pudessem visualizar melhor o plano e pensar em aspectos práticos do universo do jogo, como por exemplo onde nos titãs as pessoas poderiam habitar.

Modelo dos Titãs que seriam criados em Xenoblade Chronicles
Modelo dos Titãs que seriam criados em Xenoblade Chronicles

Em 2007 eles receberam o apoio da Nintendo para prosseguir com a produção, sendo o jogo de maior escala desenvolvido pela empresa até então e o primeiro a ser de fato produzido e sendo pensado como um jogo internacional. Em 2010 o jogo foi lançado no Japão, sendo um sucesso de vendas e crítica por lá.

Demorou um tempo para que o jogo fosse localizado para as Américas, já que a Nintendo of America não estava convencida de que o risco para localizar um jogo tão grande valeria a pena.

Foi então que fãs iniciaram uma campanha ao redor do mundo chamada Operation Rainfall pedindo para que o 3 aclamados JRPGs de Nintendo Wii fossem localizado oficialmente nas Americas: Xenoblade Chronicles, The Last Story e Pandora’s Tower. A campanha foi muito bem sucedida e chegou a fazer com que o placeholder do jogo em inglês no site da Amazon se tornasse o ranking 1 entre as pré-vendas na época.
Com o avanço da campanha, a Nintendo of America decidiu apoiar a ideia e localizar o jogo. Ele foi lançado em inglês em 06 de abril de 2012 e agora era, oficialmente, um sucesso mundial. O jogo foi aclamado pela crítica e suas vendas surpreenderam positivamente tanto a Nintendo quanto a Monolith.
Ele chegou a ser relançado como um port para 3DS em 2015, o que na minha opinião não funcionou muito bem devido a baixa capacidade do console para um jogo deste porte. Ele foi relançado novamente para Nintendo Switch em Maio de 2020 em uma maravilhosa versão remasterizada, com modelos de personagens refeitos e conteúdo adicional inédito.
Xenoblade Chronicles X
Em 2015 um novo spinoff da série Xenoblade foi lançado exclusivamente para WiiU, chamado Xenoblade Chronicles X. O jogo se distanciou um pouco dos padrões do primeiro Xenoblade, colocando um foco maior na exploração e no combate do que na Narrativa.

Xenoblade X foi o jogo em que mais fiz horas no meu Wii U (cerca de 840) e é um espetáculo de bom.
Possui um sistema de exploração fantástico, um excelente design de monstros e de mapas que criam uma imersão incrível de planeta alienígena. Ele peca um pouco na história, mas não é difícil contornar as fraquezas considerando o quanto o jogo tem a oferecer.
O jogo vendeu cerca de 500k de cópias em seu lançamento, o que não é um número ruim considerando a baixa base de consoles do Wii U. A maior porcentagem das vendas foram na América do Norte.

Inclusive fica aqui minha prece para essa belezinha ser portada logo para Nintendo Switch. Vamos torcer!!

O próximo jogo da série foi Xenoblade Chronicles 2, lançado em Dezembro de 2017 para o Nintendo Switch, console que estava rapidamente superando os números de venda do WiiU. O jogo vendeu mais de 1 milhão de cópias no seu primeiro mês e acabou superando completamente todas as expectativas de sucesso da Monolith, recebendo até uma expansão chamada Torna – The Golden Country em setembro de 2018.

Novamente a série bateu recordes pessoais meu e, quando parei de jogar Xenoblade 2, estava com mais ou menos 420 horas de gameplay.
Com uma história incrível, cinematics emocionantes e um sistema de gameplay complexo e satisfatório de dominar, ele rapidamente entrou na minha lista de JRPGs favoritos, juntamente com Xeno X e Xeno 1.
Os 3 jogos atuais da série possuem extrema qualidade tanto em narrativa (apesar do desfalque no X) como em combate, exploração, visual e post game, sendo games ideais pra quem quiser ter uma imersão incrível e longa em um complexo universo de fantasia e ficção científica.
E agora, ficamos a espera de Xenoblade Chronicles 3, que promete unir e continuar as histórias apresentadas em Xeno 1 e 2.
Em nosso próximo post falaremos detalhadamente sobre a história e o mundo dos dois primeiros jogos, afim de nos prepararmos bem pro terceiro.
Até logo!
21/07/2022 0 comment
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