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FF VII

Análises

Final Fantasy VII Remake: Primeiras (e quase derradeiras) impressões

by A Itinerante 05/05/2020
Escrito por A Itinerante
Desde que entrei nesse mundo de falar, postar e ler sobre Final Fantasy sempre houve rumores e sonhos depositados no lançamento de um Remake de Final Fantasy VII. É inegável que ele é um dos mais queridos entre os fãs, isso se não for o mais querido de todos e tirar esse projeto do campo das ideias ao mesmo tempo poderia ser uma mina de ouro para a Square ou um baita tiro no pé… Assim como havia entre os fãs, tenho certeza de que essa conversa já existia há muito tempo internamente na empresa e esperavam o momento propício e a ideia perfeita para jogar Cloud e seus companheiros nos holofotes do mundo gamer uma vez mais!
Em 2015 vimos um trailer na E3 que só nos serviu de hype, sem maiores informações e, como de costume da Square, as informações foram bem limitadas nesses últimos anos, até a conferência do ano passado na E3 2019 onde mostraram uma boa parte da gameplay do primeiro capítulo e a luta contra o primeiro boss. Ali reascendeu aquele sentimento de “pode dar certo” e o hype foi quase um vulcão em erupção. Outra agradável surpresa foi a disponibilização da demo, que cobre essa mesma parte mostrada na E3 em Março/2020, onde pudemos sentir o gostinho daquilo que nos aguardava!
Vocês estão preparados pra um post grande? Então puxa a cadeira, pega um café e vamos lá! Eu não recomendo que leia esse texto se estiver fugindo de spoilers, porque inevitavelmente eu vou querer destrinchar algumas partes do game ao longo dos tópicos, o que pode estragar a experiência de alguns, fica aqui o aviso!
Falar de Final Fantasy VII é falar de nostalgia, e pra mim foram 3 momentos marcantes com esse jogo. Foi o primeiro Final Fantasy que eu joguei, quando tinha uns 11 anos, naquela época o meu inglês era praticamente inexistente, então eu travei no final do primeiro CD e fiquei um bom tempo longe do game… Depois passei pelo XII, X, XIII, Crisis Core e só depois disso, no PSP é que eu fui jogar o VII, dessa vez até o fim da versão de PS1 e agora, com 50 horas de gameplay e no fim do penúltimo capítulo da primeira jogada, me sinto preparado pra trazer esse post aqui. /Confesso que foi bem difícil largar a jogatina para escrever esse post!
Eu vou tentar dividir essa análise em História, Gameplay (com alguns sub tópicos), gráficos e trilha sonora. Acho que com isso já consigo pelo menos te deixar familiarizado com essa experiência Final Fantasy VII Remake, que já posso adiantar, está INCRÍVEL! Então vamos lá…

HISTÓRIA

Cloud e Aerith nem imaginavam que a treta estava só começando nesse momento
A história do game é bem conhecida, e apesar de ter sido escrita em 1997, ainda é uma história extremamente atual. Existe uma empresa chamada Shinra, que construiu uma cidade extremamente tecnológica e futurista às custas de um recurso natural extremamente precioso: o Mako, também conhecido como Lifestream. A extração desenfreada desse recurso está levando o planeta à destruição, mas a ambiciosa corporação, visando apenas o enriquecimento vindo dessa exploração, não está muito preocupada com isso. É nesse cenário caótico e apocalíptico que a organização AVALANCHE tenta conscientizar as pessoas sobre o problema e acabar com as atividades criminosas da Shinra. Cloud, o nosso protagonista, é um antigo empregado da Shinra, um habilidoso guerreiro de uma das forças de combates mais brutais da Shinra: A SOLDIER. Após a saída da empresa, Cloud decide trabalhar como Mercenário e é contratado pela Avalanche, graças a sua amiga de infância Tifa, que faz parte desse grupo. Lá ele conhece Barret, Biggs, Wedge e Jessie e juntos colocam em curso uma série de ações que vai botar todas as forças da Shinra no encalço deles.
Bom, já faz um tempo que eu joguei o original, talvez não lembre mais de todos os acontecimentos dessa parte no original, mas posso dizer que a essência está presente no Remake, há algumas mudanças no roteiro até a parte que eu estou, alguns personagens aparecem antes do que acontecia no original, mas em sua maioria o que acontecem são adições! Adições que vão explorar melhor os personagens secundários que quase não tinham participação no game original e que também vão nos ajudar a entender a sociedade de Midgard, e o impacto que as ações do grupo vão ter nessa sociedade. A sensação de perigo, de urgência, de tensão estão mais presentes do que nunca, se prepare para gargalhar e também para sair com os olhos marejados em algumas partes mais dramáticas do roteiro. O meu sentimento enquanto revivencio essa história, repaginada dessa maneira, é de que os produtores queriam desde aquela primeira vez contar a história desse jeito, mas os recursos tecnológicos não permitiam, e também existem assuntos com mais abertura para serem discutidos atualmente do que havia na época de seu lançamento./Midgard transpira vitalidade, é quase possível acreditar que cada uma des pessoas ali estão vivas, perderam alguém, estão sofrendo com a vida miserável que levam nas favelas e etc…  Eu vejo essa história como uma grande crítica social ao nosso mundo moderno, mas não vou entrar muito nesse aspecto aqui, rs…

Gameplay

Barret é ótimo para eliminar inimigos alados e causa bastante dano com seus golpes especiais
Sem dúvidas o ponto alto desse jogo! Você vai achar aqui elementos de Final Fantasy XIII, de Final Fantasy XV, de Detroit, e de uma infinidade de outros jogos… Junta tudo que deu certo em todos esses jogos e vai ter uma das gameplays mais completas e complexas que eu já experimentei nessa geração. Eu quero falar um pouco de evolução, combate, Sidequests/mini-games e exploração nos parágrafos abaixo.
A evolução é baseada basicamente no nível dos personagens, nas matérias e nas armas. 
O nível dos personagens você adquire acumulando EXP que recebe no final de cada luta, o level máximo do jogo é 50 e você vai querer seus personagens nesse level para o New Game+ no hard, sem muitas novidades nesse especto, é a típica evolução de personagens que temos em qualquer JRPG.
O sistema de materias do clássico está presente também nesse remake sem nenhuma alteração significativa, as matérias recebem PA ao término de cada luta e quando atingem os patamares exigidos habilitam versões mais poderosas dos seus efeitos, existem 12 tipos de matérias de feitiços (elementais e de buffs/debuffs/cura) e você vai precisar masterizar esses 12 tipos para liberar um dos troféus do jogo. O grande problema aqui é que você vai querer ter mais de uma de algumas matérias que expandem os efeitos dessas matérias básicas e infelizmente algumas delas só aparecem UMA ÚNICA VEZ no jogo (essa indireta foi pra você mesma, matéria de extensão).
Além da evolução dos personagens e materias, um outro sistema muito interessante é o de evolução das armas. Os personagens recebem PH (pontos de habilidade) a cada nível atingido e esses pontos podem ser distribuídos entre os núcleos das armas para liberar novos atributos, desde habilidades passivas, como melhoria de status e novos espaços para matérias. O sistema lembra muito a crystarium do Final Fantasy XIII/XIII-2, veteranos desses jogos vão se sentir em casa aqui. Mesmo as armas mais antigas podem voltar a serem úteis após a liberação de mais habilidades e a gente fica aqui salivando com vontade de liberar tudo enquanto ainda não atinge max level. Você pode deixar essa distribuição de pontos no automático em 3 perfis pré-definidos (equilibrado, priorizar ataque e priorizar defesa) ou fazer tudo no manual, o que é massante já que são 6 armas para cada um dos personagens e cada uma dessas armas recebe ph a cada nível que você sobe! Minha dica é, deixe só a arma que está usando no manual e automatize as demais, para ganhar tempo. Tente também ter pelo menos uma arma em cada um dos perfis acima, pode fazer a diferença em alguma das lutas mais pesadas do jogo.
Analise os inimigos para obter informações de como
derrotá-los rapidamente!

O combate tem um elemento de ação que lembra bastante o que vimos em Final Fantasy XV, com a parte estratégica provida pelo ATB, que vem direto do Final Fantasy XIII, principalmente o Lightning Returns, até o atordoamento (Stagger) que tinha nesses jogos também está presente nesse jogo, ao apertar o X o jogo pausa e você entra no modo estratégico para inserir comandos específicos para todos os personagens da Party. Explorar todos esses recursos em combate vai ser crucial para vencer alguns dos desafios mais cascudos do game (alô casa infernal e Behemoths, eu estou falando com vocês dois principalmente, mesmo, kkkk). Você vai querer ter uma matéria de análise equipada constantemente para estudar a melhor estratégia para vencer os inimigos, a variedade deles é grande, e principalmente os bosses vão exigir que você domine as fraquezas e estratégias sugeridas para se dar bem. Como disse acima, estou no penúltimo capítulo no modo normal e ainda não estou nem perto de achar o combate monótono, qualquer deslize e você pode tomar um gameover para um mob dos mais simples! Final Fantasy VII definitivamente não é um smash button e você vai querer dominar o sistema de combate, porque a sensação de voltar marretando aquele boss que te deu um gameover e vencer é indescritível!

Como todo bom Final Fantasy, se prepare para as sidequests e mini games, mas não espere nada muito grandioso, como o André pontuou muito bem nas opiniões dele, as sides são bem genéricas e só aparecem em quatro capítulos do jogo, no 3, 8, 9 e 14, mas você vai querer finalizar as sides para obter gil e alguns bons itens que só vai ter acesso nelas e acho que elas estão ali mais pra você entender a necessidades das pessoas da comunidade, como a Shinra faz a vida deles miserável ali, não acrescenta muito na história, mas dá um bom pano de fundo. Os mini-games são bem divertidos e você precisa completar todos se tiver a intenção de platinar o jogo, vai na fé, respira fundo e se prepara pra repetir algumas vezes o dos dardos (se você for ruim de mira igual eu). Os outros não me deram muito trabalho, vi algumas pessoas reclamando sobre os de ginástica (agachamentos e de barra), mas não tive muito trabalho com esses, a jogatina de jogos de ritmo ajudou aqui, kkk… Pelo menos não teve nada insuportável aqui como o Blitzball, corrida de chocobos e desviar dos raio de Final Fantasy X (affff) e o momento da dança no Honeybee Inn já pode ser considerado um clássico da série daqui pra frente!
Eu simplesmente adorei essa cena do Honeybee Inn
Se você vai jogar Final Fantasy VII Remake buscando exploração, lamento, mas vai sair decepcionado. O game é bem linear, e tirando os capítulos onde destaquei que existem as sidequests, você vai ter pouco espaço para explorar, é mais um bauzinho aqui, um pequeno puzzle ali, um outro segredinho ali, mas nada demais, é praticamente andar em linha reta na maioria dos capítulos. Não é algo que me incomoda, porque não gosto de pegar aqueles jogos tipo Witcher, Zelda, que você tem um milhão de pontos no mapa com coisas pra resolver, a ansiedade ataca só de pensar, kkk… Mas entendo que para algumas pessoas que curtam mais essa parte de exploração, isso possa ser um ponto fraco do game. Vale lembrar entretanto, que a parte correspondente a essa primeira parte no original também não era lá muito aberta, vamos ver como a Squenix vai seguir nas próximas partes do Remake…

Gráficos

Até o design dos personagens secundários, como o Wedge, ficou muito bonito!

A Squenix já nos decepcionou muitas vezes em diversos aspectos, mas na questão gráfica ela sempre foi bem competente e aqui no Remake também não foi diferente, o termo CG jogável nunca foi tão adequado como para esse jogo, tanto que as passagens das cenas para gameplay são praticamente imperceptíveis e isso foi um dos grandes charmes do jogo pra mim. 

Nem tudo são flores, e em algumas partes as texturas demoram pra carregar, os cenários ficam um tanto borrado, mas o bom de ter problema de visão é que nessas horas eu sempre acho que o problema sou eu, e não o game, kkk…
Os cenários estão bem bonitos, os designs dos personagens, dos ambientes, se você já esteve em uma favela, vai ver que as retratadas no jogo não deixam nada a desejar para as do mundo real… As cidades são vivas, você vai passando e ouvindo as pessoas conversando, notícias e etc… Tudo isso aprofunda ainda mais a ambientação do game.

Trilha Sonora

Enquanto salva o mundo, não esqueça de colocar aquela sua
música preferida pra dar um gás!

Confesso pra vocês que, apesar de atacar de músico de vez em quando, eu não sou um dos maiores apreciadores de trilhas sonoras em jogos, tirando Nier que é uma obra prima nesse sentido, são poucos jogos que me chamam muita atenção nesse aspecto, mas posso dizer que o Remake é impecável nesse quesito, você pode esperar as músicas do clássico repaginadas, orquestradas, da maneira mais linda possível. O tema de combate ficou lindo e empolgante, achei incrível que em algumas músicas eles tem dois tipos de arranjos, como as batalhas são em tempo real no cenário e não aleatórias como no original, você vai notar um arranjo mais suave quando estiver fora das batalhas e um arranjo mais pesado e agitado quando entrar em combate, a base é a mesma música, mas em dois arranjos diferentes, ponto pra Squenix, porque ficou muito boa essa passagem!

Aqui na trilha sonora vale destacar também que ao longo do jogo você vai precisar recolher 31 discos com músicas da versão clássica e músicas repaginadas. Se estiver atrás da platina vai precisar de todos os discos, pois eles liberam dois troféus.

PRA TERMINAR

Como disse lá no começo, Final Fantasy VII Remake é uma experiência incrível e já pode entrar com toda pompa no hall dos melhores jogos da série. É moderno, mas respeita o clássico de uma forma impressionante, entrega bem aquilo que se propõe e, embora exista uma ressalva aqui e ali, dá pra perceber o cuidado da equipe e o carinho que eles também tem por esse projeto. A história ainda é muito atual e conversa muito bem com os dias de hoje. A opinião é quase unanime ao dizer que essa é a experiência Final Fantasy que os fãs queriam e mereciam há muito tempo! Agora o que nos resta é esperar, com altas expectativas, o que as próximas partes do Remake vão nos trazer e torcer para que o XVI venha assim nesses mesmos moldes, porque dessa vez, a Squenix acertou em cheio!

05/05/2020 0 comment
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Final Fantasy VII Remake: A magia da série FF ainda existe.

by A Itinerante 23/04/2020
Escrito por A Itinerante

Chegou a hora!

Cinco anos após sua divulgação na E3 2015, o remake de Final Fantasy VII finalmente está em nossas mãos e, enfim, estamos sendo capazes de descobrir se a tentativa da Square de recriar um de seus maiores clássicos funciona.

Durante os primeiros anúncios e trailers do Remake, era difícil superar o trauma causado por FF XV e o estado caótico em que o jogo se encontrava quando saiu (que foi quando joguei) e me empolgar com um novo FF que também se arriscaria como jogo de ação. Os trailers iniciais eram vagos e a notícia de que o jogo seria dividido em partes triplicou todos os meus medos do projeto ser um tremendo fracasso.

Mas desde que os últimos trailers e a Demo foram lançados comecei a ter esperança no projeto e agora que ele está aqui vejo que, apesar de não ser perfeito, trata-se de um excelente jogo que acende a chama da esperança que muitos de nós precisávamos para crer no futuro da franquia.

Então vamos conversar um pouco sobre o que é que está fazendo com que este Remake seja um jogo que traz (quase) tudo que um grande Final Fantasy precisa ter.

Esta análise se manterá o mais longe o possível de qualquer spoiler (tanto do jogo original como das novidades do remake), mas irei entrar em alguns detalhes principalmente no que tange a jogabilidade.
Vamos lá?

Desde que anunciaram a proposta de pegar um trecho tão pequeno do jogo original e destrinchá-lo em um jogo completo foi difícil enxergar como conseguiriam fazer isso sem forçar a barra e enrolar o player. Mas, felizmente, este foi o primeiro medo a ser colocado de lado logo nas primeiras horas de gameplay.

Após a sequência inicial (o trecho da demo), precisei andar por Midgard enquanto enxergava pela primeira vez as consequências do grande acontecimento da abertura do jogo. E, cara, que momento!

Enquanto eu caminhava pelas ruas e via a reação da população eu logo pensei “Nossa… A situação é séria mesmo. Não me lembro de ter me sentido assim quando joguei o game original”. E aqui, pela primeira vez, compreendi que a intenção do jogo não era de prolongar, forçadamente, uma história que originalmente era curta. A intenção era entrar nos detalhes e contar esta história da maneira em que ela merecia ser contada. Essa foi a primeira de muitas vezes em que essa sensação passou pela minha cabeça durante minhas horas de jogatina e é um dos principais feitos da Square Enix neste Remake. Tanto os momentos divertidos como os momentos trágicos possuem agora o dobro de intensidade, e isto por si só já torna o jogo merecido de mérito.

Eles me provaram que tinham condições de dar uma atenção especial as dezenas de detalhes que foram deixados de lado no jogo original, dando muito mais personalidade, vida e carinho aos muitos personagens memoráveis que aparecem no Remake.

Desde os membros da Avalanche até o insano e divertido Trio do Don Corneo e a sequência espetacular da Cidade Murada, tudo esbanja carisma de um jeito que eu jamais esperava e, no fim das contas, gosto muito mais de personagens que eu nem simpatizava tanto anteriormente (estou olhando pra você, Cloud).

Madame M é puro charme! (e um pouco assustadora)

A história do jogo tem um bom ritmo e é recheada de momentos emocionantes que só a série Final Fantasy sabe fazer. As partes finais são uma montanha russa de emoções e me mantiveram de boca aberta por mais de quarenta minutos enquanto o mix de alegria e desespero por saber que o jogo estava acabando tomavam conta.

Jogabilidade

A jogabilidade é um dos pontos mais fortes do jogo, pois a Square finalmente conseguiu adicionar os elementos dinâmicos de jogos de ação sem abrir mão do aspecto estratégico dos jogos por turno. O combate é ágil o suficiente para não se tornar entediante, mas nunca se torna um caos bagunçado e fora do controle do player, criando um ritmo e uma forma de funcionar diferente de qualquer outro sistema de combate da série. O nível técnico é ótimo e faz com que muitas vezes simples deslizes ou falta de atenção façam o player ser punido com um personagem (ou vários) morrendo.

Tifa literalmente botando pressão nos monstros

A dinâmica original de encher a barra de ATB está praticamente intacta aqui, com o diferencial de que é possível se mover e executar ataques básicos enquanto ela está enchendo. É extremamente funcional, agradável e não deixa praticamente nada de bom do sistema antigo para trás, fazendo com que o combate do jogo ofereça a sensação de familiaridade e novidade ao mesmo tempo.

Cada monstro possui mecânicas únicas e a variedade deles é EXCELENTE. Ainda nos últimos capítulos inimigos novos estavam surgindo, fazendo com que eu nunca pudesse parar de estudá-los e me adaptar as novas situações. Isso acabou com a possibilidade do combate se tornar entendiante após eu me acostumar a enfrentar os mesmos monstros repetidamente, e é mais um dos motivos da Gameplay ser tão divertida.

O sistema de fraquezas dos inimigos é empolgante e chega a ser obrigatório de ser utilizado de forma eficiente em algumas lutas. Entender as mecânicas de um inimigo é importante a ponto de fazer uma luta que anteriormente havia levado cerca de 15 minutos pudesse ser completada na metade do tempo simplesmente por saber exatamente como, quando e onde atingir o inimigo. A satisfação em conseguir evitar os ataques da forma correta, executar as skills e ver, enfim, a barra de Atordoamento dos monstros cheia para entrar com uma super explosão de dano é incrível e fez com que eu não estivesse cansado do sistema de combate mesmo depois de 90 horas de gameplay.

O texto em amarelo do lado esquerdo sempre possui dicas sobre as mecânicas dos inimigos.

Sistema de Progressão e Equipamentos

O jogo possui três sistemas de progressão distintos que são: Level do Personagem, Level da Matéria o Level das Armas e todos são importantes para determinar seu desempenho final em combate.

O Level dos personagens funciona da forma padrão e basta enfrentar inimigos em combate para adquirir EXP e aumentar o nível dos personagens, cujo máximo é 50.

Para as armas, o jogo possui 6 para cada personagem e todas são igualmente úteis.
As armas possuem um sistema de evolução próprio, no qual utilizamos pontos de habilidade (PH) para desbloquear novas funções e melhorar os atributos delas. Os personagens adquirem PH subindo de nível ou através de Manuscritos que podem ser comprados ou adquiridos enfrentando os bosses no modo Hard.

Primeira arma do Barret

Já para o sistema de Materias, ele foi fielmente trazido do jogo original e é muito funcional aqui. Para quem não conhece, as Armas e Armaduras neste jogo possuem slots que podem ser utilizados para inserir Materias. Diferentemente dos outros jogos da série, aqui todas as magias disponíveis dependem de quais Materias seus personagens possuem equipados e não dos personagens em si.
Quer que o personagem X possa curar? Basta equipar a Materia Cure nele e o mesmo vale para todas as outras Magias do jogo. As matérias evoluem a medida em que são utilizadas durante o combate (Fire > Fira > Firaga ou Fogo > Fogo+ > Fogo ++ em português) e a quantidade de Slots disponíveis é limitada, variando de acordo com cada equipamento. Isso adiciona uma camada extra de estratégia no jogo, pois faz com o que você precise equipar as matérias adequadas para cada momento do jogo já que os recursos que você poderá levar para o combate são limitados.

Matéria de Fogo upada ao máximo

Obviamente as individualidades de cada personagem devem ser levadas em consideração na hora de dividir as funções e isso também faz parte do lado estratégico do jogo, já que cada um deles possui forças e fraquezas.
Cloud é uma máquina de dano e é um personagem que faz de tudo um pouco, mas utilizei ele quase o tempo todo para entrar com o dano físico bruto durante os combates. Tifa é ótima para subir a barra de atordoamento dos monstros utilizando encantamento elemental em sua arma, já que seus hits rápidos fazem com que o Atordoamento seja alcançado com muita velocidade. Além disso, ela é capaz de aumentar a porcentagem de dano que o inimigo recebe quando estiver atordoado fazendo com que ela seja MUITO útil em praticamente todas as lutas do jogo. Barret é muito resistente e é útil para fazer o controle da batalha ficando longe dos inimigos, e inclusive é o personagem que usei para curar quando eu não tinha acesso a Aerith. Aerith pode fazer seu poder mágico ir nas alturas e possui diversas habilidades de suporte que ajudam DEMAIS em qualquer situação, seja curando, bufando ou ativando seu círculo mágico que faz as magias ofensivas serem castadas duas vezes (uma das melhores habilidades do jogo).

Exploração e Ambientação

A nova Midgard é enorme e tanto o clima como a ambientação estão muito bem recriados no Remake. Midgard não é uma cidade feliz. É uma cidade que passa constantemente a sensação de que é dominada pela Shinra e sua exploração de Mako, e essa sensação nunca foi tão presente como no Remake. O tom esverdeado da misteriosa energia está presente constantemente nos cenários e a própria população e seus diálogos são utilizados como uma frequente lembrança de como é a vida ali (especialmente a dos mais pobres).

Porém, o preço pago para funcionar da forma escolhida pelos desenvolvedores veio na forma de linearidade. FF VIIR é um jogo linear. MUITO linear. Existem capítulos em que há liberdade para explorar pequenos vilarejos e, nestes casos, o jogo apresenta uma estrutura mais familiar com side quests e áreas abertas. Fora estes capítulos, os que focam na história são 100% lineares e quase não existe exploração, salvo pelos pequenos desvios ou entradas que podem te recompensar com um baú ou matéria extra. Em outras palavras, exploração definitivamente não é um aspecto existente de forma marcante no Remake, não por erro, mas por escolha de Design. Algumas pessoas se sentem muito incomodadas com linearidade e podem se irritar bastante com isso neste jogo.

Até pode-se usar a justificativa de que, no jogo original, a porção da história que se passa em Midgard é igualmente linear, mas são situações diferentes. Uma coisa é jogar uma parte de um jogo em que há linearidade, mas a liberdade existe mais a frente e outra é jogar um jogo completamente linear. Eu gostaria de ter tido contato com mais áreas abertas até por que exploração sempre foi e sempre será uma das coisas que mais me empolgam durante uma jogatina, mas depois de algumas horas no Remake é possível se acostumar com a forma com que ele quer funcionar e passar por cima do problema.

As side quests também não possuem destaque positivo, e compensam mais pelas suas recompensas do que pela proposta delas em si. Não espere nada revolucionário neste aspecto e as únicas que conseguiram ter algum tipo de trama mais interessante foram as do último capítulo “livre” do jogo. Fora isso, elas se resumem no básicos de buscar pessoas/gatinhos perdidos e matar monstros que estão causando problemas em algum lugar. Nada demais.
Mas a melhor parte das side quests está nas suas recompensas. Fazê-las pode influenciar em cenas posteriores da história, alteram a vestimenta dos personagens em um determinado capítulo e até mesmo desbloqueiam cenas novas ao final de determinadas partes. Apesar do jogo não fazer nenhum alarde em relação a isso, existem muitas variações de cenas no jogo baseadas em suas escolhas e em respostas que você dá durante os diálogos. O destaque fica para as cenas desbloqueadas após fazer todas as side quests de determinado capítulo, que são sempre interações muito legais entre os personagens. São bem feitas ao ponto de que, na primeira vez que fiz, nem percebi que se tratava de algo opcional e pensei ser parte da continuação da história.

Não posso deixar de mencionar também a trilha e os efeitos sonoros, que estão um espetáculo. É um mix de músicas novas, músicas antigas reorquestradas e um trecho em particular possui uma música que parece ter saído direto da versão de PS1, criando um clima maravilhoso durante este pedaço do jogo. As transições são bem feitas, especialmente durante as lutas contra os bosses onde o climax das músicas é alcançado juntamente com as lutas e torna as batalhas ainda mais emocionantes.

O jogo também está repleto de mini games, os quais variam de divertidos até profundamente irritantes (como sempre nos jogos da série).

Gráficos

Uma das maiores discussões em nosso grupo tem sido relacionada aos gráficos, então não poderia deixar de citá-los aqui. Eu não sou lá uma pessoa muito exigente com gráficos, e me preocupo mais com a beleza deles do que com realismo e execução impecável de texturas, mas é inegável que o Remake do VII sofre de um grande problema de renderização nelas.

Para que não haja confusão, não é que os gráficos do jogo sejam ruins. Ao contrário disso, por vezes me senti jogando algo completamente feito em CGI devido a qualidade das animações dos personagens principais e de combate.

O problema está apenas na renderização de algumas texturas de cenário.

Frequentemente pontos do cenário se tornam borrões sem forma e, em um capítulo em particular, fica nítido que o plano de fundo do jogo na verdade é uma imagem estática ao invés de um cenário em tempo real. Não é o tipo de coisa que interfere muito no jogo para mim, mas é um problema presente em diversos momentos e incomodou bastante algumas pessoas.

Por fim, algumas informações aleatórias e observações finais:

  • Você não tem controle sobre seu grupo em momento algum, nem mesmo durante o NG+. Você joga com os personagens que o jogo disponibiliza naquele momento e pronto. Isso foi um ponto decepcionante pra mim.
  • Também me decepcionei com o fato de que algumas matérias extremamente úteis (como a Extensão, que faz com que as magias tenham seu efeito aplicado em área) só podem ser obtidas uma única vez, mesmo considerando o NG+. Não entendi o por que da restrição e acabei utilizando durante toda minha gameplay no modo hard, apenas a Magia de Cura em área. Não utilizar ela significaria depender de habilidades que curam menos ou curar um por um dos meus personagens durante as lutas, coisa inviável de se fazer durante o modo Hard. Outro ponto que me decepcionou.
  • O jogo me rendeu 94 horas até a platina. A primeira zerada levou 49 horas. Não é um jogo curto.
  • Durante o NG+ você ganha o dobro de EXP e três vezes mais AP. Isso faz a upagem das Materias ser extremamente rápida, então não se preocupe tanto com isso durante a primeira gameplay.
  • Após terminar, é possível rejogar os capítulos no modo Hard e as lutas são EXTREMAMENTE divertidas neste modo. Os monstros ficam mais fortes, bosses possuem novas fases e mecânicas e não é possível utilizar itens. Além disso, os bancos que existem espalhados pelos cenários (que no modo normal regeneram todo o HP e MP da equipe) voltam apenas o HP. Isso significa que é preciso vencer o capítulo inteiro (inclusive seus bosses) sem ter uma maneira fácil de se curar ou regenerar o MP do seu time entre os combates. Isso faz com que as lutas se tornem ainda mais estratégicas e alguns bosses se tornem o inferno na terra, sem falar em alguns inimigos extras que só aparecem nesse modo. É definitivamente uma boa adição na série e espero que os próximos jogos também possuam essa forma de NG+.
  • Se você não se apaixonar pela Aerith tem algo muito errado com você.

Enfim.

A Square acertou em cheio neste novo Remake. Os aspectos positivos passam facilmente por cima dos defeitos e tornam este um dos RPGs mais interessantes dessa geração. Com uma história familiar, mas cheia de surpresas e um sistema de combate inovador e divertido, já merece destaque até mesmo dentre os FFs.

Infelizmente agora o que nos resta é aguardar a dona Square se manifestar em relação a próxima parte. Com um final que cria uma expectativa absurda para as próximas partes e já nos deixou enlouquecendo enquanto criávamos teorias em nosso grupo, será difícil aguentar uma das empresas mais enroladas que conhecemos soltar novidades da continuação. Mas, ao menos, a expectativa é muito positiva desta vez, e isso já basta.

Pretendo fazer mais alguns posts dando umas dicas sobre o sistema de combate e talvez algumas listas de equipamentos e matérias, então até lá!

Ah e pra quem quiser vir papear em nosso grupo, acesse o link que está no topo da página!
Caso esteja navegando pelo celular e o link não apareça, basta clicar na opção de exibir a versão de computador da página.

23/04/2020 0 comment
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Notícias

Assista a Final Fantasy VII, inteirinho, em cinco minutos

by AllanMartins 10/10/2012
Escrito por AllanMartins

Final Fantasy VII é um RPG de proporções épicas. No auge da minha juventude, eu chegava a levar 50 ou 60 horas para jogar a história até o final. Mas se você não tem tempo, paciência ou uma plataforma para reviver tudo isso, eis um resumo que dura só cinco minutinhos.

É o novo projeto de Dan Hobart, sujeito que já editou versões resumidas de Chrono Trigger, Secret of Mana e vários outros clássicos do Super Nintendo.

O vídeo é curto, mas a nostalgia é intensa. Me sinto velho.

Fonte

10/10/2012 0 comment
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Final Fantasy VII: checklist

by A Itinerante - Neiva 19/09/2012
Escrito por A Itinerante - Neiva

PERSONAGEM LIMITE LAST WEAPON
Cloud 4-1
Tifa 4-1 ok
Barret 4-1 ok
Cid 4-1 ok
Red 2-1 ok
Yuffie 1-2 ok
Vincent 1-1 ok
Cait 1-1 ok

Vou colocar neste post umas listinhas básicas para não me perder.

Semana que vem vejo a tabela de matérias a evoluir e de itens a coletar.

Desci toda a Cratera do Norte e voltei. Maior parte do caminho só com a Tifa viva. Foi arriscado, mas valeu a pena. Consegui seu último limite e ainda deu uma boa upada (65) para ficar quase no mesmo lvl que Cloud (67) e Cid (66).

Senti-me na caverna de Ali Babá e os 40 ladrões. Fartura de tesouros, uau!!! E como eu sempre me perco em cavernas, grutas e afins, coleto tudo porque passo várias vezes pelo mesmo local. (Alguma vantagem tem que ter.)

Agora subi, peguei 2 armas que faltavam (Tirando a do Cloud, lógico. Espero que a dele vá valer o esforço, bem como seu limite impossível.) 4º limite do Barret é bom, heim?? :DD

Encontrei o Master Tonberry. Sorte que foi antes de ficar só com a Tifa. Como estava perto de um save, resolvi arriscar a vida. Pelo prazer de lutar com ele. Tifa estava com um acessório à prova de morte, se bem que eu não sei se é à prova de Tonberrys. rsrs

Felizmente deu certo. Morreu um personagem e os outros se aguentaram. Quando estava só com ela, achei por bem correr. kkkk

Tristeza… Vários dias sem jogar. Suspiro…

19/09/2012 0 comment
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Final Fantasy VII – E o mistério do 3º CD

by A Itinerante - Neiva 17/09/2012
Escrito por A Itinerante - Neiva
Sensacional homenagem à Final Fantasy. Clique para ver maior.

Terminei ontem o que seria o 2º CD originalmente e que na versão digital é a 2ª parte.

Quando você pensa que já sabe tudo, surge mais um detalhe, uma informação e a estória se vai completando perfeitamente, como um quebra-cabeças do qual você tem todas as peças e eu vejo que só falta colocar a última para ter a imagem completa em frente aos meus olhos. Perfeita condução, mantendo-nos presos todo o tempo, sem quebra de ritmo, sem falhas.

Fui para Nibelheim e descobri como Tifa se safara. Até aquele momento ainda tinha uma duvidazinha se ela também não seria um experimento da Shinra, com células de Jenova. Afinal de contas, ela não estava presente naquele fatídico dia, 5 anos atrás? Todos que estavam lá morreram e foram revividos. Aliás… Benza-Deus! O que tem de morto-vivo no enredo não é brincadeira. Salva-se um ou dois que realmente estão vivos de verdade. Bom, um pouco mais do que dois. lol

De lá fui para Junon, onde ganhei um submarino e pude navegar por águas nunca dantes navegadas (fundo do mar. rs) Peguei coisinhas em cavernas submarinas, quase morri em um submarino/barco/fortaleza submersa. Algo da Shinra que estava no fundo do mar, abarrotada de tesouros e monstros fortíssimos. Eu heim???

Peguei a tal da Huge, perdi e tive que caçá-la. Onde? Rocket Town, justo no foguete do Cid. Precisava de uma senha de 4 dígitos. Fácil. 2 guias falando: bolinha, quadrado, x e x (Cancel, Switch, Menu e Menu). Nada! Como não dava para salvar lá dentro e para chegar até este ponto tinham lutas e cgs, cada vez que tentava lá iam uns 20 minutos. Tentei umas 10 vezes. À ponto de desistir e ficar sem a tal Huge consegui compreender algumas das dicas malucas do Cid desmemoriado e juntei com dois palpites e deu certo: Menu, Switch, Cancel, Cancel, ou seja, tudo a ver com a senha dos guias (Gamerbook e GameFaqs).

Com a tal Huge nas mãos, vou para a cidade do Rex e de lá voltamos à Cidade dos Anciões. Depois impedi que Midgar fosse destruída pelo Diamond Weapon. Ié, matei meu primeiro Weapon. 😀

Animada com o sucesso, fui atrás do Ultimate Weapon que estava ali perto. Lutamos, ele fugiu, eu fui atrás, dei uma bicota nele no ar mesmo e o fulano escafedeu-se, sumiu, desapareceu. Covarde! 😀

Ainda voltei à cidade do Rex e ganhei um Bahamut Zero. Legal ele, mas ainda prefiro o Neo em termos de figura. Acho o Neo o Bahamut mais lindo que já vi!

Voltando ao enredo, fomos para a base da Shinra em Midgar, tentar parar Hojo e sua arma sinistra de apoio ao Sephiroth. Que coisa surpreendente ele nos diz! Realmente não esperava. Mais uma pecinha do quebra-cabeças encaixando-se. Com Hojo derrotado, voltamos à airship para um diálogo emocionante da equipe, após o qual todos, exceto Cloud e Tifa partem.

Fica a dúvida se retornaram ou quais. Os dois sentindo-se sós e pequenos na imensa nave. Quando os outros retornam, decididos a lutar até o fim, mesmo a custa de suas vidas. Huuuu!!! Que cena!!! Fiquei assim, fungando, sniff, sniff e assistindo.

Acabou-se a parte 2. Estou na boca da toca de Sephiroth para as últimas lutas do game.

…

Estive intrigadíssima com esta coisa da estória estar terminando e ainda ter toda uma terceira parte para jogar. Para fazer o quê???

Fui conferir as lutas finais. Uau! Barra pesada. Golpes que tiram fácil, fácil, 8.000/8.500 de hp.

As estratégias indicam matérias que nunca vi na vida, embora saiba vagamente a teoria de como fazer/encontrar.

Donde concluo que o terceiro CD existe só para upar os personagens até o lvl 99 ou algo próximo e conseguir matérias para vencer as lutas finais e os Weapons.

Eu estou entre os lvls 60 a 64. Preciso upar mais 35 leveis??? E conseguir todos os limites dos personagens, todas as armas (isto já tenho quase todas) e levar as matérias todas ao level máximo.

E vocês acharam que Treasure Hunter era difícil????????????????

Sinceramente não estou dando pulos de alegria não. Meu negócio é estória. Ir lutando até ver o fim. Esta coisa de ficar só upando, só caçando itens, só levando magias ao máximo não é comigo.

Não tenho certeza se termino Final Fantasy VII. Só mesmo caso tenha me equivocado e houver outra forma menos insana de concluir o jogo.

Vou fazer algumas coisinhas enquanto tiver saco e ir vendo o que acontece. Até onde for divertido eu vou. Na hora em que virar aquela coisa de lutar para ganhar level durante horas/dias eu paro.

Desta forma não sei se ainda haverá algum post de Final Fantasy VII por aqui.

Obrigada a todos que me acompanharam nesta série.

Em breve retornarei com o VIII ou o IX.

:DDD

17/09/2012 0 comment
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Final Fantasy VII: Tifa que era mulher de verdade.

by A Itinerante - Neiva 15/09/2012
Escrito por A Itinerante - Neiva

Existem mulheres e mulheres. Algumas são do tipo Aeris: lindas, frágeis, puras, etéreas e quase santas. São mártires, capazes de dar a vida por um ideal ou alguém que amam e também despertam os instintos protetores dos homens, que fazem qualquer coisa por elas.

E existem as mulheres do tipo Tifa Lockhart: comuns, que não nasceram com qualquer dom especial, que vivem como todos a mesma vidinha diária. Mas são mulheres que antes de esperar que façam algo por elas, já fizeram, que defendem as pessoas que amam com unhas, dentes e se precisar, com porradas. Humildes e simples, parecem quase não se acharem dignas de serem amadas e doam-se sem esperar pelo retorno, apenas porque é o que fazem quando amam.

Estou emocionada com Tifa e a grandeza de seu amor por Cloud agora que a estória se revela um pouco mais. Em nenhum momento ela o abandona, nunca sentiu dúvida alguma e colocou-se a seu lado sem um vacilo. Defendeu-o de todas as formas, em todos os momentos, sem nunca se declarar, sem nunca demonstrar querer mais do que apenas estar ao seu lado e ajudá-lo. Que mulher!!!

…

Estive fazendo os opcionais. Tanta coisa. Nem lembro de tudo que fiz. Peguei um bocado de matéria. Nem sei o que cada um faz. Ganhei outro Enemy Skill (o quarto) e peguei várias enemy skills, incluindo algumas que não tinha como goblin punch. Peguei 3 acessórios Tetra Elemental na ilha dos Cactuars. Vendi uma All com o coração apertado, ganhei 1.400.000 por isto e com dinheiro sobrando e sem ter no que gastar comprei a Villa Del Sol, que agora é Villa Cloud. Legal ter uma cidade, heim? lol

Xeu ver que mais… Comprei estábulos para chocobos, fui até o Sage Chocobo e consegui Nuts raros. Tentei pegar a enemy skill Chocobuckler e não consegui. (Troço chato este Chocobo 16!). Desnecessário dizer que vi um Gold Chocobo e fiquei desesperada de desejo de ter um para chamar de meu.  Mas é bem complicado fazer um. Até porque preciso vencer umas corridas e o cassino está fechado. Acabei cansando de vagabundear e voltei à estória.

Tinha que coletar alguns Huge Materia. Para conseguir o primeiro no reator tinha que parar um trem desembestado da Shinra. Sei lá como consegui, mas consegui. Desatei a apertar como doida os controles que surgiram na tela e deu certo. lol

Tendo evitado o choque com North Corel, ganhei uma Huge, uma materia Ultima (para que serve?) e o último limite do Barret. Por falar nisto, tenho 3 últimos limites e não consigo colocar nenhum. Que será?

Depois fui para Fort Condor e derrotei um monstro, recebendo outra Huge em recompensa e também o summon Phoenix. Até tinha esquecido. Doida para experimentar. Adoro Phoenix. Tenho tantos summons que não dou conta. Doze até agora, sem falar que tenho 2 Choco/Mog não sei porque. Mesma coisa com os acessórios. Fartura demais gente! Fico doida na hora de me equipar, sem saber o que usar.

E o que dizer das matérias? Estou perdidinha. Vou ter que parar hoje e ler sobre todas elas para entender o como me equipar para a continuação. Agora que tenho o Big Guard e o White Wind não preciso mais de matérias básicas. Ih, acabei de lembrar que queria pegar a enemy skill Angel alguma coisa e o Sprint Shoes!

Voltando ao assunto, era hora de retornar à Mideel, onde deixamos Cloud e Tifa. E quando chegamos somos surpreendidos por um visitante especial: Ultimate Weapon.

Acabei não falando no surgimento das Weapons no post anterior, como lembrou Loflit. Eu sei que são os verdadeiros desafios do jogo e já estive vendo alguns vídeos de estratégias para derrotá-los, mas sinceramente não entendi bem sua função no jogo. Quer dizer, entendi que foram construídos para defender o planeta, mas porque lutariam contra nós, já que estamos do mesmo lado? Eles parecem decididos a destruir tudo e não a defender.

Com minha equipe em lvl 56/57 não tive muita dificuldade com esta Weapon. Ele acaba por fugir e não ganho exp e nem gil. É aí que Tifa vai parar dentro do inconsciente de Cloud em uma sequência não apenas surpreendente, como genial, além de extremamente emocionante. Tifa ajuda Cloud a encontrar suas memórias perdidas e a se encontrar. Cenas realmente sensíveis.

Agora com Cloud e Tifa de volta à equipe, vou para Nibelheim onde espero elucidar os últimos pontos ainda obscuros da estória de Cloud e também pegar o último limite de Tifa.

Depois penso em dar uma passadinha pelo Cassino que parece ter reaberto.

…

Estou feliz em saber que estão curtindo estes posts sobre Final Fantasy VII e que algumas pessoas se motivaram a jogar. :DDDD

15/09/2012 0 comment
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Final Fantasy VII: Airship !!!!! :D Cloud mals… :((((

by A Itinerante - Neiva 13/09/2012
Escrito por A Itinerante - Neiva
Sexy…

Que coisa este Final Fantasy VII, heim? Não me dá um tempinho para descanso.

E que estória!!! Pô, Trolliyama, vê se joga FFVII e aprende como é.

Tinha parado no save, depois do boss da caverna, certa de que enfim cairia no World Map. Nada! lol

Mais uma noite seguindo ansiosa o desenrolar dos acontecimentos, cada vez mais interessantes. E tristes! sniff…

Bom, não vou contar aqui. Quem sabe, sabe e quem não sabe, melhor não saber antes de jogar.

Ganhei Neo Bahamut, enfrentei a Jenovinha, que meu guia diz que é quase tão difícil quanto o Gate. Nem lembro da luta de tão fácil, infelizmente. Talvez eu só tenha lutas decentes depois que atingir o lvl 99. Culpa minha por ter upado demais.

Sephiroth aparece e dá um tremendo nó na cabeça do coitado do Cloud (e na minha também, confesso!). Ele pira, vira de lado e sai da equipe. Leva minhas preciosas matérias, além dos equipes. 🙁

Daí somos presos em Junon e conseguimos sair só para ver uma cena deprimente da Tifa levando tapas na cara. Ô raiva.

Felizmente Barret, Cait e Yuffie conseguem apoderar-se de uma das naves da Shinra e resgatam a coitadinha nesta hora vergonhosa, para meu alívio.

Então, aleluia senhor!, finalmente não apenas estou na World Map como tenho uma airship. Eba!!!!

Não fiz pausa. Passei rapidinho no rancho de Chocobos e parti para a última cidade que ainda não tinha ido, Mideel e lá encontramos Cloud. Coitado… Quanta desgraça junta, caramba!

Tifa decide ficar cuidando de Cloud e também sai da equipe, levando mais algumas de minhas matérias e equips. Lá se foram minhas duas Ribbons!

Felizmente sou uma garota esperta, anos de praia, e tenho saves diferentes. Tenho um Save ainda com a Aeris, outro ainda com o Cloud e outro ainda com a Tifa. Vou para o que ainda tem o Cloud e vou desequipar tudo que puder, deixando-o só com matérias que não me farão falta. Luto novamente com a Jenova. Depois desequipo a Tifa e só então vou para Mideel. E então, finalmente, terei minha pausa para as coisinhas que quero fazer.

Amanhã. Hoje estou com um vírus fortíssimo (intoxicação por excesso de FF?) e a cama será meu destino. 😀

..

Ps.: Continuamos no aguardo de uma boa alma que possa traduzir o texto do boicote para inglês. Em último caso, no findi minha irmã poderá fazer.

13/09/2012 0 comment
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Final Fantasy VII e 10 coisas que amo/odeio em Finais Fantasys

by A Itinerante - Neiva 12/09/2012
Escrito por A Itinerante - Neiva

A noite começou promissora. Terminei o primeiro CD no dia anterior e ainda sob o impacto dos últimos eventos pensei em ficar um dia ou dois recuperando-me psicologicamente (:D) fora do enredo principal. Planejei pegar algumas enemy-skills poderosas, ver os 4os. limites já disponíveis, chocobos, pequenas quests opcionais à disposição, enfim, vagabundagem. rs

O primeiro passo era sair de Forgotten City e do clima deprimente e voltar ao World Map. Teoricamente seria simples, refrescante, tranquilo.

Primeiro cai em uma vila onde descubro a estória de Aeris e seus pais. Hojo nojento!!! 🙁 Para sair, consigo um snowboard. Justamente o que eu precisava!!! Ar frio, esporte, adrenalina! Perfeito. Confesso que me joguei na pista sem medo de ser feliz. Não dei a mínima para os trocentos tombos, consequência das árvores, muros, bonecos e outros obstáculos que insistiam em ficar à minha frente. Que gostoso! Tem como fazer isto de novo?

Sai em uma área gelada que poderia ser o World Map não fosse a falta de mapa. 4 pontos de saída. Escolhi um e fui em frente. E ando, e ando, e ando e nada do World Map. Retorno à pequena vila de onde saí. Ao menos poderia descer de Snowboard novamente. Ledo engano. Agora caio de volta no labirinto.

Os programadores de game precisam saber de uma coisa: as mulheres não tem a mesma visão espacial (capacidade de visualizar/memorizar mapas e entender localizações) que os homens. E eu, especificamente, sou capaz de me perder entre 2 telas, quanto mais em montes delas.

Conclusão: eu fui e voltei algumas vezes até me render aos gameplayers do youtube. Quando estava chegando no local onde tinha uma matéria All caio desmaiada no chão e acordo na cabana de um fulano que me resgatou da morte certa por frio. Infeliz. Eu pedi, por acaso??? Intrometido. Toca voltar tudo de novo. Pego o All e quando estou chegando na cabana onde está a matéria do summon Alexander, desmaio de novo. Sem comentários. Volto, pego. Ok? Acabou?

Não. Acima da cabana tem algo que eu amo: cavernas. Tem outra coisa que amo além de cavernas: cavernas com inimigos aleatórios a cada 3 passos. Posso falar um palavrão???

Respiro fundo e vou. Muitos minutos depois, mais umas 611 batalhas acrescidas à minhas estatísticas, finalmente chego ao boss. Estou com tanta raiva, mas tanta raiva, que nem sei que boss era, quais os ataques que tinha, nada! Simplesmente ataquei com tudo e matei o mais rápido que pude.

Nem tenho forças para ver se o Word Map FINALMENTE está na próxima tela. Salvo e vou dormir. Que noite!!!

Pessoal sem consideração este da Square-Enix! Pôxa, eu estava traumatizada e sensível. Não é certo!!!

…

Já que comecei a falar sobre o que amo/odeio em Final Fantasys, segue minha listinha:

AMO

1) Tonberry, Cactuar, Chocobos e todos os mascotes que sempre aparecem.
2) Dancinhas inesperadas.
4) Os relacionamentos de amor/ódio entre os personagens.
5) Chegar em uma cidade nova, cheia de dinheiro e esbaldar-me em shops.
6) Bosses opcionais fodaços e áreas secretas
7) Magias poderosas
8) Summons (ainda mais quando estão escondidos)
9) Armas sempre melhores a cada cidade
10) Airships e teleporters (também carrinhos, barquinhos, etc..).

ODEIO

1) Cavernas.
2) Cavernas com monstros a cada 2 passos.
3) Labirintos e áreas sem mapa.
4) Novas armas que melhoram algo e pioram outro.
5) Idem para acessórios.
6) Fases muito longas.
7) Summons muito demorados
8) Falta de gil
9) Não conseguir comprar o que quero porque não vende.
10) Estórias mal contadas.

E você?

12/09/2012 0 comment
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Final Fantasy VII: Adeus Aeris

by A Itinerante - Neiva 11/09/2012
Escrito por A Itinerante - Neiva

Eu sabia a cena da morte da Aeris seria triste, mas nossa! é mais triste ainda. É daquelas tristezas que doem mais por causa da raiva, da impotência por não impedir, da injustiça que é cometida, das coisas que não são ditas, do amor que não se realiza. Não é daquelas tristezas que você fica sem forças e chora, é daquelas que dá vontade de reagir, de chutar, de fazer algo.

Acho que cada um sentiu a seu modo. Eu senti assim, como um ato que me violentou e agrediu. Uma pancada, seca e dura.

Lembro dos momentos que me marcaram nos Finais Fantays: a despedida dos summons ou o desaparecimento do Tidus no X e o destino de Fang e Vanille no XIII. Apesar de tristes, eram situações compreensíveis e de certa forma inevitáveis. Agora, Aeris… É tão covarde e brutal!

É muito triste que eles não tenham tido tempo de falar um com o outro. E nem de viverem um momento realmente especial, como a Yuna teve com o Tidus na lagoa, por exemplo. A Aeris merecia algo assim. Que vida triste, Deus! Primeiro a infância, perdendo os pais prematuramente. Depois perdendo seu primeiro amor, Zach, também antes que se realizasse e agora, Cloud…

Realmente merece constar como um dos momentos mais marcantes da história dos video-games. Infelizmente.

11/09/2012 0 comment
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Final Fantasy VII para PC: ganhe HP/MP máximo e 50 mil Gil

by A Itinerante - Neiva 10/09/2012
Escrito por A Itinerante - Neiva

Fui xeretar meu perfil online de Final Fantasy VII ontem. Não sei se dá para qualquer um ver: http://finalfantasyviipc.com/en/profile/Neiva

Aparecem informações sobre conquistas, saves, hp do personagem, etc… Isto daí:

Fiquei curiosa com este botão vermelho cheguei e cliquei. Vejam o que apareceu:

Fiquei só imaginando-me com um troço destes em Final Fantasy XIII depois de zerada a estória, doida por dimdim para comprar itens de evolução para o troféu. Faria a festa! lol

Em Final Fantasy VII realmente estragaria completamente minha diversão. Passo.

Hoje é rapidinho porque tenho um encontro marcado com uma certa porta sinistra. 😀

Atualização 1:

Antes de avançar, preciso saber de uma coisa: posso equipar a Aeris com matérias normalmente ou vou perder tudo depois? Já procurei em guias e não encontrei esta informação. Se alguém puder responder, agradeço.

Atualização 2:

Estou vendo toda hora o guia falando em Big Guard e eu sem saber o que é. Skill aprendida de inimigo, é isto?

10/09/2012 0 comment
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