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FF VIIR

Análises

FF7R Intergrade: Melhorando o que já era bom com ótimas surpresas

by A Itinerante 21/04/2023
Escrito por A Itinerante

Por @Thiago Felix.

No ano de 2020 os sonhos de muitos começou a ser realizado com a chegada do 1º Episódio de FF7 Remake. Se passaram dois anos após minha última visita a esse mundo, ainda no seu ano de lançamento, e nesse meio tempo sobrevivemos a pandemia mais mortal de nossas vidas e presenciamos vários acontecimentos no mundo real (alguém pensou em guerra e política?) e no mundo games (a chegada de uma nova geração de consoles, etc). 

Com a chegada da nova geração a Square-Enix nos presenteia com uma versão melhorada do já ótimo FF7 Remake e acrescenta uma expansão contando um pouco da história na ninjinha Yuffi e outras surpresas, mas com um problema: essa versão é exclusiva (nos consoles) apenas para o aparelho da Sony. E como todo fanático apreciador da série, comprei o console apenas influenciado por esse título, e logo comprei a DLC, pois aparentemente seria algo obrigatório para todo fã de Aerith, Cloud e sua turma.

Mas será que vale a pena revisitar o título? 

Essa questão me acompanhou por quase dois anos, e nesse meio tempo apenas protelei a jogatina por ter a impressão de que platinar o game novamente não seria interessante ou tomaria tempo de outros jogos que estão na promessa da platina. Mas no final de 2022 resolvi dar uma chance ao game.

Comecei pelo jogo principal para verificar se havia mudanças em relação ao jogo original e, obviamente, para presenciar as melhorias gráficas prometidas pela empresa. Sinceramente, tive a impressão de que os desenvolvedores são membros do nosso grupo de WhatsApp e estavam lendo toda a discussão criada em razão da renderização do jogo para PS4. Não há como discutir se esse título acabou com o problema, pois esqueça portas mal otimizadas, vista da favela em Bitmap ou construções de cenários e NPCs surgindo do nada. Está tudo lá como deveria ser, sem quedas de FPS (joguei no modo desempenho a 60 quadros) e com melhorias sutis, deixando o que já era lindo ainda mais prazeroso aos olhos.

Joguei com o mesmo objetivo da platina, sem se preocupar muito com mudanças, pois acreditava que seria apenas um mais do mesmo com visual impecável e sem loading (quase não é possível ler as dicas da tela de loading do game original do PS4, pois a transição é muito rápida). No entanto, percebi que alguns diálogos estavam diferentes, com adaptações e correções nas legendas, mostrando que houve uma preocupação em otimizar a obra. Sem dar spoilers, o jogo é praticamente o mesmo que jogamos na geração anterior, mas com acréscimos (achei fantástica uma luta que mudou em relação ao jogo original do PS4, encaixando melhor no enredo e potencializando uma cena final desse título). De resto, está tudo como deveria: o mesmo som e músicas merecedoras do prêmio de Melhor Trilha Sonora, a jogabilidade fluída e Aerith (meu amor platônico) linda como sempre.

Consegui a platina com sucesso e fui conferir o que realmente é novo no título: o episódio INTERmission, onde podemos controlar a ninja mais convencida e fofa da série, Yuffi. A DLC é curta (menos de 25 horas de jogo é possível coletar todos os troféus), mas é uma adição interessante ao título, contando outro ponto de vista para os acontecimentos simultâneos do jogo principal e principalmente mostrando uma jogabilidade distinta em relação ao jogo do PS4, com uma mecânica de ataques conjuntos lembrando os maravilhosos tempos de Chrono Trigger. Interessante e surpreendentemente é que essa mecânica é funcional, dando esperança para a jogabilidade nos próximos títulos que virão e quem sabe podemos ver ataques combinados nos próximos episódios. 

Em resumo, há um pouco de tudo: novas materias, novos personagens, novos (e velhos) inimigos e novos minigames pensados no jogo original de 1997 e no Crash Bandicoot (por que será que os produtores japoneses adoram destruir caixas?).

Figura 1 – Yuffi e seu novo parceiro: uma dupla afinada em combate

Mas o melhor, para quem gosta de um desafio, é um acréscimo que INTERmission fornece ao título principal após concluir algo secundário nessa DLC: uma nova missão para Cloud, Tifa, Barret e Aerith no simulador e é aí que a coleta dos 100% dos troféus pode subir no telhado. Posso dizer que simplesmente baixou o espírito Dark Souls nos produtores e um inimigo muito (mas muito mesmo) mais difícil do que qualquer outro durante o jogo aparece para transforma sua vida no inferno. No entanto, como acontece em todos os jogos da série mais aclamada da Fromsoftware, a sensação de vencer, após muito esforço e persistência, torna tudo ainda mais gratificante.

Figura 2 – Satisfação no sorriso de quem acaba de ver você jogar o controle na parede.

Enfim, esse jogo me causou um arrependimento profundo: o arrependimento de não tê-lo jogado antes. Uma ótima adição a um título que aperta o coração só de lembrá-lo, trazendo os tempos em que a única responsabilidade era tirar boas notas na escola e passar no vestibular.

21/04/2023 0 comment
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Final Fantasy VII Remake: Primeiras (e quase derradeiras) impressões

by A Itinerante 05/05/2020
Escrito por A Itinerante
Desde que entrei nesse mundo de falar, postar e ler sobre Final Fantasy sempre houve rumores e sonhos depositados no lançamento de um Remake de Final Fantasy VII. É inegável que ele é um dos mais queridos entre os fãs, isso se não for o mais querido de todos e tirar esse projeto do campo das ideias ao mesmo tempo poderia ser uma mina de ouro para a Square ou um baita tiro no pé… Assim como havia entre os fãs, tenho certeza de que essa conversa já existia há muito tempo internamente na empresa e esperavam o momento propício e a ideia perfeita para jogar Cloud e seus companheiros nos holofotes do mundo gamer uma vez mais!
Em 2015 vimos um trailer na E3 que só nos serviu de hype, sem maiores informações e, como de costume da Square, as informações foram bem limitadas nesses últimos anos, até a conferência do ano passado na E3 2019 onde mostraram uma boa parte da gameplay do primeiro capítulo e a luta contra o primeiro boss. Ali reascendeu aquele sentimento de “pode dar certo” e o hype foi quase um vulcão em erupção. Outra agradável surpresa foi a disponibilização da demo, que cobre essa mesma parte mostrada na E3 em Março/2020, onde pudemos sentir o gostinho daquilo que nos aguardava!
Vocês estão preparados pra um post grande? Então puxa a cadeira, pega um café e vamos lá! Eu não recomendo que leia esse texto se estiver fugindo de spoilers, porque inevitavelmente eu vou querer destrinchar algumas partes do game ao longo dos tópicos, o que pode estragar a experiência de alguns, fica aqui o aviso!
Falar de Final Fantasy VII é falar de nostalgia, e pra mim foram 3 momentos marcantes com esse jogo. Foi o primeiro Final Fantasy que eu joguei, quando tinha uns 11 anos, naquela época o meu inglês era praticamente inexistente, então eu travei no final do primeiro CD e fiquei um bom tempo longe do game… Depois passei pelo XII, X, XIII, Crisis Core e só depois disso, no PSP é que eu fui jogar o VII, dessa vez até o fim da versão de PS1 e agora, com 50 horas de gameplay e no fim do penúltimo capítulo da primeira jogada, me sinto preparado pra trazer esse post aqui. /Confesso que foi bem difícil largar a jogatina para escrever esse post!
Eu vou tentar dividir essa análise em História, Gameplay (com alguns sub tópicos), gráficos e trilha sonora. Acho que com isso já consigo pelo menos te deixar familiarizado com essa experiência Final Fantasy VII Remake, que já posso adiantar, está INCRÍVEL! Então vamos lá…

HISTÓRIA

Cloud e Aerith nem imaginavam que a treta estava só começando nesse momento
A história do game é bem conhecida, e apesar de ter sido escrita em 1997, ainda é uma história extremamente atual. Existe uma empresa chamada Shinra, que construiu uma cidade extremamente tecnológica e futurista às custas de um recurso natural extremamente precioso: o Mako, também conhecido como Lifestream. A extração desenfreada desse recurso está levando o planeta à destruição, mas a ambiciosa corporação, visando apenas o enriquecimento vindo dessa exploração, não está muito preocupada com isso. É nesse cenário caótico e apocalíptico que a organização AVALANCHE tenta conscientizar as pessoas sobre o problema e acabar com as atividades criminosas da Shinra. Cloud, o nosso protagonista, é um antigo empregado da Shinra, um habilidoso guerreiro de uma das forças de combates mais brutais da Shinra: A SOLDIER. Após a saída da empresa, Cloud decide trabalhar como Mercenário e é contratado pela Avalanche, graças a sua amiga de infância Tifa, que faz parte desse grupo. Lá ele conhece Barret, Biggs, Wedge e Jessie e juntos colocam em curso uma série de ações que vai botar todas as forças da Shinra no encalço deles.
Bom, já faz um tempo que eu joguei o original, talvez não lembre mais de todos os acontecimentos dessa parte no original, mas posso dizer que a essência está presente no Remake, há algumas mudanças no roteiro até a parte que eu estou, alguns personagens aparecem antes do que acontecia no original, mas em sua maioria o que acontecem são adições! Adições que vão explorar melhor os personagens secundários que quase não tinham participação no game original e que também vão nos ajudar a entender a sociedade de Midgard, e o impacto que as ações do grupo vão ter nessa sociedade. A sensação de perigo, de urgência, de tensão estão mais presentes do que nunca, se prepare para gargalhar e também para sair com os olhos marejados em algumas partes mais dramáticas do roteiro. O meu sentimento enquanto revivencio essa história, repaginada dessa maneira, é de que os produtores queriam desde aquela primeira vez contar a história desse jeito, mas os recursos tecnológicos não permitiam, e também existem assuntos com mais abertura para serem discutidos atualmente do que havia na época de seu lançamento./Midgard transpira vitalidade, é quase possível acreditar que cada uma des pessoas ali estão vivas, perderam alguém, estão sofrendo com a vida miserável que levam nas favelas e etc…  Eu vejo essa história como uma grande crítica social ao nosso mundo moderno, mas não vou entrar muito nesse aspecto aqui, rs…

Gameplay

Barret é ótimo para eliminar inimigos alados e causa bastante dano com seus golpes especiais
Sem dúvidas o ponto alto desse jogo! Você vai achar aqui elementos de Final Fantasy XIII, de Final Fantasy XV, de Detroit, e de uma infinidade de outros jogos… Junta tudo que deu certo em todos esses jogos e vai ter uma das gameplays mais completas e complexas que eu já experimentei nessa geração. Eu quero falar um pouco de evolução, combate, Sidequests/mini-games e exploração nos parágrafos abaixo.
A evolução é baseada basicamente no nível dos personagens, nas matérias e nas armas. 
O nível dos personagens você adquire acumulando EXP que recebe no final de cada luta, o level máximo do jogo é 50 e você vai querer seus personagens nesse level para o New Game+ no hard, sem muitas novidades nesse especto, é a típica evolução de personagens que temos em qualquer JRPG.
O sistema de materias do clássico está presente também nesse remake sem nenhuma alteração significativa, as matérias recebem PA ao término de cada luta e quando atingem os patamares exigidos habilitam versões mais poderosas dos seus efeitos, existem 12 tipos de matérias de feitiços (elementais e de buffs/debuffs/cura) e você vai precisar masterizar esses 12 tipos para liberar um dos troféus do jogo. O grande problema aqui é que você vai querer ter mais de uma de algumas matérias que expandem os efeitos dessas matérias básicas e infelizmente algumas delas só aparecem UMA ÚNICA VEZ no jogo (essa indireta foi pra você mesma, matéria de extensão).
Além da evolução dos personagens e materias, um outro sistema muito interessante é o de evolução das armas. Os personagens recebem PH (pontos de habilidade) a cada nível atingido e esses pontos podem ser distribuídos entre os núcleos das armas para liberar novos atributos, desde habilidades passivas, como melhoria de status e novos espaços para matérias. O sistema lembra muito a crystarium do Final Fantasy XIII/XIII-2, veteranos desses jogos vão se sentir em casa aqui. Mesmo as armas mais antigas podem voltar a serem úteis após a liberação de mais habilidades e a gente fica aqui salivando com vontade de liberar tudo enquanto ainda não atinge max level. Você pode deixar essa distribuição de pontos no automático em 3 perfis pré-definidos (equilibrado, priorizar ataque e priorizar defesa) ou fazer tudo no manual, o que é massante já que são 6 armas para cada um dos personagens e cada uma dessas armas recebe ph a cada nível que você sobe! Minha dica é, deixe só a arma que está usando no manual e automatize as demais, para ganhar tempo. Tente também ter pelo menos uma arma em cada um dos perfis acima, pode fazer a diferença em alguma das lutas mais pesadas do jogo.
Analise os inimigos para obter informações de como
derrotá-los rapidamente!

O combate tem um elemento de ação que lembra bastante o que vimos em Final Fantasy XV, com a parte estratégica provida pelo ATB, que vem direto do Final Fantasy XIII, principalmente o Lightning Returns, até o atordoamento (Stagger) que tinha nesses jogos também está presente nesse jogo, ao apertar o X o jogo pausa e você entra no modo estratégico para inserir comandos específicos para todos os personagens da Party. Explorar todos esses recursos em combate vai ser crucial para vencer alguns dos desafios mais cascudos do game (alô casa infernal e Behemoths, eu estou falando com vocês dois principalmente, mesmo, kkkk). Você vai querer ter uma matéria de análise equipada constantemente para estudar a melhor estratégia para vencer os inimigos, a variedade deles é grande, e principalmente os bosses vão exigir que você domine as fraquezas e estratégias sugeridas para se dar bem. Como disse acima, estou no penúltimo capítulo no modo normal e ainda não estou nem perto de achar o combate monótono, qualquer deslize e você pode tomar um gameover para um mob dos mais simples! Final Fantasy VII definitivamente não é um smash button e você vai querer dominar o sistema de combate, porque a sensação de voltar marretando aquele boss que te deu um gameover e vencer é indescritível!

Como todo bom Final Fantasy, se prepare para as sidequests e mini games, mas não espere nada muito grandioso, como o André pontuou muito bem nas opiniões dele, as sides são bem genéricas e só aparecem em quatro capítulos do jogo, no 3, 8, 9 e 14, mas você vai querer finalizar as sides para obter gil e alguns bons itens que só vai ter acesso nelas e acho que elas estão ali mais pra você entender a necessidades das pessoas da comunidade, como a Shinra faz a vida deles miserável ali, não acrescenta muito na história, mas dá um bom pano de fundo. Os mini-games são bem divertidos e você precisa completar todos se tiver a intenção de platinar o jogo, vai na fé, respira fundo e se prepara pra repetir algumas vezes o dos dardos (se você for ruim de mira igual eu). Os outros não me deram muito trabalho, vi algumas pessoas reclamando sobre os de ginástica (agachamentos e de barra), mas não tive muito trabalho com esses, a jogatina de jogos de ritmo ajudou aqui, kkk… Pelo menos não teve nada insuportável aqui como o Blitzball, corrida de chocobos e desviar dos raio de Final Fantasy X (affff) e o momento da dança no Honeybee Inn já pode ser considerado um clássico da série daqui pra frente!
Eu simplesmente adorei essa cena do Honeybee Inn
Se você vai jogar Final Fantasy VII Remake buscando exploração, lamento, mas vai sair decepcionado. O game é bem linear, e tirando os capítulos onde destaquei que existem as sidequests, você vai ter pouco espaço para explorar, é mais um bauzinho aqui, um pequeno puzzle ali, um outro segredinho ali, mas nada demais, é praticamente andar em linha reta na maioria dos capítulos. Não é algo que me incomoda, porque não gosto de pegar aqueles jogos tipo Witcher, Zelda, que você tem um milhão de pontos no mapa com coisas pra resolver, a ansiedade ataca só de pensar, kkk… Mas entendo que para algumas pessoas que curtam mais essa parte de exploração, isso possa ser um ponto fraco do game. Vale lembrar entretanto, que a parte correspondente a essa primeira parte no original também não era lá muito aberta, vamos ver como a Squenix vai seguir nas próximas partes do Remake…

Gráficos

Até o design dos personagens secundários, como o Wedge, ficou muito bonito!

A Squenix já nos decepcionou muitas vezes em diversos aspectos, mas na questão gráfica ela sempre foi bem competente e aqui no Remake também não foi diferente, o termo CG jogável nunca foi tão adequado como para esse jogo, tanto que as passagens das cenas para gameplay são praticamente imperceptíveis e isso foi um dos grandes charmes do jogo pra mim. 

Nem tudo são flores, e em algumas partes as texturas demoram pra carregar, os cenários ficam um tanto borrado, mas o bom de ter problema de visão é que nessas horas eu sempre acho que o problema sou eu, e não o game, kkk…
Os cenários estão bem bonitos, os designs dos personagens, dos ambientes, se você já esteve em uma favela, vai ver que as retratadas no jogo não deixam nada a desejar para as do mundo real… As cidades são vivas, você vai passando e ouvindo as pessoas conversando, notícias e etc… Tudo isso aprofunda ainda mais a ambientação do game.

Trilha Sonora

Enquanto salva o mundo, não esqueça de colocar aquela sua
música preferida pra dar um gás!

Confesso pra vocês que, apesar de atacar de músico de vez em quando, eu não sou um dos maiores apreciadores de trilhas sonoras em jogos, tirando Nier que é uma obra prima nesse sentido, são poucos jogos que me chamam muita atenção nesse aspecto, mas posso dizer que o Remake é impecável nesse quesito, você pode esperar as músicas do clássico repaginadas, orquestradas, da maneira mais linda possível. O tema de combate ficou lindo e empolgante, achei incrível que em algumas músicas eles tem dois tipos de arranjos, como as batalhas são em tempo real no cenário e não aleatórias como no original, você vai notar um arranjo mais suave quando estiver fora das batalhas e um arranjo mais pesado e agitado quando entrar em combate, a base é a mesma música, mas em dois arranjos diferentes, ponto pra Squenix, porque ficou muito boa essa passagem!

Aqui na trilha sonora vale destacar também que ao longo do jogo você vai precisar recolher 31 discos com músicas da versão clássica e músicas repaginadas. Se estiver atrás da platina vai precisar de todos os discos, pois eles liberam dois troféus.

PRA TERMINAR

Como disse lá no começo, Final Fantasy VII Remake é uma experiência incrível e já pode entrar com toda pompa no hall dos melhores jogos da série. É moderno, mas respeita o clássico de uma forma impressionante, entrega bem aquilo que se propõe e, embora exista uma ressalva aqui e ali, dá pra perceber o cuidado da equipe e o carinho que eles também tem por esse projeto. A história ainda é muito atual e conversa muito bem com os dias de hoje. A opinião é quase unanime ao dizer que essa é a experiência Final Fantasy que os fãs queriam e mereciam há muito tempo! Agora o que nos resta é esperar, com altas expectativas, o que as próximas partes do Remake vão nos trazer e torcer para que o XVI venha assim nesses mesmos moldes, porque dessa vez, a Squenix acertou em cheio!

05/05/2020 0 comment
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Análises

Análise Final Fantasy VII Remake – Por Thiago Felix

by A Itinerante 16/04/2020
Escrito por A Itinerante

Por André Anastácio

Olá Pessoal!

O Thiago Felix, membro do nosso grupo de Whatsapp, fez uma excelente análise do jogo e permitiu que compartilhássemos por aqui.

E quem quiser pode vir conversar conosco também. O ícone para acesso ao grupo está no topo e no final da página.

Final Fantasy 7 – Remake

Análise por Thiago Felix
Ao longo desses 23 anos entre o jogo original e esse remake a Square mexeu com nossa imaginação: foram vários Spin-offs, uma apresentação refeita no PS3 e um filme, mas nada poderia saciar a sede que nós jogadores tínhamos por aquele jogo usando a tecnologia e experiência reunida em mais de duas décadas. A primeira parte desse projeto está aí!
Antes de começar essa análise é importante destacar o carinho que a Square-Enix possui por esse jogo, de modo algum vejo que o projeto foi pensado apenas para agradar aos fãs de longa dada, ou um projeto puro e simples caça-níquel, o que vejo aqui é um jogo com respeito aos fã, ao melhor estilo para “Àqueles que amavam esse mundo e ali tiveram companhia amigável, essa reunião é para vocês”, como dizia a primeira frase em Advent Children.
A palavra que define esse jogo é Nostalgia, não há outra que reflita o sentimento que esse jogo causa. Tudo (ou quase tudo) no jogo é feito e pensado para que suas memórias afetivas do jogo original venham à tona. Desde sua abertura aos detalhes das partes marcantes no enredo do jogo de 1997. Entretanto a Square-Enix foi além: preencheu lacunas no enredo do jogo original (inclusive com algumas mudanças), acrescentando profundidade em personagens secundários à história, e até personagens novos, exclusivos dessa versão, que cumprem seu papel sem parecer que foi apenas para “encher linguiça” e justificar as horas a mais de gameplay para esse início em Midgar (que no jogo original não passava das primeiras horas de jogo). E não se engane, você não vai se sentir como estivesse jogando uma demo, o jogo é muito completo, difícil na medida certa e com muitas horas de gameplay e uma platina trabalhosa.

Jogabilidade

O que sinto ao jogar FF7R é algo que remete a coisas antigas na série, mas inexplicavelmente uma junção funcional, a Square conseguiu unir várias mecânicas em um único game sem perder a essência do jogo original e ainda deixá-lo atraente para quem quer que o jogue.
O jogo é linear ? Sim, mas onde diabos você jogou o original e não percebeu a linearidade nos eventos apresentados em Midgar? Linear não quer dizer inexplorado e você terá muitas opções para vasculhar durante o game. Você torna o jogo linear de acordo com sua pressa. Vasculhe, não vá direto ao evento principal esperando retomar em certos lugares ao decorrer do game, o jogo quer te contar uma história também e encadear eventos, mas sua curiosidade de saber como era o jardim da casa da Aeris está a seu alcance, explore!
Nas mecânicas novas no combate fica claro o apelo para agradar aos novos jogadores acostumados por batalhas frenéticas, mas a Square sabe que esse não é seu público alvo e ela de modo algum poderia esquecer a velha guarda. No jogo há uma mescla hack´n slash (predominante na batalha) e uma parte estratégica (que faz a vez da clássica batalha por turnos),e ao aparto de um simples botão a batalha muda: a câmera entre em modo super slowmotion dando tempo para escolher algumas ações que podem salvar sua pele, sendo algo indispensável no gameplay, diferente do optativo visto em FFXV. E por falar em FFXV, desta vez você controla todos os personagens e essa trocas também são essenciais, pois as fraquezas dos inimigos são exploradas de acordo com o personagem que vc controla. Em outras palavras as batalhas de FF7R são tudo o que FFXV tentou ser e falhou miseravelmente.
É claro que as velhas mecânicas das Materias e suas combinações estão presentes (com algumas modificações e surpresas), assim como as summons que buscam a essência da mecânica de FF12 (elas lutam com ao seu lado e finalmente fazem uma saída triunfal). Outras mecânicas foram adicionadas ao jogo, há uma evolução parecida com o FF9, onde algumas habilidades são acrescentadas quando utilizamos os equipamentos e atribuímos pontos de habilidades PH.
Em se tratando da câmera do jogo, há de levar em questão que os inimigos estão livres na tela e as vezes vc acaba mandando um inimigo para longe, entretanto há mais ao seu redor e a troca de personagens pode deixar a câmera meio bagunçada e vc procurando em quem bater, mas isso é algo que me forçou a aprender a usar o modo tático, na troca de personagens as vezes vc nem sabe onde os outros estão e a pausa pode te reconectar na partida, é uma questão de adaptação e não de frustação.
Mas pouco se pode falar sobre como tudo se encaixa, fortalecendo a jogatina, em resumo jogue e perceba como a evolução do gameplay irá fluindo no decorrer do jogo, vc percebe o quanto seus personagens vão ficando fortes a medida que avança e isso tudo é apresentado de forma gradativa, mexendo cada vez mais no imaginário de como isso pode ficar extraordinário no futuro.
NOTA 10

SOM (músicas e efeitos sonoros)

Nenhum quesito em FF7R é mais merecedor de uma nota 10 do que o Som, os efeitos sonoros são ótimos, sons de fogo, gelo, aço, coisas caindo, explosões, tudo é uma experiência sonoro incrível. As músicas são algo mais extraordinário ainda, a mudança entre a trilha de um local e o modo batalha é incrível, não há uma interrupção brusca, todas aqueles músicas memoráveis do mestre Nobou Uematsu possui novos arranjos, ficando fantásticas e sem que você fique chateado por não ser exatamente as mesmas do clássico FF7. Em muitos momentos, fiquei parado em algum lugar só pra ouvir toda a melodia, hesitei por muito tempo em começar o jogo apenas para ouvir aquela maravilha da tela inicial.
Algo que vez muita falta no FF7 original eram as vozes dos personagens, por mais que os spin-offs e o filme mostraram o que queríamos, faltava isso na versão original e isso foi consertado de vez, e não importa se vc esteja jogando no áudio japonês ou inglês, ambas fazem o trabalho competente trazendo sempre mais personalidade aos personagens, as vozes trabalham isso, mostrando o quanto um personagem é preocupado, o quanto a Aeris é meiga e levam consigo a evolução na construção do personagem. E não só nos personagens principais, os NPCs falam muito e vc não precisa apertar botões para ouvir diálogos inúteis, a atmosfera mostra que o mundo é algo livre, independentemente das suas ações.
Show da Square.
Nota 10

Gráficos

O jogo é lindo. O mundo mostra uma atmosfera feia, uma cidade decadente, com favelas e muito, mas muito, ferro e aço. E se você joga procurando defeitos você não aprecia os detalhes. Comparar jogos que possuem cenários da natureza e depois vim falar que são melhores que os gráficos de FF7R é um erro tb. Seu cérebro é naturalmente evoluído para apreciar mais a natureza daqueles que fogem a ela, então pq fazer uma comparação entre cidades e mundos naturais?
A apresentação do jogo já mostra que Square vai surpreender, é algo de tirar o folego e arrancar lágrimas quando vc vê o olhar fixo da Aeris, os detalhes de seu rosto, seus olhos e a leveza de seu vestido. Todos os personagens são muito bem detalhados, desde suas roupas e armaduras, como rosto e imperfeições da pele.
As armas carregam os espaços para as Materias e vc percebe que ao colocá-las não é apenas uma luz brilhando no espaço, você percebe que há uma esfera brilhando nesse local, assim como a cavidade onde ela se encontra.
Nas batalhas os inimigos apresentam detalhes em escudos, armas e se jogou o original irá perceber facilmente qual inimigos é. Efeitos de luz, fogo, gelo, golpes, tudo é fantástico e as animações das summons não deixam a desejar e você vai querer soltar mais e mais summons para cada vez tentar ver aquele detalhe inacreditável que não viu anteriormente.
É surpreendente o ar de grandiosidade que Midgar é apresentado, nas favelas olhe para cima, e vc verá o quanto pequeno seu personagem é no mundo. O chão de muitos cenários possui detalhes incríveis de água e luz, pisando em uma poça, a água mostra o efeito típico.
A cada beco veja as paredes e seus detalhes, ao observar escadas de metais muitas possuem detalhes de fundição, as animações dos cenários são ótimas, trens soltando fumaças, carros em chamas, blocos e caixas destrutíveis, é um primor aos olhos.
Tudo é perfeito? Não, e é isso é óbvio. Pois qual o jogo não apresentou defeitos. Você que se apegou ao ódio e quer desmerecer o jogo vai falar dos problemas de renderização que viu uma vez ou outra no game. Mas isso não aconteceu quando você jogou TW3, God of War ou Spiderman ? Todos os grandes jogos apresentaram seus defeitos e nem por isso deixaram de ter gráficos fantásticos. Analise o gráfico de olhos abertos e não como hater.
E claro, durante o game vi uma porta sendo mal texturizada ou surgir um NPC do nada, mas isso não tira os méritos do jogo graficamente, até pq nenhum jogo que citei possui efeitos tão fantásticos como as animações das summons e isso não é demérito deles.

Nota 10  – Mais que merecido.

Conclusão Final

Enfim FF7R cumpre seu papel em apresentar um projeto grandioso da Square-Enix, há aqueles que erroneamente a criticam por ter lançado o jogo em partes, mas não sabem o que esse jogo significa para os verdadeiros fãs de FF7 e a responsabilidade que a empresa carrega para não errar nesse projeto. E percebendo tudo que está sendo feito nos dá muitas esperanças para o que virá ainda (imagine a cena mais emblemática do jogo com todas as expressões faciais e som e gráficos atuais).
O jogo não é o melhor FF produzido, mas o projeto inteiro concluído tem muitas chances de ser, pois se apoia no FF mais amado no mundo e carrega a experiência de anos (com acertos e erros) de uma empresa extremamente competente em produzir RPG para os amantes do gênero.

Nota final 10/10

Prós
• Mecânicas novas sem fugir da nostalgia do jogo original.
• Gráficos muito detalhados, com destaque para os personagens da trama principal.
• Efeitos sonoros e música que trazem todas as lembranças boas de 23 anos atrás.

Contras
• Saber que o próximo capítulo está longe de nós.

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Square Enix – Poderemos ter uma expansão de Final Fantasy VII com um personagem que nunca foi comercializado

by AllanMartins 04/08/2012
Escrito por AllanMartins

Fãs de Final Fantasy VII e mercadorias podem ter uma razão para ficar animados em um futuro próximo.

O Gerente Geral Hidemi Matsuzuka da Square-Ennix compartilhou algumas mensagens no Twitter recentemente insinuando que a direção da empresa para os próximos jogos de Final Fantasy com personagens diferentes da seria  pode estar a caminho.

Na semana passada, ele mencionou que um personagem poderia estar entrando em protótipo – um que nunca tinha sido comercializado antes. Hoje ele esclareceu um pouco, passando a provocar que um novo de Final Fantasy VII estaria em produção … ou seja, “um presidente de FFVII.”

Presidente … Shinra? Rufus Shinra? Isso é provavelmente o melhor palpite aqui, como ele se mantém um pouco de popularidade dentro da base de fãs. Adicionado a isso, a Square Enix vem colocando fora vários itens Shinra Company relacionados, incluindo um copo, adesivos e sacola. Não pode ser coincidência … tudo pode? Só o tempo dirá, mas com este ano, sendo 15 º aniversário Final Fantasy VII, espero que algo será revelado em breve.

Via: Twitter .

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Square Enix quer criar um jogo melhor que Final Fantasy VII

by AllanMartins 26/06/2012
Escrito por AllanMartins

Questão sobre um remake surge novamente.

Uma das questões que a Square Enix recebe com regularidade diz respeito a um remake de Final Fantasy VII, que para muitos fãs da série, é o melhor Final Fantasy de sempre.

Numa reunião com os investidores da companhia, a questão voltou a surgir (feita por um dos convidados, segundo o Siliconera).

Yoshi Wada, o CEO da Square Enix, respondeu que depois de terminado Final Fantasy VII: Advent Children, achou que era altura para um descanso, mas acredita que até hoje, nenhum jogo que tenham feita excedeu o interesse gerado por Final Fantasy VII.

Wada revela que os funcionários ficariam contentes por fazer um remake, mas para o futuro, quer que a Square Enix crie um jogo que ultrapasse Final Fantasy VII.

Se você tem a sensação de que esta declaração menospreza proeza Square Enix de desenvolvimento atual, você está muito certo. Wada admitiu que, neste momento, a empresa não está fazendo jogos  de Final Fantasy que excedem a qualidade de FFVII. Se fossem lançar um remake do FF7 agora, a franquia FF seria feito por ele, assim ele disse.

Um remake de Final Fantasy VII é um dos pedidos constantes dos fãs, mas até agora, a Square não lhes fez a vontade.

Fonte

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