PRIMEIRAS IMPRESSÕES:
Não. Realmente não foi por falta de aviso. Assim que comecei a jogar FFVIII Daniel inundou-me com recomendações sobre o que fazer e links de ajuda. E depois o Math, em seu canal do Youtube (link em Blogs Amigos) gravou pedacinho por pedacinho comentado. Foi a falta de tempo para estudar tudo e a vontade de jogar logo que me fez ter que recomeçar e ainda assim tirar uma nota baixa no exame. 🙁
Isto e também o desejo de “descobrir” FFVIII por mim mesma, antes de ver os playtroughts ou ler os guias. Mas descobri que este Final Fantasy é impossível de jogar direto. No exame de Seed, logo no início do jogo, várias coisas devem ser feitas e outras não podem ser feitas e interferem no resultado. Se não falar com um cachorro em um determinado e específico momento, perde 10 pontos, se falar com qualquer pessoa durante determinado trajeto perde mais não sei quantos pontos. Se não usar o Draw com um boss, perde um GF. Se… Se… Se… A lista é grande. Se tivesse ânimo, recomeçaria novamente.
Espero que não continue assim daqui para a frente. Ter que consultar um guia ou um vídeo antes de dar cada passo é sinceramente desalentador e frustrante. Perco a oportunidade da descoberta, da surpresa e jogar um Final Fantasy sem esta emoção …
E tirando isto? O que estou achando?
CRÍTICA:
Em termos gráficos é surpreendentemente bom, levando-se em consideração que é um jogo de 12 anos atrás. FFVIII foi lançado em 1.999! O Squall, personagem principal, até o momento é apático, sem personalidade e ainda não mostrou a que veio. Os outros membros da equipe são mais interessantes. Zell é meio doido, como já falei e Seifer doido e meio. As mulheres que surgiram até agora são estereotipadas, como é normal nos RPGs. Tem a Quistis que é a profissional séria e responsável e a Selphie, a menininha bobinha e ingênua. De todas do gênero ainda sou muito mais a Rikku. lol
Bom, isto são primeiras impressões, ok? Não sei ainda como estas personalidades surgirão no decorrer do jogo.
Da estória (pelo amor de Deus, deixem-me escrever estória com “E” em paz!) até o momento não tenho muito o que dizer. Estou em uma escola de magia/ataques, aprendendo a ser uma espécie de mercenário (seed) que lutará por contratos. Conheci a escola, que é bem simples com poucos ambientes e um pequeno entorno com uma praia e uma caverna pequeníssima. Além disto também fui à uma ilha, igualmente restrita.
A coisa toda é totalmente linear. Embora seja livre para explorar, não tem muito que ver e nem para onde ir. E se quiser ficar dando voltinhas e matando monstrinhos estes são bem limitados. Acho que uma meia dúzia. Dependendo do momento que escolher para upar, ainda posso perder pontos, por gastar um tempo que é contado. É mesmo seguir a estória e pronto.
Também não pude modificar/interferir ou decidir sobre a equipe até agora. (E nós pensando que FFXIII teria sido uma inovação a este respeito!)
Em termos de sistema de combate, de evolução, de configurações, acho que os RPGs evoluíram muito, graças a Deus!!! É meio desesperador não ter como interromper a CG dos summons e a cada vez ter que ver tudo de novo! Sem contar o tempo que demora cada luta com eles. Não tem como pular o ataque de um personagem, nem como inverter a ordem. Todos devem atacar em sua ordem para liberar para o próximo personagem ou round.
Lutas demoradas fazem com que o jogo se arraste e não avance como deveria. As CGs fora de luta também não possuem “skip” e se estiver refazendo uma parte, como eu refiz, tem que ver tudo de novo. 🙁
Junte-se a isto o fato de que estou jogando por emulação, no PC e com teclado e terão uma idéia de porque demorei uma semana para concluir a primeira missão. lol
O sistema de ganho de magia é simples: damos Draw nos inimigos para adquirir sua magia. Só que ganhamos MUITA magia a cada Draw! Desta forma, se eu quiser o Cure, p.e., basta encontrar um monstrengo que tenha Cure e ficar ali, dando Draw por alguns minutos, até que cada personagem tenha 100 Cures cada um. Ou seja, Magia fácil e praticamente inesgotável.
Magia em RPGs modernos é raro, consome energia, que é sempre pouca ou são adquiridas em itens que não ficam dando sopa pelo world map e de qualquer uma das formas deve ser usada com critério e bom senso. Isto faz o jogo ter equilíbrio de dificuldade e é bom. Magia à vontade não é bom. : (
O que é bom:
– Summons, aqui chamados de GF’s. Tirando o lance de não poder cortar a CG nas lutas, eles são tudibom! Aprendem habilidades e magias rapidamente. O controle é simples. Já começo com 2 e logo ganho outros 2. Eles são fortes, poderosos e evoluem rapidamente.
– Música. Muito boa! Todas até o momento.
– A tal da Junction, que funde as habilidades/magia dos GFs ao personagem que o leva, acrescentando ou melhorando defesa, ataque, magia.
– Poder encerrar uma luta com a opção Card e ainda de lambuja transformando o monstro em uma carta jogável.
– Ganhar dinheiro por passos dados.
– Sistema de conversão de itens ganhos por magias através da habilidade de refinamento de magia dos GFs.
– Level dos monstros acompanhar meu level. Coisa mais chata do mundo é estar com level alto em área de monstros fracos. : (
– O tom retrô e um certo ar ingênuo que talvez não existam mais nos RPGs atuais.
O que ainda não entendi direito:
– O jogo de cards.
– Revistas ocultas.
– Vantagem/desvantagem de evoluir ou não evoluir muito.
– A customização de armas.
– Limit Breaks
…
Terminando o teste Seed com nota 6 (péssima!) fiquei meio desanimada e comecei a considerar a hipótese de parar de jogar. Enquanto pensava deixei rolar mais um tiquinho e vim parar aqui:
Primeiro encontro entre Rinoa e Squall:
Ela é feminina, carismática, bonita, graciosa, decidida, cheia de atitude e iniciativa! Tudo que uma heroína deve ser!
O encontro deles é charme puro! Ela o vê parado a um canto e o seduz descaradamente. Ele finge não saber dançar e nem assim ela desiste! E reage com humor e ainda mais sedução às suas trapalhadas na pista de dança, até que ele recapitula e acabam por dançar lindamente!
Este encontro renovou totalmente minha disposição e sigo jogando, ansiosa e curiosa pela estória de amor que se desenvolverá! :DDD
COMO É JOGAR PELA PRIMEIRA VEZ UM JOGO DE 12 ANOS?
É uma oportunidade rara de perceber a evolução dos games, dos RPGs e da série.
Como nunca joguei, não tenho um laço emocional com o jogo e posso analisar com mais isenção do que os fãs que jogam pela segunda, terceira, etc.. vez. Eu não tenho porque desculpar falhas ou fingir que não vejo suas limitações.
Em minha opinião, tendo como base este começo complicado, confuso e arrastado, Final Fantasy VIII está datado sim. E não é pela questão gráfica. Este é o menor de seus problemas.
Todo o sistema de jogo, combate, evoluções, configurações desenvolveu-se em 12 anos, tornando a experiência de jogar um RPG muito mais ágil, vibrante e dinâmico.
Se fizessem um remake mudando apenas a interface gráfica, acrescentando vozes e alterando esteticamente, FFVIII continuaria defasado e datado.
Acho que enredo nunca envelhece e um boa estória ( ÒÓ ) será sempre uma boa estória. A dizem que a de FFVIII é uma das melhores e vale o jogo.
FFVII SUPERESTIMADO?
Fico pensando em FFVII, pelo qual todos os fãs de FF esperam o remake. Se a atualização for apenas cosmética, será mesmo que satisfará como anseiam? Ou será a mais pura decepção? Não será ele melhor na imaginação do que na realidade?
Isto é o que alguns sites afirmam e para quem se interessar, seguem links:
GameRadar: Os 7 Melhores … jogos que não merecem nostalgia
GameSpy: 25 mais superestimados jogos de todos os tempos
Talvez seja este o motivo pelo qual a Square-Enix não se decide pelo remake: receio de transformar um mito em um fracasso!
…
(Obrigada ao Math por cortar seu vídeo a meu pedido, isolando apenas esta cena. Quem quiser acompanhar, seu Let’s Play FFVIII está disponível aqui, na barra lateral, sessão de Blogs Amigos.
Obrigada ao Daniel por toda ajuda com FFVII e FFVIII)