Análise Completa de Final Fantasy VII Rebirth, a segunda parte deste ambicioso remake da Square Enix que tem feito sucesso com os fãs da série.
Final Fantasy VII Rebirth
É com grande entusiasmo que apresentamos mais um incrível texto do nosso querido colaborador Thiago Felix. Ele, que já fez várias contribuições valiosas ao nosso blog, desta vez nos trouxe uma análise aprofundada de Final Fantasy VII Rebirth. Esperamos que vocês apreciem!
Após quatro anos desde o último jogo e todas as expectativas geradas, Final Fantasy 7 – Rebirth, a recriação tão aguardada da Square, finalmente está em nossas mãos. Desde o anúncio do nome no segundo trimestre de 2023, a ansiedade dos fãs só cresceu. Agora, com a segunda parte dessa jornada disponível, é hora de nos perdermos novamente neste universo tão especial. Para manter o foco e não cair no esquecimento, durante esse intervalo, entre o Remake e Rebirth, a Square não nos deixou desamparados, presenteando-nos com jogos excelente, como a DLC episódio InterMission, com a história paralela de Yuffie, e o excelente Crisis Core Reunion, outrora preso no PSP, complementando o universo, para nos manter entretidos e satisfazer “Àqueles que amavam esse mundo e ali tiveram companhia amigável”, tais jogos foram verdadeiros presentes, mantendo viva a chama da paixão por este universo.
Confesso que minhas expectativas eram altas até então, especialmente após os poucos trailers lançados e o desfecho de Intergrade. No entanto, nada se compara à tensão do final do CD1 do jogo original. Arrisco a dizer que tal acontecimento é o mais marcante na história dos jogos da franquia e é isso que alimentou minha ansiedade por ver como foi reimaginado nesta nova versão.
No entanto, sei que há uma grande quantidade de conteúdo entre o início do jogo e esse momento tão esperado. E à medida que me preparava para mergulhar novamente neste mundo, mal podia esperar para ver como Final Fantasy 7 – Rebirth iria me surpreender e encantar mais uma vez, pois jamais duvidei que isso aconteceria.
Com a ansiedade à flor da pele, comprei o jogo na pré-venda, mas a maldita empresa não entregou na data prometida. Enquanto vários colegas do nosso grupo no WhatsApp já estavam desfrutando do jogo, tive que esperar pela boa vontade da empresa e sua transportadora própria. Porém, com a chegada do jogo, a realidade de ser um adulto, pai de família, e a idade me pediram para dar uma semana de descanso para corpo e mente. Acredite, nem sempre um videogame e um bom jogo podem substituir boas noites de sono.
Durante esse período, fiz de tudo para evitar spoilers, mantendo-me distante de qualquer informação sobre o jogo. Este é um daqueles raros títulos que merecem ser apreciados minuciosamente, explorando cada detalhe. Embora tenha visto alguns comentários sobre minigames e as primeiras experiências de alguns jogadores, evitei mergulhar muito fundo, pois não queria que nada estragasse a cena final deste capítulo e as diversas histórias contadas ao longo da jornada.
Agora, irei compartilhar um pouco da minha experiência ao longo de centenas de horas rumo à platina deste jogo, discutindo aspectos técnicos, conteúdo e narrativa.
Jogabilidade: em time que está ganhando se aprimora…
Para uma análise completa, é essencial separar a jogabilidade em dois aspectos: batalha e outros elementos. Na batalha, a experiência é simplesmente sensacional. Conseguiram aprimorar o que já era destaque no Remake, adicionando ataques combinados (como vistos em InterMission), novos estilos e posturas dos personagens de jogos anteriores. O sistema de Materias permanece excelente, com melhorias notáveis; as batalhas são mais fluidas, e os personagens que não estão na Party estão presentes, contribuindo de forma sutil para a ação. A Square optou por não simplesmente desaparecê-los durante as batalhas, o que cria uma sensação de coesão. Conforme avançamos nos capítulos, nos familiarizamos mais com a dinâmica do jogo, e a Square enfatiza a importância dos recursos, habilidades e reflexos. A curva de aprendizado é suave, mas a platina exigirá dedicação – e já falarei sobre isso.
Para a jogabilidade dos momentos fora da batalha, encontramos algo que não é sensacional com nas lutas, não compromete o jogo, mas não alcança o mesmo nível de excelência das batalhas. A questão aqui é que a Square se baseou no jogo original, provavelmente revisitando-o para refazer esses momentos, pois é improvável que tudo o que foi recriado estivesse na memória de alguém. São muitos detalhes, e cada meio de transporte do jogo original possui sua versão neste jogo, cada um com seu estilo e jogabilidade própria. Desde o Buggy até o Tino Broco na água e os Chocobos de diferentes cores com suas habilidades únicas, tudo foi meticulosamente incluído no jogo, não exatamente como o original, mas como algo que seria notável se não tivesse. No entanto, em algumas situações, a jogabilidade pode parecer um pouco travada. Por exemplo, subir uma parede com um Chocobo Preto pode ser interessante na primeira vez, mas depois você percebe que é um processo lento demais. Da mesma forma, fazer curvas com esses meios de transporte pode revelar a necessidade de mais dinamismo, sem comprometer a experiência.
Nada se compara à jogabilidade dos minigames. São tantos e de tantos estilos diferentes que é difícil até mesmo enumerá-los de memória. É importante ressaltar que a grande maioria é funcional, com uma jogabilidade fluída e intuitiva. Transitamos desde partidas de “Rocket League com Red XIII” até jogos de navinha e, é claro, as empolgantes corridas com Chocobos. No geral, os minigames cumprem seu papel, mas não são algo que deva ser tomado como referência para outros jogos, ao contrário da jogabilidade do combate.
Som e músicas
Aqui, as palavras parecem escassas para descrever. Estes artistas já conquistaram o prêmio de Jogo do Ano com o título anterior, e neste lançamento, embora haja muitas trilhas reaproveitadas do Remake, há uma quantidade significativa de novas composições que surpreendem de maneira incrível. Desde trilhas com nuances infantis até músicas para momentos de alegria e tristeza, e sons que aumentam a expectativa e conduzem ao combate, tudo é um verdadeiro deleite para os ouvidos.
Eu estava particularmente ansioso para ouvir a trilha de Cosmo Canyon, pois era uma das minhas favoritas no jogo original, e o resultado foi eu cantarolando essa música por dias no trabalho. A experiência sonora é simplesmente excepcional e competente, elevando ainda mais a qualidade deste jogo.
Gráficos
Optei por jogar no modo de qualidade, já que o Final Fantasy 7 original estabeleceu um padrão para os gráficos da série, e eu queria manter essa sensação, especialmente porque é o modo padrão desenvolvido pela Square para o jogo.
Antes de tudo, para atender aos críticos do jogo: em alguns momentos, é possível notar problemas evidentes com texturas e construção de cenário. A água e as rochas podem parecer um tanto estranhas em certos momentos, e eventualmente você perceberá algo fora do lugar. No início, era visível que algumas texturas de grama surgiam na vegetação quando você atravessava um campo, o que podia causar desconforto. Além disso, as luzes em algumas partes não favorecem os personagens, conferindo-lhes uma aparência robótica em algumas ocasiões. No entanto, as atualizações têm melhorado esse aspecto, embora não completamente, mas não a ponto de afetar gravemente a experiência de jogo.
Agora, vamos falar sobre o que os gráficos deste jogo realmente são: absolutamente deslumbrantes. Ao se deparar com um descampado ou ao contemplar o horizonte, você sente uma vontade irresistível de tirar uma foto. Embora possa haver algumas falhas de textura ocasionalmente, quando tudo está conforme o planejado, os visuais são verdadeiramente deslumbrantes.
Quando nos concentramos nos personagens, os detalhes da pele, pelos e olhos estão à altura do que esperamos da Square Enix. Os NPCs ganharam uma vida nova, com gestos naturais, detalhes nas roupas e na pele. E nas batalhas, tudo se eleva a um novo patamar. Com tantos efeitos de luz, raios e ação acontecendo ao mesmo tempo, é difícil não parar para apreciar um Limite, uma Invocação ou um Ataque de Sinergia (ou todos juntos). E, como se não bastasse, sem quedas de FPS perceptíveis. O trabalho realizado aqui é verdadeiramente primoroso.
A narrativa cinematográfica desta vez é contada de forma excepcional, com Cutscenes que superam as expectativas. Algumas delas são até em CG, elevando ainda mais a qualidade do jogo e proporcionando momentos de tirar o fôlego. Destaco também as transições suaves entre Cutscenes e batalhas ou controle de personagens, demonstrando um cuidado meticuloso na execução.
Apesar de algumas falhas, desafio você, caro leitor, a apontar 10 jogos do PS5 com gráficos superiores aos de FF7 Rebirth. Isso nos faz refletir até que ponto os gráficos poderiam ser aprimorados, especialmente considerando a quantidade massiva de processamento simultâneo necessária.
A Square, em seus dias de glória, sempre foi conhecida por explorar ao máximo o potencial do hardware da Sony. Talvez, na terceira parte, testemunhemos um milagre na Unreal Engine 4, mas pessoalmente acredito que talvez seja hora de considerar a troca desse motor gráfico. Resta saber se o tempo e nossa ansiedade pelo jogo final permitirão tal mudança. No entanto, mesmo mantendo o nível de qualidade deste jogo, corrigindo pequenas falhas, eu ficaria satisfeito.
A polêmica dos minigames
Agora, vamos discutir a polêmica em torno dos minigames deste jogo. Muitos comentários têm sido feitos sobre a quantidade exagerada de minigames (e realmente são muitos), mas é importante considerar que algumas sidequests não podem ser incluídas nesse contexto, sidequests são partes integrantes de qualquer RPG que se preze hoje em dia, e não vejo que algumas partem podem ser classificadas como minigames. Um exemplo, há uma parte para atirar em caixas, mas isso está no contexto da história do jogo, isso é apenas uma transição dentro do game, classificar certas partes como minigames seria o mesmo que dizer que Quick time event de GOW são minigames.
No mais, sinceramente, estamos falando de uma parte da trilogia, que inclui Gold Saucer e por si só era de se esperar muitos minigames e a Square optou por representar praticamente todos os minigames do jogo original. Entretanto, ainda preferiu adicionar novas tarefas, sendo que algumas estão relacionadas a novos minigames, o que pode ter saturado um pouco o jogo. No entanto, essa abundância de minigames traz uma variedade significativa, muitos deles com objetivos específicos ligados a NPCs e suas sidequests. Em muitos casos, essas sidequests seguem a linha de The Witcher 3, trazendo significado e enriquecendo a história, fazendo sentido dentro do contexto geral do jogo.
Destaco especialmente o excelente Card Game, uma adição completamente nova ao jogo. Embora ainda não atinja o refinamento do de FF8, ele é intrigante e oferece uma boa dose de estratégia, além de apresentar sua própria história dentro do universo do jogo.
Minha crítica não se refere à quantidade de minigames, mas sim à dificuldade imposta em alguns deles. Por exemplo, o minigame de agachamento foi projetado para aproveitar os gatilhos adaptáveis, o que acaba complicando ainda mais a tarefa. Acredito que tenha sido intencional, talvez algum programador tenha tido uma noite ruim e resolveu descontar nos jogadores do jogo.
No entanto, o que mais me incomoda é: Square, por que adicionar um nível de dificuldade extra quando você está praticamente concluindo o jogo, forçando os jogadores a refazer praticamente todos os minigames? Sério mesmo, a tendência da Square ao sadomasoquismo foi exagerada aqui. Depois de completar todos os desafios, surge do nada a exigência de “refazer para obter mais recompensas, mas agora no nível difícil”. Isso é totalmente desnecessário e frustrante para os jogadores.
Mas ressalto que tudo depende dos seus objetivos ao jogar o game. Se você está jogando de forma mais casual, apenas acompanhando a história e fazendo algumas sidequests, não há problema algum. Os minigames são opcionais nesse caso. No entanto, se você está mirando a platina e quer adquirir excelentes equipamentos e Materias, esteja preparado para enfrentar muitos desafios de minigames. Minha dica é fazer alguns, avançar na história, e então retornar para fazer outros. Ficar preso em um minigame ou tentar fazer todos de uma vez pode acabar te cansando. Aproveite o jogo no seu ritmo e divirta-se!
A história
Bem, tentarei ao máximo não entrar em spoilers aqui, todo o texto abaixo não conterá nada que estragará sua experiência, mas se por algum motivo você quer descobrir as coisas por si só recomendo que PARE DE LER e só volte após finalizar o game.
Enquanto jogo o game, percebo que a Square deseja que você se apaixone por cada um dos personagens (Cait Sith talvez não). Eles são apresentados de forma aprofundada, com detalhes de seus passados, o peso de suas escolhas e seus dramas individuais, desviando um pouco do foco central em Cloud e Aerith do jogo original. E a Square realiza essa tarefa de forma excepcional.
Por exemplo, Barret carrega consigo uma carga dramática imensa, enquanto Red XIII tem seus momentos emocionais detalhados, além de um trauma que o acompanha para sempre. Através de um sistema de afinidade, sua interação com esses personagens pode aumentar ou diminuir. Para isso, algumas sidequests são necessárias, e até suas respostas a certas perguntas influenciam nesse sistema. Em outras palavras, a Square incentiva você a explorar o passado de seus personagens, conhecê-los melhor, o que cria laços mais fortes e aumenta o carisma à medida que avança no jogo. É uma maneira brilhante de tornar os personagens mais cativantes e envolventes para os jogadores.
As memórias que são revividas durante a aventura criam uma empatia e um apego aos personagens que é difícil de ignorar. Não sabendo qual seria o desfecho deste jogo, eu me perguntava se a Square não iria colocar em prática uma das ideias mencionadas em uma entrevista sobre o jogo original. Nessa ideia, você escolheria um trio de personagens para a sua party, enquanto o restante retornaria para o Lifestream.
Confesso que o sentimento de “não se apegue aos personagens” rondava minha mente, devido à construção tão bem-feita da história e ao aumento do carisma de cada personagem. A incerteza sobre o destino deles adicionava uma camada extra de tensão e emoção à experiência de jogo.
Vale destacar também as histórias paralelas presentes no jogo. NPCs têm seus próprios dramas pessoais, que de alguma forma se entrelaçam com as histórias do primeiro jogo desta trilogia. Percebo que houve uma forte inspiração em The Witcher 3 na elaboração dessas sidequests, muitas delas abordando o tema da saudade para enriquecer a atmosfera do jogo. Essas histórias adicionais contribuem significativamente para a imersão no mundo do jogo e para o desenvolvimento dos personagens, tornando a experiência ainda mais envolvente e memorável.
Após muitas horas de imersão no jogo, explorando cada canto e realizando praticamente todas as atividades possíveis, cheguei à reta final da primeira jogada. A parte final do jogo reflete perfeitamente o clima e o mistério que foram cuidadosamente construídos ao longo dessa jornada. À medida que me aproximava do desfecho, uma sensação de expectativa e tensão tomava conta de mim. Lembro-me vividamente de subir uma escadaria com o coração acelerado, questionando se estava verdadeiramente preparado para o que viria a seguir.
Infelizmente, sei que essa experiência não será a mesma para todos. Para alguns, este é apenas mais um RPG, mais um jogo da Square. No entanto, para “Àqueles que amavam esse mundo e ali tiveram companhia amigável”, há um sentimento de relutância em cruzar essa linha final. Existe um medo do desconhecido, mas ao mesmo tempo uma curiosidade e esperança de mudança (ou não) que permeia o ambiente.
Cada jogador terá sua própria opinião sobre o desfecho. Na minha visão, poderia ter sido melhor, mas reconheço que a Square construiu essa conclusão de forma a minimizar o peso imediato, enquanto abria caminho para muitas possibilidades na terceira parte da trilogia. A verdadeira avaliação desse desfecho só virá quando finalizarmos a jornada completa.
Extra – A platina
Bem, se você, assim como eu, está buscando a platina ou está tentando platinar o jogo, é bom considerar fazer um curso de Yoga e meditação, porque a exigência aqui é grande. Este é um dos jogos mais desafiadores e trabalhosos da série, com direito a um troféu que requer que você complete 100% do jogo. Isso significa fazer todos os minigames, rejogar a maioria deles no nível difícil, completar o jogo duas vezes (sendo uma no modo difícil), e assim por diante.
A grande questão aqui é o simulador de combate, semelhante ao do primeiro jogo, mas a Square elevou o desafio. Há pelo menos 4 desafios extremamente difíceis, incluindo enfrentar uma série de dois summons ao mesmo tempo e passar por 10 oponentes, alguns dos quais podem te derrotar com um único golpe. E tudo isso deve ser feito no modo difícil, onde não é impossível usar itens, o que pode esgotar rapidamente seu MP. Aqui, você é obrigado a aprimorar suas habilidades de defesa, parry e contra-ataques e ainda escolher cuidadosamente as matérias que irá utilizar. Dominar esses sistemas é a diferença entre aqueles que irão platinar e aqueles que não irão.
Completar todas essas tarefas pode facilmente ultrapassar as 200 horas, tornando este Final Fantasy, não-MMORPG, o mais longo de todos. Mantendo o padrão até o final desta trilogia, o projeto FF7 Remake pode se tornar um jogo com mais de 700 horas de gameplay, repleto de conteúdo vasto e uma história contada com maestria.
Conclusão
FF7 Rebirth é um jogo com uma raridade única na atual geração. Até o primeiro semestre de 2024, ele é o RPG do momento, sendo um forte candidato a GotY deste ano. Nunca um jogo da série chegou tão próximo do prêmio, mesmo considerando um semestre fraco em lançamentos. Porém, na comparação com os jogos da própria série, este game se destaca.
Com uma história excelente, o grupo mais carismático de toda a série e um sistema de batalha que é uma verdadeira aula de como aprimorar a transição de um sistema de turnos, o FF7 Rebirth conquista os corações dos jogadores.
Em outras palavras, se por algum motivo você gosta de RPG, este game é excelente. Se é fã de Final Fantasy, é obrigatório, seja para desfrutar da história envolvente, descobrir mais sobre esse universo ou para enfrentar um ótimo (e insano) desafio.
Nota final 10/10
Prós
– Melhor que o game anterior em quase tudo.
– Melhorou as, já excelentes, mecânicas de batalhas.
– História dos personagens muito bem construídas.
– Efeitos sonoros e música ainda são exuberantes.
Contras
– Ter que repetir os minigames.
– Platina muto trabalhosa.
– Saber que, mais uma vez, próximo capítulo está longe de nós.
Confiram a gameplay completa do nosso membro Jackson, que já finalizou o game e postou toda a jornada em seu canal!
Parte 1
https://youtu.be/UG8Ru_lpgrQ?si=g8uaUO-dfzl7gxbK
Parte 2
Parte 3
Parte 4
https://youtu.be/BemYHnmxMic?si=5fX-39GZ_EtoU8rv
Parte 5
https://youtu.be/Sn2zAwo4JNQ?si=sGnonOV5PC2SDPqE
Parte 6
https://youtu.be/xGlFROF3aMY?si=oH70zy-eyjHurlH-
Parte 7
Parte 8
https://youtu.be/DIZmnj0Hjn4?si=skY2ZiwRVRR7SAA_
Parte 9
https://youtu.be/zcB-du9pZeM?si=LJAgWLcXT9pQNqKD
Parte 10
https://youtu.be/h1Y-CgKvBwo?si=UxB-Brxz00CBWQLP
Parte 11
Parte 12
Parte 13
Parte 14
Parte 15
Parte 16
Parte 17
Parte 18
Parte 19
Parte 20
Parte 21
Parte 22
Parte 23
Final Fantasy VII Rebirth – Tudo o que rolou na apresentação da TGS
Após finalmente termos a revelação da data de lançamento de Rebirth, fomos bombardeados por novas informações que vieram de entrevistas e impressões de alguns influencers que foram convidados para testar o jogo. Além disso, na madrugada do dia 23/09, a Square Enix fez uma grande apresentação focada em Final Fantasy VII: Rebirth durante a Tokyo Game Show.
Considerando tudo isto, reunimos aqui um super resumo de todas as informações importantes reveladas recentemente sobre o jogo.
Vamos lá!!
Obs.: Algumas screenshots estão com qualidade baixa devido a resolução da Live dessa madrugada.
Exploração
O jogo contará com um vasto mundo dividido em diversas regiões interligadas por um mapa mundi.
Embora não seja um mundo totalmente aberto, os mapas serão consideravelmente expansivos, proporcionando exploração, combate, itens, side quests e dungeons para serem descobertas.
A exploração foi enriquecida também no design dos cenários, que possuem agora mais elementos de verticalidade e incluem elevações e ruínas que podem ser exploradas de forma fluida. Vale lembrar também que agora será possível nadar!
Às vezes, você poderá encontrar um pequeno Chocobo que o levará a um marcador de mapa derrubado. Consertar o checkpoint irá desbloquear aquele ponto como local de fast travel e descanso.
Além destes postos que consertaremos, será possível fazer viagens rápidas para quaisquer outros locais importantes já visitados.
Haverão também monstros extremamente raros para serem encontrados, os quais precisamos cumprir requisitos específicos para fazê-los aparecer.
Algumas das áreas já confirmadas no jogo são Junon, Grasslands e o Gold Saucer.
Composição da Equipe:
Durante a exploração, todos os membros da equipe estarão presentes, mas você poderá controlar apenas três deles por vez selecionando-os através do menu “Party”.
Teremos também 3 slots onde poderemos salvar combinações pré definidas de composições do grupo. Podermos acessar estas pré definições e trocá-las rapidamente no campo, sem a necessidade de acessar o menu do grupo.
Sobre os personagens jogáveis, temos confirmação de Cloud, Aerith, Barret, Tifa, Red XIII, Yuffie e Caith Sith. Também temos a confirmação de que Vincent estará presente no jogo, mas não será um personagem jogável e funcionará como Red XIII funcionou na primeira parte do Remake.
Red XIII e a Vingança:
Red XIII terá uma mecânica chamada “Vingança”. Desviar e defender corretamente de ataques preencherá gradualmente a barra desta habilidade.
Quando ela estiver cheia, você poderá ativar o modo Vingança, que aprimorará seus ataques por um tempo limitado.
Synergy Skills:
Uma nova mecânica chamada “Synergy Skills” permitirá que dois membros do grupo executem habilidades especiais juntos, sem consumir a barra de ATB.
Essas habilidades terão efeitos úteis diversos como chamar um aliado para bloquear ataques, se lançar ao ar para executar combos aéreos ou encantar as armas para executar ataques mágicos.
Existem combinações únicas para todos as possíveis duplas jogáveis no jogo.
Synergy Abilities:
Habilidades de Sinergia são diferentes e exigem o preenchimento de uma barra específica, permitindo a execução de ataques poderosos semelhantes aos limit breaks.
A barra de Sinergia será preenchida ao usar habilidades que consomem ATB, incentivando a troca frequente de personagens controlados.
Transmutação de itens:
Itens coletados dos inimigos e encontrados no campo podem ser usados para criar itens como poções e phoenix downs por meio do sistema de “Item Transmutation”. Com este sistema, eles buscam fazer com que a exploração seja recompensadora e que o player esteja sempre coletando materiais e loots enquanto explora.
Chocobos em Destaque:
Em Rebirth, Chocobos serão mais do que uma forma de andar mais rápido pelos mapas. Como no VII Original, eles poderão ser encontrados em diferentes cores que representarão diferentes funções. Pelo que vimos no trailer, o cinza será capaz de escalar e o Azul/Verde conseguirá voar. Haverão também outras cores e funções como escavar, nadar ou correr com mais velocidade.
Capturar Chocobos será uma parte emocionante do jogo, onde você precisará seguir suas pegadas pelo cenário e se aproximar com cautela para conseguir capturá-los.
Personalize seus Chocobos com itens cosméticos e use-os para rastrear odores em side quests.
O retorno de Chadley
Chadley, o conhecido personagem das pesquisas de Materia, estará de volta.
Você poderá ajudá-lo explorando o mapa e interagindo com torres de comunicação que ele especificará em sua side quest.
Chadley usará o sinal das torres para desbloquear pontos de interesse no mapa que podem envolver objetivos de exploração ou combate. Cumprir estes objetivos o ajudará no desenvolvimento de novas Matérias, que serão desbloqueadas para serem adquiridas.
Parte dos objetivos de Chadley irá envolver encontrar monstros de Elite e derrotá-los, semelhante a um sistema de caçadas. Além de derrotar estes monstros dentro de um determinado tempo, as lutas oferecerão objetivos extras para serem finalizadas com a pontuação máxima.
Quadro de Side Quests:
Explorando as cidades e vilarejos será possível encontrar NPCs que oferecem side quests dos mais diversos tipos, semelhante a primeira parte do Remake.
Para facilitar o processo de encontrar essas Side Quests, cada cidade terá um quadro com uma lista das missões disponíveis naquele local.
Mini Games:
Prepare-se para uma variedade de mini games, incluindo a Casa de Moogles, jogo de cartas, corridas de Chocobos e até um mini game de piano.
Gilgamesh?
A última cena da apresentação foi um local misterioso onde em seguida vemos metade de um capacete bem familiar:
Informações Extras
Além de tudo o que foi falado acima, também temos algumas outras informações avulsas interessantes:
– A campanha principal do jogo terá cerca de 40 horas, com estimativa de 100 horas para completar todas as atividades opcionais.
– Wutai não aparecerá neste jogo;
– O jogo irá terminar em Forgotten Capital, mas os eventos até chegar lá não seguirão necessariamente a mesma ordem do jogo original;
– Cid e Vincent serão jogáveis apenas no terceiro jogo;
– Yuffie e Vincent serão incorporados totalmente dentro da história principal;
– O jogo ocupará 150Gb de espaço no Playstation 5 e a versão mídia física terá 2 discos;
– Haverá um novo episódio dedicado a Zack, com uma história nunca antes vista em nenhum jogo da série;
– Teremos Modo Performance e Modo Fidelidade Visual;
– O jogo terá um vídeo resumo dos eventos da primeira parte do Remake;
– Mesmo os membros da party que não estiverem entre os 3 selecionados para serem controlados irão participar durante as lutas, mas ainda não sabemos se só estão lá de forma visual ou se de fato possuem impacto durante o combate;
– Será possível selecionar qualquer personagem do grupo para a cena do encontro no Gold Saucer, independente do gênero;
– O Gold Saucer terá 8 áreas, assim como no original. Além disso, uma vez que ele esteja desbloqueado, será possível retornar para ele a qualquer momento.
– O jogo não irá carregar o progresso da parte 1 do Remake. Ao invés disso, os jogadores que tiverem um save do jogo anterior irão receber alguns bônus iniciais como Materias extras.
“Final Fantasy Rebirth” promete uma experiência de jogo repleta de exploração, estratégia e diversão, com um mundo rico em detalhes e mecânicas inovadoras. Fiquem atentos para mais informações e preparem-se para embarcar nesta aventura épica quando o jogo for lançado.
Final Fantasy VII Remake – Rebirth
Plataformas: Playstation 5 (exclusividade temporária de 3 meses)
Data de Lançamento: 29/02/2024
Gênero: RPG de Ação
Desenvolvedora: Square Enix
Final Fantasy VII Rebirth – Veja o incrível trailer com detalhes da gameplay
Depois de uma semana cheia de teasers misteriosos no Twitter, a segunda parte do Remake de Final Fantasy VII finalmente recebeu um trailer com detalhes dos novos locais, personagens e gameplay.
Ao longo da semana, recebemos alguns updates via twitter, que são:
1 – O desenvolvimento do jogo está fluindo bem e no momento eles estão trabalhando em decidir uma data de lançamento para o jogo;
2 – Jogadores poderão explorar um mundo diverso com um alto grau de liberdade, experimentando uma grande variedade de histórias diferentes pelo caminho;
3 – Descobriremos uma corrente de desenvolvimento das narrativas que estão no cerne da história de Final Fantasy VII enquanto descobrimos o destino de cada personagem.
4 – Não é totalmente necessário jogar a primeira parte do Remake para jogar e compreender a segunda
5 – Novos companheiros irão se juntar ao grupo e eles poderão cooperar entre si de formas ainda mais próximas do que antes;
6 – A trilha sonora será composta por músicas antigas rearranjadas e novas composições criadas especialmente para Rebirth.
O novo trailer trouxe uma série de novas informações que nos ajudam a entender melhor as novidades da segunda parte do Remake.
Vemos que Red XII e Yuffie se juntam oficialmente a party, temos mapas mais abertos (aleluias!), chocobos e cidades diferentes.
O combate parece incrível e os Team Up Attacks estão aqui!
Ainda não temos uma data oficial de lançamento, mas temos uma nova previsão para início de 2024. Fãs de FF estão tirando a barriga da miséria! lol
Novas Screenshots oficiais:
Final Fantasy VII Rebirth
Plataformas: Playstation 5
Data de Lançamento: Início de 2024
Gênero: RPG de Ação
Desenvolvedora: Square Enix