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Guia Completo do Sistema de Orbments – Trails in the Sky FC Remake

by A Itinerante 20/10/2025
Escrito por A Itinerante

O remake de Trails in the Sky FC mantém um dos sistemas mais clássicos e inteligentes da série Trails: o sistema de Orbments. Ele pode parecer confuso no início, mas é uma das mecânicas mais recompensadoras para quem gosta de construir personagens e planejar builds.

Neste guia, você vai entender tudo o que precisa saber para dominar o sistema de Orbments:

  • O que são Sepith, Quartz e Orbments
  • Como funciona o sistema de magia (Arts)
  • O papel dos valores elementais e linhas
  • Dicas práticas e builds iniciais para aproveitar ao máximo o potencial dos personagens

📺 Se quiser assistir ao vídeo completo deste guia, confira no YouTube:


O que é Sepith?

Sepith são cristais elementais que existem naturalmente no mundo de Trails e funcionam como um dos principais recursos do jogo. Você ganha Sepith ao derrotar inimigos, abrir baús ou quebrar objetos durante a exploração.

Eles aparecem em sete tipos elementais:
Terra, Fogo, Água, Vento, Tempo, Espaço e Mirage.
Além deles, existe também o Sepith Mass, um tipo especial criado apenas para ser trocado por dinheiro — esse pode ser vendido sem preocupação.

O Sepith tem três principais usos no jogo:

  1. Criar Quartz nas oficinas orbal;
  2. Abrir e aprimorar slots do Orbment (aumentando o EP e permitindo Quartz melhores);
  3. Trocar por mira (dinheiro), embora não seja recomendado no início do jogo.

💡 Dica: No começo, priorize abrir os slots dos seus personagens. Isso aumenta o ataque mágico, o EP e a quantidade de Quartz equipáveis — o que significa mais status e mais magias disponíveis em combate.


O que são Quartz?

Quartz são cristais criados a partir do Sepith. Cada um deles pode ser equipado nos slots do Orbment de um personagem, e funcionam de forma parecida às materias da série Final Fantasy.

Eles possuem duas propriedades principais:

  1. Valor Elemental – cada Quartz adiciona um ou mais pontos em determinados elementos (ex.: +1 Água, +2 Vento). Esses valores são somados dentro do Orbment para liberar magias (as Arts).
  2. Efeito Passivo – além dos valores elementais, cada Quartz oferece bônus de atributos (como força e velocidade) ou efeitos de combate, como redução no custo de EP ou aceleração da conjuração.

Em resumo, os Quartz:

  • Definem quais magias o personagem pode usar (por meio dos valores elementais);
  • Moldam o estilo de combate de cada personagem (DPS, mago, suporte, tanque etc.).

Ou seja: os Quartz são a base da build de cada personagem. É por meio deles que você define seus papéis e estratégias dentro da equipe.


O que é o Orbment?

O Orbment é um dispositivo de combate único de cada personagem. Ele possui slots conectados por linhas, formando circuitos onde os Quartz são encaixados.

Cada personagem tem um layout diferente de Orbment, variando o número de linhas, o tamanho de cada uma e a posição do slot central. Essa configuração influencia diretamente quais Arts podem ser liberadas com mais facilidade e quais builds fazem mais sentido para aquele personagem.

Os slots precisam ser desbloqueados em oficinas orbal, gastando Sepith.
Alguns slots são travados em um elemento específico, o que significa que você só pode equipar Quartz daquele elemento naquele espaço.


Como funciona a Magia (Arts)?

As magias em Trails in the Sky são chamadas de Arts.
Diferente de outros RPGs, você não aprende magias ao subir de nível — elas são liberadas conforme os valores elementais dentro das linhas do Orbment.

Para entender melhor, imagine o Orbment como uma placa de circuito. Cada linha conecta alguns slots, e cada linha soma seus valores elementais separadamente.

Exemplo:
Se uma Art exige 3 Água e 2 Vento, esses valores precisam ser atingidos dentro de uma mesma linha. Ter 3 Água em uma linha e 2 Vento em outra não libera a Art.

O slot central é especial — ele conta para todas as linhas conectadas a ele, o que permite maior flexibilidade na hora de alcançar combinações de elementos.

💡 Dica prática:
O jogo mostra no menu de Orbments, no canto inferior direito, as somas de cada linha e as magias desbloqueadas. Use essa ferramenta sempre que ajustar seus Quartz.


Por que o layout de cada personagem importa?

Cada personagem possui um layout de Orbment exclusivo, e isso define naturalmente sua função em combate.

  • Personagens com linhas longas tendem a alcançar valores elementais altos com facilidade, liberando magias avançadas.
  • Já aqueles com várias linhas curtas funcionam melhor como suporte, combinando buffs, curas e efeitos passivos.

Exemplo prático:

  • Olivier, com apenas uma linha, consegue somar todos os valores em um só circuito — ideal para magias poderosas.
  • Agate, com três linhas curtas, tem mais limitações elementais, mas pode usar várias combinações de bônus passivos e buffs físicos.

Dicas de uso das linhas e Quartz

  • O slot central aplica seu valor elemental em todas as linhas, então escolha com cuidado o Quartz colocado ali.
  • Linhas longas são ideais para builds de magia ofensiva.
  • Linhas curtas funcionam melhor para Quartz de efeitos passivos, como Action, EP Cut, Defense e HP.
  • Priorize abrir novos slots sempre que possível: cada um aumenta o EP e o poder mágico do personagem.
  • Sempre revise o menu de Arts após mudar seus Quartz — pequenas alterações podem desbloquear ou remover magias importantes.

Quartz e efeitos passivos importantes

Além de liberar magias, muitos Quartz oferecem bônus poderosos por si só.

Alguns dos mais úteis incluem:

  • Action – aumenta a velocidade dos turnos (essencial para qualquer personagem).
  • Cast – reduz o tempo de conjuração de magias.
  • EP / EP Cut – aumenta o EP máximo ou reduz o custo das magias.
  • STR / ATS – aumenta ataque físico e mágico.
  • HP / DEF / ADF – aumenta resistência e sobrevivência.
  • Resistências – previnem debuffs e status negativos.

Exemplos de Builds Iniciais

Abaixo estão algumas sugestões simples de combinações para o começo do jogo:

💥 Personagens físicos (DPS):
Use Action, Hit, Attack, Strike, Break e HP.
Esses Quartz aumentam força, precisão, chance de crítico e resistência — perfeito para quem está na linha de frente.

🔮 Personagens mágicos:
Foque em Cast, Mind e EP Cut.
Eles aceleram a conjuração, aumentam o ataque mágico e reduzem o custo das Arts. Complete com Quartz que ajudem a atingir os elementos das magias que deseja usar.

💧 Curandeiros e suporte:
Invista em Mind, HP, Defense, Art Defense e Quartz de Água.
Isso garante acesso às magias de cura, buffs e ressurreição, mantendo o grupo estável em lutas mais longas.


Conclusão

O sistema de Orbments pode parecer complexo no início, mas quando você entende como funcionam as linhas, o slot central e os valores elementais, ele se torna uma das partes mais recompensadoras do jogo.

Dominar esse sistema é essencial para criar builds únicas, liberar Arts poderosas e aproveitar o máximo do combate estratégico que Trails in the Sky FC Remake oferece.

💬 Tem alguma combinação de Quartz favorita? Compartilhe nos comentários!

20/10/2025 0 comment
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Guia Completo do Sistema de Combate – Trails in the Sky Remake

by A Itinerante 13/09/2025
Escrito por A Itinerante

O sistema de combate de Trails in the Sky Remake é uma das partes mais marcantes e envolventes do jogo. Com diversas camadas de estratégia, ele oferece uma profundidade que vai muito além do tradicional combate por turnos. Neste guia completo, vamos abordar todos os principais conceitos que você precisa entender para dominar o campo de batalha: status, arts, crafts, delay, S-Crafts, Overdrive, Brave Attacks e muito mais.

Versão em Video:


Status Básicos: Entendendo os Atributos dos Personagens

Antes de qualquer coisa, é importante compreender os status que definem o desempenho dos seus personagens. Eles influenciam diretamente em como você vai se sair nas batalhas e podem ser aprimorados por meio de equipamentos, quartz ou ao subir de nível.

  • HP: sua vida.
  • EP (Energy Points): usado para conjurar arts (magias). Pode ser aumentado com quartz e equipamentos.
  • CP (Craft Points): usado para executar crafts. O valor máximo é 200.
  • STR (Strength): aumenta o dano físico.
  • DEF (Defense): reduz o dano físico recebido.
  • ATS (Arts Strength): aumenta o dano das arts.
  • ADF (Arts Defense): reduz o dano recebido por arts inimigas.
  • DEX (Dexterity): melhora a precisão dos ataques.
  • AGL (Agility): aumenta a chance de esquiva geral.
  • MOV (Movement): determina o alcance de movimento em campo.
  • RNG (Range): alcance dos ataques básicos.
  • SPD (Speed): determina com que frequência um personagem age.
  • ACC+ (Accuracy): afeta a chance de acerto de ataques e crafts.
  • CRT+ (Critical Rate): chance de acerto crítico (+50% de dano).
  • EVA+ (Evasion): chance de esquiva física (com contra-ataque automático).
  • AEV+ (Arts Evasion): chance de esquiva contra magias.

Diferenças entre Status Parecidos

No sistema de combate da série Trails, alguns atributos possuem funções que se complementam — e não devem ser confundidos como redundantes. Em especial, os pares Agilidade vs. Evasão e Destreza vs. Precisão merecem atenção, pois são usados em cálculos diferentes e afetam diretamente suas chances de acertar ou desviar ataques.

Agilidade (AGL) x Evasão (EVA+) x Evasão de Artes (AEV+)

  • Agilidade (AGL): É um atributo base que influencia a evasão geral. Quanto mais alta a agilidade de um personagem, menor a chance de ataques físicos inimigos acertarem — mas isso é um cálculo indireto, dependente também da Destreza do inimigo.
  • Evasão (EVA+): Representa uma porcentagem fixa de chance de esquiva automática de ataques físicos, independente da agilidade do inimigo. Ex: com 30% de EVA+, o personagem automaticamente esquiva 30% dos ataques físicos comuns.
  • Evasão de Artes (AEV+): Funciona da mesma forma que a EVA+, mas é aplicada exclusivamente contra arts (magias). Como artes geralmente não podem ser evitadas com agilidade, esse é o único meio de esquivar magias inimigas.

Como esses atributos interagem:

  1. Primeiro o jogo verifica se a evasão percentual (EVA+ ou AEV+) foi ativada — se sim, o ataque falha automaticamente.
  2. Se a esquiva percentual falhar, aí entra o cálculo baseado em AGL vs DEX para decidir se o golpe físico acerta ou não.
  3. Contra artes, apenas AEV+ pode prevenir o acerto — agilidade ou EVA+ não têm efeito.

Destreza (DEX) x Precisão (ACC+)

  • Destreza (DEX): É o atributo base que influencia a taxa de acerto dos ataques físicos e crafts. O jogo compara a DEX do atacante com a AGL do defensor para determinar a chance do golpe conectar.
  • Precisão (ACC+): É uma porcentagem fixa que representa a chance de acerto automático, ignorando a agilidade do alvo. Ex: com 20% de ACC+, você tem 20% de chance de que seus ataques físicos acertem mesmo se sua DEX for baixa.

Importância da Precisão e da Evasão

Esses dois atributos ganham destaque porque, em Trails, ao esquivar de um ataque físico, o personagem contra-ataca automaticamente. Isso faz com que builds focadas em evasão sejam extremamente valiosas. Em contrapartida, uma baixa chance de acerto pode fazer você sofrer esses contra-ataques, o que mostra como esses dois status são fundamentais para a estratégia.


Arts: Como Funcionam as Magias em Trails

As arts são as magias do jogo e dependem da combinação de orbments equipados. Os personagens não aprendem magias por nível; todo o seu arsenal mágico é determinado pela configuração de quartz.

Cada art consome EP e possui um tempo de conjuração que afeta sua posição na barra de turnos. Antes de escolher qual magia usar, é importante observar o quadro elemental do inimigo.

  • 100: dano normal.
  • Acima de 100: dano aumentado (ex: 150 = +50%).
  • Abaixo de 100: resistência (ex: 80 = recebe só 80% do dano).

Além dos quatro elementos principais, o jogo inclui os elementos Time e Mirage, que não têm resistências ou fraquezas e causam um dano médio estável.

Quadro de Debuffs

O mesmo quadro elemental também mostra a resistência do inimigo a debuffs:

  • 🔘 1 círculo: chance normal.
  • 🔘🔘 2 círculos (um dentro do outro): maior chance e efeito ampliado.
  • 🔺 Triângulo: efeito reduzido.
  • ❌ X: imune ao efeito.

Tanto arts quanto crafts podem atingir áreas ou alvos únicos. Saber posicionar seus ataques é parte essencial da estratégia.


Crafts: Habilidades Exclusivas dos Personagens

As crafts são habilidades exclusivas de cada personagem e são desbloqueadas com a progressão de nível. Elas consomem CP e podem causar dano, aplicar efeitos em área, buffs ou debuffs.

Algumas crafts têm bônus adicionais se forem usadas de certos posicionamentos, como pelas costas ou pelos flancos e o CP é regenerado ao causar ou receber dano.


Modos de Combate: Ação e Tático

O sistema de combate do Trails in the Sky Remake se divide em duas formas que se complementam: o modo de ação (Quick Battle) e o modo tático por turnos. Ambos os modos devem ser utilizados em conjunto para tirar o máximo de proveito do combate, e vamos falar mais sobre eles agora.

Quick Battle (Modo Ação)

Um sistema de ação direta onde você:

  • Executa combos com bolinha
  • Esquiva com X
  • Usa ataque especial com triângulo (quando a barra estiver cheia)

A barra é preenchida ao atacar, destruir objetos ou executar uma esquiva perfeita (no último segundo). Usar ataques logo após uma esquiva ativa variações dos golpes.

Esse modo serve para derrotar inimigos fracos rapidamente e também para iniciar o combate tático com vantagem.

Barra de Atordoamento

Abaixo da barra de vida dos inimigos, você vai ver uma barra de atordoamento. Ao enchê-la:

  • O inimigo fica atordoado por alguns segundos no modo ação
  • No modo tático, ele perde um turno

Iniciar o modo tático com inimigos atordoados garante:

  • Prioridade de turno para seu grupo
  • Um Brave Attack inicial
  • Inimigos sem ação no primeiro turno

Modo Tático: Estratégia em Turnos

A qualquer momento, você pode pressionar quadrado para entrar no modo tático, onde o combate acontece por turnos tradicionais, permitindo uso estratégico de magias (arts), habilidades (crafts), movimentação e itens.

O ideal é combinar os dois modos de forma eficiente: use o modo de ação para enfraquecer ou atordoar os inimigos e então transicione para o modo tático quando estiver em vantagem. Iniciar o combate tático com um inimigo atordoado garante que seu grupo aja primeiro, receba um Brave Attack inicial gratuito e, como o inimigo perde um turno, você efetivamente conquista dois turnos consecutivos logo no início.

Por isso, evitar entrar direto no modo tático sem preparação é essencial, pois você pode acabar esperando os inimigos agirem primeiro e prolongando desnecessariamente o combate.

Barra de Ordem dos Turnos

Um dos elementos mais importantes do combate tático é a barra de ordem de turnos, chamada de AT. Ela mostra em que ordem cada personagem e inimigo vai agir.

Quanto mais SPD o personagem tiver, mais rápido ele vai agir. Essa barra é fundamental para você se planejar. Se você ver que uma sequência de turnos inimigos está prestes a acontecer, talvez seja melhor se preparar, curar o grupo, aplicar buffs defensivos, em vez de atacar direto.

Além disso, essa barra mostra também os bônus de turno. Às vezes, ícones vão aparecer ao lado da imagem de quem vai agir, indicando bônus como regeneração de HP ou EP, conjuração gratuita de magias, ataque crítico garantido,


Bônus de Turno: Como Aproveitar os Efeitos da Barra AT

A barra AT (Action Time) também mostra ícones com bônus temporários em turnos específicos. Esses efeitos são aplicados automaticamente a quem agir naquele turno.

Exemplos de bônus incluem:

  • Crítico garantido (ideal para usar uma S-Craft)
  • Custo zero de EP e conjuração instantânea de arts
  • Drop de Sepith ao acertar o ataque

Você pode roubar esses bônus dos inimigos ao:

  • Atordoá-los
  • Derrotá-los
  • Aplicar delay
  • Usar uma S-Craft em cima do turno

Delay: Entendendo a Ordem de Turnos

O sistema de turnos em Trails in the Sky Remake utiliza o chamado sistema AT (Action Time), onde a ordem de ação dos personagens é determinada por um valor chamado delay. Diferente de RPGs com turnos fixos, aqui a ordem é dinâmica e pode ser manipulada estrategicamente. Vamos entender melhor como isso funciona:

O que é Delay?

  • Cada personagem (aliado ou inimigo) possui um “cronômetro” de delay que define quando poderá agir.
  • Quem tiver o menor valor de delay será o próximo a agir.

Fatores que influenciam o Delay:

  • Velocidade (SPD): quanto maior o valor de SPD, mais rapidamente o delay do personagem é reduzido entre ações.
  • Ação escolhida: cada ação (movimento, ataque, uso de art, craft, item) possui um delay base.
  • Ao executar uma ação, o delay base dela é somado ao delay atual do personagem, empurrando seu próximo turno mais para frente.

Exemplos práticos:

  • Usar uma magia muito poderosa geralmente adiciona bastante delay, fazendo você esperar mais até sua próxima ação.
  • Um inimigo com alta velocidade e ações rápidas pode agir duas vezes antes de você conseguir agir novamente.

Por que isso importa?

  • Você pode escolher ações com delay mais baixo para agir com mais frequência.
  • Pode investir em SPD para reduzir naturalmente seu tempo de espera.
  • E também pode usar crafts ou habilidades que aumentam o delay dos inimigos.

Estratégia avançada:

  • Algumas habilidades empurram o turno dos inimigos para trás na barra AT, criando aberturas para combos ou controle de campo.
  • É possível montar estratégias para travar completamente os inimigos, impedindo que eles tenham qualquer chance de agir.
  • Mas cuidado: os inimigos também podem fazer isso com você.

Entender como o delay funciona — e como ele interage com SPD e com as ações escolhidas — é uma das chaves para dominar o combate em Trails in the Sky Remake.


S-Crafts e S-Break: Golpes Especiais com CP Máximo

As S-Crafts são habilidades especiais poderosas que consomem todo o CP do personagem. Elas podem ser usadas:

  • Pelo menu de crafts, no próprio turno
  • Usando o comando S-Break (fora do turno), ao pressionar R2

Você precisa de pelo menos 100 CP para usar uma S-Craft, e quanto mais CP você tiver (até o máximo de 200), maior o bônus de dano, chegando a +50%.

Usar uma S-Craft no momento certo, especialmente em turnos com bônus ativos, pode virar o rumo de uma luta.


Brave Attacks: Ataques em Dupla com Brave Points

Esses ataques coordenados aparecem em momentos específicos:

  • Início de combate tático com inimigos atordoados
  • Atacar inimigos nesse estado
  • Estar em Overdrive
  • Causar acerto crítico

Você pode:

  • Pressionar bolinha para um ataque básico conjunto (ganha 1 Brave Point)
  • Pressionar triângulo (com 3+ pontos) para um ataque coordenado mais forte

Brave Points são obtidos destruindo objetos, atacando e executando ações de follow-up.


Overdrive: Potencializando Seu Personagem

Overdrive é um estado especial ativado ao segurar X quando o personagem está com a aura ativa. Os critérios para a ativação da aura não são 100% claros, mas parecem envolver chance aleatória e condições de combate.

Ao ativar o Overdrive:

  • Todos os debuffs são removidos
  • O personagem fica imune a novos debuffs
  • A chance de acerto aumenta em 100%
  • A chance de crítico aumenta em 30%
  • O efeito dura por 2 turnos

Além disso, cada personagem possui um bônus único durante o Overdrive. A Estelle, por exemplo, ganha +10% em força e defesa, e +5% de ataque mágico. Você pode conferir o bônus individual de cada personagem no menu de status pressionando triângulo.


Conclusão

O sistema de combate de Trails in the Sky Remake é profundo, estratégico e altamente recompensador para quem gosta de explorar todas as suas possibilidades. Dominar seus conceitos — de status e posicionamento até as mecânicas mais avançadas como delay, bônus de turno e Overdrive — vai fazer toda a diferença nas suas batalhas.

Se esse guia te ajudou, considere deixar um comentário, compartilhar com outros fãs de JRPGs e acompanhar o canal A Itinerante no YouTube para mais vídeos, dicas e guias como este.

Boa sorte nas suas aventuras em Liberl — e até a próxima!

13/09/2025 0 comment
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Metaphor: Refantazio — Análise completa do RPG ousado da Atlus

by A Itinerante 04/08/2025
Escrito por A Itinerante

Um RPG ousado, intenso e politicamente carregado.

Um dos games que mais chamou a atenção em 2024 foi o grandioso Metaphor: Refantazio, um autêntico RPG da Atlus que se destacou pela qualidade da gameplay, da história e pelo seu estilo único e extremamente bem trabalhado.

Demorei, mas finalmente consegui explorar tudo o que esse jogo tem a oferecer. Mas será que ele realmente faz jus a todo esse hype? Vamos descobrir.

Versão em vídeo:


Metaphor: Refantazio

Plataformas: PlayStation 4, PlayStation 5, Xbox Series X|S, PC (Windows)
Data de Lançamento: 11 de outubro de 2024
Gênero: RPG por turnos / Fantasia política
Desenvolvedora: Studio Zero (Atlus)


História e Enredo

Lançado em 11 de outubro, Metaphor se propõe a contar uma história totalmente original, apesar das fortes semelhanças com a série Persona. O jogo se passa em um mundo medieval dominado por guerra, desigualdade social e preconceitos, entregando uma narrativa complexa e politicamente carregada. Essa jornada envolvente pode facilmente ultrapassar 50 horas apenas para completar a história principal.

O mundo de Euchronia abriga cinco reinos que vivem as consequências do recente assassinato de seu rei. Esse evento leva à realização de um grande torneio para decidir quem será o próximo governante dessas nações. No entanto, anos antes desse acontecimento, o único herdeiro legítimo do trono foi vítima de um ataque que o colocou em um sono amaldiçoado. E é aqui que entra o protagonista, um amigo de infância do príncipe, que embarca em uma jornada para restaurar a vida do jovem e trazer a paz ao reino.

Apesar da premissa ser relativamente direta, o enredo brilha logo nos primeiros minutos graças a uma construção de mundo rica e detalhada. O jogo rapidamente nos apresenta diversas raças e uma estrutura política complexa, na qual um sistema de hierarquia social e racial propicia uma sociedade preconceituosa e desigual.

Se você acha que esse contexto soa político demais, é porque Metaphor realmente é. O tema central gira em torno da construção de uma sociedade livre de desigualdade e preconceitos, sendo abordado de forma madura e bem desenvolvida. O jogo traça paralelos nítidos com a nossa realidade, mostrando como sistemas políticos corruptos podem afetar toda uma população e trazer à tona o pior das pessoas.

Ao longo da jornada, vemos grupos que tentam fazer justiça com as próprias mãos, sistemas religiosos manipulando massas e líderes políticos governando com base no medo e no abuso de poder. Apesar de toda essa crítica, o jogo consegue entregar uma mensagem positiva e inspiradora ao final.

Além do universo rico, Metaphor também brilha em seus personagens. Cada um deles tem sua própria jornada, aprofundada através do sistema de relacionamentos, que nos permite conhecer mais sobre suas personalidades e passados. Sem entrar em spoilers, o vilão principal merece um destaque especial: ele não só tem uma presença marcante, como também é extremamente bem construído, com uma origem e um desfecho que o tornam um dos pontos altos do jogo.

Minha única ressalva fica para a falta de personagens com personalidades mais complexas. Apesar do elenco carismático, a maioria dos aliados rapidamente se torna extremamente bondosa e apoia o protagonista sem muitas resistências. Considerando o contexto do mundo, seria interessante ver mais nuances, com conflitos e motivações mais ambíguas. Ainda assim, a narrativa entrega um desfecho épico e satisfatório.


Jogabilidade

A jogabilidade de Metaphor tem como base o sistema de turnos, sendo bastante familiar para quem já jogou Persona. Você controla o protagonista e seus aliados, podendo atacar, defender, usar habilidades especiais ou curar o grupo. O sistema de forças e fraquezas também está presente: explorar as fraquezas inimigas concede turnos extras, tornando a estratégia um fator essencial no combate.

Outro elemento central é o sistema de Arquétipos, que define as classes dos personagens. Cada arquétipo oferece habilidades específicas, e montar uma equipe coesa é essencial para o sucesso nas batalhas. A grande variedade de arquétipos mantém o combate sempre dinâmico, impedindo que ele se torne repetitivo ou cansativo.

Os chefes são um dos grandes destaques do jogo, sempre trazendo desafios inéditos que exigem mudanças de estratégia. Conforme a história avança, os inimigos se tornam mais imprevisíveis, incentivando o jogador a explorar novas classes e habilidades.

Por outro lado, a exploração deixa a desejar. Embora a linearidade em si não seja um problema, algumas áreas do jogo são excessivamente restritivas. As dungeons, principalmente as opcionais, são compostas por corredores com pouca variação. Além disso, há uma grande reciclagem de cenários, tornando as dungeons repetitivas depois de um certo ponto.

Outro ponto fraco é a falta de um pós-game robusto. Antes da batalha final, o jogo oferece missões desafiadoras, mas, ao vencê-las e adquirir os melhores equipamentos, não há mais desafios relevantes na mesma jogada. O único boss adicional está disponível apenas no New Game+, o que pode decepcionar quem esperava conteúdo extra ainda na primeira campanha.

Falando em New Game+, ele é essencial para quem busca platinar o jogo. É possível carregar equipamentos, arquétipos dominados, dinheiro e virtudes — mas os níveis dos personagens e o relacionamento com os aliados são resetados.


Sistema de Calendário

Aqui está, para mim, o maior problema de Metaphor: o sistema de calendário.

Os eventos principais da história acontecem em dias específicos, e o tempo avança conforme realizamos atividades como explorar dungeons, interagir com personagens ou melhorar nossas virtudes. O tempo não passa automaticamente, o que permite certa liberdade, mas atividades com o ícone de relógio fazem o tempo avançar — o que exige gerenciamento constante.

Confesso que nunca fui fã desse tipo de sistema, pois ele cria um senso de urgência artificial. A necessidade de administrar o tempo me faz sentir constantemente pressionado a fazer as escolhas “certas”, com medo de estar perdendo conteúdo ou prejudicando meu progresso a longo prazo. O jogo não deixa clara qual é a margem de erro, o que pode gerar ansiedade para muitos jogadores.

É até irônico: sendo um jogo cujo tema central envolve ansiedade e seus efeitos negativos, Metaphor acaba provocando esse sentimento em parte da sua audiência. Para quem não gosta desse tipo de mecânica, isso pode transformar a experiência em algo mais estressante do que prazeroso.


Conclusão

Metaphor: Refantazio é um RPG ambicioso, ousado e memorável.

Com uma história madura e politicamente engajada, personagens carismáticos, um combate viciante e uma trilha sonora impecável, o jogo da Atlus entrega uma experiência profunda e cheia de personalidade. Mesmo com limitações na exploração, falta de pós-game e um sistema de calendário divisivo, ele se destaca entre os melhores RPGs lançados nos últimos anos.

Se você é fã da Atlus e curte RPGs com combate por turnos, Metaphor certamente merece seu tempo e atenção. Não é perfeito — mas é marcante, envolvente e feito para ficar na memória.

✔️ Pontos Fortes❌ Pontos Fracos
História madura e relevanteSistema de calendário pode gerar ansiedade
Combate estratégico com sistema de classes variadoExploração limitada e repetitiva
Vilão marcante e bem construídoPós-game fraco na primeira jogada
Trilha sonora excelenteAliados com pouca complexidade moral
04/08/2025 0 comment
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Trails to Azure – Uma sequência épica que aperfeiçoa tudo em Trails from Zero

by A Itinerante 04/08/2025
Escrito por A Itinerante

Se você jogou Trails from Zero e ficou com aquela sensação de que a história ainda tinha muito a entregar, Trails to Azure chega para amarrar todas as pontas e elevar a experiência a um novo nível. Com um enredo ainda mais intenso, personagens que brilham do início ao fim e um sistema de combate refinado, esse RPG prova que a série Trails sabe como contar uma história épica e construir um mundo vivo e cativante.

Neste artigo, vamos analisar tudo o que faz de Trails to Azure um dos RPGs mais marcantes da franquia.

Versão em vídeo da análise:


Trails to Azure

Plataformas: Playstation 5, Playstation 4, Nintendo Switch e PC via Steam
Data de Lançamento: 29 de setembro de 2011 / 14 de Março de 2023 (Inglês)
Gênero: RPG de Turnos
Desenvolvedora: Nihon Falcom


História e Enredo

Trails to Azure se passa imediatamente após os eventos de Trails from Zero, onde nosso grupo de jovens policiais revelou segredos sombrios sobre a cidade de Crossbell. Na análise anterior, mencionei como o jogo me deixou com a sensação de ser mais uma grande introdução do que uma história autônoma. Ele estabelece um cenário rico para uma sequência — e essa impressão se confirma aqui.

Desta vez, temos um ritmo muito mais envolvente, com uma trama que define melhor sua direção desde o início, evitando que o jogador fique tanto tempo no escuro como acontecia anteriormente.

A história gira em torno da chegada de uma facção de mercenários chamada Red Constellation a Crossbell, coincidindo com eventos políticos de grande impacto envolvendo os líderes locais e as nações vizinhas, Erebonia e Calvard. Aos poucos, esses acontecimentos recentes, junto com algumas pontas soltas do primeiro jogo, se unem e revelam mistérios tão importantes que colocam o mundo inteiro em risco — com consequências que reverberam até nos próximos jogos da série.

A consequência dessa narrativa mais bem direcionada é que, mesmo com as surpresas, a trama se torna mais clara, deixando evidentes os grandes mistérios e conflitos. Isso facilita a imersão e torna a narrativa ainda mais empolgante.

O elenco de personagens, um dos pontos altos do primeiro jogo, continua brilhante aqui. Cada personagem principal tem seu desenvolvimento aprofundado de forma bem estruturada, enquanto figuras antigas retornam e novos personagens são introduzidos de maneira orgânica e natural. Todos têm seus momentos para brilhar — e é impressionante como um jogo com um elenco tão extenso consegue dar desfechos satisfatórios para praticamente todos.


Jogabilidade

A jogabilidade se baseia no primeiro jogo, sem grandes mudanças estruturais. O combate por turnos continua presente, com Arts e Crafts que devem ser utilizadas estrategicamente para aplicar buffs, debuffs e causar dano massivo. As animações continuam belas (considerando a idade do jogo), e as batalhas seguem dinâmicas, rápidas e estratégicas.

O brilhante sistema de Quartz também está presente — e eu fico muito feliz por isso. Já mencionei isso antes, mas faço questão de citar novamente: é como se alguém tivesse pegado o sistema de Materias da série Final Fantasy e evoluído para uma versão 2.0. A quantidade de builds possíveis é impressionante, e novos Quartz foram adicionados, criando ainda mais possibilidades de customização.

Um exemplo são os Quartz que permitem que, após conjurar uma magia de determinado elemento, o personagem ganhe um turno extra. Isso possibilita criar magos extremamente poderosos ao longo do jogo. É um sistema rico e divertido, e sempre fico ansioso para ver como irá evoluir nos próximos títulos da série.

A principal adição em Azure é o sistema de Master Quartz: pedras especiais que concedem habilidades e efeitos únicos aos personagens. Elas podem ser evoluídas, garantindo bônus de status, efeitos passivos e até novas habilidades. Algumas aumentam a cura, outras tornam o personagem um verdadeiro tanque que atrai ataques, e há ainda aquelas que garantem buffs poderosos no início das batalhas. É uma melhoria simples, mas extremamente eficaz, que permite maior especialização e personalização dos personagens.

A exploração segue o padrão do primeiro jogo: um mundo linear, mas com caminhos alternativos que escondem baús, monstros opcionais e missões secundárias. No entanto, minha crítica vai para a reciclagem de cenários. Sabemos que a história ainda se passa em Crossbell e seus arredores, mas teria sido interessante explorar novas micro-regiões para quebrar a sensação de familiaridade excessiva. A repetição de mapas e inimigos poderia ter sido minimizada com uma maior variedade.

Ainda assim, a base sólida da jogabilidade faz com que a diversão permaneça intacta. Um ponto que merece destaque é o aumento na dificuldade, especialmente nos chefes. Muitas vezes precisei refazer lutas, reorganizar meu grupo e bolar estratégias mais refinadas para superá-los. Isso obriga o jogador a utilizar todo o potencial do sistema de combate, elevando a experiência a um novo patamar.

Assim como no primeiro jogo, temos um sistema de pontuação semelhante ao da série Tales of. Ao acumular pontos durante a jornada, podemos desbloquear galerias de imagens, vídeos, artworks e até bônus para o New Game+.

Falando nisso, o New Game+ introduz os superbosses do jogo — cinco chefes exclusivos que, ao serem derrotados, desbloqueiam um último desafio absurdamente difícil. Essas batalhas representam o verdadeiro endgame e exigem personagens no nível máximo, os melhores equipamentos e estratégias bem refinadas.


Conclusão

Se ainda não ficou claro: Trails to Azure é um RPG absolutamente fantástico.

A narrativa supera a de Trails from Zero, com ritmo bem ajustado, personagens envolventes e uma dose generosa de mistérios e reviravoltas inesquecíveis. O sistema de combate, embora familiar, é aprimorado com a adição dos Master Quartz, tornando a customização de builds ainda mais divertida e estratégica.

É um RPG completo que, apesar da aparência simples, é surpreendentemente moderno em diversos aspectos. Na verdade, se mostra mais completo do que muitos RPGs de grandes franquias lançados atualmente.

Se você gosta de RPGs de turno, pode colocar Trails to Azure na sua lista sem medo — é uma experiência obrigatória para qualquer fã do gênero.


🔍 Pontos Fortes e Fracos

✔️ Pontos Fortes❌ Pontos Fracos
Narrativa envolvente com ritmo consistenteCenários e inimigos reciclados
Elenco de personagens carismático e bem desenvolvidoPoucas novidades visuais
Sistema de combate estratégico com grande liberdade de buildExploração linear pode cansar após o primeiro jogo
Master Quartz adicionam profundidade sem complicarNecessário ter jogado o anterior para aproveitar totalmente
04/08/2025 0 comment
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Trails From Zero – Meu Primeiro Contato com Essa Famosa Série

by A Itinerante 06/11/2023
Escrito por A Itinerante

Versão em Vídeo (versão em texto mais abaixo):

Há alguns anos, enquanto navegava pelo vasto mundo do YouTube, me deparei com um breve vídeo de gameplay de um jogo que chamou muito minha atenção: Trails From Cold Steel III. O vídeo exibia um combate por turnos repleto de potencial e um visual nostálgico que evocava os grandes JRPGs da era do PlayStation 2. Essa apresentação despertou meu interesse, e decidi mergulhar mais fundo na série.

Para minha surpresa, descobri que se tratava de uma longa franquia chamada “The Legend of Heroes,” que já contava com mais de 8 títulos, todos interligados e recomendados para serem jogados em ordem a fim de compreender plenamente a história.

Atualmente, a franquia possui três arcos concluídos e está iniciando um novo com a série Kuro No Kiseki. Os arcos já finalizados incluem:

– Trails in the Sky, composto por 3 jogos: Trails in the Sky, Trails in the Sky SC e Trails in the Sky the 3rd.

– O Arco de Crossbell, composto por Trails from Zero e Trails to Azure.

– O Arco de Cold Steel, que conta com Trails From Cold Steel I, II, III e IV.

Essa revelação, infelizmente, desanimou um pouco meu entusiasmo pela série. O desafio de atravessar uma sequência de 9 jogos não seria fácil, especialmente considerando minhas limitações de tempo pessoal e a constante inundação de novos jogos que têm surgido nos últimos meses.

No entanto, minha perspectiva começou a mudar quando, neste ano, foi lançado mais um jogo da série, chamado Trails Into Reverie.

Com uma proposta ambiciosa de unir e concluir os três arcos anteriores, um sistema de combate que parecia próximo da perfeição e um vasto elenco de personagens jogáveis, o jogo recebeu inúmeros elogios de canais especializados, principalmente aqueles focados em RPGs. Mais uma vez, minha vontade de explorar a franquia foi reavivada.

Assim, decidi encontrar um ponto de entrada adequado e comecei a jogar Trails from Zero, que é o foco desta análise.

Como mencionei anteriormente, Trails from Zero não é o primeiro jogo da franquia. Antes dele, existe o arco de Trails in the Sky, que é composto por 3 jogos. Como eu desejava acelerar meu progresso na série, encontrei recomendações de que Trails from Zero era um ponto relativamente acessível para iniciantes e procurei um resumo online da trama dos três jogos anteriores (infelizmente, não encontrei nenhum que fosse lá muito bom). Assim, iniciei minha jornada no arco de Crossbell.

O jogo foi originalmente lançado para PSP em 2010 e recebeu uma versão remasterizada para Nintendo Switch, PlayStation 4 e PC em setembro de 2022. Optei pela versão para Nintendo Switch, que, aparentemente, oferece um visual superior em comparação à versão de PS4 (chocado lol).

Depois de cerca de 50 horas, concluí minha primeira aventura em Crossbell, e é sobre essa experiência que vou discutir a seguir. Vamos lá!

Trails from Zero se passa em Crossbell, uma cidade-estado situada entre os dois maiores impérios do mundo do jogo: o Império de Erebonia e a República de Calvard. Com uma tensão constante entre esses dois poderes, Crossbell tornou-se um local “neutro” disputado por ambas as nações.

O protagonista dessa história é um jovem chamado Lloyd Bannings, um aspirante a detetive que sonha em seguir os passos de seu irmão e se tornar um grande policial. Lloyd é convocado para se juntar a um grupo com outras três pessoas que formarão uma nova unidade da polícia em Crossbell, chamada Special Support Section. Essa unidade tem a missão de lidar com pedidos menores dos cidadãos da cidade e, assim, melhorar a relação entre a polícia e a população, que anda bastante desgastada ultimamente.

Os outros três membros principais do grupo são: Elie MacDowe, herdeira de um influente político local; Randolph “Randy” Orlando, um ex-soldado; e Tio Plato, uma jovem prodígio especializada em tecnologia.

À medida que a história se desenrola, descobrimos que, apesar da aparência de felicidade e prosperidade em Crossbell, a cidade sofre com sérios problemas de corrupção, máfias e crimes ocultos. O jogo explora extensivamente o cenário político da cidade e dedica uma parte considerável de sua duração a explicar o funcionamento dela.

Aqui está o meu primeiro problema com Trails from Zero: o ritmo da história. A maioria dos JRPGs que já joguei podem ser divididos em duas partes: uma introdução ao universo do jogo que serve como pontapé inicial para aventura e uma segunda parte em que a verdadeira trama se desenrola. Meu problema com Trails from Zero é a quantidade excessiva de tempo dedicada à primeira parte, a ponto de eu questionar se haveria um plot maior em algum ponto. Passamos inúmeras horas vivendo a rotina policial, resolvendo pequenos crimes na cidade, procurando livros perdidos em bibliotecas e até mesmo participando de corridas com gangues criminosas (sim, eu sei o quão estranho isso pode parecer). Chegou a um ponto em que essas atividades se tornaram monótonas e a falta de “grandes momentos” na história fez com que partes da jornada parecessem arrastadas e sem propósito, quase como um “Simulador de Policial”, por assim dizer.

No entanto, o elenco de personagens principais é brilhante e torna a experiência muito mais interessante. A dinâmica entre eles e suas personalidades cativantes tornaram a jornada consideravelmente mais divertida, e espero ver mais deles nos próximos jogos da série.

No final das contas, há, de fato, um enredo maior que se desenrola, e ele é muito interessante. Quando todos os pontos se conectaram, percebi que muitos eventos que inicialmente pareciam sem importância estavam ligados a algo maior que estava ocorrendo nos bastidores. Os eventos finais do jogo são embalados em muita ação e revelações impactantes, e foi, sem sombra de dúvidas, o momento em que mais me senti entretido com a história. No entanto, isso não altera o fato de que a jornada se arrasta em um ritmo que raramente encontrei em um outro jogo, e eu teria aproveitado mais se o ritmo fosse melhor trabalhado.

Vale citar também que houve momentos em que personagens da trilogia anterior fizeram aparições, e, embora eu os reconhecesse, entendi que esses momentos provavelmente teriam um significado maior para aqueles que jogaram corretamente os três primeiros jogos.

Gameplay

Minha maior surpresa neste jogo foi o sistema de combate e a customização dos personagens, que eram mais profundos do que eu esperava de um jogo relativamente antigo e para PSP.

Vamos começar com a customização. O jogo apresenta um sistema de equipamentos básicos e um sistema chamado Quartz, no qual equipamos gemas para obter habilidades especiais e aumentos de status. O sistema Quartz lembra o sistema de Matérias de Final Fantasy VII, porém é mais complexo e estratégico.

Cada Quartz equipado possui um valor elemental, e as habilidades disponíveis para um personagem dependem da soma dos valores elementais dos Quartz equipados nele. Esse sistema oferece uma liberdade interessante na customização dos personagens, permitindo criar personagens voltados para cura, suporte, dano físico ou mágico, de acordo com a preferência do jogador.

Além das habilidades fornecidas pelo Quartz, cada personagem possui habilidades especiais chamadas Crafts. Essas habilidades são únicas para cada personagem e são aprendidas automaticamente à medida que eles evoluem. Conforme o jogo avança, também são desbloqueados Crafts Especiais que podem ser executados individualmente ou em dupla, oferecendo momentos visuais divertidos e são muito poderosos.

O combate funciona com base em turnos, permitindo que os jogadores movimentem os personagens pelo campo de batalha e usem habilidades que podem afetar alvos individuais ou áreas específicas. É um sistema estratégico, divertido e viciante, e estou ansioso para ver como ele evolui nos próximos jogos da franquia. Os monstros aparecem no mapa, e você pode tentar atacá-los por trás para obter vantagem na luta.

E, como é comum nos remasters atuais, o jogo oferece um modo turbo que acelera toda a jogabilidade. Isso torna momentos de exploração e coleta de recursos mais ágeis e evita as demoras comuns em jogos mais antigos.

Exploração

A exploração em Trails from Zero segue o padrão típico de jogos desse tipo. Embora não decepcione, também não surpreende de forma significativa. Você pode atravessar vários mapas e, às vezes, desviar do caminho principal para encontrar baús com equipamentos e enfrentar monstros opcionais.

Os mapas são visualmente atraentes e divertidos de explorar e ambientação sempre passa a sensação de que estamos em um mundo amplo onde estamos vendo apenas uma porção dele. Isto funciona bem para criar expectativa para os próximos jogos da franquia.

Side Quests

As missões secundárias do jogo funcionam por meio de pedidos de ajuda dos habitantes da cidade. A maioria delas é acessada através de um terminal de polícia, o que facilita o processo para identificarmos elas. No entanto, há casos de algumas que são mais “escondidas” e requerem que você interaja com NPCs específicos em momentos específicos, que não são sinalizados no mapa. Como o jogo segue uma abordagem mais antiga, há conteúdo perdível que não é indicado em local algum, como conversar com um NPC aleatório várias vezes para desbloquear um equipamento ou item. Por falta de paciência para completar 100% do jogo com o auxílio de um guia, optei por focar nas missões que consegui identificar e concluir.

Pós Game

O jogo não oferece atividades exclusivas de pós-jogo, mas você pode continuar ganhando experiência para aprimorar seus personagens e coletar os melhores equipamentos antes de enfrentar a batalha final. O que o jogo proporciona é um sistema de conquistas, onde determinadas realizações concedem pontos que podem ser usados em uma loja especial após concluir o jogo. Essa loja oferece itens como artworks, cinematics e até mesmo a opção de começar um novo jogo+ com alguns de seus itens e estatísticas mantidos.

Conclusão

Trails From Zero desempenhou bem seu papel ao me introduzir ao universo da série The Legend of Heroes. Apesar de seu problema significativo no ritmo da história, os personagens cativantes e a jogabilidade tática repleta de opções de customização deixaram uma impressão geral positiva. Já estou empolgado para jogar os próximos títulos da série, e algum dia espero chegar aos mais recentes.

E confirmando aquilo que outras pessoas podem ter dúvida: Trails From Zero é, de fato, um ponto de entrada sólido para quem deseja conhecer mais sobre a série. Apesar de você possivelmente perder uma ou outra referência ao arco anterior, caso queira encurtar seu caminho adentrando nesta série este talvez seja o melhor lugar para começar.

E que venha agora Trails from Azure!

The Legend of Heroes – Trails From Zero

Plataforma Original: PSP
Plataforma Remaster: Playstation 4, Nintendo Switch, PC
Data de Lançamento: 27/09/2022
Gênero: RPG por Turnos
Desenvolvedora: Nihon Falcom

06/11/2023 0 comment
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Octopath Traveler 2 – Analise em Video

by A Itinerante 19/08/2023
Escrito por A Itinerante

Depois de concluir uma longa aventuras em um jogo que fogiu consideravelmente do esperado do estilo “JRPG”, hora de nos deliciarmos e nos sentirmos em casa em Octopath Traveler 2!

Com uma excelente junção de elementos clássicos e modernos dos JRPGs, temos aqui um jogo que merece a atenção dos fãs do gênero.

Venha conferir e não deixe de se inscrever no nosso canal!

19/08/2023 0 comment
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Xenoblade Chronicles 3 – Future Redeemed – A Conclusão “quase perfeita” da saga de Klaus

by A Itinerante 23/05/2023
Escrito por A Itinerante

Future Redeemed, a última DLC de Xenoblade Chronicles 3, tinha um fardo pesado em suas costas:
A proposta era não só concluir a história de Xenoblade 3 como também unir e concluir a saga que Klaus iniciou em Xenoblade 1 e 2.

Considerando o alto nível de excelência em narrativa alcançado pelos jogos anteriores da série, essa não é uma missão fácil de ser completada. Mas será que a expansão conseguiu dar um fim digno a essa saga? Vamos falar sobre isso.

Título – Xenoblade Chronicles 3 – Future Redeemed
Plataformas – Nintendo Switch
Data de Lançamento – 25/05/2023
Desenvolvedora – Monolith Soft
Publicado por – Nintendo

História

Ao contrário das expectativas de muitos, incluindo a minha, a DLC não se concentra em preencher as lacunas deixadas por Xenoblade 3. Em vez disso, ela apresenta uma história até então desconhecida que envolve os seis fundadores das grandes casas da Cidade dos Lost Numbers.

A narrativa se desenrola logo após o ataque de N à primeira versão da cidade, e somos apresentados imediatamente a Matthew, o protagonista, e a uma misteriosa companheira que o encontra desmaiado após o ataque.

Os dois embarcam em uma jornada em busca de outros sobreviventes do terrível ataque de N, dando início a uma aventura inesperada.

O ritmo da DLC é semelhante ao do jogo principal, porém com uma história mais direta, devido ao número reduzido de capítulos. Apesar de ser menor em comparação ao jogo base, a expansão possui uma excelente duração para uma DLC, com aproximadamente 22 horas de jogo para concluir a história.

Um destaque notável é a alegria de rever alguns personagens dos jogos anteriores, inclusive filhos e descendentes deles. Presenciar a entrada de Rex e Shulk em cena, com suas falas famosas, certamente irá arrepiar os fãs da série. As referências não se limitam a isso, e os momentos finais não apenas encerram de forma interessante o arco desses personagens, mas também emocionam e despertam boas expectativas para o futuro da série.

O final é satisfatório, embora seu único problema seja a falta de atenção dada a certas lacunas que ficaram sem explicação e que poderiam ter sido abordadas na DLC. Pretendo discutir isso em um post exclusivo sobre a história.

Gameplay

A jogabilidade segue os princípios básicos estabelecidos no jogo base.

Existem os auto attacks, arts, chain attacks e fusion arts (chamadas de Ourobors Arts nesta DLC).

Uma das grandes mudanças é a ausência do sistema de classes, fazendo com que cada um dos 6 personagens possua uma classe fixa com três arts base e três extras para compor seu arsenal de habilidades em combate.

A principal mudança, no entanto, ocorre na substituição das transformações Ouroboros (acionadas pressionando a seta para a esquerda no controle) por arts especiais que são usadas em duplas. O sistema chamado “Unity” permite que você forme duplas entre os personagens, resultando em ataques especiais durante as batalhas.

Esses ataques duplos não apenas têm um poder considerável, mas também podem ser usados para finalizar combos quando o inimigo está no estado “Launch”, causando danos incríveis e ativando efeitos como Smash, Burst e Blowdown no alvo.

De maneira geral, o sistema de combate continua sendo viciante e profundo, recompensando os jogadores que passarem bons minutos otimizando equipamentos, gemas e combinações de personagens nos menus. As batalhas contra monstros de elite (Unique Monsters) e chefes merecem destaque, pois são desafiadoras na medida certa e proporcionam uma sensação satisfatória quando são vencidas.

Trilha Sonora

Como era de se esperar, a trilha sonora mantém o nível de qualidade elevado da série.

Desempenhando um papel fundamental na atmosfera, imersão e evocação de emoções durante o jogo, a experiência audiovisual vivenciada aqui é simplesmente incrível.

Durante as cenas cinematográficas, as faixas musicais estão sempre perfeitamente sincronizadas com os eventos na tela, conduzindo com maestria desde momentos de ação até situações trágicas vividas pelos personagens. É fácil se envolver emocionalmente e se emocionar durante os vídeos graças a essa cuidadosa sincronia.

Enquanto exploramos, somos embalados por excelentes músicas que dão vida à nossa jornada, tornando a exploração desses vastos mapas ainda mais prazerosa. A bela trilha sonora potencializa em dobro a experiência de percorrer esses ambientes grandiosos.

Exploração

A exploração no jogo não decepciona e, na verdade, expande conceitos e traz inovações em relação ao jogo base. Sabemos que Xenoblade é conhecido por seus mapas vastos repletos de segredos e desafios opcionais, e aqui, mesmo com um mapa relativamente menor, não há escassez desses elementos que enriquecem a aventura.

Desde montanhas nevadas até vales com plantas florescentes e lagos, a variedade de cenários é incrível, e a beleza desses ambientes me levou a passar bons minutos contemplando e tirando prints de cada cenário.

Outro fator que incentiva a exploração é o desbloqueio de diversos slots de equipamentos e habilidades dos personagens por meio de “kits” encontrados em baús espalhados pelo mapa. Dessa forma, as recompensas por explorar têm um impacto ainda maior na jogabilidade, e cada canto secreto descoberto resulta em um aumento de poder para os personagens.

Customização e Collectopaedia

Aqui foi onde encontrei minha maior surpresa nesta DLC. O que essa expansão realizou (e com muito sucesso, devo dizer) foi integrar completamente o sistema de exploração ao sistema de evolução dos personagens.

Aqui, além de evoluir os personagens pelos métodos tradicionais, como combate e missões secundárias, é necessário obter AP (Affinity Points) para desenvolver as arts, adquirir novas habilidades e desbloquear o verdadeiro potencial de cada personagem.

Para obter esses Pontos de Afinidade, devemos preencher uma espécie de enciclopédia, que é concluída ao descobrir as regiões dos mapas, enfrentar monstros únicos, concluir missões secundárias, derrotar uma certa quantidade de cada tipo de monstro existente nas regiões, entre outras atividades relacionadas a combate e exploração. Basicamente, qualquer atividade desse tipo recompensará você com APs quando uma determinada meta for alcançada. Esse sistema funciona de forma extremamente satisfatória, a ponto de eu sentir falta de algo semelhante no jogo base.

O jogo praticamente implora para que você alcance 100% de conclusão, e desta vez não é apenas pela satisfação de completar todo o conteúdo disponível, mas também para maximizar as habilidades de combate dos seus personagens.

Pós Game

O post game ficará por conta de completar a enciclopédia do jogo, o que basicamente induz o player a concluir 100% de todas as atividades. Além do mais, existem também poderosos super bosses para serem enfrentados e fazer jus a todo o poder de combate que os personagens podem adquirir.

É um basicão, mas um basicão bem feito o qual eu fiquei satisfeito em empolgado enquanto concluía, sem nem estar perto de estar enjoado quando finalmente terminei.

Conclusão

Future Redeemed é uma DLC que oferece um final satisfatório para Xenoblade Chronicles 3. Embora não preencha todas as lacunas deixadas pelo jogo base, a história cativante e os momentos emocionantes tornam a experiência valiosa. A jogabilidade profunda e viciante, a trilha sonora de alta qualidade e a exploração recompensadora contribuem para uma experiência envolvente.

Se você é fã da série, essa expansão é uma adição imprescindível à sua jornada em Xenoblade Chronicles 3.

Xenoblade Chronicles 3 - Future Redeemed

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  • História / Enredo
    9
  • Exploração
    9
  • Gameplay
    9
  • Trilha sonora
    9
  • Duração vs Preço
    9
Pontos Positivos
  • - História complexa e profunda, compatível com o alto padrão da série
  • - Exploração rica e integrada a evolução dos personagens
  • - Sistema de combate profundo, complexo e divertido
  • - Volume de conteúdo alto para uma DLC, chegando as 30+ horas para quem quiser completar 100%
Pontos Negativos
  • - Linha do tempo inicialmente confusa
  • - Alguns detalhes importantes da história são pouco explicados (ou deixados de lado)
9.0 4.5 5
Pontuação
23/05/2023 0 comment
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Notícias

Dragon Quest Treasures – Veja o trailer detalhando os elementos de gameplay

by A Itinerante 24/09/2022
Escrito por A Itinerante

Um novo trailer detalhando o funcionamento do jogo “Dragon Quest Treasures” foi lançado na última semana pela Square Enix.

O jogo é um spinoff da série principal e contará terá Eric e sua irmã Mia (ambos de Dragon Quest X) em uma busca para se tornarem os maiores caçadores de tesouro de Draconia.

Veja o novo trailer a seguir:

Algumas informações presentes no trailer:
– Será possível recrutar boa parte dos monstros encontrados no mapa para usá-los como membros do grupo durante o combate.
– Monstros possuem habilidades únicas que auxiliam durante a exploração (como voar, saltar e etc.).
– Haverá uma base de operações para os irmãos, que poderá ser expandida e evoluída ao avançar no jogo, liberando novas funções.
– Os monstros irão dar pistas sobre onde encontrar tesouros.
Dragon Quest Treasures será lançado exclusivamente para Nintendo Switch em 09 de Dezembro deste ano.
24/09/2022 0 comment
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Notícias

Eiyuden Chronicle: Hundred Heroes – Trailer da TGS mostra um pouco mais desse promissor jRPG

by A Itinerante 18/09/2022
Escrito por A Itinerante

Eiyuden Chronicle: Hundred Heroes ganhou um novo e belíssimo trailer durante a TGS nesse fim de semana.

O jogo possui a premissa de ser um sucessor espiritual da série Suikoden, e a equipe que está desenvolvendo o game está sendo liderada por grandes nomes envolvidos nos primeiros jogos dessa série clássica.

Dentre as principais propostas do jogo está a possibilidade de jogar com um roster gigantesco de personagens, envolvendo mais de 100 membros jogáveis para serem recrutados!!

Pessoalmente falando nunca joguei nada da série Suikoden, mas somando a boa reputação da série aos trailers promissores desse novo título, estou empolgado e curioso para experimentar esse novo jogo.

Segue o novo trailer:

O jogo será lançado em 2023, ainda sem data definida e para PlayStation 5, Xbox Series, PlayStation 4, Xbox One, Switch, e PC via Steam, Epic Games Store, e GOG.
18/09/2022 0 comment
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Infinity Strash: Dragon Quest The Adventure of Dai – Jogo Action Spin off de Dragon Quest recebe trailer com gameplay

by A Itinerante 15/09/2022
Escrito por A Itinerante

Alguns meses atrás a Square Enix anunciou o jogo Dragon Quest – The Adventure of Dai e agora temos o primeiro Teaser que mostra um pouco da gameplay do título. O jogo ainda não possui data de lançamento definida, mas sabemos que será lançado para PlayStation 5, PlayStation 4, Switch e PC via Steam.

A série Dragon Quest é uma das referências quando se trata de JRPGs de turno, mas ainda não sei o que pensar sobre este título já que o que foi mostrado no vídeo me pareceu… não sei… Genérico demais?

Novas informações serão divulgadas na TGS neste final de semana, então ficamos no aguardo de mais trailers e notícias.

Segue o Teaser com Gameplay:

15/09/2022 0 comment
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