Ian Livingstone, presidente vitalício da Eidos, com o  BAFTA de 2.002, recebido por sua especial contribuição à indústria interativa de entretenimento (games).

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Fabricantes de hardware devem saber o fato de que a criação de consoles dedicados é uma estratégia de negócio inútil para o futuro de jogos de vídeo, de acordo com o presidente vitalício da Eidos.

Discutindo suas projeções pessoais para o futuro do negócio do entretenimento interativo, o veterano da indústria sugere que os ambientes fechados criados por consoles múltiplos e dispositivos portáteis acabarão por desaparecer permitindo que a propriedade intelectual se espalhe através de qualquer e todos os formatos de jogos.

“Os fabricantes de hardware vão finalmente perceber o fato de que o hardware de fabricação é um jogo de idiotas”, disse Livingstone na conferência de lançamento em Birmingham, ontem (16/11/11).

“É tudo sobre a propriedade intelectual e eu acho que você verá IP’s sendo jogados em todas as plataformas e todos os dispositivos. Jardins murados vão desaparecer um dia”.

Hardware portátil será o dispositivo de jogos dominante, disse Livingstone, impulsionado por uma línguagem padrão em HTML5 – algo que poderia tornar-se maior para jogos baseados em web ou em redes sociais como o Facebook.

“A plataforma dominante para mim vai ser móvel”, ele ofereceu. “O Android pode almoçar Apple, mas um dispositivo conectado que permite jogos em movimento é absolutamente, sem dúvida, o futuro.”

“HTML 5 vai criar uma oportunidade real, de uma única plataforma com uma única interface. Isso vai ser uma grande plataforma, talvez, maior do que Facebook.”

Fonte
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Ingressa no time dos que percebem (e falam) o óbvio.

Este número grande de variações de consoles é um absurdo, um contra-senso e até mesmo uma regressão para a modernidade.

Chega a ser uma agressão e uma violência ao planeta, nestes tempos de crise, em que tantos morrem à mingua.