O Buda – 2000

Esquadros – Adriana Calcanhoto

Beatriz Ferreira Milhazes é pintora, gravadora, ilustradora e professora. Sua obra faz referências ao barroco, à obra de Tarsila do Amaral e Burle Marx, à padrões ornamentais e à art deco. A partir dos anos 1990, destacou-se em mostras internacionais nos Estados Unidos e Europa e integra acervos de museus como o MoMa, Guggenheim e Metropolitan, em Nova York.

Milhazes é meticulosa e detalhista, não gostando de criar no computador para, segunda ela, poder criar suas próprias cores. As últimas telas, doadas para a Pinacoteca, são de uma meticulosidade tamanha que chegaram a ter cem impressões de cores distintas para a realização de uma só cópia.

Toda essa atenção com cada trabalho ajuda a revelar porque Milhazes se tornou a brasileira com maior repercussão no mercado exterior, batendo seu próprio recorde num leilão de arte, quando “O Mágico” (2001) foi arrematado por US$ 1,049 milhão, em maio passado, na Sotheby’s de Nova York, pelo colecionador argentino Eduardo Costantini.

Fonte: Itaú Cultural e Folha Online

Pois é, José. Esta artista brilhante está na Pinacoteca com o que dizem ser a melhor exposição da cidade no momento e de graça! Fui domingo para ver, mas estava fechado. Voltarei esta semana e atualizarei o post. E você? Vai perder? Internet é boa para dar o pontapé inicial, mas obra de arte tem que ser vista, ao vivo e às mil cores de Beatriz Milhazes. 😀


Telas de Beatriz Milhazes com música de Caetano

Estação Pinacoteca – Largo General Osório, 66 – Luz (pertinho do Metrô) 3337 0185 – Das 10h às 18h – Grátis aos sábados – Confirme antes de ir aos domingos

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