Zeus, o rei dos deuses gregos, cria uma relação de amor e traição com uma mortal.
Dessa relação proibida, nasce Kratos. Foi profetizado que assim como o primeiro deus, Urano, foi destruido por seu filho Cronos e este, em seguida foi morto por seu filho Zeus, esse bebê destruiria Zeus, seguindo a tradição dos deuses que ascendem ao poder matando seu pai.
Zeus, com medo, mandou a mulher se livrar do bebê ou ele iria matá-la. Ela não teve coragem de matá-lo e apenas o abandonou em uma estrada e fugiu. O bebê foi encontrado por um guerreiro de Esparta que o colocou num programa de intenso treinamento para órfãos do exército.
Ele cresceu e virou uma criança que destacava-se das outras, não só por ser mais forte, rápida e ágil, mas também por ter coragem de fazer coisas que nem adultos teriam coragem de fazer. Por isso ganhou o nome de Kratos, em homenagem a Cratos, a personificação da força física e da brutalidade, outra característica da criança.
Por causa da violência, Kratos não tinha nenhum amigo. Até que um garoto, de nome desconhecido, virou amigo de Kratos. Os dois criaram uma forte relação de amizade, chegando até a se chamarem de irmãos. Um ajudava o outro. Enquanto Kratos protegia o garoto com a força bruta, o garoto ajudava Kratos na questão do intelecto, isso porque Esparta era uma cidade avançada e tinha escolas (uma das primeiras a ter o sistema de ensino). Enquanto o garoto, fraco de corpo, não evoluía no exército, Kratos se destacava e ganhava admiração de seus supervisores. Essa admiração foi tanta, mas tanta, que, ao completar 16 anos ele foi mandado para o exército.
Somente após vários homens o conterem, Kratos foi separado de seu irmão. Com os sentimentos conturbados pela separação e com a inveja reprimida pelo físico de Kratos, além da ausência de cartas (não que Kratos não queria, ele não podia escrever) o garoto ficou com raiva de Kratos e treinou tanto, que ficou mais brutal que Kratos para assim poder se vingar.
Kratos, primeiramente, era um guerreiro de Esparta. Bastante violento e sanguinário, não demonstrava receio algum por travar uma batalha. Graças à eficiência da sua crueldade durante numerosas guerras e à sua habilidade em manejar com qualquer arma, destacou-se entre os outros guerreiros e rapidamente tornou-se um dos melhores combatentes do exército espartano.
Começou a comandar um pequeno exército de cinquenta guerreiros e em breve teria milhares de seguidores sob suas ordens. Ele nunca fora derrotado em batalha, mas nunca esteve tão perto da derrota como na luta em que enfrentou o destemido Rei dos Bárbaros e o seu exército em número visivelmente superior. Ao fim de várias horas de intenso combate e vendo o seu exército ser vencido e a sua morte próxima, Kratos faz um pacto com o deus da Guerra, Ares, para que este viesse em seu auxílio.
Em troca da derrota de seus inimigos e a salvação do restante de seu exército ele dedicaria o resto de sua vida às causas do deus da Guerra. Assim Ares fez com que Kratos apoderasse de uma das armas mais cobiçadas por todos os grandes guerreiros, as Blades of Chaos que são lâminas presas para sempre aos seus braços por correntes em brasa, como uma marca permanente do seu compromisso para com o deus e as usa para ganhar a batalha que se encontrava na derrota iminente. Como pagamento pela derrota de seus inimigos, Kratos torna-se no melhor e no mais fiel servo do Deus da Guerra.
Agora, como escravo do Deus da Guerra, Kratos tornou-se ainda mais violento, mais destrutivo e ainda mais temido. Apesar de fazer tudo o que Ares lhe ordenava, nunca era suficiente para satisfazer o ambicioso Deus, pois com Kratos, Ares quis criar o guerreiro invencível, ou seja, o campeão dos deuses, e havia algo que impedia Kratos de se dedicar única e exclusivamente as ganâncias de Ares: sua mulher e filha.
Sob a loucura e a sede de sangue, Kratos, cumpria a missão de destruir uma aldeia e seus habitantes nos arredores de Atenas que, segundo a informação de Ares, tratava-se duma localidade onde havia algo oculto que ameaçava a sagrada cidade.
Mas, enquanto que Kratos sempre fizera durante a sua vida de escravo um serviço leal para com Ares, foi atraiçoado numa armadilha montada pelo próprio amo.
Dentro de um misterioso e sagrado Templo da aldeia, que era vigiado pelo Oráculo da aldeia e construído para os oradores em honra da deusa Atena, estava o local onde se guardava o terrível segredo que viria a perseguir Kratos para sempre.
O guerreiro espartano e servo de Ares é avisado pelo Oráculo do Templo que iria e arrepender amargamente se ali entrasse. Contudo, ignorando o aviso Kratos irrompe pelo Templo adentro esquartejando indiscriminadamente toda a gente que lá se encontrava, mas é aqui que comete o seu terrível erro.
Apesar dos avisos do Oráculo da aldeia e ignorando a sua própria intuição em que nunca deveria entrar naquele Templo, vê nas suas lâminas o sangue do horrendo crime que cometera, uma chacina que nunca se viria a esquecer: estendidos no chão do Templo jazia a sua família que se encontravam entre os oradores da deusa.
Kratos matara a mulher e a filha.
Agora não existia nada que interferisse para Kratos dedicar-se inteiramente ao serviço do deus da Guerra, porém, Ares não contava que uma violentíssima criatura como Kratos pudesse ter um coração tão cheio de amor pela sua mulher e pela sua filha. Foi uma traição tão injusta que Kratos, solenemente, jurou a Ares que um dia o deus se iria arrepender pelo que lhe tinha feito.
Kratos crema os corpos de sua mulher e filha e as cinzas que se soltavam das chamas dos corpos que se queimavam, espalhavam-se pelo ar agarrando-se ao corpo de Kratos, revestindo sua pele de branco, para que todo o mundo pudesse ver o crime que ele cometera e a pesarosa lembrança do pecado lhe ficar, para sempre, enraizada no espírito.
Kratos carrega no seu corpo a própria morte da família e nasce assim, neste momento, a lenda do fantasma de Esparta.
Fonte de pesquisa principal: wikipedia
Compilação: Magnus (bizzarrooo@hotmail.com)
…
Preparando-me desde já, para que quando tiver meu playstation 3 e for platinar GoW 1, 2 e 3 esteja tudo a mão. hehe