Começamos com um press start (óbvio), escolhemos o nível de dificuldade e partimos para o jogo…
Chapter 1 (e único) – Escape
Nave escravizadora 909
O protagonista está preso dentro de uma cápsula (ou ovo, como tu achar melhor) e está se debatendo procurando uma forma de sair quando, através de uma pequena janela na casca do ovo, vê a uma guria fugindo e correndo para um terminal de computadores.
Pronto, a primeira burrada da guria, ela mexe no terminal e a nave entra em colapso! A cápsula em que
nosso herói está aprisionado sofre um impacto e é lançada ao chão libertando-o. (E aqui encontramos o primeiro aspecto negativo do jogo, as explosões! Explosões dignas de jogos medianos da geração passada…) Superado isso voltamos a demo…
Como o nosso herói durão não é bobo nem nada trata de correr dali para salvar a pele.
Nosso herói merece um capitulo a parte, esse carinha vai cativar a galera….ele é parrudão e tal, mas não lembra muito um humano, ele corre e rola tipo um felino e tem aquela mancha nos olhos vermelhas que dá um charme pro buneco, quando ele corre uma faixa que ele tem na cintura dá um ar ainda mais felino (parece um rabo) e quando ele pula pra lá e pra cá relembra o Principezinho das areias, só que muito mais macho! (aquele prince of persia não me engana não)
E a voz dele é tipo o Hugh Jackman encarnando o Wolverine (voz grossa carregada de testosterona) na real para ele ser o Wolverine só faltou o charuto, a barba e as garras….o jeitão meio arqueado ele já tem…enfim aspecto positivo do game.
Prosseguindo…
A única coisa que causa algum dano inicialmente é o fogo presente na cena e cada vez que o Wolverine (vou chamá-lo de Wolverine porque esqueci o nome de verdade) encosta nas chamas a tela fica vermelha, ele solta um gemido e coloca as mãos na frente do rosto, assim como se tem alguma explosão em volta ele defende automaticamente. Outro ponto positivo em minha opinião, afinal tem games muito bons ai que o cara senta numa granada e fica paradinho, só perde life.
Seguindo adiante acontecem cenas in-game da nave se quebrando, gente morrendo, etc, nada que já não tenhamos visto. Se tu aperta “X” parado ele pula, se estiver correndo ele rola, chegando à beira de buracos, quedas, precipícios etc. ele não cai, é só pressionar para frente e apertar “X” e pronto, estamos do outro lado ou pelo menos nos penduramos na outra beirada (sem aquela frescura de ficar apertando “X” mil vezes por segundo para quebrar nosso joystick), assim como quando encontramos pequenos objetos ele pula por cima ou os escala.
Outro aspecto negativo (mínimo) o corpo de quem morre de vez em quando dá um bugzinho quando tu passa por cima, ele parece que fica colado um pouquinho no teu char, acontece bastante no Demons Souls e se não me engano no Mass Effect também, mas nada que irrite (muito).
Seguindo o baile pulando pra lá e pra cá, mais gente morrendo e explosões toscas acontecendo e o Wolverine começar a correr sobre canos e traves no melhor estilo Assassins Creed…e encontra a guria de novo e…..CABUUUUM….a nave começa o seu processo de desintegração e ele fica pendurado do lado de fora….agora sim, ponto pro jogo! Que vista linda! Quem já jogou Uncharted2 vai lembrar do momento de escalar um trem verticalmente pendurado sobre um precipício…
Depois de pularmos de um lado para outro feito gato é hora de encontrarmos o primeiro inimigo, um robozinho safado com uma metralhadora mais safada ainda. Fugimos dele num primeiro momento e pegamos um vivente que estava ali por perto para “solicitarmos” informações. Depois de um pouco de carinho o cara diz onde estão os badulaques do Wolverine e nesse momento uma voz na nave manda “desintegrar a mente” (ou algo parecido) do nosso amiguinho, e… Puff, uma tiara na cabeça lobotomiza o infeliz. (óóóóó, descobrimos como os escravos são controlados?)
Encontramos as armas dele junto com uma motoca trancada numa gaiola, as armas são um par de luvas e o bastão do Goku (sabe? Aquele que espicha e encolhe) e… vamos pro pau claro! O Wolverine levanta um pequeno escudo de força conforme vai tomando tiro e depois com um golpe leve (X) e um pesado (triangulo) o cara de lata vai pro ferro-velho.
Adiante batemos em mais alguns robozinhos só pra pegar o gostinho da coisa, aprender a bloquear (R2) e um ou outro golpe um pouco mais elaborado. De vez em quando a câmera dá uma focada no Wolverine e o cara dá um berro e estraçalha o robozinho, não sei se eu que fiz isso acontecer, mas o efeito é interessante.
Depois de espalharmos o óleo da robozada vamos para fora da nave e encontramos a infeliz trancando a porta, só pro Wolverine ter que dar toda volta na nave pelo lado de fora! Mas como eu disse antes, por fora é mais bonito mesmo….e lá vamos nós….entre pulos, fogo, robôs e um monumento nacional ou outro acabamos por cometer um pequeno deslize e acelerar o processo de desintegração da nave, tendo que acelerar o passo (ou os pulos) para não morrer de forma precoce…
Mas como pouca desgraça é bobagem temos menos de 1 minuto para chegar a ultima nave de fuga antes que a nave escravizadora vire pó, faltando poucos segundos chegamos à nave e quem está lá? Uma bala para quem acertar…a nave de fuga é ejetada, caímos em algumas ruínas da cidade de Nova York….
Wolverine acorda….com uma tiara na cabeça, sim…aquela mesma….e a guria, sim…aquela mesma também…é quem tem o poder sobre ele…e ela faz uma proposta irrecusável (ou indecorosa para os fãs de Legião Urbana) para ele (não é isso que estão pensando não):
“Me leva pra casa ou te frito! Além do que, se meu coração parar de bater, tu é frito também filho.”
Ela precisa dele, ele precisa dela e ambos partem nessa jornada rumo ao desconhecido enfrentando sabe-se lá o que em um caminho que promete muitas emoções (e algumas seqüência de moto e “surf/skate”).
Espero que tenham gostado, perdoem qualquer erro pois nunca escrevi nada do tipo (e nem pretendo).
Confesso que esperava maior qualidade gráfica, mas não tenho do que reclamar, a trilha sonora é show, o sistema de combate simples e a história apesar de ser levemente manjada pode vir a ser épica (ou pelo menos melodramática e daí talvez minha noiva goste e não fique me incomodando).
A demo está na PSN, vale a pena conferir!
Vitor Dutra
…
Tava morrendo de curiosidade sobre Enslaved e o Vitor, que jogou a demo disponível na PSN, fez este review para que acompanhasse. Obrigada, Vitor. 😀
Este jogo estava sendo aguardado com ansiedade pela comunidade de gamers justamente pelas imagens que prometiam ser um espetáculo à parte. Aparentemente o traço é bonito, mas a qualidade não é tudo isto.
Cloud que também jogou, concorda com Vitor que fora este e outros pequenos senãos ainda promete ser uma boa diversão.
Continua na lista de games que tenho que jogar.