Não escrevo há vários dias sobre meu jogo simplesmente porque não conseguia parar de jogar para escrever. É tão bom! Eu sempre pensava: “Vou fazer só mais isto e escrevo”. e de isto para aquilo, fui indo. Agora sinto-me perdida com o mundaréu de coisas que fiz e que gostaria de contar, mas que não vou porque não dou conta e nem vocês dariam. lol

Em resumo, eu fiz todas as quests antes de finalizar o jogo. Ficou aberta para mim só a primeira da pescaria, que ainda não fiz e provavelmente não farei e a última do Vyv que eu achei que só podia fazer pós-game e depois descobri que pode fazer antes.

Matei o Catopeblas novamente e peguei enfim o item para a última do Takka. Peguei o Espinho de Cactuar e o Chifre em Hélice das últimas armas com o Cid e ele foi bonzinho e as devolveu antes que eu encerrasse o jogo. 😉

Assim, completei todas as quests do Takka, Dave, Dino, Holly, Lestallum, Cid, Cindy, Wyz, Chocobos e Sania (dos sapos). Falta completar: pescaria, carros quebrados, resgates, oportunidades de fotos, tours, hunts e mistério no papel.

Filhote de chocobo preto. Lindo! Última quest do Wyz.

Também peguei todas as treze armas reais. Faltavam duas, a da Minas Balouve e a de Costlemark. Como estou com level 99 praticamente, não teve muita dificuldade. Fiz estas duas rapidamente. A de Costlemark eu fiz mais rápido do que todas porque comecei depois da meia-noite (só dar uma olhadinha, me disse) e precisava ir dormir porque tinha que acordar cedo. Então fiz uma magia fodástica, level 356 acho, que quicava 5 vezes e outras semelhantes e fui soltando, matando e seguindo. A magia foi essencial para a Costlemark, principalmente na parte final em que os mobs são ardidos e muitos ao mesmo tempo. Eu jogava uma magia, saia de perto e esperava matar. Às vezes dava um ou dois ataques enquanto isto, mas às vezes nem isso. Só esperava matar mesmo. Foi muito rápido.

Este jogo (como aliás todos os Finais Fantasys) fazem a gente pagar a língua. Pouco tempo atrás postei um comentário incluindo o sistema de magia como um ponto negativo do jogo e agora que avancei um pouco mais estou simplesmente apaixonada pela magia. É um dos recursos mais fortes do jogo. Se você souber usar, além de ganhar muita experiência, são a salvação quando vem aquela aglomeração de mobs e é impossível matar um a um. A magia limpa a maior parte em instantes. E o dano nos meninos é mais visual. Eles até sofrem dano, mas não é um impedimento para a utilização, como eu pensava antes. E é engraçado ver eles se contorcendo todos com os elementos. rs

Eu altamente recomendo a todos o uso de magias!

Nada mais a fazer, #partiu_Finalizar_História.

É difícil escrever sobre este final. Eu fiquei o tempo todo lembrando e comparando com outros finais, principalmente do X, XIII e Crisis Core que são os que realmente me marcaram e acho que isto atrapalhou muito meu envolvimento emocional com a história. Nos outros jogos eu também não sabia o final e neste eu já até mesmo tinha visto o vídeo, ainda que rapidamente e só da parte final. Mas não houve a surpresa, a descoberta. Também, diferentemente dos demais, eu estava jogando e conversando sobre o que estava acontecendo, o que me tirou um pouco fora de foco.
Não sei se estas coisas interferiram realmente ou se apenas estou tentando justificar, mas o fato é que este final não me envolveu significativamente. É legal, é bonito, é impressionante, é triste, é tudo que os finais de FFs são. 
Tem uma parte em que abre o arquivo de fotos salvas do Prompto e temos que escolher uma das fotos. Este momento foi o primeiro em que me senti um pouco envolvida. Você fica olhando as fotos e é como se estivesse em casa olhando seu próprio album de fotos com sua família e amigos e relembrando a cada foto os eventos que a originaram. Aí você percebe o quanto caminhou, tudo que fez e sentiu. É um momento marcante do final.
As lutas não tem dificuldade alguma para meu level, mas são incrivelmente belas! A primeira é com um Behemoth voador, maravilhoso. Na segunda somos envolvidos em um combate entre/com 3 dos melhores summons ever, dois dos quais não podemos invocar durante o jogo e minha deusa Shiva protagonizando uma cena icônica e que certamente já entrou para a história dos Finais Fantasys, tal como a cena do lago entre Yuna e Tidus. Sensacional, belíssima luta, animações, artes, tudo!
Shiva shivando!
Chegamos à luta final e normalmente é também um momento significativo na história, em que tudo é esclarecido e resolvido. E para mim, foi broxante. Como em todos os eventos de história de XV, acaba quando você pensa que vai começar e você fica com aquela sensação de que tem algo errado. Está tudo certo, tudo explicado. O que não foi explicado, meio que a gente deduz (quase tudo, aliás). Ou você já pescou aqui e ali informações que reunidas te dão o pacote inteiro ou quase inteiro.
Não sobra nenhum grande mistério para elocubrar, desvendar ou que pudesse dar origem a uma continuação (a lá Fang e Van no XIII). É uma história completa: começo, meio e fim. Tudo certo. História boa, consistente, decente. Poderia ter sido mais envolvente, mais emocionante? Sem dúvida alguma! Nisto não tem como voltar a atrás ou recapitular ou negar. Faltou.
Depois da luta vem esta parte da fotografia, que enfim, me deixa um pouco sensível. Infelizmente eu salvei pouquíssimas fotos (porque apenas dava share somente para eu nas que gostava) e a foto escolhida vai para o certificado de conclusão, o que eu não sabia na hora e peguei uma qualquer. Vou salvar mais fotos e refazer o final. rs
Então vamos para o encerramento em si, que é dantescamente belo e impactante. Apesar de ser o primeiro final de FFs em que não chorei, eu apreciei muito e este é um momento bastante dramático e intenso.
Então acaba e os créditos começam a rolar enquanto ouvimos diálogos da equipe nos acampamentos passados. Cenas de acampamentos e uma conversa entre eles.
Estas cenas são a chave e a explicação do Noctis, de sua personalidade, do porque foi sempre tão calado e apagado. Podemos ver, sentir, o quanto ele é tímido, o quanto é difícil para ele se exprimir, expressar sentimentos.
Neste momento senti carinho e quase amor pelo Noctis. Não chegará nunca a ser meu favorito e acho que a Square-Enix errou quando definiu esta personalidade para ele. Não acrescentou nada no game e se tivessem optado por outra personalidade teria feito uma grande diferença em termos de carisma.
(Não quero realmente fazer críticas à Square-Enix, embora esteja fazendo e isto é apenas porque estou fazendo um post sobre minhas impressões e não poderia deixar de dizer o que penso ou sinto a respeito.
Quero deixar claro que apesar de minhas restrições ao desenvolvimento dos personagens e desenrolar da história, considero XV um jogo espetacular, sensacional e tenho certeza de que, no conjunto da obra, entrará para a história como um dos melhores e mais divertidos para se jogar.)
Continuando, os créditos rolam novamente até o logo da SE e então vem as cenas finais. Eu poderia ter chorado com estas. São realmente emocionantes. E belas! 
Sinto que este final foi meio que um presente da Square-Enix aos fãs de Final Fantasys, como uma compensação pela desgraça daquele final de XIII-2 (raiva só de lembrar).
Este final aquece meu coração e me faz sorrir, enlevada.
Sempre que termino um Final Fantasy fico um pouco perdida. E agora? Como continuar vivendo sem eles, sem suas aventuras me distraindo da hard real life? É como dizer adeus à amigos que se mudam para outra cidade ou país. Ok. Ok. Você vai poder continuar falando com eles, até vendo via internet, mas não é a mesma coisa e você sabe disto. Na vida real e no game.
Então fiquei assim, meio sensível, um pouco triste.
Mas só até ver meu Regália Type-F. lol
Aguardem meu próximo post!
E um novo dia nasce em Eos

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