Pois é, pois é. Enfim tivemos um novo Final Fantasy para jogar, enfim o Urban Legend Versus XIII (como eu o chamava) se tornou real, enfim pudemos saciar nossa fome de Final Fantasy. E foi um banquete, daqueles de ceias de Natal, em que a gente come tanto que no outro dia mal aguenta olhar para a comida que sobrou na geladeira, mas sobrou, tá lá, um monte ainda, pratos que nem mesmo provamos e queremos, mas não dá.
Final Fantasy XV é deste tipo. A gente se deleita, se esbalda, faz uma orgia, mal sabe o que fazer primeiro, vontade de fazer tudo ao mesmo tempo. Ficamos estonteados. Seguimos em frente com a história ou zeramos as quests primeiro? E são tantas, tantas e de tantos gêneros diferentes… Hunts ou os blocos de sidequests de 14 personagens diferentes. Então vamos jogando, jogando. E nos fartando.
Eu joguei demais. Não sei quanto tempo tenho de jogo em si. Meu save beira as 300 horas, mas deixo ligado enquanto escrevo, converso, etc… De forma que não tenho como me basear por aí.
Sei que deixei minha vida pessoal completamente de lado neste mês: eu mal fiz qualquer outra coisa, apenas o que não podia deixar de fazer mesmo: trabalho. Supermercado só quando acabava tudo e não tinha mais jeito. Limpar a casa só quando não dava mais. Facebook e interações sociais limitadas ao mínimo possível para não perder de vez as amizades. Namorado ficou de molho, quase um mês sem nos vermos. Coitado.
Fiz tudo que dava ou que eu tinha condições psicológicas de fazer antes de zerar a história: todos os blocos de quests e todas as armas reais. Faltou completar as hunts e as sidequests que não são de personagens, tipo carro quebrado, oportunidades de foto. Pouquíssima coisa.
Chegando no pós-game, fiz rapidamente as quests do Randolph e me sobraram os Calabouços, além das Hunts e estas sidequests soltas.
E ainda é uma enormidade! Ño último calabouço, Costlemark lvl 99, não se pode levar ítens. Tem-se que equipar ao máximo, acessorizar ao limite e levar muita, mas muita magia que ultrapassem o limite break. Para fazer isto, chegamos enfim àquele momento do farm imprescindível: bicos de Zu, AP e acessórios. E é tudo muito chato de farmar. Sem farm, ainda posso fazer alguns calabouços e todas as Hunts que faltam. Mas…
Enjoei! rs Caramba! Não aguento mais. Preciso de um tempo para desenjoar. Assim, estou fazendo uma pausa agora. Pretendo retornar e ir fazendo um pouquinho de cada coisa daqui há uma semana, mais ou menos. Não sei se farei mesmo ou não. Estas coisas a gente nunca sabe.
Mas, agora, depois de jogar tudo isto, posso dizer com toda sinceridade: Final Fantasy XV é um jogo memorável.
Ele tem suas falhas, sem dúvida. História e desenvolvimento dos personagens realmente não é seu forte. Lutas até a finalização da história muito fáceis. O pós-game é tudo que é realmente interessante em termos de armas e bosses, mas como somente são disponibilizados após o término da história, falta incentivo, motivação para fazer as coisas. A platina deste game é muito fácil, não exige as coisas do pós game (exceto Adamantoise).
Outras coisas que antes eu reclamei, como o combate apelão, as magias, o excesso de itens e acessórios para coleta, se desfazem no pós game: mesmo com o combate apelão, temos que ter estratégia para as lutas mais difíceis, os bons itens e acessórios são difíceis de serem obtidos e a magia é essencial, mesmo crucial, em algumas dungeons.
Percebo uma grande inteligencia por trás de todo o jogo, nos mínimos detalhes. Posso compreender a dificuldade que foi para a Square-Enix fazer um jogo para todos e a facilidade até o zerar da história é entendida dentro deste contexto.
O pós-game existe para agradar a nós, fãs de Final Fantasy e nós agradecemos. Só queríamos um pequeno incentivo para seguir em frente. Como eu gostaria de que precisássemos destas armas e acessórios obtidos nos Calabouços ou Hunts mais avançadas para podermos zerar mais facilmente a história! Mas entendo porque não precisa: para não desanimar aquele jogador eventual que está se iniciando no mundo de Final Fantasy.
E eu quero mais Final Fantasys no futuro! Se este é o caminho para a perpetuidade da série, siga em frente, Square-Enix!
XV está ganhando destaque em vários sites e sendo premiado como melhor jogo de 2.016 pelo seu conjunto, o que me deixa muito feliz.
Por que, realmente, vamos falar a verdade, o conjunto deste game é irresistivelmente agradável, gostoso e viciante. Ele nos pega e prende por muitas e muitas horas a mais do que o que seria estritamente necessário para apenas zerar a história. E não é qualquer game que tem este poder!
Pelo que lemos a respeito, a SE tem planos de prolongar ainda mais esta experiência e podemos mesmo pensar em uma expansão futura, vindo juntamente com os personagens jogáveis que serão inclusos.
Square-Enix realmente inovou em diversos aspectos. Este jogo representa um avanço, um divisor de águas na série. Nunca mais retornaremos àqueles mundinhos pequenos e aos turnos. Daqui para a frente serão sempre combates cada vez mais instigantes, ágeis e dinâmicos e mundos ainda maiores e complexos. As duas mudanças são bem vindas!
É isto! Considero-me extremamente satisfeita com o jogo!
Este é o final de meu caminho no jogo. Talvez ainda poste sobre os Calabouços, na sessão correspondente, mas não tenho mais o que dizer sobre o meu jogo. Eventualmente talvez ainda faça uma outra postagem sobre itens, acessórios, armas, bosses, etc., mas não me comprometo a isto, realmente. Se jogar e der vontade, farei.
Agradeço pelo prestígio a todos que me acompanharam durante esta jornada e espero rever todos novamente quando o primeiro episódio do remake de Final Fantasy VII for lançado.
Forte abraço!