À primeira vista parece que nada mudou, exceto o enredo e os personagens. O traço característico de Akira Toryama, criador de Dragon Ball, é o mesmo. Ali estão as pequenas e bucólicas aldeias, os monstrinhos algo infantis, como o tradicional slime (a gota de água azul) e o Cruelcumber (pepino cruel. lol). A música, alegre e rítmica, algo pueril, também é a praticamente a mesma.
A primeira impressão é de que a Square-Enix não quis arriscar e manteve tudo igual, apenas com algumas melhorias no gráfico, que é mais bem acabado, mas é apenas impressão. Conforme vou jogando as diferenças vão surgindo.
O primeiro grande diferencial é no modo multiplayer que foi introduzido. Ainda não joguei porque não tenho o adaptador para conectar o DS à internet, mas está lá, à minha disposição. Este modo online foi responsável por um recorde mundial em 20/05/10, com mais de 100.000.000 de encontros no modo aleatório, em que se pode “esbarrar” em uma pessoa desconhecida que está andando próxima e também jogando DQIX. Parece ser algo bem legal, em que se pode “pular” para o jogo de um amigo ou vice-versa.
Outros diferenciais são os inimigos visíveis no mapa. Embora alguns deles possam surgir inesperadamete em sua frente, dá para evitar a maioria das batalhas, caso deseje.
O modo de personalização dos caracteres é estupendo, como podem ver aí embaixo:
Esta é minha personagem. Deixei como veio, sem maiores alterações porque gostei do “look”, mas dá para mudar a cor e o formato do corpo, cabelos, pele, olhos, além do sexo. Com o menu de acessórios que envolvem várias peças de roupas, as opções de personalização são praticamente infinitas e é grande a probabilidade de ter um personagem único e diferenciado dos demais. E você pode fazer o mesmo para todos de sua equipe. 😀
Existem jobs que você poderá escolher ao longo do jogo e mudar e depois voltar atrás, sem perder a experiência anterior, mais ou menos como em FFIII. Parece que quando sai de um job e vai para outro, perde-se as skills e magias conquistadas, mas salva-se algo. Não entendi direito como, mas parece que é possivel mesclar habilidades de um e outro desta forma, fazendo um personagem único.
Além de dinheiro e experiências, as lutas rendem pontos que podem ser adicionados às armas, roupas, acessórios, etc…, melhorando-os ou atribuindo-lhes habilidades específicas.
Pode-se definir alguns movimentos especiais para os personagens ou para o grupo, que serão executados com o botão B + um botão específico.
Já ganhei itens para sintetização, o que implica em futuramente abrir um menu para esta coisa. E tem os livros. No jogo anterior, através da leitura dos livros, aprendíamos receitas novas para misturar elementos e cozinha-los em uma panela de pressão, fazendo novas armas, itens e equipamentos. Tudo leva a crer que teremos o mesmo aqui.
Junta tudo isto (jobs, armas/acessórios, skills, magias, spells, habilidades, movimentos) e você terá noção da complexidade de personalização deste jogo.
E existem quests, o que não tinha no jogo anterior. Não sei se são todas opcionais ou apenas a maioria e algumas serão obrigatórias, mas achei as primeiras bem legais.
A grande característica de Dragon Quest é ser um jogo visual e jogavelmente simples e intuitivo, mas com um nível de profundidade absurdo, quase insano.
Não se deixe enganar pela carinha de jogo infantil. Este é um jRPG puro sangue, autêntico, legítimo. Não é à toa que vendeu mais de 2.300.000 nos dois primeiros dias de lançamento. Somente no japão a expectativa é de que ultrapasse 5.000.000 de cópias. Lembrando que FFXIII vendeu 5,5 milhões em todo o mundo e que raríssimos RPGs e até mesmo outros gêneros vendem mais de 1 milhão durante toda sua vida. Houve um aumento de 152% nas vendas de Nintendo DS no japão nas primeiras semanas do lançamento. Dragon Quest IX já é o jogo mais procurado no Gamefaqs dos Estados Unidos. Estes dados servem para mostrar a dimensão do gigante do qual estou falando.
Acabo de encontrar este gráfico que ilustra melhor os números de vendas:
Lembrando que DQIX foi lançado no japão há 1 ano e no restante do mundo há menos de 1 semana. Por este motivo não existem ainda as estatísticas da Europa, América do Norte e restante do mundo.
Minha única crítica diz respeito ao save único. Estou acostumada a jogar com vários saves, por medida de segurança. A cada capítulo iniciado abro um novo. Em DQIX, ao menos até o momento, só um save. Para jogarmos meu filho e eu, tive que ter dois jogos rodando.
No demais estou encantada. O desenho está mais suave, tendendo para tons pastéis, o clima é bucólico e alegre. As modificações aparentemente foram para melhor e tudo indica que será uma grande diversão!!!
….
ESTÓRIA (Reservo-me o direito de escrever estória com “E”, tal como aprendi ser o correto para enredos fictícios e não baseado em fatos reais):
Quando a estória começa, o personagem principal é um anjo celestial em aprendizado e que torna-se responsável pela guarda de uma pequena aldeia, sob a tutela de seu supervisor, Aquila. Um evento inesperado ocorre envolvendo céu e Terra, sob a forma de um terremoto. Um ataque misterioso e o trem celestial desaba dos céus para a terra e também nosso pequeno anjo, que ao despencar, renasce como humano. Ao ressurgir na pequena aldeia, logo após o terremoto, o personagem é “adotado” por uma mulher, Erinn. A tarefa parece ser a de retornar à condição de anjo e para isto solucionar o mistério do evento.
…
MINHA BREVE VIDA COMO ANGEL:
Este é o nome de minha personagem. Tão original. kkk
Após uma luta com um pepino cruel e um slime, Angel ganha um agradecimento da mulher a quem salvou, chamado de “benevolência” e Áquila e ela retornaram ao mundo celestial. No primeiro andar há um ponto de restauração de HP/MP, um ponto de save e uma saleta com tesourinhos. Pode-se falar com todos os anjos, mas não há nada mais a se fazer aqui. Subindo a escada central, no segundo andar, falei com o supervisor sentado na cadeira ao fundo. Ele mandou que entregasse a benevolência à Iggdrasil, a mítica e gigantesca árvore da vida ao redor da qual se constitui o mundo celeste. Antes disto, fui à uma salinha onde rolou uma cut-scene de uma mulher discutindo com Áquila sobre Angel estar trabalhando, os riscos e uma estória passada onde parece ter havido uma tragédia.
Saindo pela porta da frente e subindo até o topo, existem 3 baús de tesouro. Entreguei a benevolência à Iggdrasil e voltei para falar com o supervisor que autoriza-me a retornar à Terra e continuar meu trabalho. Retorno ao primeiro andar, salvo e depois de falar com a “anja” que está ao lado do portal no centro da sala, pulo na estrela e retorno à aldeia.
Como anja posso escutar os pensamentos dos habitantes. O padre pensa em comida. lol Alguns tesourinhos podem ser abertos. Livros podem ser lidos. Em DQ dá para entrar na maior parte dos poços e pegar mais tesouros. Pego tudo que posso e retorno à igreja. A mulher rezando está preocupada com a perda de um anel. Um cachorro do outro lado da aldeia encontra-o para mim e devolvo, ganhando uma benevolência. Encontro Áquila e um pouco mais à frente uma alma penada que não sabe que morreu. lol Quando ele vai para os céus, ganho mais uma benevolência e estou prestes a partir para os céus, quando avistamos um trem celestial cruzando os ares.
Áquila estranha o horário e vai comigo para os céus. Separamo-nos e depois de salvar meu jogo, vou à Iggdrasil entregar minhas benevolências, onde reencontro Áquila e o Supervisor. Aparentemente Iggdrasil está para dar frutos sagrados que são muito raros e apreciados pelos celestiais. Ao dar-lhe minhas benevolências os frutos surgem e também o trem celestial que pousa ao lado. Neste momento ocorre o ataque e o trem despenca aos pedaços para a Terra e eu também. Ressurjo sem asas e sem halo. Adeus vida eterna. : (
Não posso mais escutar pensamentos. Refaço todo o caminho. Não há mais tesouros, mas agora posso estourar barris e jarros. : D
Salvo o jogo na igreja, lógico. Com o mesmo padre que pensava em comer galinha. kkkk E durmo na casa de Erinn, mas antes escuto uma conversa na casa na ponta oposta à de Erinn. Quando acordo, ela diz que tem uma pessoa aguardando e é o menino da conversa.
Ele quer abrir o caminho para outra cidade que foi interrompido desde o terremoto. Sai com ele da Aldeia e fiz as primeiras lutinhas seguindo a trilha até uma bifurcação, onde uma parte do trem celestial está caida bloqueando o caminho e um pouco após uma barreira de árvores e terra impede a outra passagem. Ao mexer na terra, soldados do lado oposto dizem que estão trabalhando na remoção da barreira e perguntam por uma mulher desaparecida.
Retornamos à Aldeia. Lutei o suficiente para comprar quase tudo na venda de armas. Uma espada melhor, um escudo, roupas, etc… Ganhei Heal também. E pontos para o primeiro skill na arma. Oba.
Na casa do garoto há uma cut-scene falando sobre a mulher desaparecida e nova cut-scene na casa da Erinn, quando ela cogita que eu vá procurar a tal, mas ao mesmo tempo acha perigoso demais. Salvo e durmo.
…
Aí está. Este foi meu início em DGIX. Procurei detonados para trazer a vocês, mas nem no GameFaqs não tem ainda. Segue o link de um playtrhough no youtube. Quem gravou usa um emulador no pc e incluiu um fundo musical próprio que se junta ao fundo musical do jogo em um resultado horrível, mas dá para só ver, sem ouvir. lol
Lets play Dragon Quest IX no Youtube.
Conforme encontrar outras opções vou colocando aqui.
Também vou procurar a lista de troféus. Desbloqueei alguns e fiquei curiosa em saber mais sobre isto.
>>>> AVISO IMPORTANTE AOS NAVEGANTES <<<<<
Não venda nada! Sabe o que é nada? Então. Nada é nada mesmo! Contente-se em gastar só o dinheiro que ganhar em lutas. Não venda armas antigas, nem itens, nem acessórios. No Dragon Quest anterior algumas receitas usavam as arminhas antigas e um ou dois itens para fazer uma p… arma e eu tinha vendido e me lasquei toda.
Outra coisa: sempre que ver estantes de livros, pare em frente e leia-os. As receitas costumavam estar nestes livros e se você não lê, não adquire-as e portanto, não terá como fazer novos itens e armas mais para a frente, e tudo indica que haverá isto.
Espero retornar brevemente com mais Dragon Quest IX
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