God of War: Ghost of Sparta Review:
“Fantasma de Esparta oferece ambientes deslumbrantes e combate brutal, mas alguns problemas ficam no caminho de Kratos.
Pontuação: 8,0 / grande
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Tenho lido muitas reviews deste GoW para PSP que será lançado em 02/11/10.
Sinceramente não conseguia visualizar como GoW poderia ser bom na telinha, mas os sites tecem elogios rasgados a este título que está com pontuação 87 no Metacritic. Notas superiores aos recentes Fable e Fallout, diga-se de passagem.
As reclamações recaem mais sobre o tamanho da telinha, dificuldades com os controles do portátil e a sensação de mais do mesmo, embora não pareçam ofuscar o prazer do jogo. Surpreende pela qualidade no portátil.
Eu acho que GoW não poderá continuar no topo por muito tempo e irá cansar como Tomb Rider cansou. Uma única estória, um único personagem, localização fixa. Uma vez é surpreendente, duas reafirma, na terceira a sensação de Dejavu começa a se instalar, mas continua sendo bom, na quarta continua sendo bom mas já repetitivo demais. É o que senti no GoWIII e é o que revelam as notas que ganhou no Metacritic.
As notas de todos os GoWs:
GoW: 94
GoW II: 93
GoW III: 92
GoW Chains: 91
GoW Ghost: 87
Como a Santa Monica poderia inovar? Mudando radicalmente a estória, por exemplo. Jogando Kratos no mundo moderno e até mesmo no futuro. Porque não? Eles são Deuses. Ou ainda, fazendo-o ir atrás de sua esposa e filho e de eventual redenção da alma? Não consigo muito ver Kratos tipo maridinho, rsrsrs, mas justamente por isto não seria surpreendente? No final ele não suporta a vidinha pacata e mata-os novamente, bem ao seu estilo “sensivel” de ser. kkkk
Kratos é um homem violento e o desejo de vingança é só uma desculpa para colocar para fora a agressividade. Mas vingança toda hora cansa. E o que sensibilizou e cativou a empatia dos jogadores no primeiro e segundo games, depois já não “colam” mais. A carnificina pela carnificina pode afastar players mais conservadores. Recebi e li vários comentários neste sentido. Ele foi eleito por algum site, não lembro qual, o pior homem de games.
O jogador comum é também um homem comum e os homens comuns têm um certo apreço pela moral, pela ética, pelos bons costumes e costumam rejeitar comportamentos fora de seu nível de conforto, que é o padrão, o médio.
Sem empatia, sem mudanças no enredo, até onde a excelência na jogabilidade e na perfeição gráfica manterão o game?