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É um puta jogo? É sim, mas antes de fazer a crítica final, quero falar sobre o que realmente não gostei em FFXIII.

ARMAS:

Não tem jeito. São uma droga!!! Depois de evoluir armas erradas e gastar muito dinheiro, fiz análises para descobrir as melhores armas, que só consegui no início do cap. 12. Evolui para a segunda forma, fui ao máximo, terminei o jogo e ainda não tenho o tal do Trapezohedron que custa 2.000.000 ou é raro drope do Adamantoise.

Rare drop. Tem noção de quantos Adamantoise teria que matar para conseguir um???? :(((

A diferença entre o máximo da segunda forma de minhas armas e o máximo da segunda forma das armas iniciais que já vem com os jogadores é praticamente nenhuma. Sutilezas, firulas. Nada que seja realmente significativo.

Podia perfeitamente ter ficado com aquelas armas do início até o cap. 12 e poupado um dinheirão. Quem sabe não teria conseguido os tais dos 2.000.000?

Odiei as armas de Final Fantasy!!!

CRYSTARIUM:

O motor do jogo, o sistema de evolução dos caracteres é a coisa mais sem graça que já vi na vida. Pelo amor de Deus!!! Qual a emoção de apertar x para ir para a próxima bolinha, ganhar um pouco de hp, strengh ou magia? Zero!!!

Vou repetir o que já disse em post anterior: saudades dos sistemas anteriores quando ficava babando por uns pontinhos para comprar um acessório, poder ou arma!

As 3 habilidades secundárias estão ali só para marcar presença mesmo. Usar os pontos para elas é besteira, porque depois abre um novo level, estamos zerados e ficamos naquela luta de evoluir bolinha por bolinha.

O Diego deu uma boa dica que é evoluir só a roda principal e deixar as laterais para quando tiver pontos extras. Se estiver próximo a abertura de novo level, vai acumulando.

São 5 levels. O último só abre depois do final do jogo.

MISSÕES:

Em minha opinião a Square errou feio com estas missões, por dois aspectos:

a) Distância entre l’Cie Stone e o monstro. 

Ridículo ter que ficar indo de um lado para outro, sai de mapa, entra em mapa. Cansativo, confuso e desnecessário. Porque o monstro não aparece no mesmo mapa ou próximo? Aí só teríamos que andar de uma stone a outra. Faria mais sentido.

b) Falta de ligação das missões com a estória.

As missões estão soltas dentro do contexto da estória, servindo para várias utilidades diferentes. Algumas servem para liberar chocobos, outras são obrigatórias como as da torre ou importantes como as stones que se transformam em teleporters, outras opcionais, como as da Titan’s Trial e algumas absolutamente jogadas na estória.

Junta a distância entre pedra e monstro e esta bagunça de missões obrigatórias/importantes com opcionais/pouco importantes e perde o sentido no jogo. Acaba desestimulando.

Pior ainda é não ser obrigatório fazer todas antes do final da estória. Ou é tudo opcional ou tudo obrigatório.

…

Fora isto tem a linearidade e a falta de liberdade na montagem da equipe dos primeiros capítulo, mas isto já foi amplamente discutido, não apenas por mim, sendo consenso geral que FFXIII passa longe de um autêntico RPG, que exceto pelo capítulo 11, é aventura total.

Se analisasse o jogo só por estas questões a nota seria péssima. Ainda bem que diversos outros aspectos atenuam estas falhas e até mesmo redimem o jogo.

Mas, 10/10? Sorry. Dou não. 🙁