Fico triste quando vejo que bons RPGs estão cada dia mais escassos, quando franquias que amo vão para a telinha, boas promessas são estragadas e desperdiçadas, rocinhas conquistam a atenção das grandes desenvolvedoras, “enlatados”, “caça-níqueis” e “mais do mesmo” são lançados à torto e a direito.
Mas realmente nunca fiquei tão triste como agora, ao saber que nunca chorarei com LMNO, o game de Spielberg que comoveria e emocionaria como os jogos atuais não tem conseguido fazer.
Deu uma tristeza tão grande ao ler a estória deste grande, inovador, criativo e desafiante projeto cancelado, que sinto vontade de chorar e só não choro porque não me permito. Seria entregar os pontos, dar-me por vencida, nesta guerra sem armas que nós, gamers que amamos bons jogos, estamos travando com uma indústria que apenas se interessa pelo dinheiro que está entrando no caixa.
Sim, nós compreendemos a mecânica do mercado, sabemos que sem dinheiro não há jogos, da crise que atinge a indústria mundial e especificamente a de games. Relevamos muita coisa por esta compreensão.
Jogamos títulos medíocres esforçando-nos para não ver erros e bugs, pensamos que tudo bem que Okamiden e Valkyria Chronicles (entre outros) vão sair para DS, estará lá ao menos. Poderemos jogar se quisermos. Não será a mesma coisa, mas… E assim vamos levando.
Só que tudo tem um limite e esta notícia se não ultrapassou, chegou muito perto.
Lembrando-me de E.T. e A.I. Artificial Intelligence.
Cancelar um game de Spielberg é praticamente destruir o futuro, eliminar todas as expectativas e destruir até a mais tênue esperança. É a morte da arte em si.
Para a versão resumida da questão, veja:
1UP examina LMNO de Spielberg, o jogo que tentei fazer demais
Para a versão completa, veja:
A história por trás de LMNO
Como eles puderam fazer isto conosco???