Xenoblade Chronicles 3: História – Capítulo 7 – Parte 1 – A verdade sobre o mundo é finalmente revelada!

by A Itinerante - Neiva

A rainha Melia de Kevnes observa através de uma tela dois planetas se aproximando. Diz que faltam 300 dias para a Interseção e que parecem que conseguiram. Na tela a rainha Nia de Agnus aparece e responde que sim, que isto precisou de cada centímetro do cérebro de ambas, combinados, mas elas fizeram.  Melia continua dizendo que para preparar para o tempo em que seus dois planetas colidissem tudo o que eles são está contido interiormente, as memórias e suas almas. Que todos eles desaparecerão e então renascerão. Ela se pergunta se será um novo início ou o seu fim. Que ninguém pode dizer. Nia diz que o tempo seguirá seu devido curso e as mostrará o verdadeiro significado de suas ações. Elas então observam de suas varandas os dois planetas se chocarem.

Nia continua explicando: No passado distante o que antes era um único mundo foi dividido em dois. Mais e menos… Na superfície, eles eram idênticos, esses dois mundos, de natureza oposta, nada sabiam um do outro enquanto caminhavam em direção a seus respectivos futuros. No entanto, os mundos ansiavam um pelo outro.

Contra a solidão da existência, eles tentaram se reencontrar. Mesmo que isso significasse certa destruição. Se os dois mundos se cruzassem, eles se cancelariam e deixariam de existir, deixando apenas luz. Luz. Um farol brilhante na escuridão. A última linguagem comum que nos restava. embora habitássemos mundos separados, o método da luz permitiu-nos comunicar pela primeira vez e então procuramos uma forma de evitar a destruição total.

Reunimos nosso conhecimento e, com o tempo, demos à luz um único ponto de esperança. Uma arca, contendo todos os dados dos mundos, registrados em palavras de luz, levando esperança para o futuro…

Origem foi um sistema que construímos para reiniciar o estado dos mundos. E então chegou a hora. 

Na tela vemos o choque do encontro dos dois planetas. Ela continua: o processo de reinicialização falhou ao iniciar. Em vez disso, naquele instante, os mundos ficaram imóveis pela vontade de Moebius. E o coração disso era o líder deles, Z. Você poderia dizer que Z é a personificação deste mundo congelado.

Ele não precisava fazer nada depois disso. Apenas manter tudo em seu lugar, em estase, e criar uma eternidade para habitar, como era o desejo deles. Para ganhar o controle de Origem, Z capturou a Rainha Kevesi. Para acessar as memórias em Origem, para dobrá-las à sua vontade, ele precisava de uma chave, mantida apenas por seus criadores. Um coração, para ser mais precisa. 

Z usou a chave em poder da Rainha de Keves e apreendeu a Origem em sua totalidade. Controlar a Origem significa controlar o mundo. E tendo-o acorrentado, ele pode dobrá-lo à sua vontade. A vida e a morte são seus brinquedos. Ninguém, nem mesmo M, conhecia as origens deste mundo.

Nia diz que a segunda chave está em seu poder. Com sua ajuda ela foi capaz de criar as pedras Ouroboros. E embora a maior parte do poder esteja com Z, conseguiu resistir a ele, até certo ponto. Através de um processo de catálise, entre o substrato Origem e o núcleo em seu peito, pode gerar as pedras. E através delas os Ouroboros. 

Mas ela diz que eles não se transformam completamente em Ouroboros, porque eles já sucumbiram ao poder dos Moebius anteriormente e que como ela disse anteriormente, Z comanda o próprio tecido do mundo. Infelizmente, diz ela, seus próprios poderes são muito limitados e, no entanto, você também pode quebrar os grilhões de Z, como você mostrou, quebrando as regras que ele estabeleceu com ambos, seus poderes de Ouroboros e a Espada do Fim.

A espada que Noah segura é um subproduto da ressonância entre o coração da Rainha Kevesi e a arca Origem. As pedras Ouroboros e a Espada do Fim são apenas truques. O cerne deles está dentro de vocês. Vocês veem, existem chaves dentro de vocês também. 

Nia continua dizendo que finalmente seus esforços foram recompensados. E que está feliz em se encontrar com todos eles que encarnam a esperança. Noah pergunta o que eles devem fazer. Ela diz que eles devem se infiltrar em Origem e resgatar a rainha Kevesi das mão de Z e dos Moebius.

Sena pergunta se eles a libertarem, se mudarão o mundo. Que o mundo é tão cruel e desumano. Se será possível desfazer isto. Ela responde que sim, se ela desejar ter um futuro à sua frente. Noah quer saber se Z e Moebius são seus inimigos. Nia responde que sobre isto, caberá a eles decidirem depois de os confrontarem e discernirem por eles mesmos o que eles realmente são.

Eles vão até a varanda e a Rainha aponta para o mar dizendo que além, lá no ponto mais baixo do vórtice, dorme a Origem. Nas profundezas do mar onde ninguém pode pisar, Z tece sua teia mundial. Sena pergunta se a rainha de Keves está lá também. Ela confirma. 

Lanz diz que deseja salvar a rainha mais do que todos, mas como eles irão entrar lá se ninguém consegue chegar nem ao menos perto sem ser rasgado? A rainha confessa que também não sabe. Ninguém acredita que a rainha tão poderosa não sabe. 

Lanz sugere que Mio use seus poderes de Moebius para se transportar instantaneamente para a Origem, mas infelizmente ela diz que não pode, não consegue usar os poderes de Moebius naquele momento. Que ela percebeu que logo que liberaram o Castelo que deixou de poder usar os poderes. Que ela não sabe porque, mas não consegue. 

A rainha suspeita que deve ser Z, pois o poder de Moebius faz parte do fluxo e do tecido do mundo. O que é permitido ou proibido está sujeito aos caprichos de Z. Mesmo com relação a Origem, nem todo Moebius sabe de sua existência. Mio objeta dizendo que ela foi capaz de usar os poderes dos Ouroboros. A rainha diz que o poder que ela carrega, como Ouroboros, é externo ao fluxo e que mesmo o próprio Z não consegue agarrar o que está além de seu alcance. É que é nisto que sua esperança se baseia. 

Noah lembra de Samon, um Nopon da City, construtor de barcos, que estivera construindo um navio capaz de enfrentar o grande mar. O navio final. Ele disse que mesmo o vórtice no furioso Grande Mar não retardaria seu avanço e que ficaria na história como a Rainha dos barcos. Que ainda estava em progresso, mas que certamente seria concluído um dia. E que era o sonho dele, Samon. Eunie lembra-se dele ter dito isto e também que o barco seria capaz de enfrentar até mesmo uma tempestade. 

Excitados e esperançosos, a equipe decide ir atrás de Samon, na City. 

Fim da primeira parte do Capítulo 7.

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