Xenoblade Chronicles 3: História – Capítulo 7 – Parte 2 – A escolha final entre o eterno agora e um futuro incerto.

by A Itinerante

 

Mr. Samon tem o navio praticamente pronto, necessitando apenas completar o motor. Para tanto ele precisa de mais seis pedaços de metal de Origin, o mesmo metal que faz a espada de Noah e dentro dos tampões de olhos dos Lost Numbers. Ele fornece as localizações e a equipe parte em sua busca.

O primeiro está no castelo da rainha e é uma das engrenagens da máquina de Ouroboros. A rainha o cede sem problemas. Ela também dá a eles uma planta do local onde visualizam uma rota de entrada até o centro onde ela revela estar o ponto fraco de Origem. 

Os próximos 4 metais estão espalhados pelo mapa, mas eles conseguem recuperar cada um. O último, é revelado estar em um posto de defesa atrás do castelo de Keves.

É mostrada uma cena do passado quando Crys, o amigo Off-Seer de Noah morto em combate, é um comandante e discute com o Consul V que se recusa a conceder o Homecoming à um dos soldados, pois quando chegam até o Homecoming as vidas se encerram, não voltam a viver outras vidas e ele não quer desperdiçar vidas. Crys defende o soldado. N interfere apoiando Crys, dizendo ser este o desejo de Z e o soldado tem seu Homecoming. A cena progride para lembranças mais atuais em que Crys toca uma melodia original em sua flauta e Noah o elogia. 

No cinema Z pergunta a alguém se este responderá ao despertar da rainha, enquanto observa N ainda sentado ao chão do palco, imóvel. Z fala sobre a espada do fim. De todos os vestígios de Origem, espalhados pelo mundo quem saberia que este fragmento ainda permanecia. O Moebius responde que ela não continua sendo um com o fluxo e que por isto eles não conseguem a controlar. Z pergunta se ele irá atrás dela. O Moebius responde que não há necessidade e retira a máscara revelando ser Crys atrás dela. Ele diz que ele virá até ele. 

Durante o caminho até o posto de defesa, Noah recebe lembranças de Crys e conclui que ele está vivo, que é um Moebius e o espera no local. Apesar de ser uma armadilha eles decidem ir por falta de opção.

Já dentro do posto, Noah relembra sua amizade com Crys, de como o outro se tornara seu instrutor de Off-Seer e de como partiu para a morte com um sorriso, há poucas semanas de seu Homecoming. Ele sempre se perguntou o porque daquele sorriso, bem como o sorriso de Joran e M.

Na sala do trono eles encontram a falsa rainha e Crys. Este tenta explicar o porque se tornou um Moebius. Resumidamente, ele queria ouvir uma bonita melodia da vida. Ele acha que o objetivo de ambos os lados é o mesmo e que o de Moebius tem seu valor tanto quanto o do outro lado. Ele diz que ninguém garante que libertando o mundo de Origem, reinicializando os mundos, que será a coisa certa a fazer. Que não há garantias. Noah e demais concordam, mas alegam que preferem a incerteza da ação do que a certeza da inação. Que quando chegar a hora de sua morte ele quer olhar para trás e ter a certeza de que fez tudo o que era possível. Ele deseja olhar para trás e sorrir, como todos sorriam antes da morte. Que um mundo sem escolhas é errado. Que mesmo que a morte seja uma mentira neste mundo, isto merece ter um fim. Que ele quer livrar este mundo dos Moebius. Que não importa quão pequena seja a chance deles obterem sucesso, que ainda assim é uma chance. Crys fala que agora ouviu a melodia de Noah, que ele lhe mostrou sua convicção e sorriso. E então eles lutam novamente. Ao ser derrotado, Crys diz a Noah que a sua é uma linda canção e antes de morrer, revela que quem o tornou Moebius foi Z. E que também foi ele com J, N e M. No final ele diz que foi feliz por ter se tornado Moebius, pois assim pode ouvir a linda música de Noah.

Moebius são entidades limitadas pelos confins daquele mundo. Fortes e ainda assim frágeis. Sua fragilidade é que eles anseiam apenas pelo agora, temendo dar um único passo em direção ao futuro. Ele escolheu o caminho do Off-Seer porque ele tinha um pensamento sobre o enviador e aqueles sendo enviados. Ele queria saber exatamente o que era que conectavam eles. Que embora todos eles possam ser esquecidos, seus sentimentos continuam vivos. E que era através da melodia dos Off-Seers que estes sentimentos eram transportados. E que havia um local fazendo apenas isto: “City com as suas muitas vidas nascidas na cidade. Vidas, cuja existência nunca foi registrada na Origem. Eles são o nosso futuro. Eles próprios são a prova dos ventos vindouros da mudança. Eles são a nossa esperança. Assim como você, eles também são produto da vontade de Ouroboro. E isso é algo que nunca pode morrer.” Logo após, Crys pede a Noah um último favor. Noah toca a flauta e envia Crys.

Finalmente com todas as peças, o navio fica pronto. Z assiste a tudo do cinema. Eles embarcam no navio e partem rumo ao centro de Erythea Sea, seguidos por ar pelas naves da City. Eles acionam o sistema de camuflagem que os fazem invisíveis e caem no buraco ao centro do mar. Z continua assistindo. 

A equipe começa a enfrentar uma violenta tempestade e logo em seguida veem Origem atrás das nuvens e do complexo surgem muitas armas que disparam em todas as direções, inclusive em terra, atingindo City e as colônias, mesmo as ainda não livres. De dentro do navio eles veem toda a destruição, graças à transmissão para a tela principal. No cinema Z reflete sobre quanto drama, quanta tragédia é necessária para evitar o fim do eterno agora. Mas diz que não há necessidade de tristeza. Todas as vidas renascerão depois que tudo estiver terminado.

A nave consegue ultrapassar todas as barreiras e elevar-se acima de Origem, de onde vê a entrada para o centro e dirige-se para este ponto. Conforme o complexo se defende, tornando o longo tunel instável, a nave se choca contra as paredes, mas consegue aterrissar com segurança.

Z tenta convencer N a se levantar e lutar pela continuidade do eterno agora, já que ele desejou a eternidade mais do que qualquer outro. N se levanta do chão e empunha a Espada do Fim.

A equipe primeiramente quer encontrar e libertar a Rainha de Keves. A espada de Noah ressoa em sua direção e os guia. Eles chegam até o local onde ela está sendo mantida, suspensa acima do chão em uma estrutura que a aprisiona. 

N aparece para os enfrentar. Ele diz que não podem ter a rainha pois ela é a sustentação de todo o complexo Origem. Ele diz que não podem vencer, ali, à beira do vazio. Noah diz que o vazio é apenas a tristeza que ele sente. E que eles vieram por M, para o resgatar desta tristeza.

Após a luta eles conversam e Noah quer saber porque ele fez isto, como pode matar as pessoas de City, que eram seus descendentes. N diz que eles não passavam de mero joio. Eles eram supérfluos para eles, Moebius, vivendo no agora. Além disso! Todas essas vidas não teriam existido sem ele, que como seu criador original, tinha domínio sobre suas vidas e mortes.

Noah pergunta a ele sobre Mio. N se desespera e diz que Noah foi quem não conseguiu a proteger. Que no fim Noah foi impotente. E agora ela se foi. Como ele pode? Noah pergunta se ele realmente ainda não entendeu nada. Ele diz que N pegou o caminho errado e então caminhou sozinho. Que ele apenas se atrapalhou. Você estragou tudo regiamente. Que o arrependimento o possui. E repete frases anteriores de N onde ele se questionava o que teria acontecido se ele tivesse tomado outra decisão. E que escolhendo o passado repetidamente ele se tornou o arrependimento em si.

N pergunta o que os diferencia, o que Noah tem feito de diferente. Noah diz que ele e os outros são esperança. E que foi M quem os definiu desta forma. Eles explicam que M também sentia arrependimento. Mas que ela tinha esperança no futuro. E que foi por isto que deixou tudo para Mio. 

N questiona como eles podem sentir esperança. Se não há nada mais no mundo além de vazio. Eles lutam e novamente N perde. Mio repete uma frase de M: “Eu quero ficar com você para sempre.” e diz que esta frase, no passado, foi verdadeira. Que foi o que ela realmente desejou. N chora e diz que sim, que ele não esteve errado, que a escolha que fez foi a certa para tentar lhe dar eternidade. E que eles arruinaram tudo.

Mio diz que foi porque ele mudou. Ela pergunta como ele pode não entender depois de estarem juntos por tanto tempo. Que M queria que ele voltasse atrás, voltasse a usar o nome Noah e a chamasse de Mio. N pergunta porque eles, Noah e Mio são os dois que devem permanecer juntos e não ele e M. 

Noah diz que talvez eles tenham tido sorte, que eles encontraram muitas pessoas, Z, Eunie, Taion, Sena, Riky e Manana, que seus amigos, e claro, foram Mio inestimáveis ​​também. mas que há uma diferença discreta entre Noah e N. E que se Noah não foi feito no lugar de N, ele teria feito a mesma escolha. Mas que não mais. Que Mio e seus amigos, mas não apenas eles, mas que a outra Mio e o outro dele, cada pessoa que ele encontrou o moldou e mudou quem é. Graças a eles pode escolher o futuro.

N responde dizendo que mesmo que ele tenha sucesso em retornar o mundo para sua forma original, não há garantias de que eles viverão tempo suficiente para curtir isto.

Noah diz que eles continuarão da mesma forma, mesmo que só tenham 10 anos originais.

Mio diz que N foi como eles no passado, um Ouroboros, lutando pelo futuro, mas que um dia, ele desistiu e fez a escolha de proteger o agora. Mas que está ok também. Para proteger, para perdurar, são formas que um desejo pode tomar. E que ela, ela sabe exatamente o que isso significa. Neste momento as formas da Mio e N se mesclam, parecendo que N é quem fala.

Noah o convida a seguir com eles, tentar se mover à frente novamente. Estende sua mão a N que a aceita. Há um intenso brilho e então N desaparece e o olho de Noah tem a mistura de Ouroboros e Moebius, como o de Mio.

A rainha é libertada. Ela diz que teve um longo sonho. E que em seu sonho, jovens estavam lutando. E que todas as vezes que caiam eles se reerguiam. Um sonho com jovens pessoas, simplesmente tentando sobreviver. Ela revela ter enxergado através dos olhos de sua réplica mecânica. 

Ela revela que Z não é uma pessoa e sim um conceito. Explica que todos podem se sentir incertos, assustados e que estes sentimentos, coagulam e tomam forma humana, e que isto é Z. Que ao contrário daquelas pessoas que receberam um corpo de Moebius, ele é um verdadeiro Moebius. Ela diz que ele é e não é uma pessoa. Que existe algum Moebius dentro deles, também. Que Aionios vive em um tempo congelado, nascido do desejo de Moebius que escolheu o agora sem fim.

Taion questiona se tudo que existe é falso. Ela nega, afirmando que tudo que existe é realidade. Vidas presentes e futuras. Moebius à parte, as vontades de inúmeras pessoas persistem dentro da Origem. A Espada do Fim que Noah carrega e Ouroboros, eles são a forma desses pensamentos.
Proteger o agora ou esculpir um caminho para o fruto? O portador decide. O futuro é inegável, mas eles deve realizar o seu próprio. Diz que há ainda uma última coisa a dizer: este mundo é de vocês.Indica que á frente está o centro de Origem e lá estará Z. E que ela deve retornar ao castelo e libertar os soldados do relógio das flamas. Em um brilho ela desaparece.

Lá fora, Mônica e Ghondor coordenam um ataque à Origem, cuidando apenas de não atingir o centro, onde a equipe está. E enquanto atacam e dentro a equipe avança, Mônica e Ghondor se infiltram no complexo, para os ajudar. 

No caminho até Z encontram, lutam e derrotam X e Y. Finalmente chegam ao cinema, onde encontram Z que lhes pergunta se eles tem ideia de quantas vezes já se confrontaram naquele exato lugar, na mesma exata situação. Quantas encarnações? Quantas subidas para o centro das atenções?

E que mais uma vez, vai se esforçar para perguntar-lhes: por que não se resignar ao fluxo? Que eles vieram para parar o fluxo, certo? Esta marcha do tempo, parada para a eternidade. Vocês pretendem pará-lo removendo-me. Lanz indaga se isto está fluindo ou parado. Que ele não está fazendo sentido algum. Eunie recomeça dizendo que basicamente, se eles puderem o derrubar, o mundo chuta de novo.

Z diz que os desejos humanos podem ser muito comparados a um rio que corre. Toda a humanidade anseia por isso, o infinito agora. É por isso que ele está ali. Sua existência por si só, é prova e evidência. 

A equipe discorda e ao fim Noah diz que escolha mesmo que 10 anos sejam apenas um mero vislumbre, eles agora conhecem a importância de uma verdadeira. Que eles vão contruir um mundo com liberdade de escolha. Mio completa dizendo que não será um mundo vazio de ficção como este. Todo mundo deseja uma realidade em que eles possam acreditar. Z diz que liberdade é nada mais do que ficção. Uma concepção.

E continua: “aqueles com poder, aqueles que podem escolher não pensam nisso. O que dizer então daqueles que não podem escolher? E os mansos e frágeis? Nem todo mundo tem tantas opções quanto vocês tem! Vocês vão compartilhar? Dar-lhes alguns dos seus? Vocês vão chamar isso de caridade? Ou compaixão? Vocês vão mostrar isso? Imaginando aqueles a quem é concedido ficariam assim satisfeitos? Imaginando que não restasse um pedaço de miséria? Fazendo as melhores escolhas possíveis sob coação. Vivendo a melhor vida. Não há perdedores no mundo que ofereço. Com uma volta do relógio, qualquer um pode ser um vencedor, dado o tempo.”

Sena, dizendo que não há vencido, há apenas ele tomando vidas. Ele pergunta por que eles receiam tirar vidas. Que o próprio mundo fez esta regra, porque eles resistem? Que é através do consumo de vidas que o mundo persiste. Negar isto é auto ilusão. O único resultado, autodestruição. É um fato inequívoco! O imperativo que é intrínseco a todos os seres vivos! A fonte de nosso poder e de todas as coisas vivas está aí. A essência da vida. E estamos aqui para nos expressar como uma encarnação da vida!

Neste momento a platéia se ilumina mostrando que todos os bancos do anfiteatro estão ocupados por centenas de Moebius que o aplaudem. 

Noah pergunta se é por isto que ele deu a N uma escolha impossível, se foi por isto que tornou J, Chrys, N e M em Moebius. Z concorda. E diz que o motivo é porque isto o diverte, que para o drama cheio de ação de suas vidas, eles os Moebius são seu público principal. E pede para que lhe digam qual será o próximo ato, luto ou vingança? Uma revolução, talvez. Que aquele mundo nunca é chato. Não enquanto suas vidas continuarem a torná-lo tão efervescente!

A equipe decide lutar e a luta começa lá dentro. Fora em todos os lugares, todas as colônias se unem contra os Moebius e para a destruição de Origem. As rainhas tornam seus castelos imensos robôs de guerra e atacam o complexo. Quando é derrotado, Z destrói o cinema e os Moebius dentro dele e assume uma segunda forma. Noah se pergunta se é a verdadeira forma de Z ou se é a forma de Origem. 

Ele diz que se eles reiniciarem Origem, o tempo irá recomeçar a fluir novamente e que os mundos opostos irão se sobrepor. O que está além é o esquecimento. Que eles devem estar conscientes disto, mas que mesmo cientes disto, eles avançam em direção ao futuro. E questiona o porque.

Noah o questiona em como ele pode estar tão certo da destruição. Que deve haver um futuro em que isto não ocorra. Ele nega. Diz que o presente é tudo o que há, tudo o que eles precisam e que este é o desejo inflexível deles. 

O complexo assume a forma de um imenso robô que luta contra os ataques e também ataca City e demais colônias. Contra ele há os dois robôs formados pelos castelos das rainhas e todos os aliados. A equipe está quase derrotando a forma final de Z, mas este deseja explodir todo o mundo junto consigo. Ele começa a brilhar intensamente, na eminência da explosão. 

Mio e Noah sentem seus olhos doerem e veem M e N saírem de seus corpos, em suas formas astrais. 

Eles dizem que foram concebidos de arrependimento. Ao contrário deles, que surgiram da esperança, o arrependimento é o nosso início, meio e fim. N continua dizendo que cegamente, nunca tentaram mudar a eles mesmos, desejando apenas que o mundo mudasse. Que se agarraram ao sonho egoísta de ficarem juntos para sempre. Mio diz que é natural, que todos desejariam o mesmo. M agradece, mas diz que agora, sua existência prolongada ali, apenas serviria para fortalecer todos aqueles dentro de um momento congelado no tempo, que apenas os manteriam assim. N continua, dizendo que, então, como eles podem ver, eles também têm uma escolha ali.

Noah tenta impedir dizendo que pensariam em algo para derrotar Moebius. N diz que o que eles vêm acima não é Z ou Moebius, mas um único e intenso desejo. Seus pensamentos, eles nunca podem afetar um desejo. Mas nós, nós que incorporamos esse mesmo desejo…

Noah e Mio tentarão impedir, dizendo que eles agora podem caminhar com eles, e finalmente viverem juntos e em paz.

N e M recusam. Dizem que apesar de terem vindo de mundos diferentes, conseguiram deixar uma vida para trás. Eram uma esperança para o futuro. Seus corações e seus sonhos se entrelaçaram e lhes foi dada a chance de tecer uma nova vida e, portanto… Está tudo bem. Eles então sobem até o centro, onde está Z. Este desaparece sob gemidos de dor. 

A equipe observa o céu, onde se delineia o formato transparente dos dois mundos. Eles comentam sobre tudo o que aconteceu, sobre como no fundo, tudo o que Z e os Moebius faziam era defender o mundo do que eles achavam ser uma ameaça, justo como eles também faziam. Concluem que a incerteza do futuro e a dor de mudar é difícil, mas que vale a pena.

As duas rainhas surgem e perguntam se eles estão contentes com o resultado. Que logo o tempo recomeçará a fluir, mas que eles ainda podem mudar de ideia, se quiserem. Todos negam, exceto Noah que fica pensativo. Ele diz que uma parte dele deseja ir para a frente, outra deseja permanecer. Que neste mundo existem tantos desejos mesclados. Será que eles ou alguém tem o direito de escolher por todos?

Ghondor interrompe e diz que ela está contente apenas pela chance de ter uma vida neste novo mundo, que ele não se preocupe e simplesmente vá em frente. Ela termina dizendo que apenas desejaria ter um nome melhor.  

Mio diz que é o que todos ali desejam. Noah olha para sua mão onde não há mais a tatuagem de vida e concorda. 

Ele diz que então a resposta é simples e ele dá alguns passos em direção à frente, assemelhando à decisão de N no passado, mas sem escolher nem ir para a direita e nem para a esquerda, mas apenas para a frente.  

O mecanismo de Origem é ativado para a reinicialização dos mundos. Noah joga sua espada no mar após se despedir dela. 

Frente ao nascer do sol, as duplas se despedem, Noah e Mio, Lanz e Sena, Eunie e Taion. Noah e Mio dizem que nunca teriam conseguido um sem o outro e como cresceram e se fortaleceram juntos. Sena implica com Lanz dizendo que fizeram uma dupla razoável e ele fica indignado, esperando por mais. Ela logo corrige e o assegura que continuará treinando todos os dias, pensando nele. E ele diz que fará o mesmo. Taion entrega a Eunie uma receita. Ela implica com ele, dizendo que o papel não durará, mas ele diz que o papel e a tinta vieram do mundo dela e perdurarão. Ela diz que ele é seu quarto melhor amigo. Ele fica muito indignado por ela ter colocado até Joran em sua frente e pede para ela o colocar ao menos em segundo ou terceiro. Ela diz que vai pensar. Riku e Manana choram muito abraçados. 

 

É hora. Noah e Mio juram que mesmo separados não se esquecerão um do outro. Eles se beijam. 

Nia e Melia, do alto de seus robôs castelos refletem que possuem esperança, que mesmo se agora eles ficarem separados por um tempo, um dia eles irão certamente conseguirem caminhar mãos nas mãos novamente. 

Os mundos começam a separar um do outro. Eles tentam correr uns para os outros, mas os mundos se distanciam cada vez mais. 

Noah grita-lhe dizendo que um dia irá a visitar. Que ele promete. Ela também.

Ele reflete que esta é a verdade sobre seus mundos: memórias derretem na luz da manhã e então um novo dia começa. Estradas estão à frente deles com muitos caminhos. Qual irão escolher? Isto é com cada um. Algumas vezes, você pode querer correr sem rumo, que irá parar e talvez chorar de frustração, mas, você sabe, está tudo bem. Que as estradas, elas continuam sem fim, então olhe para cima, olhe para frente, em direção ao seu horizonte escolhido e apenas caminhe.

Nas cenas pós créditos surge o diário de Mio e sua voz dizendo:

“À medida que o sol da manhã nasce minhas memórias remanescentes desaparecem. Não vejo mais sua silhueta. É muito longe na neblina. Mas, ei… Está tudo bem. Eu não vou te esquecer. Não até que possamos nos encontrar novamente… Eu juro.”

FIM

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