Final Fantasy XVI – Confira nossa análise da Demo

by A Itinerante

Após meses de espera, a Demo de Final Fantasy XVI finalmente está disponível, e depois de experimentar a seção do prólogo (que terá o progresso carregado para o jogo oficial) e a demo especial de combate, é hora de compartilharmos nossas impressões.

História

Antes de tudo, vamos falar sobre o que tem chamado mais atenção na demo: a história.

Yoshi P já havia nos avisado que os primeiros capítulos do jogo seriam ricos em cenas cinematográficas, uma vez que aprenderam com os erros de Final Fantasy XV e buscaram desenvolver uma história mais coesa e envolvente desde o início.

Posso dizer com confiança que eles cumpriram a missão, pois esses primeiros momentos foram repletos de informações interessantes e apresentaram elementos que formam um enredo e narrativa fortes.

Somos lançados de imediato em uma guerra violenta entre o exército de Dhalmekia e do Reino de Ferro, e em poucos instantes percebemos que este não é um Final Fantasy comum. O tom sério, a atmosfera sombria e a quantidade de violência e sangue desde o início estão em níveis acima de qualquer outro jogo da franquia, e isso é executado de forma primorosa.

O clima de tensão e guerra, somado à sensação de perigo que vivenciamos em uma das conversas iniciais, transmite perfeitamente o significado de diversos conceitos importantes do universo de Valisthea. Um exemplo disso é a cena em que três Dominants discutem a guerra em uma sala, onde podemos sentir a tensão que é estar perto desses poderosos guerreiros, que são praticamente armas de destruição em massa.

Já temos algum conhecimento sobre os elementos básicos que compõem o universo do jogo (clique aqui para ler), portanto não vou me estender muito em explicações. Basta dizer que testemunhar a guerra pelos Cristais-Máter e o impacto avassalador dos Dominants no campo de batalha se tornou uma experiência memorável, que certamente não esquecerei tão cedo.

Aproveitando o momento, vamos falar sobre o design e o estilo de arte dos personagens, que estão incríveis. Desde os soldados até as figuras importantes da história, cada um possui uma aparência distinta e marcante, como é esperado nos jogos da série. Apesar de um design mais realista e com trajes medievais, conseguiram incorporar um estilo próprio em cada personagem, e os Dominants, em especial, são sempre um deleite de se ver em ação.

E, é claro, não preciso dizer muito sobre a grandiosidade dos Eikons. Ver o Titan e a Shiva se enfrentando de maneira tão brutal e poderosa causa uma impressão marcante no jogador, não apenas em relação ao potencial de um Eikon no universo do jogo, mas também pela qualidade visual deslumbrante dessas cenas cinematográficas.

Por fim, gostaria de destacar a cena final do prólogo. Já fazia um bom tempo que eu não testemunhava algo tão chocante e brutal em séries, jogos ou filmes, e mal posso esperar para saber mais sobre esses eventos iniciais e entender o misterioso acontecimento que presenciamos ali.

Jogabilidade

A parte do prólogo presente na Demo tem pouco gameplay, mas serve como um bom tutorial para explicar o básico do combate do jogo.

Durante esses momentos da adolescência de Clive, contamos apenas com algumas habilidades da Fenix, uma vez que seu irmão Joshua é o Dominant da nossa querida ave de fogo, e Clive, como seu oficial escudeiro, herda parte de seus poderes para protegê-lo.

Nos primeiros minutos de luta, podemos sentir a fluidez e a agilidade implementadas no combate do jogo. Combinar sequências de ataques básicos com magia enquanto desviamos e saltamos é satisfatório, e os controles são precisos como deveriam ser.

O ritmo não é tão frenético como em Bayonetta ou Devil May Cry, mas é diferente de tudo que vimos na série Final Fantasy, e jogadores não acostumados com jogos de ação podem precisar de um tempo para se adaptar.

A informação mais importante para mim é que o maior medo de muitos fãs em relação a FF XVI (eu incluso) era que o jogo não transmitisse a sensação de estar jogando um Final Fantasy, tornando-se apenas um Hack’n’Slash que carrega o nome da franquia. Mas posso tranquilizar aqueles que compartilham desse sentimento: ao experimentar uma porção mais avançada do sistema de combate, percebi que definitivamente estava jogando um Final Fantasy, mesmo que inicialmente ele pareça diferente.

Após concluir a parte da história da Demo, uma segunda demo focada no combate é desbloqueada, permitindo-nos experimentar Clive em sua fase adulta e com mais Eikons disponíveis. E é aqui que as coisas mudam drasticamente em comparação com a demo da história.

Cada Eikon possui um conjunto de habilidades bem distinto, e a sensação é um tanto intimidadora no começo, já que passamos imediatamente de um Clive com apenas um Eikon e uma habilidade especial no modo história para um Clive avançado, com três Eikons e seis habilidades especiais. Os Eikons disponíveis aqui são Fenix, Garuda e Titã.

Embora eu tenha ficado um pouco confuso no início, bastaram algumas sequências de inimigos para que os comandos e as novas habilidades se tornassem mais fáceis de serem usados corretamente. Em uma segunda jornada nesta demo relativamente curta, já me sentia confortável o suficiente para experimentar combos mais avançados e me arriscar mais nesse sistema de combate.

Não é baseado em turnos, mas também não é como Devil May Cry, e o mais importante de tudo: é um verdadeiro Final Fantasy.

Ah e vale lembrar que, para aqueles que ainda se sentem desconfortáveis com o sistema de ação, o jogo possui acessórios que ajudam a lidar com os elementos envolvidos, como avisos quando estamos prestes a receber ataques, desvio automático, etc. Você pode ler mais sobre eles clicando neste post.

No exemplo mostrado na imagem acima, vemos um aviso para apertar R1 e o jogo entra em câmera lente por alguns momentos sempre que Clive está prestes a ser atacado.

E para encerrar com chave de ouro, temos as lutas contra chefes, que são um espetáculo à parte. Desde lutas contra humanos até combates colossais entre Eikons, a variedade entre os poucos chefes que vemos na demo é MUITO interessante.

Resumindo, essa pequena demonstração daquilo que Final Fantasy XVI tem a oferecer foi o suficiente para acalmar o coração em relação a alguns medos e aumentar ainda mais a empolgação com o jogo.

Em uma semana, o jogo completo estará em nossas mãos, e tenho certeza de que teremos muito o que discutir sobre ele.

Enquanto isso já estamos montando um guia para o sistema de combate, explicando tudo o que você precisa saber para já começar dominando Clive e seus Eikons. Fiquem ligados!

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Final Fantasy XVI

Plataformas: Playstation 5
Data de Lançamento: 22/06/2023
Gênero: RPG de Ação
Desenvolvedora: Square Enix

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