Eu me propus a não continuar no jogo enquanto não finalizasse o capítulo anterior aqui no blog, tanto falando de meu jogo quanto narrando a história. Na sexta-feira, depois de terminar o capítulo 2 escrevi uma parte da história, mas fiquei presa no restante por problemas técnicos com a visualização das cut-scenes anteriores. Desta forma, sem ter como escrever, resolvi jogar apenas para upar e fazer alguma exploração.
Nas últimas duas noite foi o que fiz e é tão bom e viciante que não consegui parar ontem para voltar e terminar o capítulo 2. Só hoje terei que voltar à história porque acabaram as áreas com mobs no meu nível (lvl 35) e também as quests.
O combate é perfeito porque ele existe em vários níveis. Se você não está a fim de pensar, se preocupar e nem mesmo trabalhar com os dedos, preguiça nível hard no qual funciono grande parte do tempo, é só usar a configuração automática (Opçao Y no menu dos personagens) e a autobatalha. (Opção “-” após iniciar uma batalha) e ele faz o trabalho pesado para você.
Se estiver mais ou menos a fim, pode jogar manualmente as batalhas contra os mobs mais difíceis, por exemplo. As dos monstros únicos e os de história não tem como, estes só manualmente mesmo. Funciona assim os monstros no campo: eles estão visíveis e por toda a parte. Cada campo tem seu level de monstros, uma faixa que oscila um ou dois leveis para cima ou abaixo. Assim, em um campo level 25, você poderá encontrar monstros de 23 a 27, por exemplo. Misturados a estes monstros, existem os monstros raros, os únicos e os de sorte (que tem umas estrelinhas acima do nome). Estes últimos são uma besteira. Não notei diferença significativa alguma com relação aos demais. Os monstros raros, que tem asinhas azuis acima da cabeça, são mais difíceis e aparecem em leveis um pouco mais baixos do que os demais. Você pode lutar automática ou manualmente com eles.
E, voltando ao combate, se você é daquelas pessoas que levam o combate realmente a sério, então é só entrar no menu e configurar cada skill, cada arte, cada acessório, etc… E jogar manualmente. escolhendo cada ataque.
Assim, com este combate a gosto do cliente (ou do momento), realmente fiquei muito a vontade. O combate não é realmente difícil. Parecia mais difícil enquanto lia as instruções, pensei que jamais entenderia o cancelamento, o Chain Link e o Interlink, mas quando se começa a jogar a coisa flui naturalmente e é muito confortável, fácil e gostoso. Sai desbravando o mundo, disposta a revelar cada contorno do mapa.
Áreas
Falando sobre áreas, funciona assim: o mundo é realmente imenso e dividido em grandes áreas, imagine algo como blocos de países, como a Europa, a Ásia, etc… Por enquanto abri duas destas grandes áreas, a Aetia e a Fornis. A Aetia é a primeira e a parte que você consegue explorar em baixos leveis é pequena. Mas existem várias áreas inacessíveis e pelo que vi no mapa ficará bem maior.
Você sai dela ao final do capítulo 1. E o problema foi que ao final do capítulo fiz algumas áreas correndo porque queria saber a continuação da história e o jogo me impediu de retornar até depois do final do capítulo 2. Fiquei com quest aberta e várias áreas inexploradas. Então, se puder, só faça as quests da história depois de zerar o restante. Você pode consultar os mapas inteiros aqui.
A segunda parte Fornis já tem uma área explorável maior mesmo no capítulo 2. E no capítulo 3 continuamos nela com mais áreas disponíveis para explorações.
O mundo até o momento é formado por pedras e uma vegetação rala e sem atrativos. A natureza não é nada generosa. É árida, seca e difícil. Eu penso que intencionalmente, da parte dos produtores, por que ilustra muito bem a vida dos personagens. É uma analogia perfeita.
Os mapas também funcionam em níveis, como o combate. Níveis como plataformas, digamos assim. Você vai subindo, subindo, subindo… Quando você pensa que chegou ao topo, sobe mais. É incrível. Tem lugares em que senti um pouco de vertigem mesmo. lol
E existem lugares que são inacessíveis ou por conterem mobs em níveis muito superiores ao seu atual ou por exigirem habilidades que você não possui e que serão liberados pelos heróis, como escalar em trepadeiras coladas à paredes ou subir em superfícies íngremes e escorregadias.
Estas habilidades são liberadas por heróis da história. A escalada pelas trepadeiras, por exemplo, é liberada pelo Valdi da Colônia 30 e a subida pelo Teach da Colônia Gama.
Os pets Riku e Manana começam com quests simples e acabarão por se tornarem heróis também. |
Quests
Muito bem, então temos um mundo imenso e um combate viciante. O que fazer com isto? A princípio só desbravei querendo mostrar todo o mapa até suas divisas. Não tem muito o que fazer pelo mundo. São uns baús, que aqui são chamados de recipientes, uns baús de mantimentos que vez ou outra aparecem pelo mapa, a caçada pelos monstros únicos ou de lutas entre monstros (que dão recompensas quando lutamos por um dos lados), por corpos de soldados mortos (ganhamos pontos de afinidade com a colônia enviando-os com flauta) e só. Por enquanto ainda não identifiquei áreas de farm de itens, mas provavelmente em algum ponto deve ter.
Então, o que realmente torna a coisa divertida são as quests. Existem 2 tipos de quests: as comuns e as dos heróis. As comuns, não são muitas, devo dizer. Eu estou em algum ponto entre a metade e o encerramento do capítulo 3 e fiz 21 quests destas no total. Posso ter perdido alguma, porque tem quests que você somente encontra quando passa por determinado local. Muitas quests comuns, a maior parte, surge nas colônias, antes ou depois de serem liberadas.
As quests comuns normalmente envolvem ajudar alguém a fazer algo. Passa longe daquela coisa tediosa de ir não sei aonde matar determinado mob ou coletar não sei quantos itens. São bastante interessantes, às vezes longas, em várias etapas e com histórias que na maior parte do tempo, fazem bastante sentido.
Ontem a noite encerrei uma quest em que o garoto que assumiu o papel de Off -Seer quando o Noah desapareceu da colônia, estava demostrando um comportamento estranho e acabou mesmo por desaparecer. Para encontrá-lo fomos a vários locais, onde encontramos pessoas que nos deram dicas e finalmente o encontramos. E o motivo para seu comportamento era que ele estava muito confuso com todas as implicações sobre o sentido da existência, da vida e da morte, depois dos eventos que ocorreram no jogo. O que faz muito sentido, pois tudo o que eles davam por certo e garantido foi modificado, a própria existência mudou.
Mas são as outras quests, as dos heróis, que são realmente viciantes.
Para encontrar as quests, varia. Às vezes é decorrência de alguma outra quest ou do caminhar da história. Para as quests comuns basta ouvir o que está sendo conversado nas colônias e depois discutir o assunto nas cantinas ou acampamentos. As quests de heróis tem uma dinâmica própria. É necessário estar um local específico para disparar uma ação.
As quests de heróis
A equipe é pensada para ter sempre 7 integrantes, os 6 fixos da equipe e 1 avulso, que vai mudando e que são os heróis. Eles são pessoas com talentos ou habilidades extraordinárias que vamos encontrando por aí no mapa. Normalmente suas quests envolvem alguma colônia e sua libertação.
Depois que Noah e Mio interlinkados descobriram como destruir os relógios de coleta de essências nas colônias e assim libertar os colonos do jugo do mecanismo que os obrigava a lutar na guerra, nossa tarefa no jogo, além de seguir a própria história, é libertar todas as colônias. O que é um evento bem gratificante, tanto em termos de história em si, porque nos sentimos bem liberando as pessoas daquela vida horrível, quanto em termos de lutas e quests.
Estas quests são quase sempre longas e envolvendo uma luta inicial com o herói e uma ou mais lutas finais, finalizando com a luta com um Moebius. Estas lutas até o momento não chegaram a representar muita dificuldade e não sei bem se foi porque estou super hupada ou se o jogo sempre os coloca um pouco abaixo de seu nível. Entretanto, prevejo que algumas destas lutas não serão nada fáceis!
A história envolvendo os heróis é normalmente interessante e sensível. Eles são interessantes. Cada um com personalidade e história diferenciada das demais. Eu tenho até o momento cinco heróis: Ethel, Valdi, Zeon, Teach e Gray. Hoje ainda tentarei conseguir a Alexandria.
Nós iremos postar um guia de quests, ao menos destas quests de heróis em breve.
Oroboros de Eunie e Taion |
História
Xenoblade Chronicles 3 não teve muito apelo no Brasil, seja porque é para o Switch que não é o mais popular dos consoles, seja porque não é legendado ou traduzido para Português. É uma lástima, pois este jogo é maravilhoso e gigantesco.
É muita coisa para se fazer e de forma muito divertida. É jogo para semanas inteiras.
Que pena!